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O pequeno Jardim

Eu ainda me pergunto porquê existem pessoas tão  maravilhosas na minha vida.

Saímos por um portão de vidro que dava mais à frente a um morro.
Meu rosto ainda está úmido além do calor do verão, o Matheus caminha tão rápido que só estou conseguindo acompanhá-lo pois ainda seguras minhas mãos. Existem atos que fazem as pessoas ficarem vermelhas ou até mesmo começar a repetir as palavras enquanto falam. Eu sou uma dessas essas pessoas. Ele tem um toque firme, e não parece está se importando com isso, nem eu me importo, mas o momento não impede que minha atenção fite naquilo.

Começamos a subir no morro e minhas pernas não deixam de falhar.

-- Me espera Matheus, vai mais devagar! -- Ele parece está animado, contudo, eu estou respirando cansativa.

-- Não vou te deixar pra trás! -- suas maçãs do rosto se destacam e uma aparência que me admira se forma, sorriu em retribuição.

Quando finalmente chegamos no topo uma vista linda se forma mais abaixo. Um pequeno Jardim é destacado com várias luzinhas de Natal, ademais, não posso esquecer que tem pessoas passeando com seus cães que, por pura ironia, tinham sob as pequenas cabeças um gorro como um que estou usando.
As flores que guiavam os trilhos do pequeno Jardim, vermelhas e brancas, cintilavam com o passar dos casais que entravam no clima da "química", se é assim que dizem. As lamparinas me fez lembrar das Crônicas de Nárnia e da neve. Como será que é a neve?
É uma bela imagem para admirar. Pode ser um pequeno local, no entanto, é um espaço muito bonito.

-- Que lindo Matheus -- minha vóz sai em sussurro.

-- Por favor, caminhe comigo... -- Ele olha pra mim com  brilhos nos olhos, como se as estrelas estivessem realmente em seu olhar. Ele não largou a minha mão. Não quero que largue, eu me sinto lisonjeada com isso.

-- Eu caminho. -- quando termino de responde-lo, ele me empurra para morro abaixo.
Eu poderia dizer que descemos normalmente, contudo, uma desgraça de uma pedra aparece no meu caminho chocando-se com meu pé. Meu corpo tomba pra frente. Sinto a grama amortecer meu peso e a gravidade me puxando devido a ladeira, não somente isso, mas também levei o Matheus para junto da queda, o que pode ser um pouco vergonhoso já que rolamos o resto do morro como dois embriagados. Quando paramos, meu olhar primeiramente foi para as milhares estrelas que estavam no céu, iluminando uma noite quente de verão. Em segundo, o corpo do Matheus estava sob o meu.
Pera, o que?!

-- Desculpe... -- Seus dois abraços cercam minha cabeça erguendo seu corpo -- Eu sou um idiota... -- e se joga para um dos lados.

-- Você não é idiota -- Me levanto sacudindo os pedaços de grama grudados na minha calça -- Eu que deveria pedir desculpas...

Sou cortada pelos movimentos que suas mãos fazem, retirando uma folha que prendera em meus cabelos. Lanço-lhe um sorriso de lábios fechados permitindo que o calor tomasse conta do meu corpo.

-- Vamos! -- fala contentemente.

Avançamos alguns passos para a entrada do jardim. A entrada em forma de arco e as luzinhas coloridas, junto com estrelas presas nos galhos das árvores, fazem com que o jardim fique mais lindo.

Pegamos o ritmo e começamos a andar.

-- Vamos brincar de jogo da verdade? -- Ele falou não olhando para mim, mas sim para  o horizonte.

Franzo as sobrancelhas.

-- Como assim?

-- Eu conto uma verdade e em troca você fala outra. -- responde.

Estamos andando bem devagar, caminhando igual a uma tartaruga, mas não ligo para esse detalhe.

Penso.

-- Me conta sobre você -- começo o jogo. Matheus olha pro céu pensativo e pisca algumas vezes.

-- Eu sou apenas o neto mais velho de uma família, tenho uma irmã de cinco anos e moro junto com a minha vó e meu pai. Eu aprendi violão com minha mãe que já não se encontra entre nós. -- deu pra perceber que está mordendo a parte interior sua bochecha, sua tristeza é bem explícita.

-- Sinto muito -- seus olhos vem de encontro com os meus e sua expressão muda. -- posso perguntar o que veio ao seu falecimento se não for incômodo? -- falo engolindo o seco e me arrependo ser tão curiosa.

--  Ela teve câncer -- Matheus olha para o hospital ao longe.

Deveria ter ficado calada.
"Poxa, Eva! Como você é tão pertubadoramente curiosa!" Penso.

Abaixo um pouco a cabeça e busco em meus pensamentos algo que o descontraia.

-- Agora sua vez.-- ouço o Matheus falar, o que é um alívio para minha mente, eu não conseguia pensar em nada que o descontraisse.

-- Moro com minha mãe e meu irmão que provavelmente irá morar em outra cidade ano que vem. Meu pai é um zé mané que nos deixou quando eu tinha doze anos e juntamente com isso recebi a notícia que meu rim não estava desenvolvendo muito bem. -- lembro muito desse dia, foi o momento que vi a mamãe chorando e negando com a cabeça como se aquilo fosse inacreditável. O Duda fazia de tudo pra acalmá-la e foi a partir desse ponto que toda essa rotina de ida e vinda do hospital para casa começou. Me senti tão culpada com aquilo tudo que tive tanta raiva da minha vida e até hoje tenho.

-- Você é de que tipo sanguíneo? -- uma pergunta que me fez distrair dos meus pensamentos.

-- Não sei muito bem, mas acho que é O negativo. -- Ele confirma com a cabeça. -- Eu queria viver um momento sem ter que me lembrar do detalhe que eu preciso de um rim.
Esses atos que acabamos de fazer foi um exemplo de descontração, eu pude conhecer pessoas que realmente precisam de apoio, isso me fez valorizar as pessoas a minha volta que estão me ajudando.

-- Isso é um obrigado? -- pisco algumas vezes analisando sua pergunta.

-- Sim -- sorriu e ele faz o mesmo, novamente aparecendo aquela covinha que tem.-- Mas é sua vez agora não é?! -- dou uma pequeno empurrão que o faz rir pouco.

-- Eu gosto de Sherlock Holmes por mais que venha a descobrir que ele nunca existiu.

-- Você achava que Sherlock Holmes existia? -- pergunto em meio a ironia.

-- Eu achava que ele tinha existido. -- Ele analisa as decorações do local . -- Eu amo cantar, isso me lembra do quanto eu tenho que aproveitar a vida.

-- Pelo menos você não fica sentado em uma poltrona ao lado de uma máquina que suga todo sangue do seu corpo e o trás de volta.

-- Não, mas pelo menos eu dou sangue. -- Isso realmente me pegou de surpresa -- faço isso desde quando minha mãe faleceu. -- ele solta um suspiro -- eu sei que essa ação irá ajudar muitas pessoas, minha mãe passou por isso e eu não pude ajudá-la. -- Como diz aquela expressão "fiquei de queixo caido"é bem assim que estou.

-- Você quer pipoca? -- Ele retira do meu choque de informações e agarra meu braço me lavando até um barraquinha de lanches.

Quando pegamos a pipoca, direcionamos para um dos bancos de madeira.

-- Por que você me trouxe até aqui?

-- Talvez você pudesse espairecer um pouco. -- Sinto-me envergonhada.

-- Obrigada. -- falo com o fundo de todas as minhas sinceridades. -- Obrigada também a Deus e ao destino por ter me dado a chance de ser voluntaria e também por está...

-- Transmitindo esperanças para as outras pessoas -- Matheus completa minha frase. -- Eu também quero agradecer a Deus por isso, por tudo que eu planejei que deu certo e... -- Seus olhos novamente irradiam a noite como estivera antes -- Eu gostaria muito de agradecer a Deus e ao destino por ter conhecido você. -- o calor invadiu minha espinha soltando toda a umidade pelo meu pescoço. Minhas mãos estão soando. Tento pensar em alguma coisa, quero falar alguma coisa, mas o que?

-- Matheus... -- quero esfregar minhas mãos umas nas outras, todavia, percebo que a pipoca ainda está entre elas, fria e provavelmente não mais seca como antes. -- Eu...

Seu corpo se aproxima mais do meu e não recuo. Matheus estende as mãos tocando no meu pescoço arrastando para minha nuca.

-- Você não precisa falar nada se não quiser, mas eu não vou me aproximar mais além disso sem a sua permissão -- Ele fixa em meus olhos que ardem com a pupila seca.

-- Eu sou uma menina inútil, Matheus -- falo. Ele estende a outra mão retirando a réstia de cabelo dos meus olhos e colocando atrás de minha orelha.

-- Não, você não é. Provou o contrário. Os indivíduos mudam! Olha como você agiu com aquela garota de cabelos cacheados! E como você agiu com os outros hoje?! Ei, eu vi você mudando, assim como também... -- Ele fecha os olhos por alguns segundos e meus pensamentos ficam embaralhados -- permita-me sentir isso por você. -- abre a pupila que destaca no incrível escuro são seus olhos.

Me aproximo um pouco mais dele fazendo com que nossos narizes fiquem a centímetros.
Matheus ajeita sua mão em minha nuca e toco em seus braços incrivelmente musculosos.
Nossos narizes se tocam e seus lábios atingem os meus suavemente soltando sua respiração leve. Sinto seu outro braço descendo até minha citura me agarrando contra ele e permitindo que esse momento durasse. Quando seus lábios se desgrudam um pouco, eu o puxo para um outro beijo, pouco mais intenso, que o faz sorrir durante a ação.

-- É isso aí garota, vai com tudo! -- diz a vóz rouca de uma velhinha que passava caminhando com sua bengala fitando em mim e no Matheus. Viro-me para ela e começo a gargalhar. Matheus ainda me envolve com seus braços me olhando envergonhado. Dou-lhe um abraço, um abraço acolhedor, e me sinto completamente rendida em seus braços.

https://youtu.be/xjwuQCTTvx8

" Meus pés estavam
Pulando calçadas
Pulando as divisões das calçadas 
Aí eles tropeçaram em você..."

Até breve🤧❤

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