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Ações inesperadas

Depois que de todo o processo de retirada de sangue sujo e entrada de sangue limpo, finalmente pude sair daquela poltrona que provavelmente terás um buraco feito pela minha bunda.

A enfermeira coloca um adesivo em cima dos furos em meu braço e pego minha mochila ao lado da máquina. Retiro uma pequena tigela que se encontra dois sanduíches, dou uma olhada no relógio e calculo a quantidade de tempo que posso levar para chegar até o metrô. São 10:55hrs, o horário de saída é 11:15hrs, tenho que me apressar se for pra chegar em casa sem ter reclamações da dona Lúcia.
Caminho até a saída do hospital desembrulhando um dos sanduíches para matar a fome. Com a mochila nas costas, tento agilizar os passos.

Paro a espera que o semáforo feche para que eu possa atravessar a rua sem o risco de ser atropelada, bem como, as várias pessoas ao meu redor fazem o mesmo. Nunca vi tanta gente circulando as ruas da cidade nessa época do ano.

Atravesso a rua e passo pelo calçadão iluminado por várias guirlandas que refletiam na luz do sol. Me admirei ao ver um garoto tocando violão ao lado da lamparina, na verdade, o que mais me atraiu foi o cartaz a sua frente, escrito:

Entregue esperanças nesse Natal

 Seja um voluntário

As letras da palavra esperança  estão cobertas de gliter, o cartaz todo é feito com tinta colorida e algumas fitas, com certeza  aquilo tudo é a arte de alguma criança.

-- Quer participar?

Demoro um pouco pra perceber que o garoto estava falando comigo.

-- Não eu... -- Não sei o que dizer.

 Pensa, pensa...

-- Oraora quem vejo aqui! -- sinto um um nojo percorrer na minha espinha ao ouvir a vóz irritante. -- Não sabia que a pobrezinha sem rim tinha bom gosto... -- viro meu corpo para encarar a imagem idiota da pessoa. Caroline, a menina que mais me atormenta no colégio, nunca fui com a cara dela, nem ela vai com a minha.

Abro um sorriso amarelo.

-- Pois é né, quem é vivo sempre aparece. -- respondo sarcasticamente.

-- Olha só, trabalho voluntário -- ela dá uma olhada no cartaz, ignorando completamente o garoto que apenas observava o momento -- a regeitada servindo os sem rumo, que patético.

Quando eu falo que não suporto essa garota, é num nível de raiva descontrolador.

-- Quer saber? Sim, eu vou ser voluntária! Ao contrário de você que só está nesse mundo pra desvalorizar as pessoas, se enxerga garota! -- Caroline me encara como uma cascavel indomável, é uma pena que eu não gosto de répteis. Quando ela desvia, segue em direção a uma loja, jogando pra trás seu cabelo cacheado loiro sem vida. Não dou a mínima pra isso.

-- Então eu te vejo amanhã -- viro-me e observo o garoto que está atrás de mim segurando seu lindo violão.

Ai não, eu disse que vou ser voluntária. Que loucura é essa que fiz?!

-- Ei espera! -- exclamo correndo até o garoto que pegava o cartaz no chão e guardava seu violão. Ele é rápido.

-- Sim? -- encaro seus olhos castanhos e me perco em meus pensamentos. Ele levanta uma de suas sobrancelhas esperando que eu fale.

-- Onde exatamente? -- arrisco, não sei que burrada eu estou fazendo mas... é tão difícil assim aceitar um trabalho voluntário? Bem, não custa tentar.

--  Aqui, nesse exato local. -- Ele dá um curto sorriso de satisfação.

-- Ok, obrigada. -- dou uma breve afirmação e volto para o relógio em meu pulso. Droga, são 11:10hrs! Penso  mais ou menos nos atálhos mais próximos do metrô e decido pegar os becos  inclinados da cidade.

-- Tchal! -- grita o garoto do violão. Eu estou com tanta pressa que nem me despedir dele.

-- Tchal! -- exclamo com uma breve virada e o vejo  saindo com seu violão nas costas e o cartaz nos braços.


Corro o mais depressa possível. Faltam apenas três casas para chegar a minha e a chuva começa a pingar com força.

Subo as curtas escadas e bato na porta com força.

-- Duda, abre a porta! -- O céu começa a escurecer. Uma chuva de verão está por vim.

Ouço um barulho na tranca  e a maçaneta vira.

-- Finalmente! -- resmungo entrando dentro da casa. Antes de prosseguir para o sofá retiro os tênis.

-- Denada -- fala Duda. -- iaí, como foi sua experiência mega super radical do hospital pra casa sem a mamãe na sua cola? -- sua expressão animada me faz debochar um pouco dele.

-- Foi... -- soou triste antes de mudar de expressão -- completamente demais!! -- dou alguns pulinhos de alegria ao exclamar.

Duda dá uma risada alegre e compreensiva. Ele é daqueles irmãos mais velhos que nos apoia em alguns momentos, além de alegrar meu ânimo em algumas horas do dias. O Duda é três anos mais velho do que eu e é uma pena que no próximo ano vai morar em outra cidade por conta do trabalho. Não quero lembrar disso, quero aproveitar o máximo dos tempos loucos com ele. 

-- Esse é o gosto da liberdade.-- Ele diz enquanto me jogo no sofá -- enfim, vou fazer o almoço e não me observe desse jeito, vai estragar toda a beleza que irei transmitir para minha comida.

Dou uma gargalhada deixando que minha cabeça se apoie na cabeceira do sofá.

-- Espero que tenha um gosto bom mano, beleza não é sabor. -- o provoco.

-- O que você tá insinuando? -- suas sobrancelhas se juntam formando uma ruga no meio -- minhas comidas são deliciosas assim como próprio dono.

Olho debochadamente para o Duda.

-- Eita honestidade em... vai parar no master chef, as minas vão a loucura.

-- Vou considerar tal proposta -- Ele rebate e não me prendo, solto uma das risadas mais escandalosas que tenho.

-- Você não vai durar um mês. -- falo.

Levanto-me acompanhando o Duda até a cozinha. O que será que ele vai preparar de interessante hoje?

-- Sabe que se incendiar a cozinha mamãe vai lhe matar né?

Com a minha ajuda, Duda preparou um almoço  digno para a mãe. Com as greves diante dos salários poucos dos professores, as aulas públicas também atrasaram  e é por causa desse motivo que a mamãe ainda trabalha nesse mês, por isso a razão pela qual nós preparamos esse almoço.

Preparamos uma lasanha com batatinhas e arroz temperado. Um dos pratos preferidos da família.

-- Que cheirinho bom -- dona Lúcia entra na cozinha e tomamos um susto com sua entrada despercebida.

-- Sente-se mãe. -- diz Duda pegando suas coisas.

Ela lava suas mãos e se acomoda em uma das cadeiras olhando pra mim e pro Duda.

-- O que vocês estão esperando? -- ela acena para as cadeiras. Então, sentamos e comemos todos juntos.

https://youtu.be/cSktJRQlY1M

"Tem algo no ar
Algo grande está acontecendo
Fora do meu controle
Me empurrando, puxando e me agarrando "

Até mais😊
Não esqueçam da estrelinha⭐

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