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Expresso da saudade... soa ruim demais, Heeseung hyung?

 ENTRE POÇÕES E PUNIÇÕES

...

        A noite na Sala Precisa se estendeu pela madrugada, e os seis garotos tiveram que sair na manhã do dia seguinte, preparados para a aula. Foi um pouco estranho para Sunoo passar a noite no quarto de Jake, mais estranho ainda foi dormir ali junto aos outros. Os dormitórios de Hogwarts são separados por casas, então todo dia após o jantar, os alunos vão para seus devidos aposentos, que ficam bem longe uns dos outros, sendo assim impossível esbarrar com um aluno de outra casa em um quarto do dormitório. Por isso, Sunoo acabou ficando curioso e ansioso demais por dormir no mesmo cômodo que Riki.

          Eles fizeram surgir no armário de Jake pijamas adequados para todos, além de alguns colchonetes. Ficou parecendo uma festa do pijama trouxa, com todos conversando e sem interesse em dormir. Riki se acomodou no colchonete próximo a Sunoo e foi o primeiro a pegar no sono. Sunoo o observou dormir, ignorando todos ao redor enquanto olhava para cada traço da expressão relaxada do menino que dormia de lado, virado para o Kim com um bico bonitinho por causa do sono pesado.

          Aos poucos, todos estavam dormindo, restando apenas os sussurros de alguém que o lufano não soube quem era, mais preocupado em olhar Riki dormir, até cair no sono também, depois de muito se esforçar para se manter de olhos abertos apreciando a vista.

          Se dormir junto aos outros foi estranho, acordar foi mais ainda. Sunoo já estava habituado a ver alguns deles acordando de olhos inchados e cabelos bagunçados, mas definitivamente ver Jay fora do personagem de cabelos meticulosamente arrumados e ainda usando óculos foi uma coisa interessante e engraçada de assistir. Riki foi o último a acordar, os cabelos loiros desordenados e os olhos parecendo menores que o usual, e não pareceu nem um pouco envergonhado por acordar com as mãos entrelaçadas às de Sunoo.

           No meio do sono, Sunoo sentiu uma mão buscar pela dele. Abriu os olhos um pouco assustado, sem lembrar bem que não estava no dormitório da Lufa-Lufa, e sentiu o coração na boca ao ver que o menino loiro estava mais próximo que antes e atrás da mão dele para segurar. Chamou o menino de forma sussurrada algumas vezes mas, sem resposta, concluiu que ele estava dormindo.

          Será que buscar alguém durante o sono é mania dele ou ele fez isso porque sou eu aqui?

          Todos levantaram cedo e se arrumaram, garantindo que não deixaram nada para trás. A saída da sala foi um momento de adrenalina; não dava para saber se teria alguém passando lá fora bem na hora em que abrissem a porta. Jay se ofereceu para abrir a porta e, depois de garantir que não tinha ninguém do lado de fora, todos se apressaram em correr para fora, quase caindo uns sobre os outros. Se despediram e foram cada um para um lado, já vendo alguns alunos andando pelos corredores gelados iluminados pelo sol da manhã.

          Foi tudo muito divertido e sem problemas, coisa que deixou Sunghoon tão feliz que agora não consegue parar de falar disso, falando pelos cotovelos no tempo livre que eles têm entre uma aula e outra.

— É engraçado que a sala se transforma no quarto dele — Sunghoon comenta em tom de curiosidade, brincando de arremessar a varinha para o alto, pegando-a antes que caia. — Poderia se transformar em uma sala de jogos ou em qualquer coisa, não concorda?

— Mas a sala se transforma no que a pessoa precisa naquele momento — Sunoo aponta, escorado em uma das grandes janelas do corredor, ignorando a brisa gelada. — Vai ver que ele precisa passar um tempo em casa.

— As férias já estão chegando, ele vai poder aproveitar a casa dele por quase três meses — Sunghoon pondera, pensativo. — Por que será que a sala apareceu para ele?

          É a pergunta que ficou na mente de todos os garotos, mas ninguém perguntou ao corvino, e não seria Sunoo a perguntar. A Sala Precisa é mesmo uma questão de necessidade. O cômodo mágico se mostra para alguém em uma situação de urgência, como ocorreu no passado com os alunos da Armada de Dumbledore. Eles precisavam treinar seus feitiços para se preparar contra a Segunda Guerra Bruxa, e a sala se mostrava para eles sempre. A sala ter aparecido para Jake mostra que, em algum momento, ele precisou muito dela para alguma coisa, e Sunoo tenta impedir a curiosidade de crescer na mente dele, dizendo para si próprio que ele não tem nada que se meter na vida do garoto mais velho.

— Pergunta pra ele, ué — Sunoo dá de ombros, em falso descaso. — Vocês agora são bem amigos, tenho certeza que ele vai te contar.

— Vou perguntar após o último período de aulas — Sunghoon concorda.

          E não esquece de me contar depois!

— O que você achou do Jay? — Sunghoon se lembra de repente, apontando a varinha para Sunoo.

— Ele é engraçado e parece mais novo que todos vocês — Sunoo ri, lembrando da forma quase infantil que o mais velho se agarrou a Heeseung na hora de dormir, alegando com um bico que não estava com medo e que estava apenas acostumado a dormir abraçado a alguma coisa quando os outros começaram a tirar sarro dele.

— Ahh, deixa só ele te ouvir falando isso — Sunghoon ri alto, negando com a cabeça e saindo do meio do caminho para outros alunos passarem. — Pelo menos você o achou engraçado, disso ele vai gostar de saber. Ele gostou de você também. Finalmente vocês dois se conhecem e podemos andar juntos sem eu precisar ficar me dividindo em dois.

          Sunghoon parece realmente aliviado com isso, e Sunoo percebe como foi bobo de achar que em algum momento o amigo o deixaria de lado para ficar com os amigos da mesma idade. Esse tempo todo o mais velho queria que Sunoo pudesse andar com eles também, e Sunoo se sente feliz sabendo que é bem-vindo.

— Só quando eu não estiver com o Jungwon — Sunoo lembra com uma feição chateada. Por que Jungwon sempre tem que ser o diferente?!

— Tsc, é até bom que ele esteja junto — Sunghoon diz e Sunoo o olha sem entender. — Você acha mesmo que ele e o Jay se odeiam? — Sunoo nem precisa pensar duas vezes antes de negar com a cabeça. Quem se odeia não fica por aí arrumando desculpas para beijar. — Eu e o Heeseung hyung também não achamos. É óbvio que o Jay gosta do garoto, e queremos conhecê-lo também.

— É óbvio que ele gosta do Jungwon? — Sunoo pergunta, uma sobrancelha erguida. Alguma coisa tem aí.

— Claro que é! O Jay passa o tempo todo falando dele, e talvez ele tenha soltado umas coisas pra mim e pro Heeseung hyung... — o sorriso ladino de Sunghoon diz muita coisa, e Sunoo se agita querendo saber o que o mais velho disse.

— Que coisas?!

— Não posso falar — o mais alto finge pesar, e Sunoo dá um tapa no braço dele. — Ai! Não posso falar mesmo! Se o Jungwon te contar alguma coisa sobre o Jay, você vai correr pra me contar?

— Claro que não! — Sunoo responde como se Sunghoon o tivesse insultando.

— Então pronto!

          Eles estão tão imersos na conversa que só percebem a aproximação de Riki quando ele para bem ao lado dos dois, quase grudando em Sunoo.

— As aulas já começaram, os professores já vão começar a distribuir as provas — o garoto fala direto assim que os dois o notam, olhando para os dois mais velhos.

          Imediatamente Sunghoon se despede e se apressa em ir para a sala de aula que fica no fim do corredor, esbarrando nos outros alunos e pedindo ''desculpa'' atrás de ''foi mal''. Ninguém quer arriscar perder os últimos exames antes das férias, mas Riki parece calmo demais ao lado de Sunoo.

— Foi um professor que te mandou vir aqui? — Sunoo pergunta ao mais novo, tocando a mão dele com os dedinhos finos antes de finalmente segurá-la de verdade.

— Não, eu me voluntariei a chamar o resto dos alunos — Riki conta, apertando a mão de Sunoo contra a dele.

— E os outros alunos?! — O mais baixo olha ao redor, vendo a quantidade de estudantes que ainda estão ali do lado de fora e o japonês nem mesmo os avisou. Riki dá de ombros, sem se importar.

          Sunoo nem pode acreditar no desleixo do sonserino, e se apressa em avisar aos outros alunos que as provas já irão começar, caminhando com afobação até a porta da própria sala, sem soltar a mão do menino mais novo, que não parece querer reclamar, satisfeito em ser carregado de um lado ao outro pelo lufano apressado. Alguns alunos olham para as mãos deles, curiosos. Quem é o garoto que está andando de mãos dadas com Kim Sunoo, o lufano que muitos querem e ninguém tem?!

          Eles param em frente à sala do Kim e soltam as mãos. Riki se vira para ir embora, mas Sunoo não quer deixar o menino ir assim. Ele apenas é lindo demais para deixá-lo sair fácil assim, então Sunoo se estica na ponta dos pés em um movimento rápido para alcançar os lábios rosados do garoto, deixando um beijinho rápido e estalado na boca bonitinha. O japonês abre bem os olhos, surpreso e sem saber como reagir, parado no lugar como se Sunoo tivesse acabado de jogar um feitiço nele. Sunoo sorri para o menino e entra de uma vez na sala, deixando o loiro com cara de bobo e bochechas rosadas para trás.


ϟ


          Finalmente, o último dia do primeiro semestre está encerrado. A última prova acaba de ser feita e agora os alunos precisam apenas esperar os resultados, estes que estão deixando Sunoo ansioso para saber como se saiu.  Os resultados das provas vão influenciar diretamente em alguns pontos na Taça das Casas, e é a chance da Lufa-Lufa conseguir sair do segundo lugar e ir para o primeiro novamente. Depois da tragédia atrás das poções sabotadas, Sunoo e outros lufanos se esforçaram muito para tirar a casa do terceiro lugar, e conseguiram, mas os corvinos também se empenharam muito em ficar no primeiro lugar. Nem com todas as poções e feitiços impecáveis de Sunoo eles conseguiram o primeiro lugar, e isso tem agitado o Salão Comunal dos lufanos, todos movidos pela vontade de ganhar pontos.

— O ano letivo ainda não acabou — Taeyoung conforta o garoto com uma mão no ombro dele. — Vamos entrar de férias e depois ainda teremos mais seis meses para competir.

— Mas seria bom ir para casa sabendo que conseguimos o primeiro lugar temporário — Sunoo contra-argumenta, arrumando os livros e pergaminhos sobre a mesa de madeira.

— Estamos prestes a entrar de férias e tudo o que vocês conseguem fazer é falar sobre provas e pontos — Yuna bufa, jogada sobre a mesa compartilhada com os amigos.

— Ninguém reclamou quando você não parou de falar daquela garota da Grifinória — Taeyoung diz como quem não quer nada e Yuna levanta a cabeça da mesa, pronta para a briga, mas Jungwon invade a sala apressado, parecendo estar com algo muito mais importante para falar e interrompe o drama.

— Hoje, Torre de Astronomia, depois do jantar — ele diz empolgado, sorrindo grande e parecendo uma criança pronta para cometer travessuras.

— O que vai ter lá? — Taeyoung pergunta, interessado.

— Tô dentro — Yuna bate palminhas, e ninguém parece se importar com o fato de que o acesso à Torre é proibido fora do horário de aulas. — Amo aquele lugar, ainda mais durante a noite.

— Assaltamos a mesa na hora do jantar e levamos para lá — Jungwon começa, se aproximando dos amigos para ninguém escutar, mesmo que a sala esteja quase vazia. — Também quero testar o feitiço de levitação em umas coisas...

          O sorriso arteiro do amigo já diz tudo para Sunoo, que só espera que Jungwon não esteja planejando fazer nada flutuar à beira da Torre. Há grandes chances de a coisa cair e todos serem punidos perto do dia de voltarem para casa. O que não o envolverá, de qualquer forma, pois ele tem outros planos.

— Não vou poder ir — ele anuncia, sem esconder a satisfação. — Vou fazer outra coisa hoje à noite.

Os olhares dos três caem sobre ele, curiosos, e Sunoo sorri pomposo.

— E posso saber o que você tem de mais importante pra fazer — Jungwon parece não conseguir acreditar — do que ficar com seus amigos? — Ele parece indignado, apontando para si e para os outros com a varinha comprida.

— Várias coisas — Sunoo implica, rindo ao ser empurrado pelo garoto mais baixo.

          Os outros amigos precisam sair da sala, mas depois do que Riki o contou em meio à confissão deles, ele acha que Taeyoung parece um pouco desconfortável de ficar perto dele quando tocam em alguns assuntos — mais especificamente, quando o nome de Riki é ou está prestes a ser mencionado.

— Estou pensando em ir a um lugar com o Riki hoje — Sunoo conta ao amigo, que revira os olhos e resmunga sobre abandono de amigos.

— Acho que preciso falar com esse garoto também — Jungwon se senta sobre a mesa, à frente de Sunoo, que olha para o amigo com um sorriso zombeteiro.

— E posso saber o motivo da súbita mudança de atitude?

— Você sabe o motivo — o mais novo reclama. — Vocês se confessam e praticamente começam um namoro — o garoto enumera nos dedos —, depois vão para uma festinha na Sala Precisa e dormem juntos-

— Não dormimos juntos! — Sunoo quase grita esganiçado, horrorizado.

— Não foi o que pareceu quando você me contou hoje no almoço sobre como o Riki dorme tão bonitinho, de perto é ainda mais lindo e a respiração quentinha dele... — Jungwon debocha das palavras do lufano, que cobre a boca do amigo linguarudo.

— Não foi o que pareceu porque eu não tive muito tempo pra contar! — Talvez tenha mesmo parecido que ele e Riki estavam dormindo juntos e sozinhos pela forma que Sunoo descreveu para o amigo, mas que culpa ele tem de não ter prestado atenção suficiente aos outros?

— Você teria mais tempo para contar se fosse comigo à Torre de Astronomia hoje depois do jantar — a sugestão vem acompanhada de um sorriso fofo e olhinhos brilhantes, mas Sunoo se vê obrigado a negar o pedido.

— Não vai dar mesmo, Wonie. Quero fazer uma coisa com o Riki hoje.

— Mas vocês podem fazer essa coisa na Torre! — O mais novo insiste com uma expressão pidona.

— Yang Jungwon, deixa de ser mimado! — Sunoo briga com o amigo, que parece uma criança birrenta ao cruzar o braços e virar o rosto para o lado.

          Jungwon pode ser muito maduro para a pouca idade, mas também pode ser bem infantil quando contrariado. A sorte dele é que é fofo fazendo qualquer coisa, sendo chato ou não.

— Tenho uma coisa pra falar com você — Sunoo se lembra, cutucando a perna coberta pela calça preta do amigo. — O Sunghoon hyung e o Heeseung querem te conhecer.

          Sunoo espera que Jungwon pergunte o porquê, mas a pergunta nunca chega.

— Eu sei... — o grifinório parece um pouco tímido. — O Jay me contou...

— Espera aí. — Sunoo precisa de algum tempo para digerir as palavras. — Então isso quer dizer que ele quer te apresentar aos amigos dele... E isso quer dizer que vocês...

— Não! Quero dizer, não estamos juntos, se é isso que você ia dizer — o menino afrouxa a gravata. — É só que, ele te conheceu e sabe que sou seu amigo, e falou comigo sobre a curiosidade dos amigos dele em me conhecer também... Só isso.

          Por hora, Sunoo decide que não vai implicar com o amigo mais novo. Vai deixar ele acreditar que, sim, ele e Jay não se gostam e que Jay só quer apresentá-lo aos melhores amigos dele, mais nada, simples assim.

          O grifinório é rápido em mudar de assunto, e Sunoo aproveita para contar sobre como andam as coisas com Riki, e explicar em detalhes mais específicos sobre como foi entrar na Sala Precisa, coisa que deixou Jungwon com os olhos brilhando em curiosidade e cheio de ideais para encontrar o tal cômodo. Determinado do jeito que ele é, Sunoo não duvida nada que o garoto acabe encontrando mesmo a sala assim que eles voltarem das férias.

ϟ


          Com toda a bagunça pelo fim do semestre, ficou difícil de encontrar qualquer um na imensidão do Castelo. A neve lá fora cai sem parar, música soa por vários cantos do Castelo e tudo está iluminado e enfeitado para o Natal. O Grande Salão está cheio de velas bonitas e brilhantes sobrevoando as mesas, e a magia do teto dá a impressão de que a neve pode cair em cima deles a qualquer momento durante o jantar. Os alunos estão misturados, sem se importar com a divisão de casas. As mesas da Lufa-Lufa e da Corvinal são as que mais têm variedade de alunos, sendo amigos de todas as casas, o que não impede Sunoo de se levantar do próprio lugar e ir para a mesa da Sonserina no meio da refeição. Ele quer falar com o Nishimura, já que não conseguiu achar o menino antes do jantar.

          A mesa da Sonserina tem alguns alunos da Corvinal, mas Sunoo não vê nem sinal de Jake. Para a surpresa dele, quem está ao lado de Riki é Jay; os dois conversam sobre alguma coisa que o lufano não tem como adivinhar, mas parecem estar se divertindo.

— Sunoo-ah! — Jay o cumprimenta assim que o vê se aproximar. — Quer sentar aqui? — O mais velho pergunta, gentilmente oferecendo o lugar ao lado de Riki, e Sunoo assente, ainda um pouco envergonhado.

          Jay e Riki chegam para o lado para que o garoto menor possa sentar entre eles, e felizmente Jay se distrai com os sonserinos ao lado, assim Sunoo pode falar com Riki sem sentir vergonha.

— Aconteceu alguma coisa? — Riki pergunta enquanto olha um pouco preocupado para Sunoo, que logo sacode as mãos, afastando qualquer pensamento preocupado do mais novo.

— Quero te chamar pra ir a um lugar hoje à noite.

          A voz de Sunoo é baixa, próxima ao ouvido do garoto que, mesmo sentado, ainda é mais alto que ele.

— Que lugar? — Riki limpa as mãos sujas de comida nos lenços sobre a mesa e as abaixa, segurando as mãos de Sunoo nas dele.

— Quero ir com você à Ponte Suspensa — ele até tenta conter a ansiedade na voz, mas duvida que esteja conseguindo. — Quero te falar uma coisa.

— Que coisa? — Riki parece um pouco nervoso, a expressão dele mudando rapidamente para uma de desespero e Sunoo é rápido em tranquilizá-lo.

— Não é nada ruim, fica tranquilo — ele sorri para o garoto, que solta um suspiro aliviado. — Vamos assim que o jantar terminar, pode ser?

— Podemos ir agora.

          O Kim ri do jeitinho do loiro e o pede para que termine de comer, pois eles ainda terão tempo, afinal a ponte não é um local proibido nem nada, eles só precisam voltar antes do toque de recolher. Ele observa o sonserino comendo e aproveita para conversar com Jay, que compete com ele para ver quem fala mais. Jay é de longe uma das pessoas mais divertidas que Sunoo já conheceu, não entende como pode ter alguém que o ache intimidador ou algo próximo disso — se até o suposto rival número um dele terminou aos beijos com ele, como alguém pode ainda pensar mal dele?

— Hyung — Riki o chama de repente, de boca cheia, e Sunoo muda o foco da conversa com os outros para olhar o menino com os cantos da boca sujos. — Sabe qual é o lado bom de ser canhoto?

— Qual? — Sunoo pergunta de forma inocente, sem entender a pergunta repentina e aleatória.

— Que eu posso comer enquanto seguro sua mão.

          O garoto diz isso com um sorriso levado que deixa Sunoo subitamente envergonhado até o último fio de cabelo, e até Jay ao lado reage com um falso barulho de vômito, mas Riki parece nem se importar, e continua a comer sem soltar a mão do hyung.

          Ao fim do jantar, o japonês nem dá tempo para Sunoo se despedir de alguém ou para falar com qualquer pessoa. Ele o pega pela mão e o puxa para fora do Grande Salão, já caminhando em direção à ponte coberta. Sunoo não reclama, apenas aperta a mão forte do menino e o segue para fora do Castelo.

          Está nevando um pouco, mas nada que os impeça de caminhar para o lado de fora. O Pátio da Torre do Relógio está coberto de branco e o chafariz que fica no centro está congelado, o que mostra como está frio demais para qualquer criatura viva. Sunoo está bem agasalhado e, embora o outro garoto não esteja, ele está usando o cachecol da Lufa-Lufa que Sunoo o deu, o que deixa Sunoo feliz e satisfeito, por um momento desejando que ele estivesse com as luvas que Riki o deu também.

          A ponte está vazia e escura, iluminada apenas pela luz do luar. Eles caminham um pouco por ela, até que Sunoo para quando chegam à metade, tendo a visão da vasta vegetação ao redor de Hogwarts coberta pela neve. Sunoo para de frente para o garoto e toma algum tempo para olhar para ele.

          Nishimura Riki é tão lindo. Ele já era lindo quando perturbava Sunoo, quando o provocava e implicava com ele. Agora que Sunoo o tem por perto, que pode conhecer mais do menino e que sabe que o sonserino tem sentimentos por ele, parece que o garoto é ainda mais lindo que antes, é encantador. Ele pode ser muito atraente, com a altura avantajada para a idade e com os fios sedosos descoloridos que contrastam com o rosto bem marcado, mas para Sunoo o que deixa o garoto mais atraente que tudo é a sinceridade e as boas atitudes dele, o esforço que ele fez para mudar para se aproximar de Sunoo, a forma como ele aceitou sair da zona de conforto dele e, aos poucos, deixou de ser tão rude — mesmo ainda sendo muito desconfiado. Ele nem precisou mudar em um todo para que Sunoo gostasse dele, afinal. Sunoo gosta da personalidade travessa e astuta do menino, e jamais pediria que ele mudasse a essência dele para seu próprio agrado.

— O que foi, hyung? — Riki pergunta aflito. — Está me deixando nervoso.

— Só estou olhando como você é lindo, Riki-ah — Sunoo é sincero, e tem o prazer de poder ver Riki envergonhado pela segunda vez no dia.

— Me chamou aqui só pra isso? Eu posso te enviar uma foto, se quiser — a língua afiada do garoto sobrevive a qualquer constrangimento, entretanto.

— E me privar de te olhar assim, de pertinho? — Sunoo puxa o menino pela mão, fazendo Riki se aproximar mais, olhando nos olhos bonitos dele.

          O mais alto não precisa de mais nada para beijar Sunoo. Ele acaba com o espaço entre os corpos, soltando a mão de Sunoo apenas para segurar a cintura dele sob um dos casacos grossos, colando os lábios com agilidade. Um suspiro audível é emitido quando os lábios se chocam, e Sunoo responde ao som rodeando os braços ao redor do pescoço do mais alto, precisando ficar um pouco na ponta dos pés para beijá-lo de forma mais confortável.

          A última vez que eles se beijaram de verdade nem faz tanto tempo assim, mas para os dois pareceu uma eternidade, e a saudade que eles sentem é evidente pelo beijo profundo que trocam. Os lábios úmidos focados em sentir um ao outro, selares molhados e línguas afoitas, o que deixa Sunoo todo molinho entre os braços do garoto, como sempre, e Riki dá alguns passos para frente, encostando o corpo de Sunoo em uma das pilastras de pedra firme. Sem pausa para respirar, Riki segura o rosto de Sunoo com uma das mãos, o mantendo parado, e aproveita para beijá-lo da forma que quer, sugando os lábios de Sunoo e deixando mordidinhas que arrancam suspiros do mais velho, que só pode apertar os ombros do garoto em resposta.

— Estou esperando a oportunidade para fazer isso desde hoje cedo, hyung — Riki murmura de contra os lábios do Kim, roçando os lábios molhados e deixando selinhos ao redor da boca dele. — Você não pode me beijar e sair assim... — Ele sussurra, os lábios gelados colados na orelha do lufano, que se arrepia com a sensação.

          Sunoo solta um riso fraquinho pela lembrança das palavras, as mesmas palavras que ele disse ao garoto após o primeiro beijo deles, aquele selinho roubado após um dia de castigo na Floresta Proibida.

— Parece que faz tanto tempo desde que aquilo aconteceu... — Sunoo diz, levando uma das mãos para a mão de Riki que ainda segura o maxilar dele.

— Minha irmã sempre diz que o tempo passa rápido demais quando boas coisas acontecem — Riki diz baixinho, deixando beijinhos pela bochecha de Sunoo. — Por isso esses meses vão demorar tanto a passar aqui em Hogwarts sem você.

— Como assim, aqui em Hogwarts? Você não vai para casa nas férias? — Sunoo pergunta surpreso, tentando olhar para o rosto do garoto, mas Riki desce os lábios para o maxilar de Sunoo, deixando mais beijinhos por ali, e Sunoo quase perde o foco.

— Não, vou ficar aqui — o mais alto murmura, apertando mais o corpo magricela de Sunoo contra o dele.

— Por que? E sua mãe, sua irmã?

          Por um momento, Riki não diz nada, apenas inspirando o cheirinho do pescoço de Sunoo, sem soltá-lo do aperto.

— A viagem até a Coréia é cara — o garoto conta, baixinho. — Só volto para casa quando o ano letivo termina em setembro.

          Sunoo se sente mal por ter falado sobre isso. Riki nunca fala muito sobre a vida pessoal dele, e quando finalmente fala, tem que ser sobre uma coisa desagradável assim. É triste saber que o garoto vai passar as férias de inverno e o Natal sozinho, também o fim de ano e todos os outros dias até o restante dos alunos voltarem para a escola.

— É uma pena, Rikie — Sunoo tenta não soar tão comovido, sabendo como o garoto não gosta do sentimento de pena. — Eles deixam usar o celular durante as férias?

— Não sei, não tenho celular.

           Sério, às vezes Sunoo não dá uma dentro.

— Não tem importância, podemos conversar por cartas — Sunoo aperta o menino contra o corpo dele, deixando um beijinho forte e estalado na bochecha macia do garoto. — Você vai receber o correio quase todos os dias de manhã, acho bom me escrever de volta ou te envio um berrador*!

— Quer tanto assim falar comigo, hyung? — Riki ri, finalmente olhando no rosto do mais velho, com o sorriso lindo que só ele tem.

— Claro que eu quero — Sunoo responde com um biquinho, que Riki tenta beijar, mas Sunoo esquiva.

— O que você queria falar comigo? — Riki se lembra. — Ou foi só uma desculpa para me trazer até aqui e tirar minha pureza?

          A boca de Sunoo forma um grande e sonoro ''O'' ao que ele tenta se afastar do sonserino, que está às gargalhadas por causa da reação engraçada do hyung.

— Que tipo de pessoa você pensa que eu sou? — Sunoo insiste, indignado com a acusação. Ele, levar Riki para longe de todos apenas para trocar alguns beijos? Jamais!

          Riki se afasta um pouco, ainda rindo da reação do menino.

— É sério! Eu quero mesmo falar uma coisa com você — Sunoo fala com um bico, se sentindo quase desmoralizado pela forma que o menino ri de si.

— Então fala hyung, antes que eu me jogue lá embaixo por medo do que você quer falar — Riki se aproxima de novo, dessa vez com as mãos na parede atrás de Sunoo, o encurralando não intencionalmente.

          Sunoo pensou muito sobre isso e, dessa vez, sem consultar Jungwon, Sunghoon nem Heeseung. Pensou nisso sozinho e refletindo com os próprios sentimentos, até chegar onde chegou.

— Eu estive pensando... — Ele começa, brincando com a barra da camisa preta do garoto. — Você tomou a atitude de tentar me ajudar com aquele livrinho de poções. Você também disse que tinha interesse em mim primeiro, e depois me beijou. Você tomou a atitude em praticamente todas as vezes, mesmo que inicialmente não tenha dado muito certo — Sunoo ri, e Riki faz uma careta. Ele não gosta de lembrar de memórias tão constrangedoras. — Então eu estava pensando, eu quero tomar a atitude em uma coisa também...

          O olhar de Riki está fixado em Sunoo, e graças a luz da Lua eles podem enxergar um ao outro com nitidez.

— V-Você quer namorar comigo? — A pergunta de Sunoo sai nervosa e dois tons abaixo que o de costume, e ele mal consegue olhar nos olhos do mais alto. — Eu sei que a gente se confessou e você disse que gosta de mim também, mas eu fiquei sem saber o que a gente tinha e pensei ''ah, por que não falar sobre isso com ele?'' mas tudo iria parecer estranho de ser dito e eu só-

— É claro que eu quero namorar com você, Sunoo hyung — Riki diz em um suspiro.

          O abraço apertado que ele dá em Sunoo é de tirar o fôlego. Sunoo sente todo o conforto que só os braços de Riki podem oferecer, se aconchegando no peito quentinho do menino. Ele poderia morar ali, no calor dos braços do japonês, sentindo a respiração acelerada dele nos cabelos pretos e as mãos grandes dele o apertando e fazendo carinhos.

— Você disse que vai me escrever todos os dias das férias, hyung — Riki diz abafado de contra os cabelos do mais baixo. — Isso foi uma promessa, e você não pode voltar atrás.

          É inevitável soltar uma risada abafada no peito do menino, o apertando mais ainda de conta si.

— É uma promessa, Rikie.

ϟ


          Após mais alguns dias de resultados e provas finais, o dia de voltar para casa chegou. O dormitório virou uma bagunça de malas e roupas espalhadas para todo canto, gritaria sobre objetos trocados e animais de estimação desaparecidos — Sunoo nunca se sentiu tão grato por não ter um animalzinho, ou poderia ser um dos alunos correndo desesperados e gritando ''ALGUÉM VIU MEU SAPO?''.

          A ida até o Expresso de Hogwarts sempre foi animada, mas agora Sunoo sente que está deixando alguma coisa para trás.

— Vou sentir sua falta, Rikie — ele choraminga, abraçando mais uma vez o mais novo.

          Riki não se afasta, apenas aceita o que deve ser o sétimo abraço de Sunoo pela manhã. Sunoo pode ouvir Jungwon debochando dele e Heeseung murmurando alguma coisa sobre se conter para não agir como um irmão mais velho idiota, mas ele não consegue se importar menos. Estão prestes a ir embora do Castelo por três meses, ele não terá como ver Riki, falar com ele e nem abraçá-lo por três meses, então não liga se os amigos vão implicar com o jeito grudento dele. Poxa, ele e Riki namoram por menos de um dia e já vão ter que se separar!

— As carruagens estão saindo — Jay avisa ao se aproximar do grupo. — Vamos?

— Vai lá, Sunoo hyung — Riki diz, afastando Sunoo de forma gentil. Os olhinhos de Sunoo olham para o mais novo, suplicantes, mas ele não pode fazer nada além de deixar mais um beijinho nos lábios do, agora, namorado.

— Tchau, Riki — ele diz murchinho, sendo puxado pelo pulso por Jungwon, que acena para o japonês e se despede também.

          Todos se despedem de Riki e entram nas carruagens, menos Jake, que ainda fica mais algum tempo falando com o garoto do lado de fora. Sunoo também queria ficar ali falando com ele por mais tempo, mas sabe que os dois são amigos há mais tempo, e Jake parece estar falando alguma coisa séria com Riki quando o entrega um pacote grande.

— Para de espremer o rosto de contra a janela — Dongpyo puxa o amigo para trás, impedindo Sunoo de continuar amassando a testa de contra o vidro. Essa é a última vez que ele vê Riki, antes de a carruagem começar a andar.

          A viagem de carruagem é rápida, logo eles estão descendo na estação de Hogsmeade. É o tempo exato para eles pegarem as malas e irem para mais perto da estação, e o Expresso de Hogwarts chega, vermelho e comprido. Os alunos correm para entrar, em busca do ambiente fechado e quente das cabines vazias, e Sunoo quase não se aguenta com o peso das malas, tendo que correr vagão à dentro atrás dos amigos.

— Vamos ficar aqui mesmo — Sunghoon pede, apontando para uma cabine vazia no meio do vagão.

— A janela estava aberta e os bancos estão molhados — Heeseung aponta para os resquícios de neve nos assentos, mas Jay e Jake já estão entrando.

— Pronto, tá seco, pode sentar, oh, Vossa Alteza — Jay debocha do mais velho após passar rapidamente um pano sobre a neve derretida.

— Sai da frente — um aluno do lado de fora da cabine reclama, empurrando Jungwon que está logo atrás de Sunoo, interrompendo a passagem, e Jungwon praticamente cai por cima do Kim.

          Jungwon se vira para enfrentar o aluno abusado que o empurrou, pouco se importando se ele é mais velho ou não. Sunoo se apronta para apartar mais uma briga, mas Jay sai na frente e puxa Jungwon pelo pulso, e em um piscar de olhos o garoto está dentro da cabine apertada junto de Sunoo. Jay fecha a porta na cara do aluno, e se vira para os outros cinco como se nada tivesse acabado de acontecer.

— O que foi? Preferiam que eu tivesse batido nele? — Ele pergunta, seco, e se joga sobre um dos dois bancos de três lugares.

           Sunoo e Jungwon trocam um olhar, mas preferem não comentar sobre a atitude no mínimo peculiar do sonserino.

          Os seis se ajeitam nos bancos, colocando as malas nos suportes e pegando apenas o que vão precisar durante a viagem. Jake pega um livro; ao lado dele, Sunghoon pega apenas dinheiro, pronto para gastar tudo com o carrinho de doces que vai passar em alguns minutos. Ao lado dele, Jay já colocou uma máscara de dormir e avisou que não quer ser incomodado. À frente de Jay, Jungwon lê uma revista qualquer de quadribol, enquanto Sunoo e Heeseung conversam sobre o drama do Kim para entrar na carruagem em direção à estação. O Expresso de Hogwarts começa a andar. A viagem leva praticamente o dia inteiro, e eles só vão chegar à Londres no início da noite.


ϟ


          A viagem é longa; Sunoo tem tempo suficiente para falar com todos da cabine, sair da cabine e dar uma volta pelo trem, comer, dormir e comer mais um pouco, até ficar exausto e acordar os garotos para falarem com ele.

          Jungwon, Jay e Sunghoon entram em um assunto interessantíssimo sobre quadribol, que Jake e Heeseung parecem se interessar muito, mas que Sunoo não dá a mínima, e insiste para que mudem o tópico da conversa após quase trinta minutos sem ter o que falar. Gentilmente, Jake encontra outro assunto rapidamente, um que os seis possam conversar; e isso dá certo, antes de a cabine deles ser invadida por Dongpyo, Taeyoung e Yuna, que chegam falando alto e mudam totalmente o rumo da conversa.

          O céu já está escurecendo quando o trem chega à plataforma 9 3⁄4. Sunoo acorda Jungwon com um carinho nos cabelos, depois acordando também Sunghoon. Todos estão exaustos por causa da viagem, e caminham para fora do trem quase sem forças para segurar as próprias malas. Muitos pais já estão do lado de fora esperando pelos filhos, e Sunoo se sente finalmente feliz, sabendo que irá reencontrar a irmã depois de meses conversando apenas por cartas.

— Minha avó está ali — Jungwon avisa, acenando para alguém que Sunoo não consegue ver. — Tchau, hyung, mando mensagem pelo Kakao mais tarde!

          Sunoo se despede dos amigos e segue para a parede enfeitiçada, saindo diretamente na plataforma comum dos trouxas. Assim que passa pela parede, dá de cara com a mãe.

— Filho, que saudades que a mamãe estava de você! — A mulher o abraça apertado, falando alto, como sempre.

— Também senti sua falta, mamãe. Onde está Suyeon?

— Sua irmã não pôde vir. Jake-ah, que saudade de você!

          Sunoo se solta da mãe, chegando para o lado para verificar as malas, olhando um pouco ao redor. É sempre um pouco diferente a sensação de sair diretamente do convívio de Hogwarts, onde moram apenas bruxos, e de repente ter de lidar com trouxas e o mundo trouxa novamente.

— Também senti sua falta — Sunoo pode escutar Jake falar, e sabe que ele está abraçando a mulher. — Meus pais não...

— Ah, seus pais nos pediram para buscar você também, estamos preparando um jantar de boas-vindas para os dois — a mulher diz com muita animação, pegando os dois garotos pelo braço e começando a caminhar para fora da estação de trem, enquanto os garotos carregam o carrinho com as malas com a outra mão.

          A noite de Londres está agitada, cheia de luzes e músicas para o Natal também. O carro dos pais de Sunoo está estacionado perto da entrada da estação, e os dois garotos encaixam a bagagem na mala do carro, em silêncio, enquanto a mãe de Sunoo tagarela sobre os preparativos do tal jantar, já emendando sobre as novidades que aconteceram enquanto eles estavam fora. Os dois sentam no banco de trás do carro, um de cada lado, cumprimentando o pai de Sunoo e voltando a ficar em silêncio.

          Sunoo fecha os olhos, com a desculpa de estar cansado pela viagem, e imagina que está de volta à Hogwarts. Ele e Riki, sozinhos na Sala Precisa, sem ninguém ao redor deles, sem as vozes de pais, sem os sons de Londres e sem viagens de avião até a Coréia. Só ele e Riki, mais ninguém.

...

* berrador - ''é um tipo de carta encantada do mundo mágico onde a mensagem é escrita nela e é reproduzida em voz muito alta quando aberta. Se não aberta ela acaba explodindo.''

gente eu não sei se vocês sabem, mas ''trouxas'' são os seres não-mágicos, são humanos incapazes de fazer magia, não é um xingamento, tá? kkkkk

me embananei toda com o vap e jurei que ja tinha postado mdskkkk corri pra postar antes da meia noite, foi mal

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