Ísis - 1° Fantasia
Isis - Fantasia
1- Fale um pouco sobre você e sobre sua carreira como escritor.
Sempre fui uma pessoa que lia bastante, tenho orgulho de dizer que nesses meus dezoito de vida a literatura sempre fez parte da minha vida e ela se tornou ainda mais depois que comecei a escrever. É uma coisa bem curiosa falar sobre a minha carreira de escritora. Eu comecei a pouco tempo, dois anos atrás e tudo por conta de uma fanfic mental que criei antes de dormir. Em um dia eu era uma pessoa que lia bastante e no outro eu tinha uma ideia de um universo fantástico, foi até um choque quando vi que as pessoas tinham realmente gostado do que escrevi.
2- Conte-nos quais desafios você enfrentou enquanto escrevia.
A insegurança foi a maior com certeza. Eu sempre tentei ao máximo acreditar no meu potencial, mas era bem complicado acreditar nele quando vários pensamentos como "será que isso está certo?", "Será que estão realmente gostando do que eu estou escrevendo?", "Será que só estão sendo legais comigo e mentindo sobre eu ter capacidade?" rodam sua cabeça durante horas e horas quando você deita a cabeça no travesseiro.
3- Como superou esses desafios?
Sabe quando você começa a desligar sua cabeça das coisas e só repetindo um mantra tranquilizador? Pois bem foi isso que eu fiz. Depois que conversei com a pessoa mais importante da minha vida (minha mãe), eu sentei e repeti para mim mesma "Mulher, te acalma em nome de Deus!" KKKKK. Lógico que não funcionou 100%, mas pelo menos me ajudou a passar por esses momentos complicados.
4- Quando se inscreveu no concurso, você imaginou que seria um vencedor?
Não, definitivamente não. Eu tinha uma pequena esperanças de talvez um terceiro lugar, mas não estava tão ambiciosa para o primeiro lugar. Foi uma surpresa muito incrível ver meu nome na classificação, estou sorrindo e dançando como doida até agora KKKK
5- Há quanto tempo você participa do D&T? Esse projeto de ajudou a alcançar seus objetivos?
Acho que são 2 anos participando do projeto, o mesmo tempo que escrevo. Acho que foi uma ótima decisão ter entrado para o projeto, conheci pessoas incríveis e me fez crescer como escritora. Eu consegui muito mais do que eu tinha estipulado como objetivo.
6- Com quantos anos você iniciou a escrita? Como foi sua primeira experiência?
Aos 16, poucos meses antes de completar 17. Eu sentia que poderia ter um treco a cada capítulo que publicava, mas aos poucos eu fui conseguindo controlar mais minhas emoções e felizmente estou indo bem na coisa toda.
7- O Que é a escrita pra você? Um hobbie ou vê como uma futura fonte de renda?
A escrita é uma forma de escapar da minha cabeça que não cala a boca um só momento, é libertador abrir meu caderno e escrever, hoje eu posso dizer que é a melhor coisa dos meus dias. Atualmente, ela é um hobbie, mas que também vejo como uma futura fonte de renda.
8- Fale um pouco sobre sua obra vencedora e suas inspirações.
Essa obra é um caos, essa é a melhor palavra para descrever, mas um caos bom no sentido de te fazer perder o fôlego. Apesar de alguns colegas de grupo de leitura alegarem que eu sou uma escritora do tipo que gosta de caos, eu gosto de me sentir viva através das palavras que coloco na obra, então acabou que me empolguei bastante escrevendo o livro. A guerra dos deuses é o segundo livro da duologia Caelestis e eu queria finalizar de uma forma única toda a trajetória da Agatha no seu universo.
Na parte de inspirações é bem curioso também, o universo surgiu depois que meu pai me contou uma história da sua infância, mais especificamente do bairro onde ele nasceu e cresceu, mas toda a desenvoltura da Agatha e dos demais personagens surgiu a partir de pensamentos não muito bem formulados na minha cabeça que acabaram ganhando mais atenção a medida que escrevia. Todos eles são um pedacinho importante de mim e me ajudaram até a me entender um pouco mais.
9- Sua família sabe que você escreve? Eles te apoiam?
Eles sabem sim e me apoiam bastante. Apesar da minha mãe não ser uma pessoa fã de leitura ela escuta as minhas ideias mirabolantes sobre alguma história nova e meu pai sempre me dá boas inspirações. Eles são muito importantes para meu processo criativo.
10- Como você se sente agora sabendo que é vencedor? Acha que tem algo a melhorar em sua obra?
Eu me sinto radiante e com um gás a mais para escrever e continuar nesse caminho. Sempre temos coisas a melhorar, somos seres falhos e que estão em constante evolução, sempre é bom pensar em melhorar, mas por hora ela vai continuar do jeitinho que está e com o passar do tempo vamos trabalhando na melhora.
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