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Com o passar dos anos, Lunna enfim consegue se adaptar ao país e a sentir-se melhor, também consegue se naturalizar com nacionalidade argentina. Faz quase três anos que ela e Juan escutaram o sino da igreja tocar e ficaram com os cabelos cheios de arroz. A jovem esposa sabe muito bem o quanto seu marido é ciumento, mesmo assim, desde quando se mudaram, esconde dentro do forro de sua casa uma caixa de sapatos contendo as cartas, fotos e o colar de Jota.

Espero que Juan não descubra, ou então estarei ferrada. Porém, nunca irei me desfazer desses itens.

Também ensaia seus textos de teatro com ele.

- Olha! É aquele homem outra vez! - Grita Lunna apontando. Juan olha rapidamente depois a puxa pela mão até chegarem a uma certa distância.

- Será que ele nos viu? - Ela diz assustada.

- Espero que não!

- Eu não disse? Ele está nos seguindo, com certeza é da policia!

- O que vamos fazer? - Pergunta, tentando aparecer a mais apavorada possível.

- Que tal fugir? - Juan agora pergunta.

- Para outro país de novo?

- Não, para outro continente e precisa ser agora.

- Calma Martín! Vamos embora amanhã de manhã, eu estou cansada.

- Você pode descansar no avião.

- Não, eu quero dormir numa cama confortável. - Lunna dá alguns passos e se distancia dele.

- Tive uma ideia melhor. - Juan ergue a barra da calça para mostrar uma pseudo arma presa. - Vou atrás dele e acabar com isso.

- Do jeito nenhum! Você vai ficar aqui! - Ela agora se aproxima novamente.

- Não teime comigo, eu não tenho nada a perder. - Ele finge querer sair, mas a garota agarra seu casaco.

- Fique por favor, é muito perigoso! Você não quer estragar o nosso dia que foi tão especial, quer? - Lunna Beija os lábios dele amorosamente algumas vezes, resultando em estralos.

- Nossa, você é ótima meu amor. Meus parabéns!

- Então você gostou? Obrigada.

- Só não sei se vou gostar de te ver beijando o outro ator.

- É beijo técnico, Juan. - Ela ri. - Não tem nada a ver!

- Acho que não vou para sua peça. - Ele entrega a folha na qual estava lendo o tempo todo, com um semblante sério.

- Poxa, não vai mesmo? Vou ficar chateada...

- Se você beijá-lo do mesmo modo que me beijou, com certeza ele irá se apaixonar por você.

- Seu bobo... - Ela sorri enquanto Juan a abraça para beijá-la com muita paixão. - Só não se esqueça de que você é minha mulher.

- Quem você pensa que sou? Isso é coisa para se esquecer? - Responde, franzindo o cenho.

Depois de apresentar a peça que ensaiou em casa, Lunna sai do camarim com seus amigos e entra em um corredor que leva a saída. Entretida com a conversa, não percebe que seu marido está ali de braços cruzados e sério, a encarando, ele não assistiu, mas veio lhe buscar. Ela então repara que quem está ao seu lado é justamente o rapaz no qual fez par romântico e fica um pouco tensa. Todos se despedem e Lunna vai de encontro a ele.

- Tudo bem? - Cumprimenta com um selinho.

- Mais ou menos.

- Olha, sei que é complicado ter uma esposa atriz, mas saiba que ele também é casado e tem dois filhos. - Continua o caminho.

- Isso importa? - Ele a acompanha.

- E você está sendo infantil.

- Eu acho que você deveria ficar somente com o ballet.

- Tarde demais, agora amo o teatro tanto quanto amo o ballet. - Olha sério para ele sem parar de caminhar. - E me leve logo para casa sem resmungar!

Juan não responde, apenas continua a caminhar com a cara fechada, sabe que a esposa não tem paciência para esse tipo de comportamento.

Apesar das desavenças que ocorrem de vez em quando, Lunna quer muito ser mãe, porém já experimentou algumas frustrações com testes negativos. O marido percebe sua tristeza a tempos, e apesar de não querer tocar no assunto, resolve explicar o que está acontecendo. Aproxima-se então dela, deitada na cama após mais uma decepção, e senta-se devagar na beirada.

- Lunna... Não fique assim, amor.

- Você não vê o quanto eu sofro a cada teste negativo? Acho que devo ser estérea...

- Deixe-me contar uma coisa: A culpa não é sua, e sim, minha.

- Por que? - Pergunta, olhando para ele rapidamente.

- Na verdade eu sou estéreo.

Ela senta-se na cama, assustada.

- Nossa, e você me esperou tentar várias vezes para revelar isto? Por que nunca me contou?

- Tive muito medo. Minha ex esposa tinha o mesmo sonho que você, mas depois que o médico disse que eu nunca poderia ser pai, ela me trocou por outro. Então eu a vi há algum tempo com dois filhos e o novo marido.

- Que horrível, Juan!

- Eu escondi isso, pois não quero que você me largue também. Aliás, pensei que não fosse tão importante para você.

- Ser mãe é o sonho da maioria das mulheres.

- Por isso então você vai me largar?

- Não, calma, não vou te largar.

- Foi o que ela disse... - Juan abaixa a cabeça, muito triste.

- Olha, então vamos fazer assim: - Lunna se aproxima mais dele, entrelaça seus braços e suas mãos. - Se não podemos ter filhos biológicos, então podemos adotá-los.

- Mesmo? Você faria isso pela gente?

- Claro! - Sorri.

- Amor, você é incrível, por isso eu te amo! - Juan deposita um beijo na boca da esposa, em seguida, a abraça carinhosamente. Com um olhar distante e tristonho sobre o ombro dele, Lunna fica pensativa.

A adoção é um gesto lindo. Além disso, não corro o risco de me descuidar. Enfim, devo pensar sempre positivo, por mais difícil que seja. Mas ter filhos biológicos também é incrível, imagina gerar uma vidinha dentro de você? Suspira e fecha os olhos

- Amanhã iremos visitar um orfanato, está bem? Iremos escolher o menor bebê! - Juan interrompe os pensamentos terminando o abraço e olhando nos olhos dela, fazendo-a abrir um pequeno sorriso de canto.

- Ou então um já crescido, aquele que a gente gostar mais.

- Como você quiser... - Responde, carinhosamente, acariciando o rosto dela.

Certo dia, Lunna está em casa ainda tentando se conformar com a situação e recebe uma ligação com a oferta de ser coreografa para vídeos clipes de um cantor argentino. Ele está começando a carreira e pretende ficar famoso internacionalmente, por isso, os empresários estão investindo em peso no artista.

O resultado positivo da entrevista traz a felicidade que ela precisa. Isso chegou em boa hora, só me resta essa oportunidade para voltar a ser feliz de verdade.

Para conhecer os bailarinos, ela veste uma legging preta com um collant da mesma cor e meias polainas violetas, e para completar o look, uma fita violeta segura seu coque. Lunna conhece o artista e a outra cantora também brasileira na qual irá fazer parceria com ele. A música é romântica e bastante animada, com o estilo latino e sensual, a bailarina consegue criar lindas coreografias.

Como combinado, o casal visita um orfanato e recebe a autorização de caminhar e observar as crianças, inclusive no berçário. Lunna acha linda uma menina ruiva de cabelos enrolados que aparenta ter 4 anos, já Juan, gosta de outra que faz lembrar a esposa e de cabelos negros, porém ainda é de colo.

- E se nós adotarmos as duas? - Ela sugere, sorrindo.

- As duas? Calma amor, começaremos devagar.

- Então qual?

- A menor do berçário, aquela que gostei, pois se parece com você.

- Mas e aquela? Eu também gostei dela - Aponta em direção onde ela brinca no pequeno parque do jardim.

- Mas a outra irá ficar mais fácil de dizer que é biológica.

- Que bobagem! Claro que irei contar para a nossa filha que é adotada, pensou que eu fosse esconder?

- Eu não quero contar.

- Pois não é o certo sabia?

- Ela irá ficar triste!

Lunna suspira, impaciente. Repara então na dona do orfanato que os observa de longe, com a cara fechada.

- Discutir na frente dela não irá ser favorável para nós. - Ela comenta.

- Então vamos em outro orfanato.

Lunna fica desapontada e olha para a ruivinha, que já a observava com um olhar tristonho.

Quando chega em casa depois de um longo dia de trabalho, Jota tira seus sapatos sociais e arranca a gravata, está muito contente com seu emprego de administrador de empresa em uma multinacional. Para quem passou por batalhas sangrentas, ficar o dia todo sentado em um escritório em frente a um computador em uma sala ventilada por ar condicionado, é o paraíso na Terra, o emprego perfeito.

Hoje é sexta feira, mas ele prefere ficar em casa curtindo seu sofá e uma cerveja gelada. Tati entra na sala de estar com um sorriso de orelha a orelha para cumprimentá-lo com um selinho.

- Oi amor, como foi no trabalho hoje?

- Tudo bem, e você? Como foi no seu?

- Maravilhoso! - Sorri largamente.

- Nossa, pelo jeito tem notícia boa! Conta logo. - Dá mais um gole em sua cerveja.

- Estou grávida! - Arranca o teste de farmácia do bolso traseiro da calça branca de enfermeira, e mostra a ele. Jota quase se engasga com a bebida com os olhos arregalados.

- Olhe, Jota! Olhe! Você vai ser papai! - Muito animada, aproxima o teste próximo ao rosto dele, no qual deixa a cerveja no chão e pega para examiná-lo, depois, olha para ela com um sorriso. Sem dizer nada, abraça-a carinhosamente, Tati então começa a chorar.

- Por que está chorando?

- Eu não sei... Emoção? - Responde, com voz chorosa.

- É uma notícia maravilhosa, não precisa chorar! - Ele limpa as lágrimas dela, depois passa a mão na barriga para acariciar seu futuro filho.

- Agora, podemos finalmente nos casar, não é? - Ela pergunta fungando.

- Hein? - Diminui o sorriso. - Nós já vamos gastar muito dinheiro com o bebê, imagine com o casamento?

- Jota! - Repreende.

- Está bem, está bem, vamos nos casar. - Sorri novamente e ela também, depois comemora com um longo beijo na boca.

Assim que descobre que é um menino, o casal então tira todas as bugigangas que guarda no quarto extra e faz uma reforma antes de montar o quarto do bebê. Pintam a parede de azul claro e compram móveis brancos e decoram com quadros, tapetes e cortinas combinando.

O casamento, porém, é cada vez mais adiado. A animação da gravidez faz o casal se esquecer de reservar uma quantia de dinheiro para o evento e Tati não quer usar um vestido de noiva com a barriga aparecendo, já que agora está de 4 meses e irá ficar desconfortável.

Certo dia, Jota chega em casa e se depara com um lanche sobre a mesa e cerveja na geladeira. Se dirige para o quarto para cumprimentar a companheira e a encontra dormindo e com a barriguinha de fora. Ele sorri achando a cena fofa e a cobre com um cobertor.

Senta-se então no sofá para descansar e ver televisão, enquanto desfruta do que Tati preparou. Considera que não está passando nada mais interessante do que os clipes do canal de música, um de seus preferidos. Entre tantas, inicia-se uma do artista argentino que fez parceria com uma brasileira. No vídeo, eles interpretam um casal romântico numa praia e alterna para uma festa várias vezes.

Entre tantas pessoas dançando, Jota reconhece alguém de relance na cena da festa. Para ter certeza, pega seus óculos que estão dentro da caixinha sobre o raque, pois perdeu suas lentes recentemente, e os coloca para ver melhor. Senta-se no sofá e vê aquela mulher aparecer várias vezes dançando com os cabelos cacheados soltos e os lábios vermelhos, e enfim tem a certeza: É mesmo seu grande amor do passado, Lunna. Jota não consegue conter um sorriso, mesmo quando o clipe termina.

Lunna... Nunca te vi tão linda. Que bom ver que você foi longe na vida e continua incrível e talentosa.

- Amor... Já chegou? - Tati se aproxima, atordoada. - Nossa, eu capotei lá no quarto. - Ela senta-se ao lado dele, que a abraça e a beija no alto da cabeça, ainda sorrindo satisfeito com o que viu na televisão.

- Gostou dos meus salgadinhos? - Pergunta, acariciando o rosto dele.

- Gostei bastante.

- A propósito, você fica mais gato usando óculos, use-os mais vezes. - Termina de falar e o beija carinhosamente na boca.

OBS: A cena ensaiada por Lunna e Juan, faz parte de outro livro da autora: A Gatuna. :)

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