Depois de dez minutos de embaraços eles decidiram investigar a parte de cima, mas eram dois andares e o local era muito grande, seria uma exaustão desnecessária.
- Chefe.
- Diz Gló.
- Lembrei agora que o informante disse que os materiais suspeitos encontram-se no quarto do senhor Larson. - Glodman falava com medo, já que sabia o que sucederia com ele.
- Lembrou não é? - perguntou o Detective com raiva aparente, ele foi para cima de Glodman apertando-lhe o pescoço com muita força. - Seu grande idiota, você não consegue deixar essa inutilidade em casa! Seu parvo.
- Descu... des... - Ele Tossia depois de Ramir o Largar e já com os olhos vermelhos marcou dois passos paralelos ao Detective.
- Senhor Larson, mostre-nos o seu quarto por favor.
- Pensei que nunca mais pediam isto, me seguem. - Naquele momento Mith já se metera a fugir aproveitando a distração de Balquim que exibia uma confiança firme e seguia todos os passos dos policiais com a sede de ver Larson a ir para a cadeia.
«Já não posso confiar nesse tipo, Balquim parece estar a enlouquecer, não é possível que ele não notou que Larson já sabe de tudo... Tenho que dar um fora daqui rápido.» - Pensava Mith ao sair, até que avistou jumara chorando nos degraus laterais da escada principal...
- Eiiih, Jumara, acalma-te, estou aqui.
- Não te aproximes.
- Tudo bem, tens toda a razão para me odiares... só quero que saibas que você não tem culpa de nada, você não teve escolha. Nós somos os culpados.

Depois de bancar o sentimentalista, Mith saiu daí com pressa em direcção ao seu carro quando foi interpelado por Balack.

- Senhor, todo mundo aqui presente está proibido de sair do local até que a policia abandone a mansão. - Balack sempre com seu ar assustador... Depois de ouvir aquilo, Mith já não tinha dúvidas de que o tiro havia lhe saído pela culatra.
- Desculpe, eu tenho que sair, tenho coisas a resolver. - Deu as costas a Balack quando sentiu uma mão sobre seu ombro apertando forte.
- Eu disse que ninguém pode sair daqui.
- Tudo bem... para, para, para!!
- Agora me acompanhe. - E voltaram os dois para dentro.

Larson levou os policiais para o quarto e mostrou tudo:
Haviam dois quilos de cocaína, esta quantia normalmente indica que o portador é um distribuidor, havia também uma arma e oitocentos mil dólares em notas falsificadas.
- Algemem ele. - Grita o detective muito resoluto.
- Tudo bem já farão isso. Antes eu quero mostra-vos algo lá em baixo. Podemos descer?
- Cale a sua boca, sem negócios com delinquentes. Algemem-no!
- Mas senhor, ele...
- Cala... A Puta... Da tua... Boca! - Grita ele para Gló que pretendia sugerir que se deixa-se Larson mostrar o que tinha a mostrar.
- Tudo bem, podem me algemar, mas eu preciso mostrar algo, vamos descer. - Balquim mostrava um sorriso seco enquanto isso ocorria.
- Senhor Detective, Meu amigo não é nenhum delinquente, você está cometendo um erro.
- Balquim, obrigado por tentar me defender, mas já não precisas fingir nada. - Foi quando a ficha de Balquim caiu, mas aí ele já não podia agir de forma suspeita a não ser que fosse bruscamente.

Já no salão da mansão Lars ordenou a Taniel que ligasse a grande tela.
- Senhoras e senhores presentes aqui hoje, chegou a grande hora da sensação da noite - Larson dizia cordialmente mesmo com as mãos algemadas - espero que conseguiram se divertir um pouco, mas a razão que vos trás aqui vai mais longe, eu acho realmente bonito quando as mascaras que andamos a carregar durante uma longa vida cai, as mascaras não são permanentes - Balquim já retrocedia os pés quando esbarrou no peito de Balack, o olhar dele já dizia que era melhor Balquim esperar.
- Taniel, joga a fita por favor! - Toda a cena de incriminação foram expostas claramente, desde o momento em que Balquim conversa com Jumara até o momento em que ela sai do quarto depois de ter depositado as falsas provas, os detalhes eram completos, e para terminar, aparece um vídeo de Jumara a declarar tudo antes da festa, ela era tão panca de Larson, que não era capaz de o prejudicar sem que ele soubesse disso, no vídeo ela foi a mais dramática possível contando as verdades todas, ela havia enviado o vídeo nas ultimas horas do dia anterior (quinta feira), no vídeo, ela ainda declara a uma tentativa de assedio e molesto por parte de Balquim uma vez que ele podia chantagear ela.
- porquê você não disse nada amor? - sua mulher Margareth o questionou lacrimejando, mas ele apenas olhou para ela sem responder.
No calor daquele momento, Mith toca a correr para a saída principal, mas é atingido no ombro por Balack que estava atento aos movimentos dos dois. No mesmo momento Balquim corre e sobe as escadas que era sua única opção de fuga e, é seguido pelos policiais que não mediam forças para o deter. Larson e Balack decidiram seguir pelo elevador. Mith estava estendido e imovél no chão sem nenhuma assistência, o tiro havia atingido o centro de suas costas, uma ou outra pessoa já havia ligado para a ambulância.