Faltam dois dias para os meus pais chegarem e Kamily está tão ansiosa e preocupada que fazê-la gozar está se tornando um trabalho difícil. Mesmo comigo falando com que os meus pais vão amá-la, mesmo eu não sabendo se as minhas irmãs vão aprovar.

— Amor, eu já disse que eles vão te amar, minha mãe principalmente.

— Claro, a garota de programa que vive à custa do dinheiro do filho deles — afastei o celular do meu ouvido para não escutar suas palavras.

— A advogada da família é a Tifane, não a minha mãe ou o meu pai.

— Você tem certeza de que eu preciso ir para a cobertura no dia que eles chegarem?

— Não vou te forçar a nada meu amor, tudo no seu tempo — meu celular vibrou e eu o afastei do meu rosto para ver quem estava me mandando mensagem.

— Mas vocês são os xodós dos seus pais, se a suas irmãs não gostarem de mim, os seus pais também não gostarão — ela está certa em uma parte, mas os meus pais não iriam deixar um filho triste para agradar os outros dois.

— Eles não farão isso, mas se acontecer, estarei do seu lado porque eu te amo.

— Também te amo, por isso que vou enfrentar as gêmeas do mal.

— Vou amar te apresentar para os meus pais e te proteger das minhas irmãs, mesmo a Gabryelle sendo mais tranquila que a Tifane.

— Luka, assim você não me ajuda — dei uma risada, por Kamily está tentando não gritar comigo, enquanto anda pelos corredores da faculdade.

— Você fica fofa quando está tentando não gritar comigo.

— Você me deixa louca às vezes Luka Garcia Martinez.

— Mas de todas às vezes que te deixo louca, prefiro quando você está gozando na minha boca, no meu pau e no meu dedo.

— LUKA — afastei o celular novamente do meu ouvido, quando me assustei com o grito de Kamily.

— Fiquei surdo agora.

— Olha as coisas que você fala!

— Eu aposto todo o meu fundo monetário, que você está  vermelha e pensando se eu vou te algemar ou te amarrar.

— Tenho que desligar, já está na hora da minha próxima aula.

— Você vai querer que eu te busque?

— Não vai ser preciso. Beijo! Até em casa.

— Beijo! Até em casa.

Kamily encerrou a ligação e eu coloquei o meu celular em cima da grande mesa de madeira do meu escritório, três batidas suaves na porta me fizeram encarar a madeira polida.

— Pode entrar — minha secretária entrou na minha sala, segurando o iPad.

— O sócio italiano está na linha cinco.

— Obrigado.

Rebeca saiu, tirei o telefone do gancho e fui até a enorme janela de vidro.

— Gabriele, como posso ajudar?

— Luka, você pode me informar — ele limpou a garganta — qual é a flor favorita da sua irmã?

Revirei os meus olhos, só de pensar que o Gabriele está se apaixonando pela minha irmã me dá um frio na espinha, ainda mais por ele não saber que os meus pais e minhas irmãs voltam para casa em dois dias.

— Hum! Ela sempre gostou de peônias e tulipas, mas não qualquer uma, tem que ser branca.

— Ah! Grazie.

— Por nada.

Encarei a ligação e me sentei na minha poltrona, peguei alguns documentos no cofre e comecei a analisar.

Entrei no apartamento e o cheiro de carne assada paira pelo ambiente, tirei o meu sapato o colocando na sapateira, fui para cozinha e a minha linda namorada está usando apenas um dos seus baby-doll de cetim. Como Kamily está com os Airpods que eu a dei, duvido que tenha me ouvido chegar.

Caminhei para o quarto deixando Kamily com os seus dotes culinários. Coloquei o meu celular e o Macbook para carregar, entrei no banheiro me desfazendo das minhas roupas. Olhei o meu reflexo no espelho e passei a mão na minha barba por fazer, peguei o barbeador eletrônico na gaveta e comecei a me barbear.

De barba feita, entrei no box ligando o chuveiro. A porta se abriu e Kamily entrou encarando o meu corpo nu, ela umedeceu a boca e mordeu o lábio inferior, meu pau reagiu imediatamente aos seus atos.

— Chega e nem cumprimenta.

— Pensei que não tinha me visto — sai de dentro do box e fui até ela dando um beijo rápido para não molhar a sua roupa e voltei para debaixo d'água.

— O vidro da janela é escuro, o seu reflexo ficou me encarando.

— Ele sabe que você é uma mulher linda.

— Puxa saco.

Ela se virou e o seu coque caiu nas suas costas e ombros, dei uma risada e comecei a lavar o meu cabelo, puxei os fios para cima e percebi que tenho que cortar um pouco do meu cabelo.

Coloquei o meu roupão e fui até o closet, vesti a minha calça de pijama e deixei o roupão no cesto de roupa suja. Passei na sala de jantar e a mesa está posta para um jantar romântico, velas aromatizadas nos candelabros, pétalas de rosas espelhadas pela toalha branca que cobre a mesa, taças de cristal para vinho e água, uma garrafa de Maison Belleroche Chardonnay no gelo, dois pratos de porcelana e um cloche tampando algo que não sei o que é.

— Amor, cadê você?

Kamily apareceu com um vestido preto de gala, Louboutin preto, o seu cabelo está ondulado e a sua maquiagem destaca seus olhos azuis e os seus lábios carnudos que tanto amo morder e beijar. Me aproximei dela e a segurei pela cintura a trazendo para perto de mim.

— Acho que não estou com roupa apropriada para esse evento — disse encaixando a minha cabeça na volta do seu pescoço.

— Eu acho que você está bem apropriado.

— Melhor eu colocar um terno.

— Melhor não.

— Então vamos direto para a sobremesa, o cloche deve deixar a comida bem aquecida até terminamos de nos divertir.

Peguei-a no colo e fui para o quarto, a coloquei de pé em frente à cama e abri o zíper do vestido lentamente deixando o meu dedo roçar na pele macia das suas costas. Quando acabei de abrir, me afastei e a peça caiu no chão.

Kamily se virou para mim e aquela imagem tão erótica me faz lembrar dos sonhos mais promíscuos  que tive com ela de Louboutin e nua. Mordi o meu lábio inferior e a empurrei para que caísse na cama.

Deitei em cima dela e meus lábios encontraram os delas em um beijo apaixonado e quente, sua mão me masturba por cima da calça de pijama. Kamily mordeu o meu lábio inferior e puxou, soltei um gemido e comecei a beijá-la com agressividade, explorando cada canto da sua boca, mordendo e puxando os seus lábios.

Um espasmo de prazer percorreu todo o meu corpo me fazendo soltar um gemido rouco, o orgasmo tomou conta do meu sistema me fazendo gozar com força. Olhei para ela que estava com um sorriso vitorioso no rosto.