Capítulo 14
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Eu e a Agatha havíamos decidido e passado o dia fora, tentando descobrir como deter o Anderson, e ainda mais, buscando uma forma de reverter o que ele já havia feito, mas até ali, nada descobrimos.
Enquanto estivemos fora, não voltamos a falar da gente e então, aquilo já estava quase me sufocando.
Adentrei em casa com a Agatha, porém, eu estava muito ansioso com a frieza dela para comigo, mesmo depois de tudo o que fizemos. Todos estavam nos esperando no sofá, ansiosos para saber mais detalhes da confusão na casa de Anderson, mas eu sabia que tudo o que a Agatha menos precisava naquele instante, era de um interrogatório, que trouxesse à tona todas as cenas de terror que ela havia visto lá.
— A Agatha precisa descansar — eu anunciei, defendendo-a como um leão da curiosidade dos meus pais —, e como a dona Sônia tem muitas tarefas para fazer, eu vou levá-la comigo para o meu quarto. Ela não tem condições de ficar sozinha agora.
Todos olharam para a aparência abatida e aterrorizada de Agatha, e então concordaram. Era uma sorte a Larissa não estar por ali, ou então ficaria muito chateada e até mesmo choraria. A minha irmã odiava muito ver as pessoas tristes.
— Cuide dela, por favor, Marcelo — pediu dona Sônia, que ameaçava largar os afazeres e ir ficar com a sobrinha, mas como os meus pais eram turrões, ela resolveu de última hora, deixar tudo por minha conta.
Eu assenti com a cabeça e segui o caminho das escadas, sem largar a Agatha, que estava gelada e mesmo estando meio aérea, tentava a todo custo me evitar. Porém, eu percebi que tudo aquilo era agonia, pois ela sentia a necessidade de esconder de todos, o tanto que estava aterrorizada.
A Agatha só poderia dividir comigo a sua dor. Ela só poderia confiar em mim, e eu estaria ali para aquela moça, a todo tempo.
Abracei-a mais forte, fazendo com que as lágrimas que começaram a jorrar dos olhos dela assim que colocamos os pés no meu quarto, molhassem a minha camisa.
— Ele queria matar era a mim — ela disse, aterrorizada e engasgada. — Não é justo que a Sabrina e a empregada paguem por isso!
— Se acalme, meu amor — eu pedi, segurando de leve em sua face, para que ela pudesse notar a verdade em meus olhos. — Ninguém poderá te fazer qualquer mal, enquanto eu estiver com você… E eu estou contigo a todo tempo, então, por favor, não me afaste de você, Agatha!
Ela então se calou por um segundo, e por um momento, o choro havia ido embora. A Agatha parecia magnetizada pelas minhas palavras.
— Nenhuma força nem mágica e nem mesmo física, pode te machucar, pois eu não vou permitir! — eu falei e somente ao ouvir a minha voz ecoar, foi que percebi o tamanho da minha decisão, sobre deixá-la bem.
A Agatha então me abraçou tão forte, que pensei que poderíamos nos unir como um só, através daquele abraço. E apesar do terror da noite passada e da nossa conversa de mais cedo, parecia que de alguma forma, ela se abria de novo para mim, e aquilo era magnífico.
Afinal, eu sentia tanto medo de perder a Agatha.
— Você vai dormir no meu cantinho essa noite — eu disse docemente, enquanto a acariciava. — E eu vou cuidar de você.
A Agatha fixou os seus olhos em mim de uma maneira ardente e inocente ao mesmo tempo. Ela que antes nunca havia passado a noite com nenhum ser do sexo masculino, sabia que quando se tratava de nós dois, aquilo significava bem mais.
Até mesmo pude ver na Agatha, que ela também sentia aquela atração fatal, sempre que estávamos juntos.
— Eu preciso que cuide de mim... — ela disse em um sussurro, e a sua voz doce assumiu um tom diferente, que parecia querer me dizer algo mais, ali nas entrelinhas.
E sendo dominado por todo o frisson que a existência dela me causava, eu não cheguei a nenhuma conclusão, mas apenas apaguei as luzes e a trouxe comigo para a cama.
Eu sabia que um pouco de escuro era capaz de acalmar os ânimos e até mesmo, daria espaço para que a Agatha se aproximasse novamente um pouco mais de mim.
— Eu posso estar no mais frio dos pólos, que quando você chega perto, tudo se derrete — Agatha disse, se mostrando capaz de me olhar e de ser sincera, mesmo com a falta de luminosidade do local.
— Perder o ar se tornou um simples manjar, quando isso significa ter a sua presença — eu disse, trazendo-a para mais perto do meu corpo.
Eu podia sentir só pelo modo de respirar, que essa nossa aproximação também lhe significava muita coisa.
Aproveitei para colar os meus lábios em seu pescoço e depois, também em sua delicada orelha.
— Eu te quero tanto, que sinto sede, fome e um calor, que só você é capaz de aquietar — eu fui sincero, sentindo o meu corpo tremer de desejo.
Bastava apenas imaginar tudo o que a gente tinha feito, e logo eu já estaria excitado. Mas ao mesmo tempo, temia precisar ir com calma, pois a Agatha tinha a tendência a recuar.
Ela ficou em silêncio por alguns instantes, apenas se decidindo e no final, inclinou-se apenas um pouco e sussurrou em ouvido; sussurro esse, que com a quentura dos seus lábios, me fez enlouquecer.
— Então aquiete da maneira como sabe fazer! — foi tudo o que ela disse, porém, mesmo no escuro, eu sabia que os seus olhos diziam muito mais.
Era incrível como era possível lê-la, mesmo sem enxergá-la.
O meu instinto seguinte, foi beijá-la com ardor e quando nós nos tocávamos daquela maneira tão liberal, não havia terror que permanecesse e nem mesmo parecíamos nos lembrar dos acontecimentos daquele dia.
Eu percebi que a Agatha apenas desejava se afogar naquele beijo, pois quando eu ousava me afastar um pouco do seu corpo, ela me puxava de volta mais para perto dela, pelo cabelo.
O meu fluxo sanguíneo estava à mil e parecia que todas as minhas células dançavam, ao gosto da Agatha, e só de pensar que o seu aroma também era tão especial, logo me dava ânsia de avançar sempre um pouco mais.
Afastei-me levemente dela. Eu não queria ser abrupto, porém, a Agatha me seguiu com os olhos, e era como se de alguma maneira, ela soubesse exatamente como eu me sentia extasiado e nervoso, estando tão perto dela assim.
Eu podia ouvir os seus suspiros lamentosos, enquanto eu não tomava uma atitude a mais. Eu percebi naquele instante, que a Agatha queria que eu libertasse todo o meu desejo sobre ela, para que assim, ela também pudesse ser sincera com o que estava sentindo.
Retirei então carinhosamente os seus sapatos e beijei os seus pequenos pés com delicadeza. Pude notar que todos os seus poros se eriçaram com aquele simples toque, e que dessa forma, a Agatha se estremeceu sobre os lençóis da minha cama.
E nós já nem nos lembrávamos mais de que haviam outras pessoas naquela mesma residência.
Prossegui então beijando toda a sua coxa, e senti que ela se inundou com o meu toque, conforme eu chegava mais e mais próximo da sua intimidade.
Afastei então a saia do seu vestido de seu devido lugar, e o único problema era que quanto mais eu percebia que a Agatha acompanhava cada passo meu com ansiedade e deleite, mais eufórico eu ficava, e também mais propenso a estragar tudo de novo, sendo voraz e talvez até mesmo, deselegante.
Tentei me concentrar apenas na pele de Agatha e nas sensações que eu queria lhe causar.
Beijei-lhe então a pele livre que ficava próxima de sua calcinha, e então lhe arranquei um gemido.
Eu percebi então que a Agatha agarrou as bordas da cama, como se pudesse voar.
E o que ela nem imaginava era que eu também tinha a sensação de que iria levitar, enquanto eu conhecia mais e mais do seu gosto.
Afastei-me de sua pele, deixando um olhar de angústia sobre Agatha. Ela acompanhou então o meu movimento, que foi quase instintivo ao eu lhe tirar o vestido fino pela cabeça e lhe beijar os lábios, enquanto colava o meu corpo no dela.
O único problema naquele segundo, era que ainda havia tecido demais para nos separar, porém, a Agatha pareceu perceber logo o recados que o meu corpo lhe passavam, através da minha ereção, e então ela logo arrancou a minha camisa com ferocidade.
Eu cheguei a me assustar, enquanto ela libertava todos os seus desejos, só para mim, assim tão sem máscaras.
Eu esperava muito por aquilo, e então aproveitei para me sentar na cama e então a trouxe para o meu colo, para que a Agatha pudesse me sentir com profundidade, enquanto eu desabotoava o seu sutiã. E durante tudo isso, eu lhe beijei carinhosa e ardentemente em seu pescoço bonito.
A Agatha correspondia a tudo, se ajeitando em meu colo, como se gostasse de provocar ainda mais a minha excitação. Contudo, ela fazia aquilo aparentando estar fazendo algo muito simples e aquele fato, junto com os seus movimentos insistentes, me deixaram louco e sem ar, enquanto até a nossa respiração ofegante, parecia muito erótica naquele segundo.
Tratei modo de arrancar a peça delicada que encobria os seus seios e então os beijei, como se fossem verdadeiramente meus.
A Agatha pareceu se entregar àquele momento, ao meu toque e também ao gosto que aquele gesto meu lhe trazia. Ela fechou os olhos e mordiscou de leve os lábios, mostrando que gostava da sensação da minha língua em seus mamilos.
Precisávamos ser discretos, mesmo que sentíssemos a necessidade de demonstrar o quanto aquilo tudo nos apreciava, através dos nossos gemidos, hora muito pungentes.
Eu senti ali, que não era só eu quem reprimia os instintos mais ousados, pois a Agatha também se liberava aos poucos, assim como uma fera que havia vivido enjaulada por muitos anos.
E o melhor de tudo, era saber que seríamos o banquete um do outro, e que não havia paladar melhor no mundo — em qualquer Plano que existisse.
— Não consigo mais me controlar — eu disse, mostrando à Agatha que talvez daquela vez, eu não conseguisse me segurar, caso ela não quisesse mais ir além. — Eu preciso muito te sentir de novo!
— Não se controle! — ela pediu, com a voz sufocada por um suspiro, pois naquele instante, os meus dedos atrevidos passeavam silenciosamente por entre as costuras de sua calcinha. — Por favor, não se controle!
Diante de tal declaração, eu joguei a Agatha de volta no colchão, dei uma boa olhada em seu corpo delicioso, e então subi em cima dela.
Um sorriso malicioso percorreu os meus lábios, enquanto eu lia todo o seu corpo, também com as minhas mãos.
Voltei a beijar os seios de Agatha e desci com os lábios pegando fogo pelo seu ventre, e depois fui descendo e arrastando a minha língua ali, até chegar na barra da sua veste íntima; da qual eu arranquei com os dentes, assim como se eu fosse um felino faminto.
E eu estava com fome mesmo, e a Agatha era a única que me satisfaria, dali até a eternidade.
Voltei a dar atenção ao par perfeito de pernas que ela possuía, e então acariciei a parte interna delas, deslizando a mão suavemente até chegar na parte mais secreta do seu corpo.
E naquele momento, eu notei que a Agatha até tentou refrear a sua reação, mas não pôde, soltando então um gemido destemido, enquanto aquilo me aguçava ainda mais a provocá-la, até chegar no seu ápice.
E ao ver o quanto a Agatha gostava do meu toque, bem ali aonde ninguém nunca havia chegado perto antes de mim, eu parei somente por alguns instantes, só para ver o quanto ela ansiava por mais com os seus olhos carinhosamente escaldantes.
Voltei então a fazê-la enlouquecer. enquanto com os meus lábios eu lhe beijava desde o lóbulo da orelha, até chegar no seu pescoço muito sensual.
Eu queria ver o apetite da Agatha crescendo, enquanto o meu sempre pedia por mais dela.
E eu sentia que não tinha mais como voltar atrás, nem se tentássemos. A Agatha me puxava com urgência, arranhando as minhas costas, quando eu ousava a sair ao menos um pouco, do seu encalço. E eu não conseguia mais parar de dedicar o meu tato a cada parte mais íntima e erógena, dentro do seu corpo.
— Por favor, eu quero você dentro de mim! — ela pediu ofegante, quase em levitação, ao alcançar um orgasmo.
— Eu quero te conhecer ainda um pouco mais do que ontem — eu disse, enquanto a provocava, passando a minha língua em sua intimidade e sentindo o seu gosto delicioso.
— Me conheça por inteiro! — ela ordenou, e logo já estava arrancando a minha bermuda à força, assim como se eu também não quisesse tudo aquilo.
Eu facilmente permiti que aquela peça de roupa tomasse o seu rumo, direto para o chão. E tão logo, eu estava junto a ela, completamente nu.
Eu sabia que a Agatha queria tudo aquilo tanto quanto eu, porém, aquele era um momento delicado, em que não poderia haver pressa, mesmo que os nossos corpos gritassem por isso. Afinal, eu não queria que ela pensasse que era só sexo o que me importava em nossa relação.
Beijei-a amorosamente, enquanto fazia novamente com que os nossos corpos se encontrassem completamente, assim como uma brisa que antecede ao maremoto.
A todo instante eu refreava o meu instinto mais feroz, e apenas seguia cada movimento do seu quadril com suavidade, até que ela mesma ordenasse que o ritmo de investidas aumentasse.
E todo o fluxo de sensações só se intensificou, enquanto a nossa dança de corpos se aprimorava. Eu então lhe beijei os lábios levemente, pois não restava mais fôlego para um beijo muito intenso. Afinal, eu me movia cada vez mais rápido e mais fundo, dentro dela.
Percebi naquele instante, que a Agatha relutava em fechar os olhos e se entregar ao auge daquele momento, creio que com medo de que alguém ouvisse ela gozar.
A Agatha então olhou para mim com profundidade, e ela parecia buscar em minha face, todas as mesmas sensações que ela sentia naquele instante.
Foi então que eu resolvi jogar a real para ela; aquela que vinha me acordando todos os dias, mas que eu ainda não havia tido a coragem de dizer.
— Eu te amo! — eu disse, muito resfolegante, sem ousar me afastar dela e do seu calor.
A Agatha pareceu congelar por algum instante. Era como se ela não esperasse por aquilo, mas também era como se aquelas palavras fossem tudo o que ela esperava mais secretamente ouvir.
— Eu também te amo!
Eu então intensifiquei o encontro das nossas pélvis, até que alcançássemos juntos o mais alto êxtase. E ao me derramar completamente nela, logo repousei só por um instante, sobre o seu corpo, pois além de ofegante, eu queria mais um segundo assim de cima, só para observar de forma panorâmica, o sorriso que surgiu rapidamente em seus lábios.
Parei então para notá-la, somente para que a retomada de nossos lábios juntos, fosse muito mais intensa do que qualquer outro momento das nossas vidas.
E por isso, ao acabar aquele instante, eu senti que se aquele momento fosse um quadro, eu o penduraria em minha mente, somente para não ter que dividi-lo com mais ninguém que não fosse a Agatha.
Eu a abracei meio de lado, enquanto ela parecia curtir o momento de relaxamento e euforia que aquela aventura noturna havia nos proporcionado. E na verdade, a Agatha havia trago não somente maravilhosos sentidos para a minha existência, mas também, a verdade sobre o que tanto nos unia — o amor.
E depois daquela certeza, decidi que lutaria com unhas e dentes para que nada mais nos separasse. E naquele instante, eu seria capaz de fazer qualquer coisa pela Agatha; inclusive ir embora do meu mundo.
Porque, com certeza, já não existia mais universo onde seria possível eu existir, sem a minha Aurora.
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