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5. A Descoberta


Naquela manhã silenciosa, Rina acordou com um estranho formigamento percorrendo suas mãos. Seu corpo parecia pesado, e um cansaço inexplicável a dominava, como se tivesse passado a noite inteira praticando feitiços - o que claramente não tinha acontecido. Na verdade, ela mal dormira, pois sua mente estava cheia de lembranças do beijo com Eamon.

Mas não havia tempo para devaneios. O dia na escola de magia seria longo, e as aulas estavam cada vez mais exigentes. Rina levantou-se a contragosto, puxando sua túnica desajeitadamente e amarrando o cabelo em um coque torto.

No salão principal do dormitório feminino, suas colegas já estavam reunidas, como de costume, espalhando fofocas e comentários ácidos. Astris, sua melhor amiga, sentava em uma das poltronas, segurando uma maçã que rodava preguiçosamente entre os dedos.

- Olha quem finalmente decidiu acordar! - Astris zombou. - Achei que você tinha sido enfeitiçada para dormir para sempre.

- Quem me dera - respondeu Rina, bocejando.

Uma das outras bruxas, Lytha, lançou um olhar de desdém na direção de Rina. - Mais um dia para tentar não fazer o dormitório explodir, hein, Rina?

Rina revirou os olhos, mas Astris a defendeu, como sempre. - Pelo menos ela tem personalidade, Lytha. Não pode dizer o mesmo de todo mundo aqui.

Lytha apenas bufou e voltou sua atenção para outra conversa que acontecia no canto do salão.

Enquanto elas se preparavam para descer para a primeira aula do dia, Astris notou que Rina estava ainda mais distraída que o normal.

- Ok, o que está acontecendo? Você está com essa cara de quem viu um fantasma desde que acordou.

Rina tentou disfarçar. - Nada demais. Só preocupada com os exames.

Astris estreitou os olhos. - Você é péssima para mentir, sabia?

Rina deu de ombros, mas a conversa foi interrompida pelo sino que indicava o início das aulas.



A primeira aula era de Feitiçaria Avançada, ministrada pela severa Professora Eldra, uma mulher de cabelos grisalhos que pareciam flutuar ao redor de sua cabeça como se estivessem constantemente energizados pela magia.

- Hoje vamos trabalhar com conjurações de barreiras mágicas, algo essencial para bruxas que pretendem sobreviver em um mundo hostil - começou Eldra, andando de um lado para o outro com sua capa longa arrastando pelo chão.

Rina tentou se concentrar, mas sentia uma estranha dificuldade em canalizar sua energia mágica. Quando chegou sua vez de tentar o feitiço, as faíscas que saíram de suas mãos eram tão fracas que até mesmo a Professora Eldra ergueu uma sobrancelha.

- Parece que alguém não tomou café da manhã hoje, senhorita Rina - Eldra comentou com ironia.

As outras alunas riram baixinho, mas Astris lançou um olhar de advertência para elas. Rina tentou ignorar, mas a sensação de que algo estava errado só aumentava.

No intervalo entre as aulas, ela e Astris estavam no corredor, discutindo o incidente.

- Isso não faz sentido - disse Rina, esfregando as mãos, que pareciam mais frias que o normal. - É como se minha magia estivesse... fraca.

- Talvez você esteja exausta? - sugeriu Astris. - A pressão dos exames, os feitiços, tudo isso pode estar pesando.

Rina assentiu, mas algo dentro dela dizia que havia mais acontecendo.




À noite, no dormitório, as jovens bruxas estavam reunidas em seus cantos favoritos, algumas estudando, outras sussurrando fofocas em voz baixa. Rina e Astris estavam sentadas em sua cama quando Lytha, como de costume, começou a destilar seu veneno em alto e bom som.

- Vocês souberam o que aconteceu na vila humana? - Lytha perguntou, atraindo a atenção das outras. - Um bando de humanos capturou uma criatura mágica. Dizem que foi horrível.

Uma das outras alunas, Thalyssa, concordou. - Humanos são selvagens. Sempre foram. Eles só pensam em guerra e destruição.

Astris revirou os olhos. - Não é como se nós, bruxas, fôssemos perfeitas, né? Algumas de nós adoram causar problemas, mesmo dentro da escola.

Lytha ignorou a provocação. - Só estou dizendo que é por isso que o Conselho tem razão em nos proibir de nos misturarmos com eles. Nada de bom pode vir disso.

Rina manteve-se em silêncio, mas sentiu o peso das palavras de Lytha como se fossem dirigidas diretamente a ela. Será que alguém suspeitava de sua aproximação com Eamon?





Enquanto as bruxas no dormitório continuavam conversando, em uma sala isolada, o Conselho das Bruxas estava reunido em segredo. A Líder do Conselho, Mortha, uma mulher de olhar frio e austero, estava de pé diante de um espelho mágico que exibia imagens de Rina e Eamon juntos na praça, sob o clarão dos meteoros.

- Isso é inaceitável - declarou Mortha. - Uma jovem bruxa ignorando nossas leis e se envolvendo com um humano.

- Precisamos agir imediatamente - disse outra conselheira. - Antes que isso coloque em risco toda a nossa comunidade.

Mortha ergueu a mão, convocando um feitiço poderoso. - Que sua magia seja enfraquecida. Que ela sinta o peso de suas escolhas até que aprenda a obedecer.

O feitiço foi lançado, e uma onda de energia percorreu o ar, viajando até alcançar Rina no dormitório. Ela estremeceu de repente, sentindo um arrepio na espinha, mas não tinha ideia de que algo havia mudado para sempre.





Enquanto Rina enfrentava o início de sua punição, Eamon estava em sua biblioteca particular no castelo, remexendo em livros antigos. Ele não conseguia tirar da cabeça o que havia acontecido na praça. Aquela chuva de meteoros... era mais do que coincidência.

Ele se lembrou de como Rina parecia diferente, como se houvesse algo escondido por trás de seu sorriso tímido. Decidido a entender melhor, começou a procurar por informações sobre magia, algo que seu reino tradicionalmente desprezava.

Em um dos livros, encontrou relatos de antigas alianças entre humanos e bruxas, bem como lendas sobre como as bruxas podiam se esconder entre os humanos, mascarando seus poderes.

- Não pode ser... - murmurou para si mesmo. Mas, ao mesmo tempo, não podia ignorar o que sentia.

Naquela noite, enquanto observava o céu pela janela de seu quarto, Eamon fez uma promessa silenciosa: descobrir quem Rina realmente era. Não importava o que isso significasse.






Na manhã seguinte, Rina tentou mais uma vez se concentrar nas aulas, mas agora a fraqueza era ainda mais evidente. Nem mesmo os feitiços mais simples respondiam. Sua frustração era palpável, e até Astris parecia preocupada.

- Tem algo errado - disse Rina enquanto ambas caminhavam para o refeitório. - Não é só cansaço.

Astris tocou o ombro da amiga. - Talvez você devesse falar com a Professora Eldra. Ela pode ajudar.

Rina balançou a cabeça. - Não posso. E se... e se for algo pior?

Antes que pudessem continuar, um grupo de alunas passou por elas, cochichando algo que Rina não conseguiu ouvir. Mas o olhar de Lytha, cheio de desconfiança, era suficiente para deixá-la ainda mais inquieta.

Rina não sabia o que estava por vir, mas sentia que sua vida estava prestes a mudar. Entre a suspeita crescente de Eamon e a interferência do Conselho, seu mundo estava desmoronando - e o pior é que ela não tinha controle sobre nada disso.

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