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Entrevista com @MaGabi_

- Primeiro, deixe de acanhamento e se apresente pra gente, bora!
-  Olá! Meu nome é Maria Gabriela, mas facilito pra todo mundo me pedindo pra chamar só de Gabi. Tenho 23 anos e sou de São Paulo, zona leste. Prazer!

- Pras pessoas que estiverem te conhecendo agora, através desta entrevista, qual livro seu você indica que elas conheçam primeiro? Joga o marketing! xD
- Ah, como é minha única história em andamento, só posso indicar a vencedora da vez, "Procura-se um Clichê". Está em andamento aqui no Wattpad e no site Inkspired (sou @MaGabi_ lá também), mas atualizo primeiro sempre por aqui. A história é puramente sobre amor, todas as formas em que ele pode existir (abordo várias tramas diferentes dentro do romance), sobre as risadas que pode conseguir com ele e também, com certeza, as lágrimas que vêm no pacote. Só não se deixem enganar, o nome muitas vezes é mal interpretado e, quem realmente embarca na jornada amorosa de Alison, acaba por se surpreender com os altos e baixos totalmente fora do clichê que ela tem de enfrentar.

- Agora, conta como é que começou esse negócio de escrever na sua vida! Você foi influenciada por alguém próximo, ou por algum/a escritor/a que admirava, algo assim?
- Bom, minha paixão pela escrita começou com a leitura, que está em minha vida desde que consigo me lembrar, com a minha mãe lendo gibis da Turma da Mônica pra mim. Foi com eles que aprendi a ler, uma paixão que nutro até os dias de hoje, colecionando a Turma da Mônica Jovem, mas foi apenas o primeiro passo no mundo da leitura que eu apenas não tenho limites de consumo.
Na adolescência, me perdi nas fanfics, uma fase que acredito que a maioria dos leitores atuais tenha pelo menos passado, e nelas foi onde comecei a dar os primeiros passos na escrita, só por diversão. Foi quando uma professora de português que tive na sexta série (considerada pela maioria como extremamente rígida e difícil de agradar), elogiou e engrandeceu demais uma redação minha e quis publicá-la no jornal da escola, que qualquer insegurança que tivesse para não levar minha escrita a sério simplesmente evaporou. Hoje em dia, não consigo imaginar um futuro sem a escrita, independentemente do que ganhar com ela.

- Hoje, você já consegue ganhar algum dinheiro com escrita/revisão/betagem ou, por enquanto, ainda escreve só por hobby mesmo?
- Eu escrevo para terminar meus livros rsrs Depois daí vou pensar em iniciar uma carreira profissional na área. Mas mesmo se o sonho não vingar desta forma, não vou deixar de escrever, então estou mesmo vendo para onde a vida me leva. O que já consegui, no entanto, foram certas oportunidades de publicação (as quais não pude aceitar por não ter acabado meus livros) e a plataforma Inkspired ofereceu o modo de pagamento para as pessoas poderem ler minha história, mas optei apenas por doações voluntárias, já que ainda estou tentando popularizar meu livro, antes de realmente vender.

- E alguém do seu círculo de convívio, amizades ou família, sabe que você escreve? O que que eles pensam disso?
-  Absolutamente todo mundo que sabe 10% de mim, sabe que livros são a "minha coisa". Falando de modo geral, são pouquíssimas as pessoas na minha vida que disseram algo desanimador sobre isso. Mesmo que a maioria delas não acompanhe, apenas por não possuir o hábito de ler, ou algo assim, todo mundo sempre diz vai querer um autógrafo, quando tiver meus livros físicos. Os dois amigos que mantenho desde a época da escola sempre demonstram apoio do jeitinho deles e minhas duas melhores amigas são o melhor suporte que qualquer escritor poderia ter, inclusive as conheci virtualmente, me aventurando pelas plataformas de escrita.
Quanto a família, tenho uma irmã de onze anos que ainda está engajada demais em conteúdos infantis, mas que vive curiosa sobre o que é que estou teclando no computador. Meu pai sempre disse que dorme só de pensar em ler alguma coisa, mas que vai ler absolutamente tudo o que eu publicar de um jeito ou de outro e para o que quer que esteja fazendo para me parabenizar e oferecer suporte em cada avanço  na minha escrita. E, claro, minha mãe... a minha maior e melhor fã deste mundo, que literalmente anseia por cada capítulo que termino e, não apenas acompanha tudo na íntegra, como também briga comigo caso eu faça algum personagem que ela goste chorar. Toda a minha paixão por leitura veio dela, que não consegue sequer estipular o número de livros que leu durante toda sua vida.

- Bom, vamos falar dos leitores. Como é a sua relação com os seus/suas aqui no Wattpad? Você mima eles respondendo cada comentário, ou é mais do tipo reservada/o, que lê tudo, mas não interage de volta?
- Eu respondo cada comentáriozinho! Kkkkkk adoro mimar leitores, interagir, dar risada junto! É uma das melhores partes de publicar uma história em plataformas públicas, o contato direto com os leitores é muito estimulante!

- E os tenebrosos haters? Já te ocorreu aparecer algum no seu livro? Se já, como lidou com esse ser saído das trevas? xD
- Nunca me apareceu nenhum, graças a Deus! Kkkkk Mas se aparecesse, eu faria o mesmo que faço com qualquer pessoa que queira ser desagradável: não daria atenção. Assim se torna fácil até mesmo esquecer o ocorrido.

- Quero te perguntar também sobre uma coisa polêmica, mas muito importante na escrita: o feedback. Pro bem ou pro mal, o feedback é essencial pra gente que escreve. E tem muito escritor iniciante que comete o erro de ter medo do feedback. Já que falamos de leitores e haters, como você lida com as críticas?
- Se as críticas são construtivas, eu até faço questão de recebê-las. É sempre bom ter opiniões, até porque a perspectiva do leitor é totalmente diferente do escritor, então é sempre bom saber o que está funcionando e o que não está. Como eu vou lidar com certo feedback depende totalmente do tom de quem o escreveu, se a pessoa realmente analisou minha história, ou só escreveu algo vago, se estão tentando me ajudar, dar alguma dica, e não ofender meu trabalho por algum motivo pessoal... ou às vezes pode ser que seja algum feedback muito bem elaborado, com pontos bem interessantes de se considerar, e, quando é o caso, eu dedico toda a minha atenção sem problemas nenhum.

- Conta qual foi a melhor parte de ter recebido feedbacks negativos e positivos, e o que você mais aprendeu com eles.
- Já recebi feedbacks de todos os jeitos e a distinção entre eles, assim como sua utilidade, foi o que aprendi a reconhecer primeiro. Um feedback cem por cento negativo, por exemplo, não tem a intenção de ajudar e, sim, ofender e/ou desestimular. Uma coisa é apontarem pontos a melhorar, ou algo que não está incorreto, e dizer como fazer melhor. Mas tudo o que a negatividade quer é te fazer desistir ou pensar que não é capaz de melhorar. Já o "apenas positivo", apesar de agradável, acaba por não ajudar muito também, pois muitas vezes ele pode ser vago, desonesto, exagerado... algo feito simplesmente porque era necessário. Eu, pelo menos, acredito que sempre posso melhorar e, sabendo lidar ou não, as críticas, quando construtivas e bem pensadas, são o que ajudam nessa parte.
Em relação a minha própria história, no entanto, foram poucas as vezes em que recebi alguma crítica que realmente me fizeram repensar minhas escolhas, então não posso dizer que aprendi muito, além de menções de descrições excessivas por vezes e alguns errinhos de gramática que acabaram passando na revisão.

- Agora, momento tensão: qual foi o pior livro que você já leu na vida? :O
- Eu não tenho uma resposta exata para esta pergunta, porque eu não terminei de ler o livro em questão e porque ele não é necessariamente ruim ou mal escrito. O livro seria "Lolita", de Vladimir Nabokov. Eu não terminei a leitura pelo mesmo motivo dele estar sendo mencionado nesta questão: a temática. Eu simplesmente não tive estômago para continuar um livro onde a narrativa é na visão de um homem adulto que acredita estar vivendo um romance épico com uma garota de treze anos. No entanto, é um clássico, muitas pessoas entendem a importância dele e conseguem enxergar a obra além deste ponto, até porque, mesmo que algum desavisado hoje em dia não conheça a história, uma rápida pesquisa na internet já lhe diz o que esperar deste livro. Eu, ainda assim, não tive a mentalidade capaz para continuar com a leitura.

- E o melhor? Aquele que você sairia indicando pra todo mundo que encontrasse pela frente? xD
- Um gênero pelo qual ando muito interessada ultimamente é o mistério, então acho que, se fosse para recomendar para qualquer um, seriam dois: "Um Brinde de Cianureto", da Agatha Christie, é excelente! Um clássico do mistério que, mesmo sendo bem antigo, já brincava com os clichês do gênero, ao mesmo tempo em que não deixa de surpreender. O foco da história é bem conhecido: Um grupo de pessoas, uma delas morre de repente, uma das outras tem que ser o assassino e todas elas têm um bom motivo para cometer o assassinato. A forma como o leitor encontra a resposta, no entanto, é uma ansiosa jornada até o fim do livro, e, por vezes, a descoberta do assassino acaba nem sendo o maior plot twist do livro, mas, sim, como o crime aconteceu, envolvendo quem, porquê... enfim, é um livro que prende o leitor do começo ao fim.
Já minha segunda recomendação, seria "Um de Nós Está Mentindo", de Karen M. McManus. Talvez este devesse estar em primeiro lugar, pois se baseia na mesma receita do primeiro (alguém morreu, descubra o assassino), no entanto, ele é moderno, girando em torno de adolescentes. Se alguém não está acostumado ao gênero e quer se engajar, este livro é uma ótima escolha, pois a linguagem é mais leve, atual e é tão maravilhoso, intrigante e recheado de surpresas quanto o primeiro.

- Pra terminar, vamos falar um pouco mais de você. Dentre os seus próprios livros, tem um que seja o seu favorito? Aquele que você considera o seu ápice criativo até agora?
- Eu não sei se posso escolher entre meus livros, todos eles representam algum ideal ou paixão pessoal minha de forma única, então acho que não tenho um favorito, são todos meus bebês! "Procura-se um Clichê", por exemplo, que é o único publicado, representa não apenas meu lado romântico, como a pureza dele e todas inseguranças e conflitos que sofri ou evitei sofrer, ainda dentro da temática.

- E que palavra define você no mundo da escrita, aquela palavra que seria o maior sinônimo de você mesma/o?
- "Honestidade". Seja nas minhas histórias de fantasia, mistério ou romance, eu sempre mantenho minha essência tanto nos personagens quanto na narrativa em geral e, principalmente, não me dou satisfeita com absolutamente nada nas minhas histórias apenas "para acabar logo". Enquanto não for algo que eu honestamente goste e veja qualidade, não há avanço.

- Uma frase/quote favorita do mundo literário?
- "Escreva bêbado, revise sóbrio". Ou algo parecido rsrsrs
Esse conceito foi dividido por Stephen King em alguma entrevista aleatória que li uma vez e é algo que nunca esqueci e me ajuda muito nos momentos de bloqueio criativo. Nem sempre é possível se dar por satisfeito com um capítulo ou mesmo uma obra toda logo de cara, mas é uma boa ideia finalizar ainda assim. Isso te deixará depois com algo como um "diamante bruto" que precisa ser lapidado. O importante é não deixar a ideia morrer por um desânimo temporário.

- E um/a amigo/a daqui, do Wattpad, que todo mundo precisa conhecer pra amigar também?
- @Imiy_Dias
Uma das minhas melhores amigas desse mundão todinho, excelente escritora de criatividade absurda e uma das minhas maiores apoiadoras nos meus maiores surtos. Definitivamente, um dos melhores presentes que o Wattpad me deu foi esta amizade!

- Muitíssimo obrigado pela entrevista e parabéns pelo pódio! <3
- Eu que agradeço pela oportunidade e, claro, muito obrigada por premiarem a minha história! É mais do que uma alegria, é um reconhecimento absurdo que não tenho palavras para retribuir. Obrigada!

MaGabi_

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