49° Capítulo
CONTINUAÇÃO...
CECÍLIA
Enquanto o PH não chegava com as coisas, subimos as 4 para cuidar do pequeno.
Ludmilla: Eu recomendo tirar fotos dele antes, para termos provas de como achamos ele.
Cecília: Mas a Casa tem câmeras!
Ludmilla: As filmagem vai provar que realmente você achou ele e quem deixou ele lá e as fotos é para mostrar o estado que ele chegou aqui!
Brunna: Você quer dar banho nele filha?
Cecília: Será que eu consigo, mama?
Brunna: Consegue, é fácil! Eu vou só lhe mostrando como fazer e você vai fazendo! Entra na banheira, fica melhor! A água já tá no ponto certinho para ele.
Antes de eu entrar na banheira, elas tiraram fotos e fizeram vídeo de todo corpo dele! A mama Bru examinou ele é disse que ele estava com alguns ematomas e tava um pouco desnutrido, eu botei para chorar, como uma pessoa pode ser tão desumano assim?
Eu entrei na banheira com roupa e tudo, me sentei e minha mãe me deu ele.
Brunna: Coloque ele na água, porém com a cabeça no lado de fora, claro! - Ela Sorriu! - Se conseguir apoia ele na sua perna!
Fiz todo o procedimento que ela mandou, a sensação era maravilhosa e de repente comecei a chorar.
Ludmilla: Meu amor, o que foi?
Cecília: Mãe, é uma sensação maravilhosa, eu não quero perder ele, mãe!
Bárbara: Amor, se Deus quiser vai dar tudo certo e ele será seu!
Cecília: Ou se você quiser, será nosso!
Bárbara: É o que eu mais quero nesse mundo! - Ela sorrir e da um selinho nos meus lábios.
Brunna: Agora com suas mãos, você vai apoiar no pescoço dele e com a mesma mão segurar em baixo do braço dele, vira ele de costa, coloca os pés dele na banheira, para apoia ele, para não cair.
Ludmilla: Que nostalgia, meu pai!
Terminei de da banho nele, a Bárbara pegou uma toalha, enrolou ele e eu dei ele para ela. Minha mãe Bru me deu um roupão, elas saíram e eu tirei a roupa molhada e sair do banheiro.
Ph: Já tá tudo aqui!
Cecília: Bah, você quer trocar ele? - Os olhos dela brilhou na mesma hora e ali tive certeza que se eu conseguisse o pequeno, eu teria a força dela para cuidar dele, comigo.
Bárbara: Claro, meu amor!
Minhas mães abriram um largo sorriso para nós duas. A Bah trocou ele bem bonitinho.
Bárbara: Prontinho, tá cheirosinho e bonitinho!
Lexa: Para adiantar, fui fazer a mamadeira dele! - Ela me entregou.
Cecília: Obrigada cunha - Agradeci e peguei o pacotinho de gente nós braços novamente, para alimentar ele.
Terminei de alimentar ele e fiquei admirando aquele pacotinho mais lindo do mundo, que acabou dormindo.
Ph: Vamos gente? Não podemos ficar por muito tempo aqui! Já estamos demorando demais e eu acharia melhor chamar outro advogado, eu não sei se eles vão aceitar eu advogar a favor de você, pois tenho laços familiares.
Cecília: Por favor, não fala isso Pedro Henrique! - Meus olhos se encheu de lágrimas.
Ludmilla: Calma filha, vamos até lá e vamos dar os primeiros passos, depois a gente ver o que faz!
Seguimos direto para o conselho tutelar! No carro da mãe Lud, foi elas duas, Eu, Bah e o bebê. PH e Lexa foram no carro dele.
Não demorou muito e chegamos em frente ao conselho e todos entramos.
PH: Boa tarde, gostaria de falar com o conselheiro responsável daqui - Ele falou com a recepcionista.
Recepcionista: Só um momento que irei chamá-lo - Ela pegou o telefone e fez o chamado - Ele já está pedindo para você ir até a sala dele, eu levo você até lá.
PH: É que todas terão que me acompanhar, tem problema?
Recepcionista: Não, claro que não!
Seguimos até uma sala reservada e a moça deu duas batidas na porta e ouvimos um "Entre", ela deu caminho para todos nós e entramos, o conselheiro olhou para nós sem entender muito.
PH: Boa tarde, me chamo Pedro Henrique, sou advogado - Ele estende a mão para o rapaz e ele aperta.
Conselheiro: No que posso ajudar?
PH: Bom, gostaria de fazer uma denúncia... Essa moça que tá com o bebê no colo, é minha irmã, se chama Maria Cecília e ela achou esse bebê na porta da casa dela! Então fizemos o que é certo, trouxemos ele para cá.
Conselheiro: Pode me contar o que aconteceu, Maria Cecília? - Ele me olhou.
Cecília: Sim, eu estava em frente à minha casa, com a minha namorada, quando de repente me deparei com algo se mexendo do outro lado, eu já sabia o que tava acontecendo, eu já sabia que era o bebê ali, pois eu já passei por isso, essas duas é minhas mães e elas também me acharam dessa forma, só que eu não queria acreditar que isso tava acontecendo novamente. Correr até lá sem pensar e minha namorada não tava entendendo nada, simplesmente rasguei o saco e lá estava ele! Ele tava meio sujo, com alguns ematomas, minha mãe é pediatra, ela examinou ele e ele tá um pouco desnutrido! Eu dei banho, comida e vinhemos até aqui!
Conselheiro: Você teria como provar tudo que tá falando? Se isso for verdade, teremos que ir em busca dos familiares e saber o motivo por qual abandonaram o menor.
Cecília: Eu tenho como provar sim, na minha casa tem câmeras, também gravamos vídeo dele e tiramos fotos de como encontramos ele - O PH mostrou todas filmagens!
Conselheiro : Realmente ele foi abandonado! Eu irei providenciar quem são os responsáveis dele!
Cecília: O que o senhor irá fazer agora? Vai pegar ele? - Meus olhos se encheu de lágrimas.
Conselheiro: É o certo, vamos investigar esse caso, se acharmos os responsáveis, vamos ouvir o que eles a falar, se eles realmente não quer a criança, vamos recorrer aos avós parteno e materno, se eles também não quiser ou não puderem ficar, o menor vai para fila de doações.
Cecília: Se ele chagar a fila de adoção, eu quero adotar ele! - Falei com firmeza.
Conselheiro: Como vocês sabem, tem pessoas na fila de espera querendo adotar também e antes que você fale que tem prioridade, porque encontrou ele, infelizmente isso não é possível.
Cecília: Moço, por favor! Eu também fui abandonada, essas duas aqui que salvaram a minha vida e sou muito grata as minhas mães por ter feito tudo por mim até hoje! Então por favor, me dê essa chance! Eu tenho condições financeiras, tenho como provar, eu sou estudante do 4° período de direito, quero ser juíza, tenho condições psicológica. Não precisa dizer quem tá na fila que chegou um bebê abandonado e que eu quero adotá-lo.
Conselheiro: Eu não posso fazer isso, eu sinto muito. A não ser que eu chegue para a pessoa que tá na vez e querer adotá-lo, eu contar toda a história dele e que quem o salvou quer adotá-lo. Aí fica a critério dela se ela vai abrir mão ou vai querer ele.
Eu chorava forte e a Bárbara veio me abraçar, junto com o bebê!
Bárbara: Calma, vai dá tudo certo, vamos conseguir, vamos lutar juntas, sua família maluca também vai nos apoiar! - Ela Sussurou no meu ouvido, me dando um selinho na testa e dando um no rosto do bebê!
Ludmilla: Senhor, quando aconteceu isso comigo e minha esposa para ter a guarda da Cecília, o Juíz não fez isso tudo, tivemos prioridade, não enfremos filas, não falamos com quem tava na frente! Teve a audiência e a mãe assumiu que a abandonou, por ela ser intersexual.
Conselheiro: O Juiz tava bom demais e deve ter se encantado pelo história de vocês - Ele Sorriu - Espero que esse seja igual, mas eu não posso colocar ela como prioridade, por ter achado o bebê. Eu hoje mesmo vou abrir as investigação e infelizmente o bebê terá que ficar.
Cecília: Eu posso vim ver ele?
Conselheiro: Isso não é bom, você pode se apegar a ele!
Cecília: Moço, eu já estou, eu salvei a vida dele! - Eu continuava chorando.
Conselheiro: Ele fica, aí amanhã eu entro em contato com você e digo se você pode ou não vim ver ele, digo se encontrei ou não os pais, se eu encontrá-los, eu entro em contato com você e apresento você a eles! Vai que eles realmente não queira e você pode tentar lutar por ele - Ele sorrir gentil. - Por mim eu daria a guarda diretamente a você, caso prove que tem condições de criá-lo, mas tenho que seguir as regras.
VOLTEIIIIIII KKKKKKKKKK, A cara nem treme né gente? Kkkkkkkkkkkkkk
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