11 | Entrevista com Lena, Laah, Carol, Kells e Isa
Olá Românticos!
Estamos de volta depois de uma temporada de férias com uma grande entrevista envolvendo 5 autoras maravilhosas, ganhadoras do nosso desafio 22 do perfil. Elas são: Lena: llamswritter, Laah: alaaLah, Carol: Carolmtana, Kells: OceanDuchess, Isa: my--magic--world. Aproveitem! ❤️
1. COMO RESOLVEU SE TORNAR UMA ESCRITORA E COMO TEM SIDO ESSA EXPERIÊNCIA PARA VOCÊ?
Lena: Não sei como começou, mas sei que no início era diferente (comecei em poesia antes de saber que a prosa é a melhor escolha para mim). Escrever no geral tem sido ótimo a nível pessoal e escrever aqui no wattpad tem sido a maior das minhas aventuras. Cresci em todos os sentidos, tornei a minha escrita no que ela é hoje e conheci pessoas maravilhosas, algumas das quais tenho o prazer de chamar de amigas.
Laah: A paixão por livros em geral nos torna escritores. Quando você passa muito tempo na frente de um livro como única companhia e visita inúmeros universos sem sair de casa, nada mais te resta senão a fome por criar seu próprio mundo literário. E o Wattpad amplia um pouco mais isto, porque ao invés de mantermos esse mundo para nós, ele é apresentado a outras pessoas que também o invadem. Tem sido fan-tás-tico.
Carol: Desde criança eu amava ler e descobrir novas histórias. Então, quando eu cresci o suficiente para saber que eu poderia construir minha própria narrativa, achei a ideia mais empolgante do mundo — mesmo que eu escrevesse, talvez, sobre viagens a sítios arquelógicos sem muito sentido. Com o passar dos anos, a experiência com o mundo das palavras aumenta e eu não poderia achar melhor forma de me expressar.
Kells: Acredito que por ter começado a ler muito cedo (aos 4 anos), as palavras sempre estiveram presentes para mim, mais como uma válvula de escape para um universo onde eu poderia ser, ver, aprender e conhecer o que eu quisesse, tendo tanto contato com esse universo literário invariavelmente escrever foi algo muito natural que sempre esteve comigo, eu tenho diversas ideias o tempo inteiro e as coloco no papel, além de sentir que é imensamente mais fácil me expressar através de textos do que de maneira verbal. No momento em que me dei conta de que poderia criar meus próprios personagens e até mesmo universos, que estaria passando meus pensamentos para a trama e poderia de alguma maneira cativar alguém, eu apenas uni o útil ao agradável e resolvi escrever mais do que poemas soltos em cadernos aleatórios.
Isa: Eu acho que nunca houve um momento que eu dissesse para mim mesma "é agora, vou escrever um livro". Simplesmente surgiu da necessidade de colocar as histórias e personagens que a minha cabeça inventava para o papel, e assim dar-lhes "vida". Tem sido uma experiencia com muitos desafios, mas também igualmente satisfatória.
2. COMO SURGIU A IDEIA DE "CORAZONES MUERTOS" E O QUE VOCÊ ACHOU DO DESAFIO 22?
Lena: Não faço ideia de como é que a ideia surgiu porque as engrenagens da inspiração já estavam a funcionar nas outras 4 meninas antes de me juntar a elas! O tipo de monstro que iríamos retratar na história acabou por ser ideia minha (pelo menos a sua base) e veio muito por causa das ideias originais de mensagem que gostaríamos de passar, acho eu.
Laah: Podemos dizer que apenas fomos convocadas pra guerra sem alternativa de escape? rindo em hebraico. Basicamente, a ideia surgiu quando uma de nós que permeia aqui no vosso concurso o viu e achou que seria definitivamente cativante tentar — e por cativante entenda-se aquela líder de torcida espalhando pompoms no ar, e vários fogos de artifício. É — exatamente assim. Depois disso o que houve foi uma série de gritos no grupo de Whatsapp de "Óh, meu Deus", "Quanto tempo temos?" e "JÁ SEI!" — ao estilo Eureka da coisa.
Quanto ao desafio... Quando é que vocês desapontam além de nunca? São ótimas propostas, pessoal, retira o melhor de nós e até o que não achávamos que tínhamos! Inclusive duas de nós cinco queixaram-se de serem péssimas escrevendo, enquanto as outras três defendiam bravamente que não, e era melhor parar com aquilo. Isso é o que os concursos de vocês provocam na gente riso viral de desespero.
Carol: Só me lembro da Bell (my--magic--world) nos dizer o quanto estava empolgada com o concurso, e que já tinha um elemento mexicano que gostaria de usar (a lenda da Catrina) e a partir daí juntou-se mais e mais ideias. Vários momentos de brainstorm e animação depois, conseguimos a linha da história.
Kells: Corazones Muertos foi uma ideia que surgiu ainda sem nome, quando alguém teve a brilhante ideia de marcar uma amiga, que marcou outra, que lembrou da outra e passou a bagunça para o Whatsapp onde ainda chamou mais uma, começamos à debater ideias e ter inúmeros plots alternativos, (se alguém aí que já leu, achou que já tivemos muita surpresa, acredite, tinha pelo menos mais 10 finais possíveis e não utilizados) foram surgindo pontos e sugestões de 5 lados diferentes, e quando vimos tínhamos uma ideia inteira e algumas pesquisas a fazer, diria que a ideia surgiu de um surto coletivo "organizado".
Isa: Fiquei intrigada mal vi o tema do concurso. E, nesse instante, veio-me à cabeça a figura da Catrina (talvez porque também sou grande amante do filme Coco da Disney). Fui pesquisar mais sobre isso e vi que essa imagem se enquadrava perfeitamente num bom romance.
3. COMO SE DEU O PROCESSO DE ESCRITA COLABORATIVA E QUAL FOI A EXPERIÊNCIA QUE VOCÊ RETIROU DISSO?
Lena: Foi um brainstorm super divertido! No início cada uma dava ideias e tínhamos demasiadas pontas por onde pegar. Foi difícil definir o que iríamos escrever, mas uma vez que o básico ficou decidido, cada uma ia acrescentando pormenores ao que já existia, o que levou a que a história evoluisse muito, muito depressa.
Laah: Pra sermos sinceras, foi uma diversão sem tamanho. Era uma tarde linda de verão e do nada nos vimos num grupo de Whatsapp gritando em uníssono: "Vamos fazer essa collab, gente?", e é isso. De resto o que você tinha era um brainstorm diário, mais de mil mensagens na aba do WhatsApp e um documento do Word editado por todas — aqui e acolá com uns gritos exasperantes de "Não, corta isso..." "Hey, acho que dá pra melhorar aqui..." e "Meu Deus, que foofooo!". O que aprendemos de tudo isso? Que definitivamente precisamos de filtro — a primeira versão estrapolou os limites do desafio, daria mais de 5.000!
Carol: Foi a primeira vez que escrevia com tantas pessoas, e confesso que me perguntei por um segundo se conseguiríamos fazer funcionar. No entanto, no instante seguinte já estava me divertindo com as meninas e achando o máximo como os personagens estavam sendo elaborados. Todas foram ouvidas e todas fizeram o esforço de unir as ideias da melhor maneira, por isso digo que amei fazer essa colaboração com elas.
Kells: Eu já tinha escrito em parceria antes, mas apenas em dupla, escrever junto com mais quatro pessoas foi sem dúvida incrível, tínhamos momentos de surtos criativos, leitura e releitura (nesse caso, sugestões e desespero para cortar mais), e discussão de ideias, mas sem favor algum o que mais pude retirar foi aprender a treinar a minha pontinha de querer fazer tudo o tempo inteiro, um defeito que admito que eu tive que quebrar por aqui, e sem dúvida alguma foi uma experiência que eu jamais mudaria, e que pretendo repetir (por repetir vocês devem ler: jogar uma mensagem surtada em cima das meninas e sair marcando em todo canto), foi muito interessante ouvir e ver como mesmo ideias diferentes podiam se unir, eu soltei um gato, Lena apareceu com o monstro, Bells com a Catrina, Lah com a sociedade, Carol com inúmeras ideias em brainstorming, dizer que foi colaborativo é realmente ao pé da letra.
Isa: Ao início, tal como a Carolzita disse, estava com receio, mas também super entusiasmada. Assim que a chuva de ideias começou, todos os meus medos desapareceram, e tive a certeza que íamos conseguir criar algo maravilhoso. Para além disso, todo o processo foi muito divertido.
(Bom saber que dessa união tivemos um ótimo resultado e o processo também foi proveitoso para vocês!)
4. "CORAZONES MUERTOS" É UMA HISTÓRIA QUE, DENTRO DOS LIMITES, TRAZ UMA RIQUEZA CULTURAL QUE CONQUISTA O LEITOR NOS PEQUENOS DETALHES. VOCÊ SENTIU ALGUMA DIFICULDADE DURANTE O PROCESSO DE ESCRITA DO CONTO?
Lena: Tantas! E não foi por falta de detalhes, foi por detalhes a mais! Custou-nos tanto ter de cortar ou parafrasear cenas dos nosso capítulos, especialmente quando os originais nos tocavam até à alma! Havia tantas boas ideias e opções de enredo que não chegaram a ser devidamente exploradas... Acho que a única parte fácil deste conto foi decidir quem é que escrevia o quê ahahaha.
Laah: Dificuldades ainda é elogio, nós sentimos mesmo foi a pressão de uma âncora de navio atracada nas nossas costas com o Titanic inteiro junto (piadas internas aí, haha!). A verdade é que quando se trata de escrita nosso coração perde uma batida ou três. Como grupo, tivemos profundas inseguranças a respeito disso, então a todo momento nos vimos desafiadas: pelo tempo; pelo tema; pelos cortes; até pelo que a outra diria! Mas como diz-se por aí que "a união faz a força", em nosso caso foi verídico. Quando vimos, estávamos reunidas num abraço virtual tirando o suor de nossas testas e endereçando um "Bom trabalho, meninas!" umas às outras. Foi uma aventura!
Carol: Eu escrevi a parte da lenda, e confesso que tive um pouco de dificuldade nos nomes astecas e no da flor. A cada momento, mesmo que os copiasse e colasse, checava se estavam certos! Além disso, foi um sufoco manter a história dentro do limite de palavras, pois queríamos tudo bem explicado e explorado (o rascunho na íntegra ficou incrível, Larah e Lena descrevendo o início da transformação em monstro de Enrique estava mais impecável ainda). Porém, no fim, fiquei contente que conseguimos deixar a essência das cenas dentro do limite proposto.
Kells: Acho que o primeiro ponto transpassa o medo de estar indo de encontro à outra cultura, meu maior medo inicial ali era em relação à minha escrita, eu ainda não confio nela e arrumo 1001 defeitos no que eu faço, então me meter nesse desafio no meio das meninas (que por sinal são referências para mim) não foi bom apenas por criarmos uma história (que modéstia à parte eu amei), foi virar a chavinha do: você consegue fazer isso, você pode sim, agora vai lá e faz, que também envolveu ouvir muita dica e encorajamento.
Ainda no processo de escrita, admito ter ouvido algumas músicas mexicanas, procurado por fotos e nomes, é inevitável quando se propõe a retratar uma cultura que não é sua, ainda mais uma tão rica em detalhes e tradições, mas contando com o benefício da internet, em alguns cliques você tem acesso à tudo isso, inclusive recomendo, adicionei Oaxaca na lista de lugares que gostaria de visitar, e não sou mais capaz de olhar para toda essa comemoração da mesma maneira.
E quero acrescentar que o maior desafio foi 5 pessoas detalhistas com 3000 palavras nas mãos, menos de mil palavras para cada uma, pode parecer muito, mas quando se está escrevendo preso no momento da cena, não é, e aqui teve mais um exercício de ceder palavras uma para a outra para que não cortasse o principal, olhando agora eu até agradeço por isso (olhares fuzilantes na minha direção), mas foi bom sair da minha zona de conforto.
Sem contar que a sensação de termos feito tudo entre amigas tornou tudo melhor, foi incrível comemorar tudo em equipe, e já deixo imensos agradecimentos por tudo que me levou a conhecer amigas tão incríveis por aqui.
Isa: Não muito (também não considero que a minha parte tivesse grande peso nesse aspeto). O processo de pesquisar e conhecer mais sobre a cultura mexicana foi delicioso. E poder enquadrar esses elementos na narrativa também foi igualmente satisfatório.
5. VOCÊ MUDARIA ALGUMA COISA EM "CORAZONES MUERTOS"? Se a resposta for sim, o quê?
Lena: Sim e não. Sim, gostava que os leitores pudessem ler mais dos detalhes por detrás do pequeno pedaço de história do Kike e da Alma que lhes mostramos, mas não mudaria nada porque o conto é um resultado do esforço conjunto (inclusive cortar frases e cenas!). Felizmente, para quem estiver interessado, a versão estendida irá ficar, eventualmente, disponível na íntegra no meu perfil.
Laah: Oh, com certeza algumas de nós sim! Se deixarmos isto nas mãos de Kelly e Larah, por exemplo, elas mudariam absurdamente tudo sobre o que fizeram — e por mudar entenda excluir completamente suas partes e fazer a egípcia. Mas Lena provavelmente exibiria seu sorriso silencioso por ter salvado todos os rascunhos com antecedência e Bells tentaria convencê-las a deixar imutável com o discurso de que "são ótimas escritoras sim, só não veem isso". E claro, teríamos um cacheada Carol acenando afirmativamente do lado adicionando seu "É verdade Phi, Tsuin você também". Mas apesar dessa discrepância alarmante, creio que no final todas podemos concordar que fizemos uma ótima equipe e que o livro está dentro dos conformes pro concurso.
Não, não mudaríamos nada. Valeu a pena cada segundo de "Corazones Muertos"!
Carol: Mudaria somente a possibilidade de integrar mais detalhes, pois gostaria inclusive de criar uma maior conexão entre os protagonistas no momento da lenda. Porém, de resto, não mudaria uma vírgula.
Kells: Depende, ao meu ver esse conto é algo a ser guardado com carinho, ainda mais por ele ter chegado onde ele chegou e permitido que experiências fossem trocadas, tenho apego à essa versão oficial, porém estando do lado autora eu tenho consciência do quanto nós cortamos, eu provavelmente ampliaria ele e retornaria com a versão integral (que realmente estará disponível no perfil da Lena).
Agora do lado mais pessoal, (sei que a Lah ia assinar embaixo aqui) a minha parte passaria por uma reescrita bem abrangente, mudaria alguns muitos detalhes, voltaria com outros, cortaria vários, acho que mesmo sabendo que está relativamente bom, faz parte ter algo que sempre vou querer mudar, mesmo sem saber o que.
Isa: Talvez o limite de palavras (riso nervoso). Chegou a uma altura que tivemos de cortar palavras em tudo o que era sítio, e muitas partes acabaram por ser retiradas. Então, a única coisa que mudava era mesmo completar o conto com as ideias iniciais que ficaram por publicar (que já agora no perfil da Lena — — podem encontrar a versão extendida do conto).
6. QUAIS SÃO OS SEUS PROJETOS FUTUROS? JÁ TEM SEU PRÓXIMO LIVRO EM MENTE?
Lena: Os meus projetos futuros são acabar tudo o que tenho pendentes! (se a sorte estiver do meu lado e a minha imaginação não me trair, o que eu duvido que aconteça). Ahahah
Laah: Quanto à Kells, há rumores de um romance dramático vindo por aí, envolvendo transplante de coração e cadeirantes. Enquanto ficam no aguardo podem passear à vontade nas outras obras disponíveis no perfil dela
Lena, vulgo já sabemos que é nossa veterana faminta por contos e como sempre está mais uma vez mergulhada em uma nova aventura [inserir aqui projeto futuro e detalhes].
Carol (@Carolmtana) não fica para trás em seu belíssimo repertório de contos fantásticos que conquistam o coração, por isso mesmo podemos nos fascinar no próximo projeto que [inserir aqui projeto futuro e detalhes].
Já em relação a Larah, podem ficar tranquilos porque não há muita pretensão por parte dela em postagens.
Carol: Tenho um conto de Natal programado, já que amo essa época do ano, então, por favor, fiquem atentos caso se interessarem! Além dessa obra curta, tenho uma ou duas histórias maiores em planejamento.
Kells: Tenho que dizer que aqui eu estou muito imaginando daqui a um ano, olhar para essa entrevista e dizer: caramba Kells... você não escreveu o que prometeu.
E depois de passar meses sem conseguir ler muitos livros, tenho procurado aprender lendo, percebi que ainda tenho muito a treinar.
Sendo assim não é algo definitivo, eu estou mais para uma pessoa que escreve de acordo com o momento, com a empolgação ou algo assim.
O projeto que mais me vem em mente agora é o meu livro: "I Love You", que voltará quando estiver escrito, é uma trama especial para mim mas que traz o compromisso de estudar bastante antes para saber falar sobre transplantes, além de passar a carga emocional que eu idealizo, diria que esse enredo é o meu futuro livro.
Mas no momento eu estou focada em apenas escrever, tanto para nosso perfil conjunto ( como contos aleatórios para praticar que estarão no meu perfil.
Isa: Eu tenho sempre um novo livro em mente (riso nervoso), a minha mente está sempre a magicar histórias e muitas vezes nem sei o que fazer comigo própria. Neste momento, estou a escrever um conto de Natal "Debaixo do azevinho", e tenho dois livros em andamento, "A Feiticeira" e "Anjo de Estimação".
(Então vocês têm metas suficientes para nos manter entretidos o ano inteiro! Já foram conferir essas obras cheirosas, Românticos?)
7. RECADO ESPECIAL
Laah: Muito obrigada mesmo a todos que leram a loucura que foi "Corazones Muertos". Espero termos preenchido vossos olhos com muita cultura mexicana, um entretenimento de qualidade ou no mínimo uma distração do dia a dia rotineiro. Seja lá como for que você tenha lido: muito obrigada.
Carol: Obrigada por terem lido Corazones Muertos! E, caso não o tenha feito ainda, espero que essa entrevista o tenha convencido. Essa história é a representação de uma aventura muito divertida e doida da criatividade de cinco amigas na vontade de se expressarem para o mundo (esse mundo laranja, mais especificamente), e talvez você se identifique com isso.
E mais uma vez agradeço as meninas por essa pequena jornada!
Kells: Agora eu realmente perdi um pouco a fala, mas sendo sincera e falando o que eu gostaria de ouvir e o que eu aprendi nessa experiência, diria para levar o seu tempo no processo.
No sentido de que as vezes colocamos muita pressão em algo que deveria trazer alívio, que deve ser uma espécie de compromisso prazeroso, eu tentei por muito tempo comparar o que eu escrevia com o que outras pessoas faziam, e esse foi meu primeiro erro.
Então levem seu tempo para encontrar sua voz, para encontrar o que realmente os realizam, aquilo que você olha e se sente orgulhoso, mesmo que não admita.
Pense que aquela pessoa que você se compara também passou por um período de aprendizagem, pelo início, é um caminho de evolução que apenas você deve percorrer, seja correndo, andando, indo de carro... não importa como vai, mas saiba que no fim, é gratificante ver que suas palavras são importantes à alguém e que alguém se identifica ali. Seja você mesmo e mostre o que gostaria de ler.
Você pode não saber, mas o que escreve vai chegar em alguém que precisava ler isso, tanto para refletir quanto para distração, e um segredo muito secreto: só você pode fazer isso, ninguém escreve como você, é algo único e incomparável.
Como diria o King: Escreva uma palavra de cada vez.
E espero ver vocês em Corazones Muertos! Tenho certeza que Hades adoraria ter a oportunidade de te levar à essa jornada.
Isa: Neste recado especial, primeiro que tudo quero desejar a todos um Natal sem percalços no meio desta terrível pandemia, e um Ano Novo que nos traga melhores dias também.
E em segundo, quero deixar um recado que nada está relacionado com a escrita, mas que está relacionado com algo que aconteceu este mês. E o meu recado é: vivam o momento presente. A vida é muito curta, efêmera e imprevisível para que nós não vivamos cada momento como se fosse o último. E não estou a dizer para fazerem algo em grande. Apenas aproveitem os pequenos momentos do dia-a-dia, e se escrever é um deles, então escrevam (mesmo que sintam que nem sempre têm o devido retributo disso). E sejam sempre muito felizes nesses pequenos momentos.
(A Equipe RomanceLP agradece a participação de todas. Foi uma experiência e tanto conhecer a jornada de tantas autoras incríveis e talentosas!)
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