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v i n t e e t r ê s

  Fred Parker (pai do Adrian)
18 anos de idade

Quando a porta do escritório do meu pai se fechou, respirei aliviado. Mais uma reunião com sócios que eu tinha que participar. Anthony Parker, dono da empresa Parker, e também meu pai, me obrigava a vir a todas e o motivo, era para eu aprender como um dono das empresas Parker deveria agir. Era sempre a mesma coisa: os sócios ou alguém importante chegava, eles se cumprimentavam com apertos de mão, e meu pai os conduzia até a mesa de vidro no meio da sala que tinha janelas do teto ao chão. Era tudo exagerado. Quando a reunião começava, era a pior parte, porque normalmente duravam mais 2 horas. Eu ficava no sofá, olhando pro nada, e quando percebia que a reunião chegava ao fim, ajeitava o meu terno caro que meu pai também me obrigava a usar nessas reuniões idiotas, e franzia o cenho igual o meu pai, com o rosto interessado e sério. Os homens, quando saiam da sala olhavam pra mim com falso interesse, e saím do escritório como os que acabaram de sair, e assim, eu relaxava até o meu pai abrir a boca.

— Você viu isso, Fred? Fechamos negócio com um time importante no nome de iniciantes do basquete, e esse contrato, nos dará muita vantagem. — Olhei para ele com o olhar interessado, e acenti.

— Sim, pai, que bom que conseguiu.

— Quando você for maior, vai entender o quão importante é para um homem ver frutos do seu trabalho e ver que sua empresa está seguindo o caminho certo. — Ele foi até o bar no canto da sala, e se serviu com um copo de uísque e se voltou para mim. — Um dia você será dono de tudo isso, e seu filho também. Ou ele se tornará um jogador famoso, e ser a capa de anúncio da empresa. Isso seria uma jogada inteligente se você fizer direito. — ele deu um gole na bebida e olhou para mim. — Bom, vá agora. Taylor irá levar você para casa, e nada de festinhas de adolescentes bêbados. Não confirme nada, e nem ande com gente da ralé, entendeu?

Era sempre a mesma coisa. Eu não podia fazer amigos inferiores a mim, e isso era um lema na minha família. E nem ter relacionamentos até me formar na faculdade de administração, para não perder o rumo e me rebelar, como o meu pai imaginava que pessoas que se formavam na minha idade faziam. Mas ele não sabia que já tinha destruído qualquer chance de eu me tornar um desses adolescentes no instante que eu pisei na minha escola. Todos já sabiam quem eu era e da família que eu vim. As garotas tentavam se aproximar, mas eu não podia deixá-las entrar.

Não até ela aparecer.

Ashley Henderson era a garota mais linda que eu já tinha visto. Ela era líder de torcida, e capitã delas. Ela andava pelos corredores como um filme clichê dos anos 90. O rabo de cavalo apertado, deixando seus cabelos loiros mais brilhosos e em evidência.

Ela era linda pra cacete.

Todos a queriam, mas não poderiam tê-la, porque nós dois tínhamos um relacionamento secreto. Nós dois nos encontrávamos no final dos treinos no canto do ginásio de basquete, e nos beijávamos por muito tempo. Eu não podia ser visto com ela porque seria questão de pouco tempo até isso chegar nos ouvidos do meu pai. Eu não podia arriscar.

Até que um dia, em uma festa de fraternidade, depois que nosso time ganhou o jogo, eu vi Ashley e Maicon, um dos jogadores, se beijando intensamente. Ela não estava bêbada. Ashley não bebia, então ela estava fazendo porque quis. Eu não acreditei quando vi a cena. Meu sangue ferveu , e apertei os punhos, e alcancei os dois.

Empurrei Maicon para longe dela, e o soquei tantas vezes, que não sentia mais a mão direita. Dois caras que eu não sei quem eram me puxaram para longe dele, e quando encontrei os olhos de Ashley, vi raiva neles.

— Seu idiota! Não era pra você ter feito isso com ele. E o que a gente tem, acabou. Eu cansei de ser seu segredo e de encontrar com você nos cantos e não poder andar do seu lado. Cansei. Você é só um filinho de papai rico que tem medo da realidade. Eu odeio você, Fred, odeio.

Ela foi até Maicon, e o ajudou a levantar, e os dois foram embora da festa. Depois de meses, eu ainda encontro os dois andando pelo colégio de mãos dadas e sorrindo para todos. E eu? Me tornei exatamente o que ela disse que eu era: um filhinho de papai rico de merda. Até porque eu perdi a única coisa que não me transformava nisso. Me vi focado nos negócios do meu pai, mas mesmo não suportando as reuniões e sendo obrigado a fazer isso, eu não me importava mais.

— Sim, pai. Eu não vou mais para festas. Não gosto de me misturar com aquela gente. Vou para casa.

— Isso mesmo. Agora vá.

Então saí de sua sala, e encontrei Taylor, nosso motorista me esperando na entrada do prédio das empresas Parker, o lugar onde eu me transformaria em um homem importante, e faria com que isso se passasse para os meus filhos para um dia, se transformarem no que era o sonho do meu pai.




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