36° Capítulo
Ludmilla
Eu sair do quarto ainda atordoada, ainda sem entender nada dessa confusão! Eu juro que eu não trair a Brunna, ela é o amor da minha vida, eu jamais ia fazer isso com ela, até porque não tem lógica, ela não merece isso! Sobre a Luísa ela parecia ser gente boa! E outra coisa que eu não entendo, passei anos sem ver essa Mulher e depois de anos encontro ela e ela dá um jeito de eu parar na cama com ela. Eu não lembro de absolutamente nada, depois que eu apaguei.
Eu respeitei o momento da Brunna, mas estou com muito medo dela me deixar, sendo que sinto que sou inocente! Eu não posso perder minha mulher, por causa de uma suposta armação e eu não sei se ela vai me perdoar e me dar uma chance, mas mesmo ela acreditando em mim, eu vou provar para ela que sou inocente, eu tenho uma família para zelar e cuidar, não podemos focar nessa situação.
Eu tava muito mal por tudo que tá acontecendo e me doeu muito ver a tristeza no olhar do meu amor! Era pura decepção. Me deitei na cama e chorei, chorei até não aguentar mais, eu espero que realmente ela não tome nenhuma decisão precipitada, eu amo demais a Brunna e não sei como eu ia viver sem ela ao meu lado todos os dias. Só em pensar nisso, meu choro aumentou. Eu acabei pegando no sono.
(...)
Acordei no dia seguinte já eram 10h, me levantei fui ao banheiro tomar um banho, pois estava morrendo de dor de cabeça, quando me olhei no espelho, me assustei, meus olhos estavam vermelho e o rosto inchado devido ao choro da madrugada, tomei meu banho e quando já estava pronta era 10:40h. Provavelmente perdir o café. Eu esperava que assim que amanhecesse, a Brunna viria logo ao quarto.
Brunna
Após Ludmilla sair do quarto, eu me desabou a chorar, o choro era forte, de dor, angústia, tristeza, magoa, a magoa não era dela e sim da desgraçada que confiei, ao deixar ela ao nosso lado, eu não vi maldade, aliais não percebi a maldade nos olhos dela. Ela fez sim tudo de caso pensando, agora restava saber se ela ia conseguir o que queria e infelizmente ela conseguiu uma oportunidade.
Eu não estava com raiva da Ludmilla, mas tava muito confusa, muita coisa ao mesmo tempo e eu não tava conseguindo pensar, eu tava agindo na raiva, por isso pedi um tempo, pedi para ficar em um outro quarto, precisava colocar a cabeça no lugar! Nós duas juntas, íamos brigar ainda mais e as coisas podiam ficar pior e não era isso que eu queria. Sei que eu falei que acabamos, mas não posso agir assim! Sabendo que tem coisas que aconteceu que foi completamente estranho, dando a entender que pode sim ter acontecido uma armação, meu celular roubado, o desencontro, do nada a Lud passando mal, uma indo embora sem a outra, eu flagrando ela na cama com outra, ela sabendo que eu podia chegar no quarto a qualquer momento, nada disso tá batendo e eu juro que vou descobrir toda a verdade.
(...)
Acordei no dia seguinte era 10:05h, me levantei para tomar um banho, pois tava sentindo meu corpo quente, com certeza minha febre emocional atacou, ao chegar no banheiro e me olhar no espelho, eu tava só o bagaço. Tomei um banho, me arrumei e em pouco tempo já estava pronta, não sei se ela já acordou, pelo menos até agora ela não me procurou, sinal de que respeitou meu tempo, mas sei também que ela não tá bem, cabe a mim ir atrás agora e é o que vou fazer. Fui em direção a porta e quando sair, dei de cara com ela saindo do quarto da frente do meu, estava tomada banho. A vontade de chorar veio e ao mesmo tempo a vontade de abraçar ela também. E foi as duas opção que eu fiz, eu a abracei e chorei com todas as minhas forças, nos braços dela. Sentir ela me arrastando para dentro do meu quarto e fechou a porta, eu não parava de chorar, muito menos soltei ela.
Ludmilla: Calma, você tá tremendo muito, você também tá com febre Brunna! - Ela passou as mãos nas minhas costa e levou até minha testa - Já tomou remédio? - Perguntou com preocupação - Eu neguei com a cabeça - Vem senta aqui, que eu vou pegar um para você, provavelmente sua febre tá muito alta - Ela me levou para cama e foi até a minha bolsa pegar o medicamento, enquanto eu nada falava, apenas chorava.
Ela voltou com o remédio e uma garrafa de água e me entregou, eu tomei e devolvir a garrafa para ela, ela colocou a garrafa na cabeceira e ficou encostada na porta do banheiro olhando para mim, com uma das mãos no bolso da sua calça, as duas estavam em um completo silêncio, ninguém tinha coragem de tomar a iniciativa, agora as duas chorava, mas eu não tava aguentando mais essa situação toda e teríamos que resolver nossa situação ainda hoje e aqui, não íamos voltar para o Rio desse jeito, então resolvir quebrar o silêncio.
Brunna: Desculpa... - Falei sem olhar para ela
Ludmilla: Desculpa pelo o quê, Brunna?
Brunna: Por ter acontecido tudo isso entre nós!
Ludmilla: Não teve culpa de nada, muito menos eu!
Brunna: Eu não queria te ouvir ontem, eu juro que não foi minha intenção de desconfiar de você, Ludmilla - Eu falava aos plantos.
Ludmilla: Brunna, super te entendo, eu no seu lugar faria o mesmo! tinha uma suposta prova bem no meio da minha cama! Mas vamos conversar sobre tudo novamente, vamos esclarecer cada mínimo detalhes do início ao fim tudo de novo! Mas agora sóbrias.
Brunna: Por isso eu pedi apenas uma tempo, para realmente esfriar a cabeça e a gente poder conversar com calma.
Será que elas realmente vão se acertar ou realmente vem mais merda e as coisas ficam pior?
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