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8. Banho na Cachoeira


O som da água corrente era como um abraço para Rina, que se sentia cada vez mais afastada de todas as questões do castelo e da perseguição do Conselho. A brisa suave e o som da cachoeira faziam com que tudo ao seu redor desaparecesse. Naquele momento, ela era apenas uma jovem que desejava a paz, mesmo que por alguns minutos. O toque gelado da água sobre os pés cansados trouxe uma sensação reconfortante. Ela estava longe do castelo, longe dos olhares críticos de seus colegas e da pressão constante sobre os ombros.

A cachoeira que ela havia descoberto era um refúgio secreto, um lugar onde podia se afastar das expectativas que a pressionavam. A água brilhava à medida que caía pelas pedras, e o som era como música para seus ouvidos. Ela fechou os olhos, deixando a sensação do ambiente a envolver.

Rina havia se afastado muito das obrigações de ser a bruxa inexperiente e desastrada. Não havia necessidade de disfarçar o que ela era naquele momento. Só queria um instante de calma.

Porém, seus pensamentos foram interrompidos quando ouviu um ruído suave vindo da direção da floresta. Ela parou, tensa, seus sentidos alertas. O som de passos leves sobre o solo umedecido a fez dar um passo atrás. Antes que pudesse reagir, ela avistou a figura familiar de Eamon saindo de entre as árvores.

Ele a olhou com uma expressão de surpresa, mas sem qualquer sinal de desagrado. Na verdade, parecia mais curioso, como se estivesse buscando algo. Rina deu um passo atrás, sentindo o nervosismo crescer dentro de si. Como ele a encontrara ali? E mais importante, como ela deveria lidar com isso?

- Alina... - a voz dele foi baixa e suave, carregada de preocupação. Ele deu um passo à frente, os olhos observando-a atentamente. - O que está fazendo aqui?

Ela sentiu o coração apertar. Por um momento, não sabia o que dizer. Tentou pensar em algo plausível, algo que não a entregasse, mas não havia mais como esconder a verdade. Não com ele.

- Eu... precisava de um momento sozinha. - Ela tentou dar uma desculpa simples, mas sabia que não seria suficiente. Ele a olhou com desconfiança, como se já soubesse que algo estava errado. Rina sentiu que esse momento de honestidade havia chegado, e não poderia mais adiar. A necessidade de se abrir com ele estava ficando insustentável.

Ela respirou fundo e, com um olhar direto nos olhos dele, decidiu finalmente contar a verdade. Algo dentro de si se partiu ao liberar esse segredo, mas, ao mesmo tempo, uma sensação de alívio a invadiu.

- Eamon, há algo que você precisa saber. Eu não sou quem você pensa que sou. Não sou apenas uma garota comum.

Ele franziu as sobrancelhas, como se tentasse entender o que ela estava dizendo. Seu rosto estava cheio de confusão, e Rina viu a dúvida nos olhos dele. Ela sabia o que aquilo significava. Ele estava tentando processar.

- O que você está dizendo? - Ele se aproximou, um pouco mais sério. - Alina, o que você está tentando me dizer? Você está... me escondendo algo?

Rina olhou para baixo por um momento, sentindo o peso da verdade em suas costas. Ela engoliu a seco antes de continuar, sem saber exatamente como ele reagiria, mas sabendo que já não podia mais manter isso para si.

- Eu não sou humana, Eamon. Eu sou... uma bruxa! E o meu nome... eu não me chamo Alina! Meu nome é Rina. Eu menti o tempo inteiro. - Ela não olhou para ele enquanto dizia isso, sentindo um medo profundo no fundo do estômago. Mas quando olhou para ele, ele não parecia tão chocado como ela esperava.

Eamon parou por um momento, processando as palavras. Seus olhos a examinaram por um segundo, como se estivesse tentando entender o que estava acontecendo. Mas ao invés de rejeição ou raiva, ele parecia mais... fascinado.

- Uma bruxa? Uma bruxa que se chama Rina! - ele repetiu, a surpresa na sua voz não disfarçada. Ele olhou ao redor, talvez tentando encontrar algum sinal de magia em seus arredores. Mas tudo o que ele viu foi a calma da cachoeira e a figura de Rina, ali, sem mudar, exceto pela confissão.

- Sim, uma bruxa. E... eu não queria que você soubesse. Eu... - Ela hesitou, suas palavras travadas pela insegurança. - Eu não queria que você me visse de forma diferente, Eamon. Eu não queria que você me odiasse.

Ele a observou por mais um momento, como se estivesse processando suas palavras, tentando enxergar além da magia que ela dizia ter. Rina estava pronta para enfrentar a rejeição, mas quando ele deu um passo à frente e segurou suas mãos, ela ficou surpresa.

- Eu não vou te odiar, Rina. Não importa o que você seja. - Ele sorriu suavemente, suas mãos segurando as dela com carinho. - Eu já aceitei você desde o momento que nos conhecemos. Eu me apaixonei por você, não pela sua "suposta" humanidade, mas pelo que você é por dentro. E eu não me importo que você seja uma bruxa. O que importa é o que você significa para mim.

As palavras dele a atingiram com uma força inesperada. O peso que ela carregava há tanto tempo parecia desaparecer. Mas ainda havia uma dúvida que não se calava em sua mente.

- Você não... não tem medo de mim? - ela perguntou baixinho, ainda insegura. Ele balançou a cabeça.

- Não. Eu tenho medo do que posso perder, mas não de você, Rina. Você é tudo o que eu preciso. E não vou deixar você ir.

Eamon deu um passo mais próximo, agora a poucos centímetros de distância dela. O silêncio entre os dois era carregado de algo profundo. As palavras de Eamon haviam quebrado as barreiras que ela havia levantado ao longo dos meses. Ele a aceitava. Ele realmente a aceitava.

Mas, antes que ela pudesse processar a intensidade daquele momento, algo inesperado aconteceu.

Com a combinação de suas emoções e a proximidade de Eamon, a magia de Rina se soltou novamente, sem controle. A água da cachoeira, que antes parecia tranquila, começou a brilhar com uma intensidade sobrenatural. O brilho era quase ofuscante, iluminando a floresta ao redor deles. As pedras, as árvores e o próprio ar pareciam brilhar com uma energia mágica única, criando uma aura de encanto ao redor dos dois. Era como se o mundo inteiro tivesse parado por um segundo, apenas para apreciar o brilho da magia que ela liberava sem querer.

Rina olhou ao redor, surpresa com o que acontecia, mas não conseguiu evitar um riso nervoso. Ela olhou para Eamon, que estava tão maravilhado quanto ela.

- Eu... não fiz isso intencionalmente. - Ela riu, um pouco envergonhada. - Parece que minha magia não sabe controlar a intensidade das emoções.

Eamon olhou para ela, o olhar cheio de um encantamento que ela nunca imaginou encontrar. Ele deu uma risada suave, admirando a beleza da situação.

- Eu nunca vi nada tão lindo, Rina. - Ele se aproximou, tocando a água cintilante. - Você é... incrível.

Rina sorriu, seu coração batendo rápido. Era como se o mundo inteiro estivesse ali, naquele momento, para celebrar o que havia nascido entre eles. Ela sentiu o calor das palavras dele, e em resposta, entregou-se àquele momento de pureza, onde nada mais importava, exceto o que eles estavam vivendo.

Eamon a puxou gentilmente para um abraço, e naquele instante, os dois sabiam que nada mais poderia separá-los. As barreiras estavam quebradas. Aquele sentimento que acabara de tomar ambos os corações era mais forte que qualquer feitiço, qualquer mistério. E, de algum modo, eles sabiam que aquilo era apenas o começo, considerando o fato de que humanos não poderiam sequer se aproximar das "ameaças malignas" que era como as bruxas brancas eram consideradas ali. Mas para Eamon, aquilo nunca foi tudo. Ele sabia que sempre existia algo mais. Algo que ele ainda não sabia, e poderia vir a descobrir com o passar do tempo. E após se encantar por Rina, que consequentemente era sim uma bruxa branca, ele poderia ter a certeza de que todo o julgamento direcionado às bruxas, era sim muito injusto. E com um pensamento de alguém que acabara de ser flechado por um cupido, ou melhor, por uma bruxa, ele só queria mesmo protegê-la de tudo o que viria para ameaçá-lá.

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