Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 16

Ao colocarmos os pés dentro da casa da minha família, decididos a fazer tudo o que fosse necessário para que pudéssemos ir logo para o Plano Mágico, nós percebemos que não seria tão fácil assim, sair do mundo dos humanos. 

Anderson estava na sala de minha casa, juntamente com os meus pais, que nos olhavam de modo sério e apreensivo, e aquele sujeito que um dia acreditei ser meu amigo ― mas era nada mais que um ser maligno ―, nos olhava com um ar de deboche, pois havia ido até ali justamente para não nos deixar escapar. Afinal, aquele iria ser, com certeza, o fim das suas tramoias.

Eu encarei Agatha, totalmente preocupado, pois não tínhamos tempo nenhum para perder. Afinal, no outro dia já seria o aniversário dela, e após isso, tudo estaria perdido para nós.

Contudo, resolvi agir com calma, pois se agíssemos bruscamente, poderíamos colocar tudo a perder, pois Anderson Village era ardiloso e havia se preparado para algo assim, muito antes de nós.

 ― O Anderson nos contou o que aconteceu com a Sabrina… ― a minha mãe disse, enquanto encarava Agatha de uma maneira nada boa. ― Mas gostaríamos de saber por que você fugiu do hospital, Agatha, sem dizer nada para a família Village? Você, por acaso, sabia o que a empregada iria fazer?

A minha futura esposa engoliu a seco e eu encarei Anderson de uma maneira mortal, pois é claro que ele iria tentar incriminar a Agatha, em uma tentativa desesperada de não deixá-la escapar. Afinal, sem ela, ele não teria como retornar ao Plano Mágico nunca mais.

― É claro que eu não sabia o que iria acontecer…! ― Agatha disse, igualmente nervosa e indignada. ― A Sabrina é minha amiga!

― Então por que foi embora tão de repente, Agatha? ― Anderson questionou, enquanto andava lentamente na nossa direção, encarando a minha amada de forma intimidadora. ― E você, hein, Marcelo… eu esperava muito mais do meu melhor amigo!

Naquele segundo eu queria muito gritar, pois aquele sujeito fazia o seu teatro muito bem, mas eu não sabia agir tão friamente assim. Eu queria dizer para todo mundo ouvir, que ele era um falsário e que ele mesmo havia envenenado a própria irmã. Todavia, eu não podia fazer nada daquilo, pois não teria como explicar a verdade para todos; e também era bem provável que ninguém acreditasse em mim, pois me consideravam um lunático.

― Marcelo, não acredito que não prestou a sua solidariedade à família Village! ― Meu pai me repreendeu, como o perfeito político que era. ― O que deu em vocês dois, afinal? ― Naquele minuto ele olhava para mim e para Agatha, sem abrandar a sua feição endurecida.

― A Agatha estava muito nervosa, pois gosta muito da Sabrina… então eu apenas pensei em ajudá-la… ― eu murmurei, sentindo-me muito indignado por ter que participar daquele teatro muito sujo.

Anderson sorriu de maneira falsa, e então bateu em meu ombro, fingindo ser o meu amigo. Eu endureci ainda mais a feição, travando a mandíbula na força do ódio, pois tudo o que eu mais desejava era partir a sua face ao meio.

― Eu aceito as suas desculpas, afinal, estamos passando por um grande estresse… ― ele disse, como se fosse o ser mais benevolente do mundo. ― Contudo, agora preciso que a Agatha me acompanhe até a delegacia, para poder prestar depoimento sobre o que aconteceu… Ela era a única outra pessoa presente na sala, quando a minha irmã foi envenenada… então a sua palavra pode ser de muita ajuda para a minha família, afinal, a criminosa que tentou matar a minha irmã não pode ficar impune!

Todos os ali presentes olhavam para nós de maneira ansiosa e a esperar que a gente fosse colaborar com aquele caso, todavia, eu sabia que aquela era apenas mais uma armadilha de Anderson, então eu não poderia deixar que a Agatha saísse ao lado daquele sujeito, de maneira alguma.

― Nós iremos até a polícia, sim, mas antes a Agatha precisa tomar o café da manhã, pois ela não comeu nada desde ontem… ― eu menti na cara dura, pois se aquele sujeito queria guerra, era guerra que ele teria. E nós lutaríamos até o fim para vencê-lo. ― Após isso, eu mesmo levarei ela até a delegacia.

Eu devolvi o tapinha nada amistoso no ombro de Anderson, e eu pude notar ele cerrando os dentes, na tentativa de não demonstrar a sua real face. Aquele sujeito imundo estava frustrado, pois aquela era a sua última tentativa de acabar com a Agatha, então eu jamais poderia deixá-lo vencer.

― Eu não poderia comprar algo para ela pelo caminho? ― ele perguntou, enquanto olhava para os meus pais, tentando hipnotizá-los com os seus olhos de cobra. ― A minha família tem pressa…!

― O que são somente mais alguns minutinhos, hein, Anderson? ― eu perguntei, de modo a desafiá-lo. ― A Agatha só vai se alimentar e trocar de roupa, e logo estaremos na delegacia para dizer a verdade!

Eu dei ênfase à palavra verdade, enquanto olhava para o meu falso amigo, para que ele entendesse que eu sabia que havia sido ele quem havia envenenado a própria irmã, tentando matar a Agatha.

― Marcelo, não seja rude com o Anderson! ― Minha mãe me repreendeu, enquanto se aproximava e se preparava para me dar um beliscão. ― Não vê que os Village estão em grande sofrimento?

Naquele segundo eu tive ainda mais a certeza de que o meu lugar não era ali naquele lugar, pois os meus pais não se importavam comigo, mas apenas queriam que eu fosse um fantoche das suas vontades muito mesquinhas. E isso, eu não seria nunca!

Eles também não se importavam com os Village, de verdade, mas apenas queriam impressionar Anderson, para que ele e a sua família não deixassem de votar no meu pai nas próximas eleições. Tudo o que eles faziam era pensando em política e dinheiro, e eu queria ficar bem longe daquela podridão, o quanto antes.

― Eu sei, e nós também nos importamos com a saúde da Sabrina ― eu disse, decidido a não ceder de modo algum. ― Mas como o Anderson sabe muito bem quem tentou matar a irmã dele… ele pode esperar só mais uns minutinhos, pois quem fez isso não irá mais fugir mesmo!

Naquele momento eu dei mais uma alfinetada em Anderson, pois o criminoso em questão era ele, então o sujeito trincou a mandíbula, fazendo um grande esforço para não me atacar. Todavia, quando me afastei de perto dele, segurando na mão de Agatha, decidi que teríamos que agir com muita cautela e rapidez, pois por mais que aquele sujeito tivesse perdido aquela batalha, ele não iria desistir de nos destruir, até o fim.

― Eu também acho que a Agatha precisa comer, pois ela andou se alimentando muito mal nos últimos dias… ― dona Sônia disse, defendendo o bem-estar da sobrinha. ― Depois disso, tenho certeza que ela irá ajudar no que for, pois é uma boa menina!

― Por favor, prepare uma bela refeição para ela, dona Sônia, pois só vamos até lá em cima trocar de roupa, e logo estamos de volta! ― eu pedi para aquela senhora, da qual eu sentiria mais falta do que dos meus próprios pais. E apesar de saber que não voltaríamos para comer, não poderia deixar de fazer o meu teatro parecer convincente. ― Com licença, pessoal… Vamos, Agatha?

Naquele minuto eu encarei a minha noiva com seriedade, e ela logo soube que precisaríamos agir nos próximos minutos. Anderson e os meus pais ficaram nos encarando subir as escadas com tranquilidade, enquanto nos sondavam com seus olhos odiosos.

Nós terminamos de subir as escadas e ao chegarmos no piso de cima, já não agíamos mais com leveza e vagarosidade, mas sim, com muita pressa e medo, pois sabíamos que Anderson daria um jeito de despistar os meus pais e depois subiria até ali, a fim de nos impedir de fugir.

Eu e a Agatha então demos as mãos e invadimos o quarto de Larissa, assustando a minha irmã, que brincava com as suas bonecas e com Jack, o coelho de Agatha. Todavia, não tardou que ela corresse até a nós e nos envolvesse com os seus bracinhos gordinhos.

Eu queria muito abraçar a Larissa, e lhe passar tranquilidade, mas as horas estavam mesmo contra nós, então apenas precisávamos concluir o que tinha que ser feito, para que assim pudéssemos ir enfim para o Plano Mágico.

― Larissa, você gostaria de ir com a gente até um Reino Mágico, onde existem princesas e muitas coisas bonitas? ― eu perguntei, enquanto olhava nos olhos da minha irmã.

― Sim! ― ela berrou, muito encantada com aquela ideia. ― Por favor!

― Então nos acompanhe, pois agora o seu banheiro se transformará em um portal mágico, que nos levará até outro mundo…― eu disse e no momento em que dei a mão para a minha irmã e a Agatha pegou o seu coelho no colo, ouvi passos no corredor, que eu podia apostar serem de Anderson. ― Vamos, agora! ― eu falei para a Agatha, e juntos nós entramos no banheiro e nos trancamos ali.

Enquanto Anderson esmurrava a porta, tentando invadir o lugar, Larissa nos encarou, curiosa e temerosa. Contudo, não havia tempo a perder, pois não podíamos arriscar que aquele sujeito conseguisse arrombar a porta do banheiro.

― Para conhecer o Mundo Mágico, nós sempre precisamos deixar os seres das trevas para trás… ― eu disse para Larissa, e ela pareceu entender, pois já havia ouvido milhares de histórias de conto de fadas. Eu então me virei para a Agatha, pegando em sua mão e olhando em seus olhos cor de mel. ― Agatha, você aceita ser minha para sempre, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe?

― Sim! ― ela disse, enquanto lágrimas de emoção invadiam os seus olhos bonitos. ― É tudo o que eu mais quero, Marcelo!

― Então eu vos declaro marido e mulher! ― Larissa gritou, pois se lembrava daquela fala, que havia ouvido em algum livro ou novela.

E enquanto a minha irmãzinha batia palmas, eu e a Agatha nos beijamos e no mesmo momento em que Anderson conseguiu derrubar a porta do banheiro, empunhando uma faca em suas mãos, uma luz nos envolveu, nos levando para longe do seu alcance, e não precisou mais do que um piscar de olhos, para que estivéssemos no Plano Mágico.

Eu e a Agatha então sorrimos, pois sabíamos que dali daquele lugar nós poderíamos acabar com Anderson Village, e assim, poderíamos finalmente viver o nosso “felizes para sempre”. Larissa, por sua vez, apenas olhou para tudo, muito admirada, afinal, ela era uma criança que estava podendo realizar o seu sonho de viver em um eterno conto de fadas.

Nós então caminhamos de mãos dadas, pois ainda precisávamos ajeitar tudo e nos casar de verdade, para que então tudo ficasse finalmente em paz em nossa existência, que agora eu podia dizer, era sim, muito mágica. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro