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t r i n t a e u m

Chloe

Assim que descemos para o primeiro andar, dei um beijo rápido em Adrian e nos separamos. Ele seguiu para um grupo de empresários, e no caminho, pegou uma taça de champanhe.

Ricos e suas manias.

Saio para a área externa, onde muitas pessoas conversam, riem e bebem. Vejo o pai de Adrian e a mulher, juntos, conversando com um outro casal. Respiro fundo. Como eu queria que Zoe estivesse aqui me fazendo companhia. Ela seria de grande ajuda nesse momento. Porém, antes mesmo de eu me lamentar por estar sozinha e não conhecer mais ninguém com quem conversar, Thomáz entra no meu campo de visão. Com um sorriso convencido.

— Oi. - cumprimenta. Ele está com as mãos nos bolsos, e com a postura relaxada.

— Ei. - digo.

— Então... Não consegui perguntar o seu nome naquela hora e nem pude me apresentar direito. - ele estende a mão - Thomáz Stanfield.

Sorrio.

— Chloe Brown. - aperto sua mão e percebo que ele demora mais do que o necessário no gesto, então recolho a minha, e sorrio, nervosa.

— Bonito nome, como você.

Sinto minhas bochechas corarem, e logo me sinto desconfortável pelo rumo da conversa.

Pigarreio.

— Obrigada.

Ele me encara de um modo estranho que faz os pelos da minha nuca arrepiarem. Desvio o olhar e observo em volta, em busca de alguma distração. Viro a cabeça para a sala, onde uma grande janela de vidro me permite ver o interior do local e procuro Adrian com os olhos. O encontro conversando concentrado com um homem de cabelos grisalhos e alto. Vejo os lábios do meu namorado se mexerem conforme fala com o homem e seu olhar compenetrado no assunto me faz suspirar. Estou feliz por ele estar tendo a oportunidade de falar com alguém importante que não seja seu pai, mas gostaria muito que ele estivesse aqui me fazendo companhia. Mesmo que tivéssemos ficado juntos, literalmente, há poucos minutos atrás.

Respiro fundo.

— Você parece entediada. - a voz de Thomáz me tira dos devaneios e lembro que ele ainda está aqui.

— Ah... Pode-se dizer que sim.

— E não gostaria de dar uma volta fora daqui? Apenas para respirar um pouco. - diz, despreocupado.

Penso sobre o que ele acaba de dizer. Levando em conta a reação de Adrian com ele quando eu cheguei não acho que gostaria de vê-lo com raiva ou algo assim. Porém, o ar do lugar movimentado me sufoca, e eu gostaria mesmo de sair daqui, nem que fosse por alguns minutos.

— Mas para onde?

— Qualquer lugar. Eu estou de moto, então não vamos demorar. E não se preocupe com o seu namoradinho, eu explico pra ele depois.

Abro a boca, e fecho em seguida, sem saber o que dizer. Peso os prós e contras rapidamente e não vejo problema em sair por pouco tempo. Thomáz é alto, forte, não deixaria nada me acontecer, eu espero.

— E fica tranquila, é seguro. - diz, como se lesse meus pensamentos.

Confirmo com a cabeça.

— Tudo bem, vamos, preciso sair daqui.

Ele sorri abertamente para mim, e vejo que ele possui uma covinha funda em cada bochecha, o que o deixa com um rosto mais jovial e bonito. Balanço a cabeça, afastando esses pensamentos. Rapidamente ele toma a minha mão e nos guia até a porta dos fundos. Assim que passamos por ela, e a mesma é fechada, sem sermos vistos, Thomáz aperta a minha mão, e anda até uma moto Harley preta com uma jaqueta preta pendurada no guidom, na garagem de trás da casa.

— Eu nunca andei em uma. - confesso.

Ele ri levemente e me entrega um capacete.

— É seguro. Você não vai se arrepender. A liberdade, o vento no rosto. É bom. Libertador.

Olho para ele por um tempo, e ele faz o mesmo. Noto que a intensidade aumenta, então quebro o contato, colocando o capacete.

Ele sobe na moto, me esperando subir. Olho para ele, que me passa confiança pelo olhar, e com isso, seguro no seu ombro, pegando impulso e me sentando na garupa.

— Gata, se prepare para a melhor experiência da sua vida.

Assim que ele fala, a moto é ligada, e o barulho do motor é alto.

Sorrio.

Meu corpo é tomado por adrenalina quando passo os braços pela sua cintura, e ele coloca a moto em movimento. Seguro mais forte em seu corpo, e logo a moto está na rua escura. Os cabelos castanhos de Thomáz, libertos, sem capacete, voam, fazendo cócegas no meu rosto e eu rio. Vejo pelo retrovisor seu sorriso e seu rosto relaxado.

Ele acelera e então rio mais alto no seu pescoço e no mesmo momento, Thomáz vira a cabeça rapidamente para trás, e nossos narizes roçam um no outro. Meu sorriso vacila, e o dele também, antes de ele virar para a frente, focar na estrada e acelerar a moto. Percebo que estamos na estrada e a paisagem toma conta da nossa visão. Noto que não é a mesma estrada que Adrian nos levou, e sim uma que faz ligação com a outra cidade.

— Para onde estamos indo? - grito por cima do vento.

— Não sei ainda, só estamos aproveitando o caminho. - ele grita de volta.

— Você tem certeza que é seguro?

— Sim, gata, pode confiar em mim.
Assinto com a cabeça, mesmo ele não vendo, e volto a atenção para o céu escuro e estrelado. Logo lembro de Adrian e se ele já deu falta de mim na festa. A culpa me invade, e sinto vontade de imediatamente voltar para sua casa e fingir que nada aconteceu, porém é tarde demais.

— Abra os braços. — grita Thomáz.

— Como?

— Abra os braços e sinta.

Demoro um pouco para processar o que ele acabou de dizer, mas logo entendo. Solto devagar os braços de seu tronco, e assim que me sinto segura, os abro e quando os estico completamente, Thomáz acelera um pouco mais, e então sinto. A brisa, o vento gelado batendo por entre meus dedos e braços, indo direto para o meu coração, trazendo uma sensação de liberdade, tal como ele me disse.

— Agora grita! - comanda ele.

E extasiada, eu grito.

Grito alto, em plenos pulmões, no silêncio da noite. Para o mundo, e para nada. Percebo que Thomáz grita junto e logo estamos os dois iguais a dois doidos gritando sozinhos pela estrada, enquanto o vento gelado bate em nossos rostos.

Quando o fôlego se escassa, seguro em seu corpo novamente, e então ele diminui a velocidade.

— O que...

E antes que eu terminasse de perguntar o que ele estava fazendo, Thomáz gira a moto em 180º e manobra, fazendo o caminho da volta. Sorrio, e olho para o retrovisor. Surpresa me toma quando o vejo me olhando pelo pequeno espelho. Desvio o olhar e volto a visão para as árvores que passam rapidamente por nós.

A viagem de volta é tranquila e silenciosa, mas não um silêncio constrangedor, mas sim confortável. Não demora muito para que entremos de volta na garagem da casa de Adrian e Thomáz desligar a moto.
Desço da mesma e tiro o capacete. O emtrego para ele com um sorriso em agradecimento e abraço o meu corpo, que instantaneamente fica frio.

— Eu amei. De verdade. Foi uma experiência incrível, e obrigada por me chamar com você.

Ele sorri e olha para as mãos quando fala.

— Eu gostei de você, sabe? Mas não sou a favor de ficar com garotas comprometidas e pode ter certeza que se você fosse solteira, eu já teria te beijado há muito tempo.

Coro violentamente e olho para os meus pés. Ouço sua risada, e sua aproximação.

— Não precisa ficar assim, eu só sou sincero. Você é linda, não posso negar. Mas eu vi como você olhou para ele. Você o ama. E ele, você. E eu admiro isso. Espero um dia ter o mesmo que vocês têm. - volto meu olhar para ele, que olha para um ponto qualquer.

Pego em sua mão e a aperto.

— Você terá. Só nesse tempo que eu te conheci, vi que você é incrível. Há alguém para você em algum lugar. Tenho certeza!

Ele volta os olhos para mim e sorri.

— Obrigado. E eu também te achei incrível.  - ele me estende a mão - Amigos?

Sorrio em sua direção e retribuo o gesto.

— Amigos.

Nos dirigimos para a pequena porta que dá para o jardim, e logo nos misturamos com os outros convidados. Assim que olho para as dezenas de pessoas, meu olhos focam em um pequeno tumulto no meio do local aberto.

Logo que entramos no meio do aglomerado de pessoas, vejo o motivo. Adrian está totalmente diferente e sem o paletó, e os cabelos como se tivesse puxado muitas vezes em nervosismo. Me assusto quando sua voz alta fala para alguém.

— Não me interessa! Eu quero saber onde ela está! E não me peça para ficar calmo porque eu não vou. A minha namorada some ao mesmo tempo que aquele babaca desaparece e vocês querem que eu faça o que?

Arregalo os olhos e me encolho. Thomáz logo se posta atrás de mim e segura em meu ombro.

— Estamos aqui. - ele diz, com a voz firme.

Adrian, antes de costas, se vira na nossa direção e seu rosto vermelho e molhado nos encara. Vejo seus olhos indo do meu rosto, corado e culpado para o de Thomáz, calmo. E logo seus olhos recaem para a mão dele no meu ombro.

Vejo as mãos de Adrian se fecharem com força ao lado do corpo, e seu maxilar apertar.

E então seu corpo avançar na direção de Thomáz com a destreza de um animal raivoso.




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