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~Capítulo Dois: Tick Tock, bitches

"Há tantas coisas por vir, e as pessoas preferem se prender a algo que nunca existiu"
— Pretty Little Liars

Rosewood — Duas semanas depois

          A casa era a mesma, os móveis não foram mudados e a sala estava igual a de sempre. Hanna Marin estava muito feliz naquele dia, uma vez que seus filhos estavam chegando e para ficar. Seu marido Caleb foi no aeroporto buscá-los e a ansiedade estava pegando-a de jeito. Provavelmente estavam bem próximos de casa.

          Todo feriado ela ia para o Povoado Country ficar com seus filhos. Nesse sentido foi se afastando das meninas e do trabalho, gastando o tempo dela conversando com a mãe sobre o bem-estar deles por ligação ou WhatsApp. As meninas estavam indo para a festa que Hanna programou, uma festa de boas-vindas era tudo em que precisava para espairecer seus problemas amorosos.

           A três dias estava tendo problemas com Caleb, pois estava obcecada pelo trabalho e ele estava desempregado por isso todas as despesas eram pagas através do sucesso dela. Porém, ele não aceitava que dependia da esposa no quesito dinheiro.

          Queria obter uma certa independência mesmo que não colocasse um centavo nas contas, assim começavam as brigas. Sempre o alto ego de um homem hétero achando que precisa prover sua família.

          A campainha tocou e quando Hanna abriu a porta se decepcionou um pouco ao ver suas amigas chegando. Elas estavam muito bem-vestidas e traziam alimentos de festa, daí ela lembrou que as meninas tinham que chegar antes dos garotos ou então não serviria comida alguma na pequena recepção que programou.

          Todas entraram e começaram a matar a saudade:

— Aí meu Deus como eu estava com saudade — Spencer gritou muito animada enquanto depositava embalagens de salgados em cima de uma poltrona — Hanna banana — e abraçou Hanna.

— Cadê a Emily e a Alison? — Hanna perguntou a Spencer quando se afastaram — Aria cadê a Kelly? — depois de perceber como as garotas estavam olhando para ela, gritou animada — me abracem logo vá.

          As garotas deram um abraço urso e coletivo e começaram a relembrar os velhos momentos. Logo Hanna foi informada de que Kelly estava a chegar, tinha parado na casa do namorado e enquanto a Alison e Emily, elas estavam no Povoado Country procurando alguma informação sobre o Jared.

— Vocês lembram de quando andávamos com medo, com alguém nos sequestrando e mandando mensagens? — Aria falou com uma certa tristeza na voz, mas não dava para rever aquelas mulheres e não lembrar dos momentos mais marcantes de sua vida — eu ainda sonho com Alex Drake e tudo o que ela fez, não consigo esquecer — pensou em Spencer e no que passou naqueles anos que se passaram — mas já passou e hoje é só alegria.

— Ela está bem segura e longe onde quer que esteja — Spencer afirmou bem feliz em não ter notícias da Alex por todos esses anos — deve estar com o Toby no Japão bem longe de mim.

          Spencer foi largada pelo Toby. Ele voltou logo após seis meses de toda a confusão com A.D. e ficou um tempo, mas a Jenna conseguiu uma vaga em uma cirurgia na Inglaterra para voltar a enxergar. Toby era a única pessoa que lhe restava por isso foi junto com ela, dizendo que voltaria em pouco tempo. Bastou apenas um ano para que descobrisse que ele havia se casado e já tinha uma família.

          Hanna olhou para Spencer com feição de pena:

— Não estamos aqui para relembrar momentos ruins — disse Hanna e começou a rir de novo — lembram de quando a Spencer entrou no elevador com o Marco e as câmeras no hotel gravaram?

          Todas começaram a rir, mas logo pararam. Todos os momentos bons que tinham passado estavam cercados por amargura com tudo em que sofreram. O tempo que passou não foi suficiente para fazer com que esquecessem de todo o sofrimento, parecia mentira mesmo depois de tanto tempo que o jogo realmente havia acabado.

— Soube que ele voltou à cidade — Aria falou mordendo os lábios — está trabalhando no caso do Nicholas e do Jared.

          Um dia depois do desaparecimento dos garotos encontraram rastros. Esses rastros eram marcas de pneu na floresta e elas batiam com as marcas encontradas na ponte do Povoado. Câmeras foram checadas até conseguir a placa do carro. O automóvel foi localizado em Rosewood, estava abandonado e nele estava apenas uma pulseira do Nicholas. David — que se mudara para a cidade — estava trabalhando duro nas buscas, não tinha perdido apenas o filho, tinha perdido toda a família.

          Spencer ia falar algo quando a campainha tocou e Hanna se levantou animada para abri-la:

— Finalmente chegar... — Hanna parou quando viu que ainda não eram os garotos e sim Kelly — que bom que chegou, sua mãe já está aí.

— Eu sei, obrigada — Kelly respondeu entrando na casa e procurando um lugar para se sentar — oi mãe — falou ela com Aria, entrando na sala — Oi tia Spencer — acenou para Spencer antes de sentar.

          Uns meses depois do casamento que abalou Rosewood, Aria e Ezra adotaram uma menina: morena, com olhos escuros, baixinha que nem a Aria, possuía cabelos curtos na altura dos ombros, possuía pele negra e era de uma animação inestimável. Em todos os aspectos Kelly foi por eles e tinha consciência que não era filha biológica, mas muito amada por seus pais.

— Como vai seu namorado? — Aria perguntou a Kelly sorridente — quando vai apresentá-lo a mim?

— Em breve — ela respondeu sem querer dar mais detalhes sobre o namorado em questão.

          Kelly e Harry namoravam a um ano, ela já tinha dezessete anos e completaria dezoito em breve. Ele é o professor de física mais cobiçado da escola e gosta dela verdadeiramente. O ensino médio já está acabando para ela que cursa o fim do terceiro ano, já para ele possa ser que dure um bom tempo. O fato era que: Aria não sabia disso.

          A campainha tocou novamente e dessa vez Spencer foi abrir a porta, quando abriu e viu Caleb soube que Hanna voltaria a se animar. Os garotos estavam com ele e junto de muitas malas e caixas de coisas adolescentes agora desnecessárias para ela.

— Hanna eles chegaram — Spencer gritou novamente pela casa enquanto olhava os garotos já crescidos — oi Caleb — deu uma parada para respirar — oi Call e Mylenna.

— Oi tia Spencer — responderam os dois adolescentes em uníssono.

          Call e Mylenna Marin eram garotos reservados e estavam sempre lendo ou provando roupas — grande característica herdada da mãe. Call tinha dezessete anos e estava para completar dezoito assim como Kelly. Mylenna tinha catorze anos mesma idade do Nicholas e do Jared.

          Hanna saiu da cozinha para a sala e observou seu marido entrando com várias caixas e deixando-as empacotadas. Mylenna foi a primeira a correr e abraçar a mãe, quando Mylenna a soltou, Call foi e fez o mesmo demonstrando assim o grande carinho que tinha por ela.

          A última vez que tinham se visto foi nas férias, ou seja, um bom tempo já havia se passado explicando assim a saudade. Eles começaram a abraçar as tias — era assim que tratavam as melhores amigas da mãe. Mylenna e Kelly já estavam sentadas no sofá conversando sobre a noite de acampamento que não aconteceu. O filho mais velho dos Marin foi interceptar os adultos sobre notícias acerca do desaparecimento de seu melhor amigo.

— Era para ter sido legal — disse Kelly — eu passo o ano todo sem ir ao Povoado e quando consigo convencer aos meus pais que era bom me deixar faltar aula — ela deu uma parada ao observar que Mylenna não estava confortável com o assunto — Mylenna se não estiver bem, podemos falar sobre outra coisa.

— Não, estou ótima — Mylenna interrompeu a amiga enquanto lutava com as lágrimas que ardiam para descer — é só muita coisa para digerir em pouco tempo e mesmo assim eu e o Nicholas não éramos mais um casal — deu uma parada e continuou — não sei se gosto dele ou se estava apenas querendo recompensar o que aconteceu com Alec.

          Alec Drummond era o irmão mais velho de Nicholas. Possuía dois anos de diferença na idade, tinha cabelos negros, olhos verdes, um pouco alto e muito cobiçado por muitas garotas. Namorou Matilde Maia que logo descobriu que ele a traia com sua irmã mais nova Chloe Maia, foi no primeiro ano de faculdade que um incêndio no campus acabou o matando carbonizado, no dia em que Mylenna — também apaixonada — foi fazer uma visita para conversar sobre Chloe. Alec morreu na tentativa de salvá-la. Conseguiu salvar a garota, mas não a si próprio. Alguns meses depois Mylenna começou a namorar com Nicholas.

— Não é sua culpa o que aconteceu com Alec — Kelly falou tentando confortar a garota que já estava bem triste com os acontecimentos recentes.

— Ele morreu para me salvar —Mylenna confessou explicando o porquê que ainda sentia tristeza ao relembrar do caso.

— Não importa, não foi sua culpa — falou bem devagar a mais nova Montgomery-fitz

— Já tem um ano porque se importa tanto? — intrometeu-se Call chegando da cozinha onde todos estavam — mamãe está te chamando para lanchar — ele tinha rastros de lágrimas nos olhos e antes que perguntassem contou o que o afugentava — não sabem nada sobre eles — passou a mão no rosto e começou a caminhar até a cozinha.

          Os três atravessaram a sala juntos e foram à cozinha, comeram dos lanches que as meninas levaram e depois do lanche foram jogar "Banco imobiliário". Jogaram durante muito tempo até que um acontecimento marcante aconteceu. Eles receberam juntos uma mensagem, a mesma mensagem.

Venham até o apartamento da Tia Hanna agora

— Nicholas

— Nicholas? — Call largou o celular olhando para as duas amigas de boca aberta com aquela mensagem — só pode ser brincadeira

— Impossível — Mylenna desconfiava daquela mensagem — devemos ir? E se não for o Nick?

          Kelly pensava na situação e decidiu ser coerente naquele momento.

— Não devemos, pode ser trote. Mas, acho que sei o que fazer, conhecendo-o como nós conhecemos devemos ir. Ele é bem capaz de ter fugido levando em consideração a mãe que tem.

— A mãe dele está morta. Acha que ele podia ter assassinado a Margareth? O Nicholas? — Call queria gritar que seu amigo era totalmente inocente daquela acusação, mas não podia ou chamaria a atenção de sua mãe.

— Vamos até lá sem tomar análises precipitadas — Mylenna falou já se levantando.

O plano foi bem específico. Call pegaria as chaves do apartamento, enquanto as garotas avisavam que iam sair. Tudo saiu perfeitamente como planejado e quando perceberam já estavam no condomínio. Ele estava bem ansioso para rever o amigo, sentia necessidade em abraçar e ter o conforto de que tudo ficaria bem. Quando estavam se aproximando do apartamento viu que mais alguém estava no mesmo lugar e provavelmente com o mesmo intuito, já que estava tentando arrombar a porta.

          Logo foi perceptível quem era. Quem percebeu foi Mylenna, reconheceria os negros cabelos cacheados de longe — era Chloe Maia. A mulher não era muito amiga dos garotos, mas parecia estar ali pelo mesmo motivo: encontrar o Nicholas. Possuía a mesma idade que Call e Kelly e não percebia as outras presenças naquele cenário.

— Chloe — Mylenna gritou para acabar com suas dúvidas.

          A garota deu um grito muito agudo. Usava uma calça jeans preta, uma blusa azul marinho e botas marrons. Estava diferente, muito tempo se passou desde o último encontro de rivais com a Mylenna e Chloe que por causa do Alec não se gostavam tanto.

          Chloe olhou para os garotos assustada, mas, logo o medo passou e no mesmo instante percebeu que quem estava ali eram as únicas pessoas que poderiam denunciá-la para a polícia por tentativa de assalto.

          A família Maia se mudou para Rosewood há três anos atrás. Eles eram muito influentes no ramo imobiliário. Aurora e Phillip Maia tinham duas filhas: Chloe e Matilde, elas moraram no Povoado Country antes e por esse motivo conheciam os garotos, estudavam na mesma escola e mudaram-se por que os pais não gostavam da família Drummond uma grande concorrente no ramo não só imobiliário como também no ramo de energia. As indústrias Drummond ajudaram a fazer com que os Maia quase falissem e para melhorar a situação mudaram-se sem saber que nessa cidade era instalada a sede. Sem dinheiro tiveram de criar raízes e não voltavam muito para o Povoado.

          A sede das indústrias Drummond em Rosewood acabou de vez com os negócios dos Maia e tiveram de buscar outro viés para ganhar dinheiro.

          Matilde começou a namorar escondido ao terminar o ensino médio e foi fazer faculdade no mesmo lugar que o Alec. Foi quando teve o incêndio no campus e ela largou os estudos, como a empresa de seus pais já estava dando lucros novamente resolveu entrar debaixo da saia da mãe e ser sustentada até o sair de sua herança.

— O que fazem aqui? — Chloe perguntou com as mãos na cintura — não visitam Rosewood há muito tempo.

          Mylenna começou a sorrir sarcasticamente sem saber direito o que fazer com aquela situação. Pediria a ajuda do irmão, mas sabia que ele tinha apenas o pensamento destinado a ajudar seu melhor amigo em apuros.

— Pelo que posso perceber, vocês também receberam uma mensagem do Jared.

— Não, recebemos do Nicholas — disse Call a Chloe

          Kelly estranhou o Jared ter mandado mensagem para a Chloe sabendo que eles não gostavam muito um do outro. Por isso resolveu perguntar:

— Você recebeu do Jared? Mas ele nem vai com a sua cara.

          O fato do Jared não gostar da Chloe era muito secreto, tão secreto que os próprios amigos não sabiam nada sobre o assunto. A sequência foi rápida, todos os celulares começaram a tocar em uníssono e quando foram pegos e as mensagens foram lidas, perceberam que era a mesma.

Segredo e mistério, assuntos e assassinatos, agora vocês são observados

— A.D.

          Todos ficaram observando uns aos outros. Sabiam o que deviam fazer e nesse momento entrar no apartamento era a única opção pelo menos se eles quisessem descobrir sobre o paradeiro do Nicholas e do Jared.

— Devemos entrar? — Mylenna perguntou ao irmão que já tirava as chaves de seu bolso.

          Ele assentiu e as outras duas garotas ficaram lado a lado com medo do que aquilo iria desencadear. Call começou a abrir a porta cuidadosamente e depois de destrancar a fechadura fez menção em empurrar o objeto.

         Quando entrou no cômodo já conhecido por ele e ligou o interruptor todos olharam para a única coisa naquele espaço que fez as meninas gritarem e deixou ele nervoso e assustado.

          Era uma corda grande amarrada ao teto e havia alguém amarrado nela. A pessoa estava enforcada e usava um pano preto no rosto.

          O medo tomou conta de Mylenna que começou a chorar. Kelly abraçou a amiga enquanto Chloe se aproximou de Call que ainda estava sem palavras.

— O que vamos fazer? — Chloe perguntou a Call com a voz embargada

— Vou ligar para a minha mãe, ela vai saber o que fazer — ele começou a chorar sem fazer ideia acerca da pessoa amarrada ali.

          Call ligou para a mãe desesperado e explicou a situação. Falou sobre a mensagem, sobre o corpo e ela ouviu atentamente todas as explicações. Avisou que iria até lá no exato momento e foi mesmo, pois não demorou a chegar e não dialogou com eles. Provavelmente estava muito chateada com o que fizeram ou estava muito assustada para tocar no assunto.

           Spencer, Aria e Caleb estavam com ela. Caleb tirou o pano do rosto da pessoa misteriosa e depois disso todos os garotos gritaram. Nicholas estava ali na frente deles sem vida.

          Spencer gritou e foi abraçada por Aria que a confortava. Hanna chegou até os garotos e abraçou seus dois filhos e Kelly, enquanto Chloe se sentava no chão sem conseguir nem ao menos chorar.

— Hanna a história está se repetindo é como foi com você a anos — Caleb afirmou próximo do corpo — é uma máscara de silicone — Caleb a tirou — como eu suspeitei não é o Nicholas.

— O que isso significa? — Chloe perguntou quando as primeiras lágrimas começaram a descer de seu rosto e molharam seu pescoço.

          Os outros meninos não conseguiam falar nada. O rapaz mais velho estava assustado demais com aquilo e mesmo assim confortado por saber que seu melhor amigo ainda podia estar vivo.

          Os celulares tocaram novamente com mais uma mensagem para aqueles quatro garotos:

Vocês tem 24 horas para me entregar o verdadeiro assassino de Jared ou o Nicholas morre. Tick Tock, Bitches

— A.D

— Ai meu deus — Spencer gritou enquanto olhava completamente assustada para suas duas amigas.

— O que acontece agora? — Kelly perguntou para sua mãe que estava mais assustada que ela — nós nem sabíamos que o Jared estava morto. Ele era nosso amigo — lágrimas começaram a escorregar dos olhos de Kelly.

— Não sabemos se isso é verdade — disse Call — pode ser brincadeira de algumas outras pessoas — olhou para Chloe que percebeu a indireta e penetrou seus olhos no rapaz, fazendo-o entender que ela estava muito surpresa também. Não poderia ter sido ela a pregar aquela peça — Desculpe Chloe é que eu não sei o que fazer. Mãe?

— Você vai ter que jogar o jogo — Hanna respondeu enquanto suas amigas e o marido olhavam para ela ainda digerindo toda aquela situação.

Agora chegou o momento que o jogo começa, finalmente. Quem foi que matou o Jared pelo amor de Nossa Senhora do nem Wi-Fi Passa.

Aguardem os próximos capítulos para mais segredos, secretos desses garotos. E vamos de salvar o Nick o mais rápido possível.

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