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v i n t e e c i n c o

Chloe

Já tinham se passado alguns dias desde a minha conversa com Adrian. Ele respeitou o meu pedido, mas não significa que ele não tenha tentado me provocar nesse tempo.

No dia seguinte à nossa conversa na arquibancada, eu decidi ir na Libélula. Assim que cheguei na biblioteca, coloquei minhas coisas na mesa redonda do segundo andar e fui para as estantes de livros de romance. Queria espairecer um pouco. Eu estava olhando atentamente as lombadas e vendo o que me atraía, quando um livro que estava na minha frente caiu nas minhas mãos. Soltei um som baixo pelo susto, e quando olhei para a prateleira, vi o perfil de Adrian, que parecia estar muito interessado em algum livro na sua frente.

Revirei os olhos.

Vi o título do livro.

Romeu e Julieta.

Meu coração errou uma batida.

Engoli em seco, e coloquei o livro no lugar, andando pelo corredor de romances. Parei  na frente de algumas obras do Jhon Green , quando um título me chamou a atenção. Quando puxei o livro, vi o rosto de Adrian entre os outros livros da prateleira, me encarando com um sorriso travesso. Não consegui não rir. Ele pareceu gostar disso porque seu sorriso cresceu mais. Olhando fixamente nos seus olhos, coloquei o livro no lugar, tapando o seu rosto. Percebi que ele estava de jaqueta de couro preta. Eu amava isso.

Suspirei. Decidi, por fim, não ler nada, e estudar um pouco. Quando cheguei na minha mesa, vejo um livro sobre a mesma, e percebo que tem um post-it colado na capa.

No caso de você não achar nada interessante pra ler.
— Romeu

Sorri com isso, e olhei em volta. Não o vi.

O título era Razão e sensibilidade de Jane Austen, que por sinal eu estava querendo conhecer suas obras ultimamente.

Esse ato dele despertou algo bom no meu coração.

Não vi a hora passar enquanto me perdia naquele romance. Simplesmente me prendeu. Adrian escolheu muito bem.

No dia seguinte, fiz a mesma coisa, fui para a Libélula à tarde.Vi de canto de olho uma figura toda de preto, típico de Adrian, no corredor de terror com um livro aberto em alguma página, e com o olhar focado nas palavras.

Sorri.

Eu sentia muito a falta dele, e já me vi quase chegando nele quando chegava na escola. Eu ainda precisava de um pouco mais pra organizar toda a situação.

Mas antes, eu precisava fazer uma coisa.

Fui direto pra minha mesa e coloquei as minhas coisas. Olhei pro outro lado da sala, e vi a mochila dele.

Fui até uma prateleira de ficção, e encontrei o que eu queria. Peguei o livro, e fui até a minha mesa, colando um post-it na capa.

Caso você queira fugir um pouco da realidade.
— Julieta.

Fui até a sua mesa, sem ele ver, e coloquei o livro lá e voltei para a minha. Organizei minhas folhas de estudo, e comecei a ler. Poucos minutos depois, percebi com o canto de olho Adrian sentar na sua mesa, e em seguida, romper em gargalhadas.

— Eu amo essa garota. — ele falou em alto e bom som, fazendo meus pelos arrepiarem com o rouco da sua risada, e o que ele disse em seguida. Não olhei na sua direção, mesmo me sentindo tentada a isso.

No terceiro dia, fizemos a mesma coisa. A gente se via na Libélula,  mas não trocamos nada além de olhares e colocar livros na mesa um do outro com post-its.

Pra você rir um pouco e tirar essa cara de séria o tempo todo.
— Romeu.

Tenta fazer que nem o personagem, e seja menos idiota.
— Julieta.

Pro caso de você sentir saudade.
— Romeu

Pro caso de você se sentir insuficiente.
— Julieta

Pro caso de você ainda não acreditar no amor.
—Romeu.

Colocamos todos os dias, livros com alguma mensagem em post-its um pro outro, e de alguma forma aquilo aumentou os meus sentimentos por ele, se isso fosse possível. A gente sorria um pro outro da mesa de cada um enquanto lia o livro que o outro colocou na mesa.

Eu estava adorando isso.

E assim se seguia.

Até hoje.

Cheguei na Libélula como todos os outros dias, animada pra mais um livro que ele colocaria pra mim. Passei entre as prateleiras e olhando as opções, quando eu fui prensada no canto na área dos livros onde ninguém conseguia nos ver.

— Adrian, você não pode simplesmente achar que eu sou uma lagartixa e ficar me colocando contra a parede sempre. — sussurrei pra ele, olhando em volta.

Ele riu e aquele som reverberou dentro de mim.

Ok, já está estranho.

— Mas o que eu posso fazer, se é a única coisa que eu penso quando vejo você e uma parede, próximas? — ele estava com os dois braços apoiados na parede atrás de mim, me cercando.

— Será que dá pra você deixar eu sair?

— Hm... Não.

— Adrian...

— O que foi? Eu estou muito bem aqui. — deu de ombros, ainda me cercando.

Olhei fixamente nos seus olhos castanhos e sendo o mais rápida que eu conseguia, tentei fugir pelo lado esquerdo, mas ele foi mais rápido que eu.

— Mas olha, temos uma lagartixa tentando fugir do predador.

Bufei.

Cruzei os braços igual uma criança birrenta, tentando pensar no que fazer pra sair daquela situação. A proximidade não estava me fazendo bem. Estava ficando sem ar.

Tentei passar pelo lado direito, mas ele prensou mais o corpo no meu, me impedindo de sair.

— Eu não consigo mais fazer isso, Chloe. — e foi o que ele disse antes de me beijar.

Eu só percebi o quanto que eu sentia falta daquele beijo quando ele colou os lábios dele nos meus.

Eu não esperei nem um segundo a mais pra corresponder. Minhas mãos pararam no seu pescoço, e as suas na minha nuca, me puxando pra mais perto dele. O beijo era desesperado, faminto, violento. Saudade misturada com prazer. Tudo ao mesmo tempo. Ele gemia e suspirava durante o beijo e aquilo me instigava mais. O contato da sua língua enroscando com a minha era a melhor sensação. Seu gosto se misturando com o meu era a prova do paraíso.

A partir daquele momento, eu sabia que não conseguiria mais jogar, e que ele tinha ganhado o jogo. Eu me rendi completamente à ele.

Paramos por falta de ar, mas ele continuou os seus beijos molhados no meu pescoço, enquanto eu arfava.

— Eu não consigo mais ficar longe de você. Te ver e não poder nem falar, te tocar, beijar... — Ele disse assim que tirou o rosto da curva do meu pescoço. — Não me faça continuar, Chloe. Isso tá me matando.

— Eu também não consigo mais. — Confessei.

— Então quer dizer que você se decidiu?

— Sim.

Ele arregalou um pouco os olhos, esperando a minha resposta.

— Eu percebi que eu não consigo ficar longe de você.

E só com essas palavras, ele abriu o sorriso mais lindo que eu já tinha visto.

— Porra, que susto. Você não sabe o quanto eu esperei pra você falar isso. Vou ter que dar uns 100 pulos.

Franzi o cenho.

— 100 pulos? Por que?

— Porque eu pedi pra um santo que se você me aceitasse de volta, como recompensa, eu daria 100 pulos.

Eu explodi em gargalhadas. Eu não conseguia falar uma palavra sem rir.

Adrian franziu o cenho sem entender.

— O que eu disse de errado?

— Adrian, isso é promessa pra São Longuinho. Quando você perde alguma coisa, você pede pra ele, e promete os pulinhos. — continuei rindo.

— Então! Eu achei que tinha perdido você, por isso rezei pra ele.

Parei de rir.

Encarei seus olhos que não tinham nenhum traço de diversão, e engoli em seco.

— Adrian...

— Mas eu não perdi. Não sei se foi o santo ou não, mas vou ter que dar os malditos pulinhos.

Sorri de orelha a orelha.

— Meu Deus, eu amo você. — digo.

— Nha, eu amo só um pouquinho.

Coloco os braços em volta do seu pescoço.

— Só um pouquinho quanto?

Ele coloca a mão entre nossos rostos e demonstra a medida com o dedo indicador e o polegar, com um mínimo espaço entre os dois.

— Só isso?

— Sim. — diz ele encarando os dedos.

Tiro um braço do seu pescoço, e com os dedos, aumento a distância entre os seus, e aumento mais um pouco, até pegar os seus dois braços, e demonstrar um espaço enorme entre eles.

— Acho que assim está bom. — digo.

— É, assim é o mais perto da realidade. — diz ele encarando os braços.

Rio.

— Você não existe. — falo.

— Mas se eu não existisse, você estaria que nem uma doida abraçando o nada.

Dei um tapa no seu ombro, rindo.

— Senti falta das suas palhaçadas.

— Eu senti falta de você inteira.

Nos beijamos novamente, e ali eu tinha certeza que não importava o tempo, eu sempre voltaria pra ele.

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