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12

Abri os meus olhos lentamente, presenciando a bela mulher ao meu lado, sua pele está rosada, como se estivesse acabado de ter um orgasmo, cabelo está em um coque desarrumado e boca está entreaberta. Tirei uma mecha do cabelo ruivo da sua bochecha, seus olhos se abriram com preguiça.

— Bom dia, minha bela ruiva.

— Bom dia, meu lindo.

— Quer tomar banho, sua aula começa em duas horas — dei um beijo rápido em seus lábios macios.

— Acho que vou chegar atrasada.

— Nada disso, mocinha. Eu não gosto de sexo rápido.

— Então você vai ficar do lado de fora.

— Como?

Kamily levantou e foi correndo para o banheiro e parou na porta, ela se virou para mim e mandou um beijo no ar. Quando percebi o que ela estava fazendo, levantei correndo e fui até a porta do banheiro, tentei abrir, mas Kamily a trancou.

— Kamily, me deixa entrar. Tenho que estar na empresa em uma hora.

A porta destravou e eu entrei, me deliciando com a imagem do corpo nu de Kamily. Tirei a minha boxer, entrei no box com ela e liguei o outro chuveiro. Kamily me olha como se eu fosse um pedaço de carne e ela fosse uma leoa faminta.

— Vou tentar não me cansar no trabalho hoje, assim vamos poder usar todo esse fogo.

Kamily veio até mim e me deu um beijo rápido nos meus lábios, depois no meu peito e abdômen, quando ia levar a sua boca no meu pau, eu a agarrei pelos cabelos, trouxe seus lábios aos meu e comecei a beijá-la com agressividade, dois dedos meus penetraram Kamily bem fundo, ela soltou um gemido rouco dentro da minha boca.

— Vou pelo menos fazer você gozar, minha diabinha.

Meus dedos fazem movimentos circulares no ponto sensível dentro da boceta dela, meus dentes arranham e marcam a pele sensível e branca do seu pescoço. Seu corpo começou a responder ao orgasmo, seus músculos começaram a tremer, seus gemidos ficaram mais altos, lágrimas começaram a escorrer dos seus olhos, seu corpo se arrepiou e sua pele ficou rosada. Kamily jogou a cabeça para trás e gozou com força  na minha mão.

— Ah… Luka.

Eu amo quando ela me chama assim. Quando ia soltá-la, suas pernas tremeram e eu a segurei novamente, desliguei os chuveiros e coloquei um roupão nela. A deitei na cama e ela acabou de fechar os seus olhos caindo em um sono profundo. Peguei o meu celular em cima da mesa de cabeceira, liguei para a minha secretária, que atendeu no segundo toque.

— Senhor Garcia, como posso ajudar?

— Quero que remarque todas as minhas reuniões que tenho antes das oito.

— Irei fazer isso, senhor.

— Obrigado.

Coloquei o meu celular no carregador e voltei para o meu banho. Desliguei o chuveiro e olhei para Kamily encostada no batente da porta, coloquei o meu roupão, agarrei a cintura dela, a trazendo para perto de mim.

— Acho que vou ter que chegar em casa uma hora mais tarde.

— E eu vou ter que chegar bem mais tarde, o pessoal da minha turma vai fazer um happy hour.

— Precisa de dinheiro?

— Acho que não vai ser necessário.

— Tem certeza? Porque o seu dinheiro acabou semana passada.

— Então você não estava tão distante.

— Parece que não. Vamos tomar café e depois eu te dou o meu cartão, não pretendo usar ele mesmo hoje.

— Não vou tentar discutir, porque eu sei que não vou ganhar essa briga.

— Quem está brigando?

Fomos para a cozinha e eu fui fazer o achocolatado da Kamily e o meu expresso enquanto ela colocava a mesa. Me sentei ao lado dela e coloquei a caneca com o achocolatado na sua frente, dei uma mordida fraca na sua bochecha.

— Aí, quem morde aqui sou eu.

— Quer dizer que você morde? Isso pode gerar algumas palmas. — Kamily ficou ofegante — É isso mesmo, algumas palmas para deixar essa bunda linda rosada, vai cair bem.

— Temos que nos arrumar.

— Você gostou da ideia de levar algumas palmadas, eu sei disso. Mas como você disse, temos que nos arrumar e trocar de roupa sempre demora uma eternidade com você.

— Porque antes você estava me evitando.

— E agora eu não quero tirar a mão de você.

Segurei a sua nuca e puxei os seus lábios para os meus, em um beijo agressivo e amoroso, Kamily mordeu o meu lábio inferior e puxou, soltei um gemido. Ela se levantou e foi para o nosso quarto. Olhei em direção ao quarto e ela está encostada no batente do quarto.

— Eu te amo, meu príncipe do mau.

Escutar aquelas três palavras e em seguida o meu apelido de faculdade, fizeram o meu coração palpitar. Me levantei rápido e a cadeira caiu no chão, corri até Kamily e segurei a sua cintura a tirando do chão, comecei a rodar e dei um beijo demorado nela.

— Agora vamos nos arrumar.

Coloquei-a no chão e fomos para o closet. Vesti um terno de alta-costura italiano e Kamily está usando um vestido branco, na altura do joelho. Sentamos na penteadeira e ela começou a fazer sua maquiagem.

— Você acha que esse vestido está bom para o happy hour?

— Qualquer coisa em você fica lindo, mas provavelmente fará frio, então coloque um sobretudo.

— Vou seguir o seu conselho.

— Falando no happy hour, aqui está — peguei a minha carteira e tirei o meu cartão Black —, use sem medo.

— Não vou gastar muito,  já que só bebo quando estou com você.

— Quem sabe eu apareça, isso é, se você não se incomodar.

— Seria ótimo, pelo menos eu não ia ficar com a consciência pesada por gastar o seu dinheiro.

— Já conversamos sobre isso.

— Eu sei, mas quando você está comigo, eu me sinto confortável em ver você gastando o seu dinheiro.

— Ok, vou tentar sair do trabalho mais cedo e passo lá. Agora temos que ir, ou senão, você vai chegar atrasada.

— Eu nem te falei o local.

— Minha bela ruiva, quem você acha que inventou a tradição de fazer um happy hour no início de cada mês?

— Foi você?

— Trigêmeos do mal. Eu e as minhas irmãs tivemos que fazer alguma coisa para nos divertimos. Agora, vamos.

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