51° Capítulo
Ludmilla: Amanhã se eles acharem os pais biológico, você pode falar diretamente com eles e pedi que eles autorizem e liberem a guarda diretamente para você, já que você salvou a vida do filho deles.
Cecília: Como vou fazer isso?
Ludmilla: Uer o próprio Conselheiro falou que você é boa de lábia - Ela deu um sorriso - Seja meu orgulho e convensa não só os pais, mas o Conselheiro também, mostre o quanto você realmente quer ele! Isso acontecendo ele vai jogar para o juiz e vai ter uma audiência!
Ph: Sabemos que corre o risco de mesmo eles dando para ela, o conselheiro pode achar que você tá precionando eles, só tome cuidado como vai falar e ele também pode alegar que mesmo os pais querendo dá diretamente para você, tem que seguir as regras da adoção, dizendo que você não tá na vez.
Cecília: Por que minhas mães comigo, tiveram mais facilidade? Que complicação Meu Deus! - Eu bufei
Ph: Os tempo mudaram Mana, já se passaram 19 anos!
LUDMILLA
Eu me levantei e fui até a varanda. Eu sei a aflição que minha filha tá vivendo, eu me sentir assim também quando lutei por ela! E ela pode tá sentindo até muito mais que eu! Pois estamos vendo que vai ser muito mais complicado mesmo, vai ter a luta de tentar ficar na frente da fila, se conseguimos. Vai ter o processo inteiro da doação, eu lembro que fiquei praticamente 1 mês sem ela, mesmo ganhando a guarda da mãe biológica! E eu não sei o que fazer para aliviar essa angústia dela, pois tudo vai depender deles agora. Ela precisa convenser os pais biológico, caso encontre o paradeiro deles e espero que consigam.
Brunna: O que foi, meu amor? - Se aproximou e me abraçou por trás.
Ludmilla: Eu não aguento ver a angústia da nossa filha amor, isso me lembra o quanto desesperador foi, quando eu lutei por ela e o que mais tá doendo é que ela nem se quer teve uma luz se ela tem ou não chances de ficar com ele! Ela já tá sofrendo de agora, imagina o que pode vim pela frente?
Brunna: Eu sei o quanto desesperador é! Mas temos que ser confiantes, nós também passamos por essa aflição e no fim deu certo, quero que com a nossa filha também dê certo.
Ludmilla: Eu te Amo tanto, agradeço muito a Deus por ter colocado você na minha vida e ter me dado dados os filhos mais lindo nessa vida.
Brunna: Eu que te amo, futura vovó! - Me beijou!
Ludmilla: Porra Brunna, não me lembra disso.
Cecília: Mais rapaz, vocês não perde um minuto de tempo né, suas duas velhas!
Ludmilla: O respeito fica onde? Sua pau quebrado!
Cecília: Pelo menos a Bah não acha isso - Ela debocha.
Ludmilla: Como é que é? BÁRBARA LABRES! - Gritei por ela.
Cecília: Mãe para, não vem com seus surtos não!
Bárbara: O que aconteceu, gente? - Ela apareceu correndo.
Cecília: Nada Amor, mama que é doida!
Ludmilla: Andou abusando do corpinho da minha filha? - Perguntei séria.
Bárbara: O quê? Como assim? Eu nunca passei de beijos com a Cecília! - Falou com aqueles olhos claros arregalados.
Brunna: Ludmilla parou! Gente vamos dormir? Amanhã vai ser um dia longo!
Todos concordarmos e seguimos cada um para o seu quarto.
DIA SEGUINTE...
Acordei com um peso no meu corpo e a Bru estava toda largada em cima de mim. É gente, depois que a pessoa casa, fica folgada! Eu não queria acordar ela, mas eu tava apertada e tava ruim de tirar ela dali.
Ludmilla: Amor, amor? - Tentei e nada - Bru amor, acorda, eu preciso ir no banheiro! - Ela resmungou e foi se acordando aos poucos - Bom dia amor - Dei um selinho em sua testa, pois ela detestava ser beijada antes de escovar os dentes.
Brunna: Bom dia amor!! Que hora é? - Ela perguntou ainda sonolenta.
Ludmilla: 8:00h! - Me levantei e fui até o banheiro, fazer as minhas necessidades.
Voltei ao quarto e a Bru ainda estava deitada.
Ludmilla: Preguiça hoje, amor?
Brunna: Mal acordei e já estou é cansada!
De repente ouvidos a porta ser escancarada e uma Maria Cecília entrar toda afobada.
Ludmilla: O que porra foi isso, Maria Cecília?
Cecília: Mil desculpas entrar assim, mas tenho novidades, conseguiram localizar os responsáveis pelo bebê! Temos que ir correndo para lá mães! - Ela tava muito agitada.
Brunna: Menina calma, eu ainda estou acordando.
Cecília: Então acorda de vez mamãe! Precisamos ir logo.
Ludmilla: Nós vamos se arrumar ou quer que a gente vá assim?
Cecília: Affs vão logo! - Ela saiu correndo!
Brunna: Estou pedindo a Deus para ela conseguir! Eu não sei se aguento ver minha pitica sofrendo!
Ludmilla: Vai dar tudo certo, com Fé no pai!
(...)
Conselheiro: Bom dia a todos! Vejo que são uma família bem unida! Estão todos aqui novamente!
Ludmilla: Somos mesmo, gostamos de um apoiar o outro e espero que isso não seja um empecilho nesse momento!
Conselheiro: Claro que não! Bom... Encontrei a família biológico, a mãe para falar a verdade, ela deu o depoimento dela.
Cecília: O que ela falou? Ela tá aqui? - Falou rápido.
Conselheiro: Sim ela tá aqui, em outra sala! A mãe alegou "que jogou a criança lá. porque discutiu com o marido. Ela jogou o menino próximo a uma caçamba. Ele viu e também deixou a criança lá. Cada um foi para um lado e a criança ficou no chão" - Disse.
Cecília: Eu não acredito, como uma pessoa tem coragem de fazer isso - Ela começou a chorar.
Conselheiro: Ela disse que o bebê tem 25 dias de vida. Tentei encaminhar o caso para outros membro da família sobre quem poderia ficar com o menino, tentei uma tia, a avó e outros familiares, mas ninguém quis ficar com a criança.
Pois o casal tem mais outros três filhos que foram trazidos para cá. Uma menina de 2 anos e 2 meninos de 4 e 5 anos. Eles vão ficar pelos cuidados da avó materna, mas a mulher não pode cuidar do bebê. É uma família pobre, que ela já tá velha, com problemas de saúde e também ja não sabe qual o futuro ter para as outras crianças. O Conselho Tutelar só orienta o abrigamento de uma criança depois de cessar todas as buscas" - Detalhou.
Ludmilla: Como assim se ela não tem condições, ela vai continuar com as crianças?
Conselheiro: Ela alegou que pode cuidar dos outros, mas do bebê não!
Brunna: Não moço, ela falou que a família é pobre, que ela tá velha, com problemas de saúde e já não sabe qual vai ser o futuro das crianças, entao ela nao pode ficar com as crianças! Enquanto minha filha tem condições, salvou, quer a criança e vocês querendo tirar isso dela, só porque ela não tá na fila! Moço, por favor, posso falar com ela? Com a avó? Pode ser na sua frente!
Conselheiro: Tudo bem, pode, porém na minha frente! Vocês podem coagir, bota pressão psicológica neles!
Ludmilla: Jamais faríamos isso senhor, apenas estamos procurando uma boa solução para a vida futura desse pequeno.
Conselheiro: Vou a chamar as duas aqui!
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