Entrevista com alezagonel vencedor da categoria Lobisomem no projeto Flores de ouro, com o livro The Howling Bastard.

Gabriela: - Começo querendo saber algumas informações básicas, seu nome, sua idade e o que você mais gosta de ler.

Alexandre: - Bom, o meu nome é Alexandre Zagonel, tenho 22 anos agora e meus gêneros favoritos são ficção científica, terror e romance

Gabriela: -  Fale um pouco pra nós sobre sua trajetória como escritora, como tudo começou.

Alexandre: - Começou de verdade em 2015. Em um trabalho de literatura inglesa, eu tinha que escrever uma short story pra disciplina e criei um conto que deu o pontapé inicial pro meu livro. Em 2012 eu já escrevia umas fics de teen wolf, mas nada demais. Foi na faculdade que a coisa começou a me cativar.
E em 2017 eu resolvi me empenhar de verdade e escrever seriamente.

Gabriela: -  Onde, ou como você se inspira para escrever suas histórias ?

Alexandre: - As ideias são bem aleatórias. Surgem hora e outra. Músicas despertam a criatividade, principalmente ouvir Florence and The Machine.
Mas a principal inspiração é o fato de eu ter pânico de lobisomem desde a infância. Com 7 anos comecei com isso e dura até hoje. Tenho um pesadelo bem recorrente desde essa idade e eu narro ele no livro.
Aquela cena da criança fugindo na mata e entrando naquela casinha de madeira é uma coisa que sempre esteve presente nesses pesadelos.

Gabriela: -  E como surgiu a ideia para escrever "The bowling bastard" ? Somente desse pesadelo ?

Alexandre: - Basicamente sim. Essa historia de sempre ter tido medo e de ter esse pesadelo foram o principal motivo.
Daí é uma forma de exteriorizar esse medo e de ter controle sobre a situação, já que sou eu quem vai escrever aquele momento. Meio que uma coisa de "ter poder sobre o próprio medo"

Gabriela: - Qual o seu gênero de leitura e escrita favoritos ?

Alexandre: - De escrita seriam romances fantasia/terror. Romance que digo do estilo literário, narrativa longa e elaborada.
De leitura, principalmente ficção, terror, horror e de vez em quando aqueles romances água com açúcar.

Gabriela: - Tem alguma pretensão de que suas obras se tornem livros físicos ?

Alexandre: - Sim, sim. Eu vou tentar terminar as 3 partes dele e já começar a enviar os originais pra algumas editoras. Já se tornou meu sonho ter ele publicado.

Gabriela: - Seus familiares sabem que você escreve ? Você recebe apoio deles ?

Alexandre: - Sim. Principalmente minha mãe e padrasto.

Gabriela: - Enquanto você está na construção de algum novo livro, você partilha a história com alguém para pedir conselhos?

Alexandre: - Sim, meu melhor amigo sempre tá sabendo o que planejo fazer, como fazer, qual vai ser o enredo. Mas só ele mesmo.

Gabriela: - Gosta de escrever em silêncio absoluto ou prefere ouvir alguma música enquanto trabalha ?

Alexandre: - Na maioria das vezes com música. Ajuda a levar a mente pra lugares diferentes e desperta emoções que misturam as ideias com as letras e dão quase a chance de visualizar a cena com uma trilha sonora.

Gabriela: -  Das obras que já escreveu, tem alguma que seja a sua favorita ?

Alexandre: - Sim. A segunda parte/segundo livro do The Howling bastard. Ainda não postei, mas é minha favorita.

Gabriela: - Você tem algum autor como inspiração ou que admira ?

Alexandre: - Alef Medeiros e Michael Crichton.

Gabriela: - E para finalizar, qual o conselho que você da para aqueles que por falta de reconhecimento desistiram de suas histórias ?

Alexandre: - Nunca é fácil escrever e ser recebido pelo público. Principalmente no wattpad.
Mas se tu realmente gosta da história que tu ta escrevendo, continua. Mesmo sem leitores ou votos, escreve pensando que um dia pode dar certo e provavelmente um dia vai dar mesmo. Todo mundo tem seu momento. Eu passei quase meio ano com 80 leituras e 4 votos no meu livro. Desisti várias vezes, mas vi que não valia a pena.

Gabriela: - Esse foi Alexandre Zagonel, autor de incríveis obras aqui na plataforma. Ficamos por aqui e muito obrigado pela sua participação!

Alexandre: - Eu que agradeço.

Logo voltarei com novas entevistas.