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EPÍLOGO

Chloe

— Está horrível! - digo, pela milésima vez para Zoe, enquanto me encaro no espelho de corpo inteiro do meu quarto. O vestido vai até o meio das minhas coxas, e suas alças, grossas. Me sinto brega.

Zoe me encara através do espelho e revira os olhos para mim.

— Pelo amor de Deus, se decida. Você já experimentou mais de cinco vestidos e não é possível que nem um tenha te agradado.

Ela, por outro lado, já está perfeitamente vestida, e está apenas terminando a maquiagem. Nesse momento, gostaria muito de ser ela. Zoe escolheu um vestido verde escuro longo, e um pouco solto na parte da cintura para baixo, de alças finas, salto alto preto que fica escondido pelo cumprimento do vestido, e só. Seu cabelo loiro solto cai pelos ombros, a deixando maravilhosa.

Eu, por outro lado, já estou parcialmente pronta. Não consigo me decidir no vestido, e estamos atrasadas. Os garotos já estão para chegar, e me sinto péssima por ser tão indecisa.

Por fim, tiro o vestido bege que estava experimentando, e vasculho novamente o meu armário. Tudo estaria certo se eu tivesse lembrado de passar em alguma loja com antecedência, e escolhido o vestido ideal. Adrian me perguntou qual seria a cor do meu vestido, para combinar com o corsage, e eu disse branco. Qual não foi a minha surpresa ao perceber que não achava de jeito nenhum, um vestido branco no meu armário?

Me amaldiçoo por ser tão relapsa com algo tão simples, e ao mesmo tempo tão importante.

— ACHEI! - Zoe grita para mim, virada de costas e com a cabeça enfiada dentro do meu armário. Assim que ela se vira para mim, com um vestido branco que eu já não me lembrava mais, um sorriso cresce em meu rosto. Perfeito.

— Não me lembrava mais dele. - digo, ainda surpresa pelo achado. O vestido vai até o meio da coxa, e seu decote desce até o meio dos seios. Suas alças finas pendem perfeitamente justas nos ombros, e sua cintura, justa, e mais solto para baixo. Não perco tempo e logo o pego das mãos ansiosas de Zoe, e o visto.

Lembro de quando usei esse vestido em um casamento, mas não recordava dele e não sei por quê.

No meio do processo de fechar o zíper, com Zoe atrás de mim, que por incrível que pareça, coube perfeitamente e,agradecendo a todos os Deuses e anjos e quem quer que tenha me ajudado, ouço a campainha no andar de baixo. Zoe para no mesmo instante e apuramos nossos ouvidos. E então ouço a voz de Adrian, seguida pela de Jonas. Eles chegaram e eu ainda não estou pronta. Meu. Deus.

O baile começa às 20:30, e já são 20:00. Eu pedia a todo momento para Adrian esperar mais um pouco, mas chegou um momento que ele precisava vir de uma vez, nem que mofasse no sofá.

Zoe terminou de fechar o zíper, e então calço o salto preto de tiras finas já escolhido muito antes do vestido, e levanto da cama.

Pronto.

Não posso negar que estou nervosa por ser meu primeiro baile. E mais ainda por ter Adrian a poucos metros de mim, e que vai me acompanhar. Ele está tão feliz. E isso me faz feliz também. A notícia que ele conseguiu a vaga e teve a oportunidade de entrar para o time de jogadores recém encontrados por seu talento, e que querem entrar para o mundo do basquete, fez a sua vida virar de ponta cabeça. E a minha também. Assim que recebi minhas notas, mandei uma carta para aprovação para a Yale. E a carta chegou ontem. E então, estou aprovada. E pensar que me formei oficialmente na escola há um mês atrás, e que a minha vida se encaminhou muito bem, me faz ter um sentimento de realização.

Zoe para na minha frente, e me oferece a mão.

— Vamos, garota. - e então, de mãos dadas, descemos as escadas da minha casa. No meio da mesma, vejo Adrian de costas, conversando algo com meu pai, e o sorriso no rosto do mesmo me faz pensar que o primeiro contato entre os dois está indo pelo caminho certo. Sorrio.

No momento que escuta nossos passos nos degraus, ele se vira, e eu prendo o ar. Ele está lindo. Até demais, para o próprio bem. O smoking preto, a blusa branca sem gravata, tênis preto e cabelo penteado apenas com os dedos, fazendo fios castanhos soltarem na sua testa, me faz pensar, por um segundo, quando foi que eu comecei a ter tanta sorte.

Ou não. Ou nunca foi sorte, apenas destino. Nunca vou saber. Só sei que tenho a plena certeza de que ele foi feito para mim. E nada mais importa.

Seu sorriso se ilumina ao me ver descendo os últimos degraus com Zoe ao meu lado, e então se aproxima. O seu perfume é forte, e eu poderia ficar sentindo esse cheiro pelo resto da minha vida, que não iria enjoar.

— Você está linda. - diz ele, completamente feliz. Adrian leva a mão até o meu rosto, e tira uma mecha do meu cabelo que estava na frente, e a coloca atrás da minha orelha, sorrindo. — Até demais, para o seu próprio bem.

Suas palavras me fazem sorrir, por serem as mesmas que pensei assim que o vi com essa roupa.

Ele logo olha para a caixinha em suas mãos, e dentro dela, tira o corsage branco com uma flor verde no meio. Ele a pega, e logo a encaixa no meu pulso. É simplesmente linda.

— Por que, da flor verde? - pergunto, curiosas enquanto analiso a mesma no meu pulso.

— Combina com os seus olhos, e me faz lembrar da primeira vez que eu te vi na Libélula, e a primeira coisa que reparei foram nos seus olhos. Talvez tenha me apaixonando por você naquele momento, quando essas duas pedras verdes e curiosas me encararam do outro lado do local. Ou simplesmente por serem tão sinceros e puros. E então me apaixonei por você inteira assim que você caiu na pista de atletismo, ou quando você entrou no vestiário masculino. Mas mesmo esses acontecimentos terem aumentado o meu amor por você, o primeiro contato com os seus olhos que foi o gatilho.

Minha boca está levemente aberta e minha expressão, surpresa. Eu não esperava essas palavras, e muito menos a seriedade em cada uma delas. Sorrio e levo meus braços até o seu pescoço.

— Eu não esperava por isso. Vai se ajoelhar e me pedir em casamento, ou era surpresa?

Ele ri.

— Talvez em um futuro próximo.

Sorrio mais ainda.

Nosso momento é quebrado pela minha mãe com uma câmera em mãos, querendo registrar o momento. E então eu e Adrian, Zoe e Jonas, ficamos lado a lado, e o momento é registrado. Depois, os casais sozinhos. E com um beijo de despedida dos meus pais, saímos de casa e entramos no carro de Jonas e logo pegando o caminho do colégio.

(...)

Assim que passamos pela porta do grande ginásio de basquete, que agora está repleto de mesas, cadeiras, pessoas e balões, a música animada invade meus ouvidos. De mãos dadas com Adrian, e Zoe com Jonas, que por sinal formam um belo casal, mas diz Zoe que não é nada sério, andamos para o meio do local. Adrian avista os jogadores do time, e os cumprimenta com um aceno, sem sair do meu lado. E como se não fosse previsível, a música animada dá lugar a uma música lenta. Adrian logo me puxa pela mão, e com a outra, segura na minha cintura.

— Tão previsível. - digo contra o seu pescoço.

Sua risada baixa no meu ouvido me arrepia.

— Gosto de coisas previsíveis.

— A é? E por que?

— Por que de imprevisíveis já bastam as coisas que acontecem na nossa vida, como o próximo dia. Nunca é previsível, mesmo você tendo cronometrado o seu dia, coisas imprevisíveis podem acontecer e mudar todo o curso. Já as previsíveis, são moldadas perfeitamente para que aconteçam da melhor forma, sem o seu consentimento, na maioria das vezes.

Tiro o rosto do seu pescoço e o encaro nos olhos. Os seus, brilhando.

— Você está muito poético hoje.

— Eu sou assim, baby. Depois da grande virada que a minha vida deu, a úncia coisa que eu posso fazer é ficar de bem com ela.

Concordo com a cabeça.

Depois desse diálogo, não falamos mais, apenas nos encaixamos no corpo um do outro, e nos movimentamos minimamente, ao som da música lenta.

Uma hora depois, eu estou sentada, bebendo um drink sem álcool, exausta por ficar tanto tempo em pé no meio dos jogadores de basquete, e interagindo na conversa, quando Adrian, que estava conversando com seus amigos, aparece do meu lado com um grande sorriso, e a mão estendida para mim.

— Vem. - diz, agitado.

— O que? Para onde?

— Só vem, você não vai se arrepender.

E então, quando pego na sua mão, ele me arrasta correndo pelo ginásio, e passa pela porta, e continua correndo.

— Adrian! Para onde...

Minha fala é interrompida assim que ele abre a porta dupla da escola e eu vejo uma moto, com alguém já conhecido encostado na mesma. Thomáz.

Franzo o cenho ao constatar que é ele mesmo.

— Apenas saiba, que nós tivemos uma conversa e nos acertamos. Nada como um soco na cara dele não tenha resolvido no final das contas e uma boa conversa. - Adrian diz, enquanto me passa um capacete.

Eu rio.

— Eu não acredito que isso está mesmo acontecendo. - digo.

— Pode apostar, nem eu. - diz Thomáz.

— Eu pedi a moto dele emprestada, para a gente dar uma volta, o que achou? - Adrian fala enquanto sobe na moto e me espera para subir atrás. E assim que estou ajeitada atrás dele, mesmo de salto e de vestido, consigo dar um jeito, respondo:

— Não poderia ser mais imprevisível.

E com um aceno para Thomáz, Adrian dá a partida.

Passamos pela estrada deserta, e gritamos. Sem motivo, apenas por pura e genuína felicidade.

Reconheço o lugar que ele passa, e avisto a pedra que ele me trouxe. Sorrio. Adrian para a moto no mesmo lugar que estacionou o carro da última vez, e então descemos da mesma, tirando os capacetes e os apoiando no guidom.

Adrian pega na minha mão, e então me guia para a ponta da pedra, mostrando novamente a vista privilegiada da cidade de Woodland. As luzes dos prédios e casas, como pontos de luz, é lindo e calmante ao mesmo tempo, trazendo a sensação boa que já pude sentir da primeira vez. O céu, escuro, apenas deixa o ar mais calmo ainda. Adrian para na minha frente, e então, segura as minhas duas mãos, antes de falar:

— Eu passei esse último mês inteiro guardando essa informação e não via a hora de poder contar para você de uma vez por todas.

Fico em alerta na hora, pensando em todas as possibilidades do que ele quer me dizer com isso, e só do seu tom de voz, que pelo que notei, está nervoso.

— Você está me deixando nervosa com esse suspense todo.

Ele respira fundo, e então continua:

— Nós dois vamos fazer dezoito anos mês que vem, e então, vamos para a faculdade. - seu tom se torna mais nervoso, e sinto, pelo contato com as suas mãos, que estão suadas - E depois, você vai para Yale, em New Haven.

— Sim... - digo, tentando pensar onde ele quer chegar com isso.

— E eu vou para a minha especialização na NBA, na mesma cidade, então vamos ficar perto um do outro, então pensei onde eu moraria...

Apenas o encaro, tentando processar se pelo que eu entendi, é isso mesmo que ele quer dizer.

— E eu comprei um apartamento.

— Comprou? Isso é bom. - digo.

— Sim, e o melhor, dependendo do seu ponto de vista, vem agora. Eu comprei um apartamento para dois.

E então a ficha cai.

Um apartamento para dois.

E sem perder tempo, ele continua:

— E por isso, pensando em nós dois, que eu comprei o apartamento. E então? Quer morar comigo?

A pergunta vem de surpresa, mas não que eu já não tivesse reparado. Isso está mesmo acontecendo.

E sem pensar duas vezes, respondo:

— Sim! - e o abraço pelo pescoço. Adrian está estático, quando o aperto mais forte, e então o ar sair com força pela sua boca, como se estivesse prendendo o tempo todo durante a conversa.

— Sério mesmo?

Tiro o rosto do seu pescoço, e então o beijo com força.

— Sério mesmo. - respondo com um sorriso.

E depois de mais alguma beijos de comemoração, subimos na moto, e andamos sem rumo pelas estradas de Woodland, pela última vez como dois adolescentes sem causa.

Então concluo.

Antes de qualquer pensamento fixo sobre alguém, briga entre quem você ama, e quem você ainda não conhece, leia nas Entrelinhas. Às vezes, o melhor da vida está guardado onde você menos espera encontrar.




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