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30. O Reino Restaurado

O ar ao redor de Rina parecia vibrar enquanto ela tentava assimilar onde estava. O vento carregava um cheiro familiar de madeira queimada e terra úmida. As árvores ao redor sussurravam com a brisa, e o céu tinha um tom dourado, como se estivesse prestes a escurecer.

Seus olhos percorriam o ambiente freneticamente, encontrando ele a cada segundo.

Eamon estava ali. Seu olhar firme e decidido, a mão estendida na direção dela, exatamente como naquele dia.

— Tem certeza disso? — ele perguntou, com o tom sério e preocupado.

Rina ofegou. Seu coração parecia explodir dentro do peito.

Eles haviam voltado.

Mas não ao esconderijo dos rebeldes. Nem ao limbo.

Estavam de volta ao reino.

De volta ao momento exato antes de tudo dar errado.

O mesmo Eamon, a mesma noite, a mesma floresta. Mas Rina não era mais a mesma.

Ela havia visto o tempo se desfazer e se remontar. Havia lutado, perdido e quase desistido. Mas agora, depois de tudo, sabia a resposta certa.

Ela engoliu em seco.

— Não! — sua voz saiu firme, determinada. — Acho que será melhor enfrentarmos os nossos ao invés de recorrer a um feitiço de fuga!

Eamon a encarou por um instante, surpreso com a mudança repentina.

Então, um pequeno sorriso se formou em seus lábios.

— Concordo.

A decisão estava tomada.

Eamon precisava retornar ao castelo. Seu lugar era lá, ele teria que esclarecer o motivo de ter ficado esse tempo fora do castelo.

Mas Rina não poderia ir com ele.

Não ainda.

Seus pés permaneceram firmes no chão da floresta quando Eamon se preparou para partir.

— Não vai comigo? — ele perguntou, notando sua hesitação.

Rina respirou fundo.

— Não posso. Preciso... organizar meus pensamentos.

Ele franziu a testa, mas não insistiu.

— Então me encontre amanhã.

Ela assentiu com um sorriso suave.

— Amanhã.

Eamon a olhou por um instante mais longo, como se quisesse gravar sua imagem na mente, antes de montar em seu cavalo que já estava ali o esperando, e partir para o castelo.

Rina ficou para trás.

Naquela noite, ela permaneceu na cabana improvisada na floresta. O sono demorou a vir, pois sua mente girava com tudo o que havia acontecido.

Ela venceu.

Sobreviveu ao limbo. Restaurou o equilíbrio do tempo.

Mas o que aconteceria agora?



O castelo se erguia imponente sob a luz da lua quando Eamon atravessou os portões, seu cavalo galopando rapidamente pelas ruas de pedra. Guardas se viraram ao vê-lo, alguns arregalando os olhos em choque.

Seu desaparecimento havia gerado dúvidas e preocupações. Ele esperava que seu irmão Aerys exigisse uma explicação.

E não demorou para que isso acontecesse.

Aerys estava no grande salão, os braços cruzados, a expressão severa.

— Onde diabos você esteve? — Aerys disparou, caminhando em sua direção. — Você desapareceu sem deixar rastro! O Reino estava pronto para declarar que você havia sido morto!

Eamon desmontou, sentindo o peso do olhar do irmão sobre si.

Ele sabia que não poderia contar a verdade.

Não ainda.

Se mencionasse que estivera com uma bruxa na floresta, poderia condená-la.

Então, respirou fundo e optou por inventar algo.

— Fiquei preso na floresta.

Aerys estreitou os olhos.

— Durante todo esse tempo? O que aconteceu?

Eamon hesitou, escolhendo as palavras com cuidado.

— Houve um deslizamento de terra perto das colinas ao norte. Fiquei preso entre as rochas e precisei encontrar outro caminho de volta. Levei mais tempo do que imaginei.

Aerys bufou, sem parecer totalmente convencido.

— E como conseguiu sobreviver sozinho por lá?

Eamon manteve a expressão impassível.

— Sorte.

Aerys continuou a encará-lo por um momento, como se tentasse enxergar além da mentira. Mas, por fim, apenas suspirou e balançou a cabeça.

— Você sempre foi ingênuo, irmão. Nunca soube enxergar o perigo quando ele está à sua frente.

Eamon não respondeu. Apenas passou por Aerys, dirigindo-se aos seus aposentos.

Ele sentia que algo estava fora do lugar.

Mas não sabia exatamente o quê.




Em outro lugar, uma corrente de vento atravessou Lysara, fazendo-a se encolher instintivamente.

Ela sentiu a energia ao seu redor mudar, como se algo tivesse se realinhado no tecido do tempo.

Seus olhos se arregalaram.

— Ela conseguiu... — Lysara sussurrou para si mesma.

Suas mãos se moveram rapidamente enquanto abria um grimório antigo e corria até a mesa de pedra onde o Calendário Bruxo estava gravado. As marcas mágicas brilhavam suavemente enquanto ela passava os dedos sobre as runas.

E então viu.

O tempo havia sido restaurado.

Rina não havia sido apagada. Eamon havia voltado para o momento certo.

Lysara soltou um suspiro longo e fechou os olhos.

Rina havia conseguido.

E, por mais que ela odiasse admitir, estava orgulhosa dela.





Na manhã seguinte, Rina deixou a floresta e retornou à escola de magia, o coração martelando no peito. Ela sabia que teria que encarar as consequências de seus atos.

Ao dobrar uma esquina, chocou-se contra alguém, derrubando a outra pessoa no chão.

— Oof! — o som de um resmungo de dor ecoou antes que Rina percebesse quem era.

— Lysara?!

A bruxa de cabelos escuros se ergueu com elegância e ajeitou as vestes, cruzando os braços com um olhar impassível.

Rina arregalou os olhos.

— Eles vão me punir, não vão? Vão me expulsar da comunidade das bruxas.

Lysara suspirou e a encarou por um longo momento.

Então, inclinou a cabeça levemente e disse:

— Ainda não.

O coração de Rina deu um salto.

— O quê?

Lysara lhe lançou um olhar enigmático antes de dar um meio sorriso.

— Você conseguiu algo que nenhuma bruxa antes conseguiu, Rina. O Conselho não pode simplesmente ignorar isso.

Rina piscou, confusa, mas antes que pudesse perguntar qualquer coisa, Lysara já estava se afastando, deixando-a ali, perplexa.

Ela conseguira.

O tempo havia sido restaurado.

E seu destino como bruxa... ainda não estava selado.

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