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Entrevista com O_Nerd

Entrevista com O_Nerd vencedor da categoria Ficção científica no projeto Flores de ouro, com o livro Galatika.

Gabriela: - Começo querendo saber algumas informações básicas, seu nome, sua idade e o que você mais gosta de ler.

Kelvin: - Meu nome é Kelvin, eu tenho singelos 16 anos e eu gosto de ler basicamente qualquer coisa que tenha uma história legal, mas no geral ficção científica, distopias, fantasia... Ficção no geral. Quando eu era criança gostava de contos de fadas. Mas acho que provavelmente já li todos os que foram publicados no Brasil, então tive que buscar outras coisas.

Gabriela: - Fale um pouco pra nós sobre sua trajetória como escritor, como tudo começou.

Kelvin: - Eu comecei a escrever lá pelos seis anos, que é quando quase todo mundo começa também, eu acho. Mas ficção de verdade eu só fui começar a escrever na escola com 12 anos, e a minha primeira história que escrevi originalmente eu comecei com 14.
Eu comecei a escrever por um motivo bem bobo: impressionar a garota que eu gostava. Ela gostava muito de rir, por isso uma comédia. No início eram só algumas sketches. Nem sabia que conseguiria escrever algo realmente elaborado, mas aos poucos foi virando algo mais sério, fui focando em escrever pra mim, estudei roteiros e livros sobre teoria literária e todo o resto. O mais importante foi O Guia do Mochileiro das Galáxias. Depois de ler esse livro eu percebi o potencial incrível dos livros.

Gabriela: - Onde, ou como você se inspira para escrever suas histórias ?

Kelvin: - Eu me inspiro em tudo. Coisas que acontecem no cotidiano, frases bobas, filmes, livros, notícias...
Mas quanto ao estilo de escrita eu me inspiro muito em Neil Gaiman e Douglas Adams, fora outros que não são escritores de livros como Quentin Tarantino e Akira Toriyama.
Na maioria das vezes vem de uma ideia que parece original e interessante o bastante, e desenvolvo tudo em cima disso, pegando referências, fazendo testes e rascunhos.

Gabriela: - E como surgiu a ideia para escrever "Galatika" ?

Kelvin: - Eu estava pensando em como as pessoas tem várias facetas e, quem sabe, personalidades dentro de si mesmas.
Por isso criei três protagonistas. Um bom, um neutro e um mau, mas esses conceitos também são relativos. São mais aplicáveis a dinâmicas entre eles.
Primeiro veio o Patrick, o cara estranho que todo mundo vê passando por aí mas não sabe direito qual é a dele.
Depois o Aob, um alienígena com síndrome da mão alienígena e um comportamento difícil de se compreender.
E o Peter veio como um contrapeso, precisava de alguém como ele pra história poder andar, pra gerar conflito com os outros.
Tendo os personagens prontos, eu fiz várias sketches com eles e tentei conectar tudo da melhor maneira que conseguisse. Me inspirando em Star Wars, filosofia, séries antigas tipo Jaspion e etc.
A estrutura do roteiro em si é bem clássica mesmo, e as ideias que vieram apenas vieram, sem um lugar específico de origem. Só costumo deixar a escrita trabalhar por si mesma.

Gabriela: - Qual o seu gênero de leitura e escrita favoritos ?

Kelvin: - Ficção científica, com certeza. De Asimov aos mais modernos, eu adoro ficção científica.

Gabriela: - Tem alguma pretensão de que suas obras se tornem livros físicos ?

Kelvin: - Eu adoraria que isso acontecesse. Tenho até várias possibilidades em mente. Mas não posso saber o que vai acontecer antes da hora, e independentemente disso eu quero continuar escrevendo.

Gabriela: - Seus familiares sabem que você escreve ? Você recebe apoio deles ?

Kelvin: - Sabem, e me apoiam, mas nunca disseram muito sobre isso. A minha irmã foi quem leu primeiro meu livro e me ajudou dizendo o que estava achando. Talvez a história que dizem ser tão legal hoje deva bastante a ela e aos outros que leram antes de ser publicada.

Gabriela: - Enquanto você está na construção de algum novo livro, você partilha a história com alguém para pedir conselhos?

Kelvin: - Eu evito fazer isso durante o início de verdade. Eu prefiro pedir a opinião depois que tenho certeza que estou perto de uma versão sólida do texto. Caso eu peça muito cedo, posso acabar me contaminando com ideias que não são minhas e dá tudo errado. Mas com certeza a opinião alheia fortalece muito qualquer obra.

Gabriela: - Gosta de escrever em silêncio absoluto ou prefere ouvir alguma música enquanto trabalha ?

Kelvin: - Depende do que escrevo. Pra escrever o primeiro volume eu ouvia muito rap. Mas muitas vezes escrevo em total silêncio, só com meus próprios pensamentos.

Gabriela: - Das obras que já escreveu, tem alguma que seja a sua favorita ?

Kelvin: - Galatika com certeza é a minha favorita.

Gabriela: - Você tem algum autor como inspiração ou que admira ?

Kelvin: - Douglas Adams, Neil Gaiman e Isaac Asimov. Esses três conseguem trazer muita vida pras suas histórias, e com certeza levam uma bela mensagem em cada uma delas.

Gabriela: - E para finalizar, qual o conselho que você da para aqueles que por falta de reconhecimento desistiram de suas histórias ?

Kelvin: - Acho que você deveria reavaliar o que você quer. Nem todo mundo que é bom é reconhecido, e nem todo reconhecido é bom.
Mas quando se trata de literatura, que antes de ser um produto é uma arte, é importante que você realmente queira fazer isso.
Eu não consigo parar de escrever, desenhar e ter ideias, e imagino que seja assim com os outros autores também.
Não deixe que os números digam se você é bom ou não. Escreva pra levar um sorriso, tirar uma lágrima e fazer alguém pensar. E se é isso que você quer, nunca desista. A arte enriquece a alma, e não dá pra abandonar depois que ela já faz parte de você.
Sucesso!

Gabriela: - Esse foi Kelvin, autor de incríveis obras aqui na plataforma. Ficamos por aqui e muito obrigado pela sua participação!

Kelvin: - Eu que agradeço.

Logo voltarei com novas entevistas.

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