Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Um

Luísa


Confesso que jamais acreditei que Melinda fosse mesmo largar tudo no Brasil e se mudar para Espanha. Quando ela falou cheia de convicção sobre vir morar comigo, eu achei que fosse coisa do momento para deixar romântico. Mas ela me apresentou ao pai dela e começou a arrumar suas coisas, e aquilo me fez acordar de fato: o meu grande sonho estava prestes a se realizar.

Observá-la dormir enquanto eu trabalhava tinha se tornado rotina pra mim. Ela escrevia muito de madrugada, deixou um representante do blog no Brasil, mas as matérias mais importantes eram feitas por ela.

Eu não podia me ausentar do hotel, mas nesse início eu queria estar presente em sua adaptação. Trabalhava meio expediente no escritório e a outra metade em casa. Fazia três dias que havíamos chegado e ela ainda estava se adaptando a tudo. E eu estava trabalhando dobrado para iniciar o ano do hotel.

Ela parecia um animalzinho acuado quando chegou. Nem parecia a Melinda que eu estava acostumada a ver, por cima de tudo e todos.

— Essa é a Dulce, minha assistente e melhor amiga. Dulce, essa é a Melinda. — apresentei quando entramos em casa.

— Famosa Melinda! Seja bem-vinda... — disse e se aproximou para cumprimentá-la como eu fiz quando cheguei e Melinda estendeu apenas a mão para ela.

Simpática, Dulce a apertou e ajudou com as bagagens.

— Pode ficar à vontade, amor. Eu vou precisar sair daqui a pouco, mas a Dulce é ótima. Se precisar de algo é só chamar, tá bom? — avisei e a beijei com carinho.

— Você mal chegou e já vai sair? Não quero ficar sozinha com essa mulher.

— Essa mulher é minha assistente e minha amiga. — disse novamente pegando minha bolsa e verificando se tudo estava certo para a reunião daquele dia. — Toma banho, come algo e dorme, você está cansada.

— Ela é amiga da Mandy também? — perguntou emburrada.

— Mandy a tratou muito bem, acredito que seja. Por favor, não cria problema que não existe com a Dulce. E para de ciúme.

— Nossa, você fala como se eu fosse um monstro. E não tô com ciúme.

Eu sorri e a abracei pela cintura.

— Amor, você está cansada. E cansada você fica ranzinza. Ciumentinha. — Beijei seus lábios e vi seu sorriso.

— Você devia ficar comigo. — disse parecendo uma criança e entrou no banheiro.

Enquanto ela tomava banho, eu fiz umas ligações e avisei que chegaria em uma hora.

Ia apenas para aquela reunião e voltaria para casa, estava exausta e queria curtir minha namorada reclamona um pouco mais.

— Dulce, Melinda está cansada, eu vou ter que sair daqui a pouco, você vai ficar em casa?

— Vou, sim. Pode ir tranquila. Notei que ela não foi com a minha cara, mas não ligo. Faço o meu trabalho. Te ver feliz me deixa feliz também, então...

— Ela é assim, mas logo se enturma com você. Com sono fica pior que criança. Obrigada.

— Imagina. Vou preparar algo rapidinho para vocês comerem. Achei que fosse ficar em casa. — disse já pegando coisas nos armários.

— Eu devia ter chegado ontem. Hoje tenho reunião com os italianos, não posso adiar. — avisei me servindo de suco enquanto esperava mensagem no celular.

Ela me olhou sorrindo preparando uma salada de frango.

— Vocês vão se casar? Ela é bonita...

— É... sobre casamento, não sei o que fazer ainda. Estou um pouco nervosa. Nunca me planejei pra isso, por mais que quisesse muito.

— Acho que você ainda nem acredita direito, né?

— Não. Com a Mandy só acreditei depois de uns dias. Eu era apenas uma fã do trabalho dela; e a Melinda, era alcançável, mas inatingível, sabe?

Dulce mostrou a aproximação da Melinda com os olhos e parei de falar sobre aquilo, sorrindo. Não que ela não pudesse ouvir, mas porque com sono, Melinda virava outra versão dela, alguém não muito agradável.

Comemos e conversamos sobre assuntos aleatórios. Contei sobre os lugares para se divertir na ilha. Até Dulce entrou no assunto. Quando terminamos fomos para o quarto. Escovei os dentes e me preparei para sair.

— Dorme. Volto logo... — disse e a beijei com carinho. Ela me envolveu com os braços.

— Sacanagem isso, hein? — disse quando me afastei, já saindo.

A partir do momento que atravessei aquela porta do apartamento, passei a contar os minutos para voltar para casa.

Recebi mensagem de Giselle, falei que avisaria quando chegasse, devia estar preocupada.

— Lu, chegaram bem?

— Ótimas. Como estão as coisas por aí? Sua voz está tensa.

— Estou abalada ainda, mas liguei para saber se estavam bem porque colocaram uma bomba no carro da Mel na garagem do prédio dela...

— O quê? — Parei subitamente já na frente do hotel, saí do veículo e entreguei a chave ao manobrista e entrei no prédio.

— Isso mesmo. Fiquei morrendo de medo, Lu. Acho que deve ter sido aquele baitola enrustido que divulgou o vídeo dela.

— Alguém se machucou? Estão investigando?

— Ninguém se machucou, a polícia foi lá, as investigações são lentas, né? Então tenham cuidado.

— Obrigada. Vou entrar numa reunião agora, mas te ligo quando sair.

— Achei que ia tá em lua de mel, mulher...

— Pois é, estou... — Sorri. — Mas precisei dar uma pausa. Reunião importante com estrangeiros. Beijo, até mais.

Desliguei e entrei na sala. Por muito pouco não perdi a Melinda para sempre.

A reunião durou mais do que o planejado. Refiz algumas coisas e consegui fechar acordo depois de três horas de negociação.

Falei com a Rita e me preparei para ir para casa. Parei numa loja, vi uma caneca linda. Mel adora canecas!

— Mel vai ficar feliz!

— É para presente? — perguntou a vendedora.

— Sim, obrigada.

A moça começou a fazer o embrulho e comecei a me dar conta de que ela estava mesmo me esperando em casa. Aquilo não era um sonho. Era real.

— Está tudo bem? — Ela perguntou ao me ver em lágrimas.

— Sim, só estou feliz. Obrigada.

Saí de lá e corri para casa. O apartamento estava silencioso. Tirei meu sobretudo. Entrei no quarto escuro e vi sua silhueta na cama. Nua, apenas com o lençol até a cintura. Coloquei a caixa do presente sobre o criado e entrei no banheiro.

Quando saí do banho, deitei ao lado dela. Beijei suas costas, ouvi apenas um gemido rouco dela, que se virou e se agarrou em mim. Eu estava louca de saudade, a acordei com beijos. Deitei sobre ela beijando seu pescoço. Ela me envolveu com as pernas e segurou meu cabelo, procurando a minha boca. Suguei sua língua quente e macia enquanto movimentava meu quadril no dela, sentindo sua excitação na minha coxa. Acariciava sua perna com força. Senti sua mão no meu seio numa carícia faminta.

Toquei sua intimidade completamente úmida e recebi um gemido rouco dela na minha boca. Aquilo quase me levou ao orgasmo, suspirei profundamente e a penetrei devagar com os dedos indicador e do meio, usando o polegar para massagear o ponto rijo.

Ela se entregou entre gemidos e sussurros desconexos, como sempre fazia e trilhei o caminho até seu sexo com beijos, mordidas e sugadas.

Amava cada centímetro dela, com todas as suas manias, idiossincrasias e gênio forte.

Segurou meu cabelo enquanto eu apertava suas coxas e nádegas como se quisesse mantê-las ali, ela rebolava na minha boca e não economizava gemidos. Quando ficaram mais altos e intensos suguei com mais força e senti seu corpo espasmando. Subi pela trilha de beijos e encontrei sua boca ofegante e com o sorriso pós-amor que eu tanto amava. Colei meu corpo no dela e senti seu coração prestes a sair pela boca de tão acelerado que estava.

— Te amo! — disse ofegando no meu ouvido e engoliu saliva me encarando. — Que boca gostosa! — Beijando-me e dando mordidinhas nos meus lábios.

Inverteu a posição e ficou sobre mim. Segurei-a pelos cabelos da nuca e a beijei, apaixonada. Era a realização do meu maior sonho.

Perdi completamente a noção quando senti sua língua nos meus seios alternando as sugadas e carícias de um para o outro.

Ela era mestra no meu corpo, sabia todas as terminações responsáveis pelo meu prazer. Parecia que havia nascido para isso, era incrível.

Vi seu sorriso safado enquanto me penetrava devagar e acariciava meu sexo como se fosse dela. Soltou um gemido por entre os dentes quando fechei os olhos me segurando de todas as formas para me manter firme sem explodir ali na mão dela.

Eu estava preste a não suportar mais e ela parou, tirou os dedos me olhando, sorrindo os chupou, encheu a mão com a minha coxa e a apertou com força, me puxou para perto dela e beijou meu umbigo, estava decidida a me torturar, pois parou no local pulsante e sugou do jeito que me enlouquecia e parou, ficou beijando igual uma adolescente na escola.

— Por favor...

Fui ignorada e ela continuou provocando. Segurei seus cabelos e passei mantê-la ali, se saísse eu gritaria de ódio. Mas não estava disposta a não parar até me matar de prazer. Segurei o máximo que pude e explodi completamente na boca dela, que deu um beijo lá como se precisasse acalmá-la.

Eu estava com a respiração falhada quando senti os seios nus dela nos meus. Deslizando no suor. Mais espasmos quando ela sugou a minha língua me fazendo perder o fôlego novamente.



Música:

Lullaby Love - Roo Panes

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro