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" Minha pequena rosa "

São quase 16:00Hr da tarde e minha paciência está acabando. As buzinas dos carros estão me tirando do sério. O engarrafamento está pior do que carro atolado no brejo.

O Duda não para de repetir as músicas bregas dele e o carro ainda tem cheiro de vômito. Credo, que pesadelo. Só o Matheus fazendo um extramilk pra fazer meu humor se animar, bom, eu espero que assim seja.

Minha mochila está cheia de envelopes, rezo para que o Matheus e o Tedy tenham poucos.
Eu ainda não consigo acreditar no quanto eu consegui arrecadar, me sinto tão grata pelas pessoas que colaboraram conosco. Agora vem a pergunta: pra quem nós iremos entregá-las?

Cerro os olhos e solto um suspiro. O carro começa a se locomover igual a uma lesma o que é melhor do que nada.

-- Atrasado? -- pergunto ao Tedy que também caminhava até o nosso local de encontro.

-- Vejo que não sou o único -- fala percebendo as minhas pressas. -- vovó vem atrás com o carro. -- damos uma observada na rua onde tem vários carros em trânsito. Quando o carro do Duda estava próximo do local, optei por ir a pé, meus instintos não aguentam tanto barulho de buzina de carro.

-- Por que sua vó está vindo conosco?

-- Matheus não lhe disse? Vamos para uma clínica oncológica que fica a 6 quilômetros daqui, a vovó se disponibilizou pra levar -- fico surpreendida com essa ação, lisonjeada posso dizer.

-- Espero que o trânsito diminua -- digo por fim.

Avistamos o Matheus carregando a cesta artesanal, na qual deixamos no calçadão para as pessoas colocarem suas motivações.

-- Ok, estão prontos pra perder? Mas antes de tudo, olha o tanto que as pessoas nos ajudaram. -- coloca a cesta a nossa frente e vejo que está cheia. Tedy coloca a mão no meu queixo fazendo minha boca fechar, pisco algumas vezes.

Coloco minha mochila no peito e abro o zip mostrando para eles o tanto de envelopes que consegui fazer e arrecadar.

-- Não cante vitórias ainda, coisa linda -- diz Matheus estendendo um sorriso e piscando. Ele pega uma pasta dentro da capa do seu violão . -- vinte e quatro cartas -- sua expressão muda para um jeito provocador.

Solto uma risada debochada.

-- Trinta e duas cartas meu anjo -- falo pegando algumas de dentro da mochila e formo um leque abanando.

-- Eu arrecadei trinta e cinco --diz  Tedy  olhando de relance e cortando meu jeito desafiador com Matheus.

-- E onde elas estão? -- pergunto não convensida.

-- Estão no carro com a vovó, eu disse pra não duvidar de mim -- eu e Matheus não conseguimos  prender os risos, então soltei uma não tão escandalosa risada que fez minha barriga doer.

-- Ok então, um extramilk para o Tedy!. -- exclama.

Uma barulho atrai nossa atenção e uma mulher não tão idosa, mas apresentando alguns pés de galinha e rugas, assim como também cabelos franzidos, sai do carro.

-- Vamos? -- Tedy inclina a cabeça para o local onde sua vó está com o carro. -- Eva vai na frente, eu ajudo o Matheus  com as coisas.

Me aproximo da mulher de cabelos franzidos e me apresento.

-- Oi, eu sou Eva! -- falo e ela estende as mãos para um abraço .

-- Olá querida, sou a avó do Tedy, Tamires. -- afrouxa os braços, desfazendo o abraço. -- vou aproveitar que ele está um pouco afastado de nós para agradecer-lhe, não somente a você mas também ao seu outro amigo. -- suas bochechas se erguem e percebo que seus olhos prendem as lágrimas -- Bom, o Tedy ele meio que teve um ano muito ruim na escola da cidade dele...

-- Ele não é de Brokfost? -- pergunto em cima de suas palavras, espero que ela não se incomode com esse ato que muitos consideram mal educado.

-- Ele é de Gotan, veio passar as férias comigo para melhorar sua ansiedade e depressão. -- quando ela acaba de terminar a frase, fico completamente chocada com o que ouvi.

-- O Tedy tem depressão? -- viro-me para o horizonte e o observo ajudando o Matheus a carregar a cesta.

-- Sim, desde o ano passado. -- suas palavras saem roucas -- depois que mudou de escola sofreu muito bullying, o que piorou a situação. -- viro-me pra Tereza e vejo seu rosto triste e lamentador. -- Seus pais mandaram ele passar as férias em minha casa. Fiquei admirada quando ele quis ser voluntário...

Os meninos já se aproximavam de nós, então, Tereza apertou em um dos botões do aparelho que estava em suas mãos que fez o porta-malas abrir.

-- Eu agradeço -- ela sussurra no meu ouvido e entra dentro do carro. Sigo o roteiro de todos e faço o mesmo, entro dentro do carro e fico atrás junto com o Matheus.
Engulo o seco e penso no quão desconforto é ser observada por ele em alguns instantes.

-- O que foi? -- suas sobrancelhas se mechem quando desvia o olhar.

-- Agente perdeu -- fala estimulando.

-- E daí? -- franzo o cenho.

-- Algo me diz que eu ainda quero aquele passeio...-- Matheus faz bico e depois dá um sorriso fechado.

-- Sério? -- soou em desconfio.

-- Sim, eu não falei pra você mas estamos indo para uma clínica oncológica -- diz, como Tedy havia me dito. Porque sou sempre a última a saber as coisas?

-- Eu sei. -- falo e coloco o cinto de segurança.
Matheus ainda analisa o fundo da minha alma, rezo a Deus para que ocorra algo que o atraia a atenção, meu estômago não está colaborando com toda essa vigilância.

-- Provavelmente o Tedy lhe disse não é? -- confirmo com a cabeça -- Vamos entregar as cartas para as pessoas que irão passar o Natal nessa clínica. -- sua respiração é profunda mais não regular, como se algo sobre o assunto lhe tomasse o fôlego.

-- Você está bem? -- pergunto apoiando minha mão em um dos seus ombros. Ele se inclina amortecendo seu corpo no banco olhando para o teto do móvel.

-- Sim. -- responde fechando os olhos.

"Tem algo por trás disso? " é o que eu quero perguntá-lo, mas algo dentro de mim pede para que eu deixe de ser curiosa.

-- Prometo uma simples caminhada, tem um lugar que eu queria mostrar -- súplica com suas vistas brilhantes nos relance do raiar da tarde.

-- Tudo bem, eu aceito -- minha vós sai arrasta, enquanto um belo sorriso se forma no seu rosto moreno e... Uma covinha aparece em sua bochecha direita.

-- Bem vindo, Matheus! -- exclama a enfermeira negra de cabelos maravilhosamente cacheados -- quem são seus novos amigos?

-- Sônia, esses são Eva, Tedy e sua avó Teresa. -- A enfermeira aproxima mais de mim e do Tedy e nos cumprimenta com um abraço, bem apertado por sinal.

-- Que ato lindo vocês estão fazendo para essa pessoas. -- ela passa a  encarar cada um abrindo mais e mais seu sorriso encantador.

-- Bom... vamos começar? -- Matheus acena pra mim e pego alguns envelopes em minha mochila, Tedy faz o mesmo com sua avó.

-- Fiquem a vontade, qualquer coisa estarei na recepção. -- quando acaba de falar, sorri novamente e sai em direção a um dos enfermeiros.

A Clínica é imensa, isso eu posso dizer. As paredes possuem uma coloração verde-água que destaca as poltronas marfins. Matheus nos conduz por alguns corredores e me apaixono ao ver os designs nas paredes quando entramos na pediatria. O iluminar da tarde fazia com que os desenhos das flores, bem como de alguns personagens da Disney, como o Petter Pan e o Mcquim ganhassem vida. A pediatria é um amor de se ver, há algumas crianças que correm de um lado para o outro em suas alas, algumas brincam umas com as outras de boneca ou com seus carrinhos de brinquedo. Meus olhos ardem e respiro fundo piscando profundamente e tentando não lembrar da situação que elas estão.

-- Calma, falta alguma coisa... -- Matheus morde o lábio inferior -- tarammm!! -- ergue seu braço esquerdo que estava atrás de suas costas mostrando um gorro de Natal. Ele aproxima a peça perto de mim e a coloca em minha cabeça -- agora você está mais surpreendente... -- e lança uma piscada.

Tedy e sua vó já estão se entretendo com uma das criancinhas e suas mães. Algo puxa minha calça.

-- Moça, o que é isso que você tem na mão? -- pergunta o garotinho com meias de bolinhas, ele aponta o indicador para os envelopes em minha mão. Antes que eu pudesse falar com o garoto, um adulto se aproxima de nós.

-- Antony, você está atrapalhando a Garota... -- O homem estende a mão para o pequenino que o ignora ainda olhando pra mim. Abaixo-me ficando na mesma altura que ele.

-- Eu sou uma elfa e estou aqui pra entregar uma carta para o cavalheiro Antony, você o conhece? -- entro no improviso que crio em minha mente.

-- Eu sou Antony, mas não sou um cavalheiro -- Seus olhos verdes, como são lindos. Suas restas de cabelo são poucas, provavelmente devido ao tipo de câncer que ele tem, na verdade a maioria das crianças são assim.

-- Mas eu acho que essa carta é pra você, e tem mais -- retiro de minha mochila uma pequena barra de chocolate e o entrego. Comprei uns pacotes de barra de chocolate enquanto vinhamos pra esse local, Matheus e Tedy fizeram o mesmo.

-- Oba! Chocolate! -- O garoto vira para o adulto estendendo sua barrinha para que o abrisse e entrega-o a carta.

Aproximo um pouco mais dele e sussurro.

-- Quero que você leia essa carta junto com o seu... -- inclino a cabeça para o homem adulto esperando que ele complete minha frase com sua relação familiar ao garoto.

-- Pai. -- completa o adulto de cabelos acastanhados.

-- Então, cavalheiro Antony, você poderia ler essa carta junto com seu papai? Ela é muito importante pra vocês. -- falo.

O pai do garoto abre a carta e pega o menino no colo.

"Acreditar que o melhor está por vir é o ingrediente pra jamais desistir, como o Pequeno Príncipe que honra sua rosa e nega em desistir dela, como ele cativas e não deixas de lembrar das coisas que cativaras pois tem a esperança de tê-las para sempre. Então acredite. Não importa o que aconteça, tenha esperança de conseguir trilhar sua vida e carregar cada pequena rosa que tu cativas, só ela pode te fazer acreditar que tudo é possível.
Feliz Natal!

Quando o homem acaba de ler a mensagem, ele coloca o papel no bolso e abraça cada vez mais o pequenino em seus braços.

-- Minha pequena rosa -- sua vós chaga a falhar e percebo que as lágrimas escorrem pelo seu rosto.


Quando entrego mais algumas cartas para uns familiares, permito-me soltar todo o choro que prendera. Nunca vi tantas pessoas acreditarem que podemos ter esperanças em momentos difíceis, será que terei algum dia?

-- Oi...? -- ouço a vós de Matheus a alguns passos de mim. Viro-me enxugando o choro evitando que me veja desse jeito. -- O que foi? Tem algo de errado?

Desisto da máscara séria e me vejo novamente com as gotas caindo nos cantos dos olhos.

-- Eu estou doente! É isso que está errado! -- ando por alguma direção cobrindo o rosto com as mãos. Ouço os seus passos vindo atrás de mim, com isso, sinto suas mãos agarrarem meus braços desfazendo o esconderijo permitindo-o ver meu rosto. Com o polegar, ele faz um movimento leve limpando minhas lágrimas.

-- Vem, eu preciso lhe mostrar algo. -- Então entrelaça seus dedos nos meus me puxando pelos os corredores.

https://youtu.be/W-TE_Ys4iwM

"A história da minha vida
Dou esperanças a ela
....Eu estive esperando esse momento ..."

Vejo vocês em breve🤧❤

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