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Capítulo 07. Para cada louco, uma motivação

A mente de Maria Joana – como sempre traiçoeira – a fez se recordar de quando, há cinco anos, acusou quem atualmente era o seu companheiro de ter sido o assassino. Teria a sua intuição o julgado precocemente?

Pior que certas coisas se encaixavam naquela teoria, embora ela não quisesse acreditar. Estavam juntos há tanto tempo...

Alan, obviamente, sabia o número de telefone de onde eles residiam. Portanto, poderia ter sido quem efetuou aquele telefonema de dias atrás. Além disso, ele palestrou justamente em São Paulo, justamente na USP, mesmo que em outro campus. Teria o rapaz, em um impulso de insanidade, decidido matar? Haveria um monstro por trás de alguém tão meigo, tão cavalheiro, tão... amável?

Mais uma vez, parecia que Maria Carolina lia a sua mente, que, de maneira seca, afirmou:

— Como diria uma passagem de um filme, "Todos nós ficamos meio loucos às vezes".

Sem compreender, Joana a fitou para... ter como resposta um revólver apontado em sua direção!

— Carolina!? Que... brincadeira é essa?

A loira esboçou o que poderia ser identificado como um sorriso diabólico. Respondeu:

— É uma brincadeira chamada "Seu mestre mandou" ... Reconhece essa frase? — Seu sorriso macabro se alargou. — Seu, ou melhor, sua mestra está mandando você ficar quietinha e não fazer nenhuma gracinha, senão teremos que adiantar as coisas por aqui...

A morena nem ousou retrucar. Naquele instante, inúmeras perguntas rondavam a sua cabeça. Porém, seus pensamentos foram interrompidos com uma nova sentença vinda de sua algoz:

— Pode sair daí.

De novo, Joana ficou sem entender, mas não por muito tempo. Como se tivesse brotado detrás daquela mesa entre as cadeiras doutorais, uma nova pessoa surgiu muito próxima de onde estava Alan. Na verdade, tratava-se de um rapaz de cabelos castanho-escuros e pele clara. Sua estatura era alta, seu porte robusto – musculoso em demasia – e sua feição intimidadora.

— Gostou da nossa brincadeira, Joana? — disse Carolina, maleficamente risonha. — Deveria ter visto a sua cara: estava nítido que você tinha achado que o seu namoradinho era o temido assassino do momento. — Forçou um suspiro. — Ai Joana... Foi tão fácil te levar para cá... Achava que era mais experiente diante de tudo o que passou.

— Como? Você... — A mais velha não podia ocultar o atordoamento.

A praticamente assumida criminosa iria formular uma réplica. Contudo, um pigarreio se fez audível e veio da garganta daquele moço, até então, desconhecido.

— Oh! Que falta de educação a minha! — Carolina se pronunciou. — Deixe que eu os apresente: Joana, aquele ali é o Arthur... — Fez um gesto indicativo. — Ele é...

— Namorado da Jaqueline, a primeira vítima.

Quem tinha soltado essa informação – deveras valiosa – não tinha sido a garota, e sim Alan. Instintivamente, Joana o encarou. Só nesse momento, percebeu algo a mais: os braços dele estavam arqueados para trás, o que indicava...

— Mesmo com as mãos amarradas, você é desses que gostam de estragar a surpresa, não é Alan? — falou Carolina, fingindo estar ofendida. Em seguida, ela se voltou para Joana, dizendo: — E antes que me pergunte, temos mais convidados por aqui.

Ela então fez um sinal para Arthur, que puxou a cortina que enfeitava o arco na parede. Com isso, revelou-se mais duas pessoas, as quais estavam amordaçadas, amarradas e contidas, cada uma, em uma cadeira. Ninguém mais e ninguém menos que... Euclides e Gustavo.

O delegado, apesar de tomado pelo terror – especialmente quando viu Maria Joana –, se mostrava vigilante ao que acontecia ao seu redor. O mesmo não poderia ser dito em relação ao professor, que aparentava estar entre a consciência e um princípio de desmaio.

Joana se martirizou. A exemplo do que havia pensado acerca de Valéria, ela também chegou a cogitar Gustavo como o responsável pelas mortes até então executadas. Todavia, o homem era inocente. Sabe lá Deus o que aquela dupla de psicopatas havia feito para ele estar daquele jeito.

Tantos sentimentos conflituosos e teorias apitando no âmago teriam feito a cabeça dela explodir. Para variar, Carolina decifrou o que estava se passando por dentro da outra. Decretou:

— Chegou a clássica hora da revelação. Acho que vocês merecem, pois aposto que sacaram o padrão estabelecido nas mortes, não é?

Não houve resposta, o que foi interpretado por quem ainda falava como um sim. Prosseguiu:

— Tudo começou quando justamente nasci nessa maldita sociedade marcada por classes sociais. Quis o destino que minhas origens fossem de uma família pobre, residente da periferia de São Paulo. Jamais me conformei com isso e, no fundo, sempre aspirei ao reconhecimento, ao status. Em contrapartida, tive uma infância e adolescência normais. Não pensem vocês que eu matava bichos ou que sofri algum abuso no passado. O que estou narrando aqui não é, nem de longe, clichê.

A loira, que havia parado para recuperar o fôlego, continuou:

— Minha vida deu uma guinada com o meu ingresso no Ensino Superior. Como muitos devem saber, o curso e a universidade que escolhi estão entre os mais concorridos do país. E elitizados também. E quando falo isso, não estou me referindo somente à maioria dos alunos que sempre tiveram tudo na vida e cursam uma faculdade pública, mas também ao... comportamento dessa maioria.

Nesse momento, era perceptível a dúvida estampada nos rostos de Joana, Alan e até de Euclides, ainda amordaçado. Carolina e Arthur trocaram um olhar maliciosamente cúmplice. Ela, com a entonação alterada, declarou:

— Vocês acham que nunca debocharam de mim e me perseguiram por eu ser pobre? Essa gente é podre! Principalmente aquela anta da Jaqueline! Ela era tão ardilosa, mas tão ardilosa, que sempre conseguia uma brecha para ficar sozinha comigo só para me azucrinar. Para todo mundo, ela se mostrava uma garota dócil e educada, mas por trás...

— E por isso você a matou? — Joana indagou. — Maria Carolina, isso é...

— Calma! — A mais nova gesticulou de maneira a interromper a outra. — Você está muito apressada para o meu gosto! Chegarei nessa parte em breve.

Ela respirou fundo. Aparentando estar mais calma, seguiu com o seu relato:

— O mundo dá voltas, não é? Uma vez, teve uma festa open bar aqui na USP. Naquele dia, percebi que a Jaqueline, que já namorava o Arthur, discutia com ele...

— Ela era uma dessas meninas cheias de "não me toques". — Finalmente, o cúmplice da garota se manifestou. O tom grave e gélido em seu timbre era digno de causar arrepios em qualquer um. — Era verdade que namorávamos, mas aquele fogo já não existia mais entre nós. Ela adorava me exibir como um troféu, ao mesmo tempo em que se negava a transar comigo quando eu queria.

Nem Joana nem Alan puderam disfarçar o nojo ao escutarem aquilo. Jamais as coisas entre eles dois aconteciam de maneira forçada, tampouco existiam frustrações, tais como aquela. Um único questionamento predominava em ambos: será que um dia aquele rapaz gostou mesmo de Jaqueline? A resposta a isso começou a ser proferida aos poucos pelo próprio Arthur:

— Mas com a Carolina é diferente...

O casal mais velho não evitou se encarar, mais enojados do que antes. Aquela afirmação indicava que...

— Naquela mesma festa — Carolina tornou a falar —, vi a Jaqueline indo embora... sozinha. Aí, como quem não queria nada com nada, me aproximei do Arthur. Conversamos, ele desabafou a respeito do relacionamento ruim em que estava e... acabamos parando na cama...

Um beijo vindo da cara safada de Arthur foi jogado para a loira, que devolveu com um sorriso igualmente cafajeste. Ela emendou:

— Foi assim que começou o nosso caso, obviamente secreto. Não era nenhum sacrifício o que fazíamos. Ele, como podem ver, é um baita de um gostoso e faz coisas inimagináveis quando estamos juntos. Eu sou bonita e sempre estou disponível quando ele me procura... — Fez uma pausa e, após analisar a expressão chocada de Joana, falou: — O que foi? Não me olha com essa cara! Aposto que você e o seu namorado fazem coisas piores em quatro paredes.

A morena não estava esperando aquela provocação gratuita. Por um instante, o seu sangue ferveu, o que a fez elaborar a seguinte réplica:

— Tenha pelo menos a decência de não nos comparar. O que existe entre Alan e eu não foi construído em cima de traições. É o amor que marca a nossa relação, diferente de vocês que parecem dois animais no cio.

Pega de surpresa com as palavras recebidas, foi a vez de Carolina ser dominada pela fúria. Ela chegou até tremer. Iria reagir de alguma forma, porém, uma ideia se apossou de sua cabeça. Rebateu:

— Eu poderia te dar um tiro agora mesmo... — Chacoalhou a arma que estava portando. — ..., mas ainda não quero me adiantar, o que não me impede de fazer isso.

Ela se aproximou mais de Joana e, sem pestanejar, desferiu um tapa em sua face. Concomitante, Alan tentou se mexer, embora tenha sido impedido por Arthur. Uma advertência saiu dos lábios da garota mal intencionada:

— Se bancar a valente de novo, verá do que sou realmente capaz! — Suspirou. — Como eu ia dizendo, Arthur e eu seguimos com o nosso caso. Admito que parte de mim se sentia realizada com aquilo, afinal, eu estava enganando aquela toupeira da Jaqueline. Por outro lado, tudo isso também me parecia não ser suficiente. Para todos os efeitos, ela ainda era aquela pessoa execrável e também a namorada oficial do Arthur.

Mais um sorriso diabólico estampou o rosto de Maria Carolina, que ainda narrava:

— Eu disse que o mundo dá voltas. Um belo dia, li uma nota de um jornal que mostrava o sucesso generoso na venda do seu último livro, Maria Joana. Algo acendeu em mim, o que me fez estudar sobre os assassinatos de Pedras Azuis. Confesso que fiquei admirada com o curso daqueles eventos, mas sobretudo, com o planejamento efetuado pelos homicidas, especialmente... pelo Victor Hugo.

A menção ao assassino de outrora, entoada daquele jeito pela criminosa atual, fez Joana e Alan estremecerem. Alheia a essa reação, Carolina continuava:

— A partir disso, eu já sabia o que queria fazer. Porém, precisava de um parceiro para o meu planejamento...

— Claro que não aceitei de primeira o que a Carolina veio propor. — Novamente, Arthur a cortou. — Mas essa menina sabe como me dobrar, em todos os sentidos...

— Fora que, com tudo seguindo exatamente como esquematizei — afirmou a loira —, Arthur e eu seremos considerados os novos Maria Joana e Alan! Olha que há um nome em comum entre nós duas, ao passo que seu namoradinho e o meu possuem a mesma inicial. — Fez uma pausa, curvou os lábios naquele mesmo sorriso maquiavélico e completou: — Eu disse que sempre almejei a fama.

Joana quis se estapear com o que foi revelado. Ali, compreendeu o que, na verdade, seu subconsciente queria dizer assim que conheceu Carolina. A mais nova representava perigo, e não uma nova versão sua, tal como ela mesma queria forçar com aquela narrativa forjada pela sua psiquê doentia.

Seus pensamentos, para variar, foram interrompidos com as palavras da outra moça:

— O resto vocês devem ter decifrado, acredito eu. Inspirada pelos ocorridos em Pedras Azuis e também pelo busto do Álvares de Azevedo daqui do campus, decidi fazer uma releitura daquelas mortes. Dessa vez, o autor escolhido foi Machado de Assis, que caiu no meu vestibular e que, acima de tudo, admiro muito. O jeito realista dele de ver e, principalmente, escrever sobre a sociedade, mesmo que tenha sido a do século XIX, é ainda bem atual. Seu tom crítico e irônico chegava a fazer com que me identificasse com os textos.

— Só um adendo — Arthur voltou a se pronunciar —, fui eu quem, de fato, deu cabo na Jaqueline. Foi tão fácil levá-la até aquele beco...

— Embora tenha sido eu a mandante, querido, não se esqueça! Fui eu que dei a ideia de usar aquele composto corrosivo depois que você a estrangulou e deixou o corpo naquele beco, fora a citação...

Houve um novo encontro de olhares entre Joana e Alan. Eles tinham acertado a respeito do que levantaram como hipótese: a morte de Jaqueline fez realmente referência a Brás Cubas. No entanto, mesmo que muita coisa tenha sido contada, ainda havia lacunas. Uma delas foi colocada em pauta:

— Confesso que achei que me pegariam — afirmou o cúmplice de Carolina. — Normalmente, o namorado da vítima é um dos principais suspeitos. Por outro lado, minha cara de bom moço enlutado, especialmente quando prestei depoimento, enganou bem.

— Além disso, no dia seguinte, aconteceu outra morte de alguém não tão próximo de ti — a loira complementou.

— Valéria... Ela não era sua amiga? — Joana indagou para Carolina.

Impressão da morena ou a sua já declarada inimiga travou, nem que tenha sido por uma mera fração de segundos? Entretanto, o instante de hesitação não perdurou. Logo veio a resposta:

— Por mais que eu tenha planejado muita coisa, tiveram acontecimentos não previstos. Um deles foi... o fato de Valéria ter aparecido em casa e... flagrado Arthur e eu na cama...

Boquiaberta, Joana não conseguiu dizer mais nada, o que deu aval para Carolina seguir:

— Eu tinha falado para aquele delegado que fiquei à tarde aqui no campus estudando...

A menção indireta a Davi fez um quase inconsciente Gustavo, também aprisionado naquele assento, murmurar algo indecifrável. Contudo, o som saiu tão discreto que acabou sendo ignorado por geral. Carolina ainda falava:

— O que não contei é que, em um momento, saí discretamente daqui. O motivo? Eu tinha recebido uma mensagem do Arthur. Acabamos nos encontrando onde moro mesmo. Lá, nós dois... Bem, os puritanos de plantão daqui devem saber...

Uma risadinha escapou do moço mencionado, como se houvesse algum orgulho em cima do que ele e sua parceira, ou melhor, mentora de crimes fizeram. E mais revelação seguia sendo feita:

— Como disse, Valéria tinha voltado mais cedo do que pensávamos. Quando ela nos viu no quarto, rapidamente entendeu tudo. Era muito esperta – não à toa, era uma das melhores alunas da turma. Ela começou a ficar alterada e ameaçou de nos denunciar. Não tivemos escolha e... a matamos...

O silêncio, de repente, dominou o salão nobre. Coube à Joana verbalizar a última informação, a qual fechava aquela parte do quebra-cabeça:

— E deixa eu ver: seu namoradinho, sob o seu comando, levou o corpo dela até a Praça da República, onde o abandonou naquele lago. Com isso, vocês fizeram uma alusão a Dom Casmurro, outra obra machadiana e que, olha só, fala de traição. Em paralelo, os dois forjaram toda aquela cena em torno das mensagens no seu celular. — Virou-se para Arthur e afirmou: — Você deve ter usado criptografia avançada para simular que estava atraindo sua parceira para a praça, de modo não ser possível te rastrearem, caso confiscassem o celular dela, como realmente aconteceu.

— Bravo! — Carolina bateu a mão livre no outro antebraço, como se estivesse sarcasticamente aplaudindo.

— Já vi esse filme antes — Joana retrucou.

— E eu disse que estudei muito bem tudo o que aconteceu contigo lá em Pedras Azuis. Fiz meu dever de casa direitinho. E não pense que falseamos apenas isso: minha perseguição de quase agora também era parte do plano, exceto por... aqueles dois policiais, dos quais nos livramos.

Exasperada, Joana arfou. Notando a angústia da mais velha, Carolina optou por torturá-la ainda mais:

— O fato de eu, como a única representante de turma, ter desmarcado de última hora a tal palestra que o Alan iria dar também não foi fingimento. Por conta disso, ele veio, na companhia do seu fiel escudeiro Euclides, para cá, onde os rendemos.

A morena se perguntou como a dupla de homens conseguiu ser feita de refém, já que um deles andava constantemente armado. Rapidamente, isso foi respondido nas entrelinhas:

— Até o golpe que a Taís deu na sua cabeça há cinco anos foi inspirador, Joana.

Pela segunda vez, o silêncio irrompeu no ambiente. Todavia, foi quebrado por Arthur, que fez um lembrete para Carolina:

— Gatinha, acho que nosso outro convidado de honra está se sentindo deixado de lado...

E maneou na direção onde se encontrava o pobre Gustavo.

— Não me esqueci dele não — a menina rebateu. — Ele faz parte do que podemos considerar como a cereja do bolo. Não à toa, está aqui há bem mais tempo que os demais.

Ela então fitou Joana e prosseguiu:

— Precisamos de alguém que será apontado como o assassino e quem melhor que um professor, para variar, não é mesmo? Sabe a que estou me referindo... — Piscou. — Digamos que Gustavo, em um surto psicótico, se passou pelo Alan. Aí, ele me enviou uma mensagem dizendo para cancelar o evento que iria rolar por aqui. Ele então sequestrou a todos nós e, por um milagre, somente Arthur e eu sobrevivemos... Eu falei que nós dois seremos as novas versões sua e do seu namoradinho.

Os instintos de Joana, que já estavam em polvorosa, passaram a berrar em seu íntimo. Ela bem que tentou um último apelo:

— Por que envolver a mim, ao Alan e ao Euclides? Não temos nada a ver com os seus problemas! Sem falar no seu professor, que é um homem inocente!

— Só pode existir uma Maria dentre nós duas. Enquanto uma viver, a outra será esquecida. Quanto ao seu companheiro e ao delegado, eles também terão que ser os ovos dessa omelete. Sei que ambos te ajudaram lá em Pedras Azuis. Não posso arriscar deixá-los vivos. Por isso que atraí você e o Alan para São Paulo e quis me certificar da sua vinda. Agora está bem óbvio o motivo de, "coincidentemente", eu estar na delegacia na terça-feira, não é? Foi um golpe de sorte com base no que pensei.

Houve uma nova arfada da parte de Joana. Aquela história toda era do tipo que quanto mais se contava, mais horrível se tornava. Carolina, por sua vez, sorriu e emendou:

— Hora de passar o cetro, querida! Não se preocupe: vou fazer jus ao seu legado.

Ela esticou o braço, apontando com mais firmeza o revólver em uma de suas mãos. Finalizou:

— E não poderia me esquecer...

"E, enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor, é a perfeição universal."

Touché! Maria Joana tinha também acertado aquele palpite. De fato, a próxima e última prosa de Machado de Assis utilizada naqueles crimes horrendos era Quincas Borba. Casava, inclusive, com o momento aquela menção ao referido livro. Mas que diferença saber isso fazia?

No próximo segundo, a mentora de todos aqueles assassinatos apertou o gatilho, fazendo a arma disparar. O projétil voou e foi certeiro no ventre de Maria Joana, que soltou um gritinho abafado. Ao cair, ela fechou os olhos.

Parecia ser o fim de quem um dia sobreviveu a eventos tão similares.

Que Deus a receba em sua glória...


Notas do autor:

RIP Maria Joana, é o que me resta a dizer. Foi bom ter te conhecido e escrito...
E aí? Esperavam que fosse Maria Carolina (e não Alan kkkk) quem estava por trás disso tudo? Pelo sim ou pelo não, esperavam que eram essas as motivações dela? Esperavam também que o dito namorado da primeira vítima também estaria envolvido nisso tudo? Bem, até o próximo capítulo com o desfecho do considerado ato final dos assassinatos. Beijinhos e não perambulem por auditórios de universidades vazias! HAHAHA

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