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20. O Conselho Descobre


O crepitar suave do fogo na lareira do quarto de Rina parecia um convite à tranquilidade, mas a mente dela estava inquieta. Ela não conseguia esquecer o beijo que compartilhara com Eamon sob o céu estrelado. Aquele momento era tudo o que sempre quisera, mas também trazia uma sensação de urgência. Como se algo ou alguém estivesse observando e aguardando o momento certo para intervir.

Naquela noite, enquanto caía em um sono agitado, um sonho tomou conta de sua mente. O ambiente era nebuloso, quase etéreo, e uma figura feminina surgiu das sombras. Lysara, sua mentora, caminhava com graça e autoridade, a luz que emanava de sua figura iluminando o espaço vazio.

— Rina! — disse Lysara, com uma voz grave, mas suave. — Já passou da hora de você abandonar esse ciclo. Está na hora de voltar para casa.

Rina balançou a cabeça, confusa.

— Não posso, Lysara. Não ainda. Há algo aqui que eu preciso resolver.

Lysara cruzou os braços e a olhou com firmeza. — Está se arriscando demais. Você sabe que o Conselho está atento. Eles já sabem que sua magia está se manifestando mesmo com os bloqueios. Isso não é só perigoso para você, mas para todos que estão conectados ao ciclo.

— Não me importa o que o Conselho pensa! — Rina respondeu, a voz tremendo de emoção. — Eu não vou abandoná-lo.

— Rina, isso não é amor. É um erro que você está prolongando. Cada salto, cada tentativa de se conectar com ele, só piora as coisas.

— Eu não acredito nisso, Lysara — disse Rina, com determinação nos olhos. — O que eu sinto é real. E vou lutar por isso.

Lysara suspirou, sua expressão suavizando por um momento.

— Então, prepare-se para as consequências. O Conselho não perdoa desobediências.

A figura de Lysara desapareceu como fumaça, deixando Rina sozinha na escuridão. Ela acordou sobressaltada, sentindo o coração bater acelerado. O aviso de Lysara ecoava em sua mente, mas ela sabia que não podia desistir de Eamon.

Os dias seguintes trouxeram uma nova rotina para Rina e Eamon. Apesar das diferenças de classe, Eamon não conseguia ficar longe dela. Ele a chamava para conversas discretas no jardim ou a encontrava casualmente nos corredores. O perigo de serem descobertos tornava tudo ainda mais intenso, e Rina sentia seu coração acelerar sempre que estavam juntos.

Porém, havia um problema: Eamon não sabia a verdade. Ele acreditava que ela era apenas uma governanta misteriosa que o fascinava, mas Rina sabia que precisava contar tudo. Sua magia, os ciclos temporais, e o fato de que estavam presos em uma realidade que não deveria existir.

Certa noite, Rina decidiu que era o momento certo. Eamon a encontrara no jardim novamente, onde as estrelas brilhavam intensamente no céu. Ele segurou suas mãos, os olhos azuis fixos nos dela.

— Há algo em você, Srta. Lourrance. Algo que eu não consigo explicar. É como se... eu já a conhecesse, mas não consigo lembrar de onde.

Rina engoliu em seco. Aquela era a deixa que ela precisava.

— Milorde, eu... preciso lhe contar algo. Algo importante.

Mas antes que ela pudesse continuar, passos ecoaram pelo jardim. A sombra de um homem surgiu entre as árvores, interrompendo o momento.

— Milorde — disse Aerys, com um tom de falsa cordialidade. — Espero não estar interrompendo.

Eamon se afastou de Rina, assumindo uma postura mais rígida. — Aerys, o que está fazendo aqui a essa hora?

— Apenas cuidando de sua reputação, meu caro. — Aerys lançou um olhar frio para Rina. — Parece que sua governanta tem um hábito inconveniente de estar onde não deveria.

Rina mordeu a língua para não responder, mas sentiu o sangue ferver. Aerys estava claramente ali para causar problemas.

— Vamos conversar amanhã, Aerys — disse Eamon, em um tom firme.

Aerys sorriu de forma amarga antes de se virar e desaparecer na escuridão. Quando ele se foi, Rina suspirou.

— Ele não confia em mim — disse ela, com um toque de frustração.

— Ele não confia em ninguém — respondeu Eamon. — Mas não se preocupe. Eu não sou como ele.

Rina queria acreditar nisso, mas o aviso de Lysara ainda estava fresco em sua mente. O Conselho estava atento, e agora Aerys parecia determinado a mantê-la sob vigilância.

Na manhã seguinte, Rina foi chamada para uma tarefa no salão principal. Mirabelle, que continuava irritada com Rina por causa do escândalo anterior, estava supervisionando tudo com um olhar crítico. Ela ainda não havia desistido de Eamon, na verdade, ele a atraíra bastante, e ela desejava tê-lo como nunca antes desejou ter alguém.

— Não pense que pode continuar se aproveitando da gentileza de milorde — sibilou Mirabelle, quando passaram uma pela outra.

Rina ignorou o comentário, mas sentiu sua paciência se esgotando. Ela precisava de um plano. Precisava contar a verdade a Eamon antes que fosse tarde demais.

Naquela noite, enquanto caminhava pelos corredores do castelo, Rina encontrou Eamon em sua biblioteca particular. Ele parecia perdido em pensamentos, um livro esquecido em suas mãos. Quando ele a viu, um sorriso apareceu em seus lábios.

— Srta. Lourrance, o que está fazendo aqui?

— Eu... precisava vê-lo — disse ela, hesitante.

Eamon se levantou e caminhou até ela, a expressão suavizando. — Você tem algo em mente, não tem?

Rina hesitou, mas antes que pudesse falar, um vento gelado percorreu a sala, apagando as velas. Uma voz distante ecoou em sua mente, como um sussurro.

— Você está sendo observada... cuidado.

Ela sabia que era o Conselho. Eles estavam cada vez mais perto, e ela precisava agir rápido. Mas quando olhou para Eamon, viu a confiança nos olhos dele e soube que ainda não podia desistir.

— Sim, tenho algo em mente — disse ela, finalmente. — Mas não posso dizer agora.

Eamon franziu a testa, mas antes que pudesse questioná-la, ela se aproximou e colocou a mão em seu rosto.

— Apenas confie em mim. Por favor.

Ele segurou sua mão e assentiu. — Eu confio.

Enquanto o momento se estendia entre eles, Rina sabia que o tempo estava contra ela. O Conselho estava mais próximo do que nunca, e o destino deles dependia de sua coragem para lutar por seu amor.

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