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Adrian

O meu primeiro dia foi normal tirando a aula de história. Aquela garota realmente não era como as outras. Nem meus amigos conseguiram notar o que eu realmente era. Revoltado. Com tudo. E como sempre, o motivo era o meu pai. Mas o jeito que ela me olhou enquanto respondia, como se realmente me conhecesse a tempos e estivesse dizendo algo íntimo com cautela na frente das pessoas, me espantou por um momento.

Assim que ela guardou o material e saiu da sala, fui atrás dela sem pensar. Quando toquei seu ombro, senti algo como nervosismo e ansiedade, coisas que só sinto antes dos jogos porque preciso impressionar meu pai. E quando ela me olhou se virando para me encarar, toda essa agitação ficou nítida no meu corpo. Ela era linda. Tinha os olhos verdes e atrevidos. Não conseguia desviar.

Perguntei seu nome.

Chloe.

Com certeza eu não esqueceria esse nome. Eu ia falar o meu, mas Jonas me chamou para a próxima aula e eu tive que sair. Realmente preciso de uma festa urgente porque já estou ficando esquisito. Nunca pensei assim de uma garota antes, por quê agora? E como uma dádiva, Jonas me cutuca e diz o que eu realmente preciso ouvir.

- O Julius vai dar uma festa na casa dele esse fim de semana. Você vai né?

- Óbvio! — Exclamo animado só se pensar em bebidas e garotas. Eu realmente estou precisando.

Nas férias eu não fiz muita coisa, até porque todos os dias eu tinha treino na quadra da minha casa com o treinador que meu pai contratou, que também é o mesmo da escola, como se eu fosse privilegiado de ter treinos particulares com o treinador da escola. Nem me lembro da última festa que eu fui. Festas são boas pra esquecer os problemas, afogar o tédio na bebida e o tesão em garotas. Por isso gosto delas.

Assim que chego em casa, vou direto pro quarto, jogo minha mochila praticamente vazia no canto, e vou pro banheiro tomar um banho porque daqui a uma hora tenho treino. Inferno, odeio essa merda. Só de pensar em passar a porra de 60 minutos treinando com aquele cara, minha vontade de largar tudo e ligar o foda-se pro meu pai e o seu futuro brilhante, aumenta.

Assim que estou pronto, desço as escadas e encontro Nilda na cozinha. Ela logo me nota enquanto prepara algo no fogão.

- Adrian, hoje teremos almôndegas no almoço, seu prato preferido! — Anuncia com um sorriso acolhedor no rosto.

Nilda trabalha para  a minha família desde que a minha mãe estava grávida de mim. Quando minha mãe morreu há 5 anos atrás, Nilda se tornou uma segunda mãe pra mim. Ela sabe de toda essa pressão que meu pai coloca em mim, e sempre tenta me tratar da forma que minha mãe me tratava. Sinto muita falta dela, principalmente porque quando a vi praticamente morrer na minha frente, em uma cama de hospital, suas últimas palavras ficaram em minha mente e eu as aplico em tudo na minha vida.

Ela era o verdadeiro oposto do meu pai. Os dois sempre pensaram no melhor pra mim, mas meu pai sempre pensou no que ele queria que eu fizesse, e minha mãe sempre dizia que eu deveria fazer o que eu gostaria de fazer a vida inteira. Ela sempre foi mais compreensiva, e quando morreu, me deixou apenas com a parte do futuro que ele planejou. E Nilda me lembra muito ela por causa do olhar doce que dirige a mim todas as vezes, como uma mãe.

- Nossa, depois de um treino como o de hoje, tenho certeza que vou contar os minutos. — Confesso antes de ir em direção a quadra que tem atrás da casa.

O espaço de trás é bem grande. Tem uma quadra de tênis, e ao lado tem uma quadra de basquete, claro. Na esquerda da casa, tem uma piscina grande onde eu normalmente faço as festas quando meu pai está viajando para alguma reunião idiota. Já dentro da casa é espaçosa, com uma sala ampla e com dois sofás e uma televisão com lareira abaixo. E meu quarto tem as minhas estantes de livros na parede, um armário, criado mudo, e uma cama de casal, apenas. Não gosto muito desse luxo todo que meu pai ostenta, mas não tenho opinião nessa casa.

Assim que chego na quadra, o treinador já me espera com seu boné, regata e calça de moletom, e claro, a porra do apito no pescoço onde ele faz questão de apitar alto no meu ouvido todos os treinos.

- Boa tarde, garoto. Vamos, quero ver seu drible e depois arremesso.

Reviro os olhos sem que ele repare e pego a bola, dando início ao treino de 1 hora.


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