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Capítulo 13 - Sonhos

Quando eu era pequena – lê-se mais nova, para o caso do Luís estiver lendo essa história – ouvia minha mãe dizer para alguma de suas pacientes-mães, quando tinha que me levar para seu consultório, o quanto um filho significava uma benção em uma família.

E olhando nos olhos da minha tia, consegui entender aquilo. O brilho em seu olhar era crescente, suas mãos tremiam de euforia e ela estava sem fala. Rafaela só conseguia sentir.

Um dia, voltando para casa, eu e Luís estávamos envolvidos em mais um assunto sem sentido. Dessa vez, estávamos questionando quantas vezes piscamos em um único dia. No fim das contas, acabamos pesquisando a resposta e encontramos em algum lugar que, em média, piscamos 11.520 vezes por dia, contando que podemos ficar, pelo ideal, dezesseis horas acordados.

Contudo, quando minha tia me disse o significado do resultado, eu considerei que teria ultrapassado essa média por,pelo menos, cinco vezes.

— Sério — eu volto a perguntar, incrédula, mas um sorriso rasga meu rosto.

Ela assente, entregue às lágrimas, e me abraça forte.

Ela queria esse bebê há muito tempo. Naquele dia, no ano passado, em que eu ouvi a história (ou quase história) da Luíza, também soube que minha tia estava tentando engravidar mais uma vez. Dessa vez bem estruturada e planejada.

E agora, finalmente, ela vai poder realizar esse sonho.

— A gente tinha desistido de tentar — tia Rafa diz se sentando na cama com o teste ainda em mãos. Seus olhos estão banhados em lágrimas e ela só consegue olhar para as duas listras. — Então passamos a deixar as coisas rolarem, todas as coisas, sem aquela pressão psicológica de que "estamos querendo ficar grávidos" e esquecendo aquela gravidez que não vingou.

Eu sorrio para ela e a abraço.

— Vou parar de dar detalhes mais sórdidos, prometo — ela ri, abraçando-me de volta.

— Além de ficar falando o quanto um filho significa para os pais — começo com o mesmo pensamento do início, quando ela me disse o que eram os dois tracinhos —, minha mãe contava histórias de pessoas que pensaram em adotar, depois de meses tentando sem sucesso pelo modo "natural", e quando simplesmente pararam de "forçar", estavam grávidos — eu digo, recordando-me das histórias e sorrio mais uma vez.

E isso se liga à história da minha tia, pois ela chegou a pensar em adotar, só que seu interior gritou mais alto, dizendo que ela precisava de um bebê vindo dela.

Ela precisa desse bebê para se sentir completa. Completa como estava quando ainda esperava por Luíza, mesmo sem saber. Completa como quando ainda morava com seus pais.

Aí, eu acho que vou chorar..., Consciência deita em posição fetal em seu divã e murmura algo para si mesma enquanto seca suas lágrimas com algumas células cerebrais minhas. Eca!

— Já vai contar para o tio Daniel? — pergunto.

— Meu Deus, o Dani! — ela se levanta bruscamente e logo leva às mãos a cabeça. — Tonturas repentinas, como eu não me liguei aos sinais?

— Talvez estivesse despreocupada demais com o que poderia ser que não se importou — eu dou de ombros enquanto ela procura o celular.

Depois que o encontra, vem até mim, com um sorriso de orelha a orelha.

— Muito obrigada, afilhada — Segura em meus ombros ainda muito emocionada e eu só consigo sorrir mais, enquanto balanço a cabeça em negativo, como se aquilo não fosse nada.

E nem era, foi apenas uma questão de me importar mais com as aulas de ciências do que ligar para a beleza de um certo professor.

No fim, valeu a pena!

— Ei, tia! — chamo ao mesmo tempo que vejo-a saindo do quarto com o celular na mão e o teste na outra. — O sentido da vida... — retomo sua frase, balançando os braços em forma de gesticulação — não seria: aprender e crescer com a perda, além de ter paciência para esperar a hora certa de ganhar?

Ela me olha, pensativa. Em seguida, acena, confirmando com um aceno singelo e leva a mão que carrega o teste até o ventre, acariciando-o como pode.

Alguns segundos depois a porta do quarto se fecha e eu me jogo de costas na cama de casal. Eu vou ganhar um primo (ou prima)! Será que para minha tia a ficha caiu tão rápido assim?

📷📱📌

Sigo para sala depois alguns longos minutos deitada na cama e vejo minha tia diante do notebook, em lágrimas. Tio Daniel está do outro lado da tela, um sorriso bobo ilumina seu rosto. Encosto-me no batente do arco que divide a sala do corredor e os deixo ali, com um momento só deles, onde eu sou apenas o narrador observador.

Meu tio está usando sua farda de soldado, ele serve o Estado há dez anos e durante todo esse tempo minha tia fica acordada altas horas da noite, acompanhando notícias, com medo, mas ela confia no marido e sabe da sua competência. Minha tia está debruçada sobre a mesa onde está o notebook e se divide entre sorrir e chorar.

Vou correndo até meu quarto e pego minha máquina fotográfica. Meus tios ainda estão com as emoções transparentes, um para o outro. Posiciono a câmera em um bom ângulo enquanto vou me aproximando tentando não ser vista. A máquina faz um barulho e após alguns segundos a foto sai. Rafaela já está me olhando e meu tio faz o mesmo através do notebook. Sorrio e brinco com a foto nos meus dedos.

— Oi, tio! — aceno para ele e jogo-me no sofá que está ao lado da cadeira da minha tia, um pouco mais atrás. — Você me deve uma, hein?! Se não fosse por mim, essa mulher aqui acharia que só estava com uma virose ou sei lá o que falam no médico!

Oi, Sasá! Te compro pães de queijo da Rua da Bahia, daqueles que compramos no seu aniversário, como forma de pagar minha dívida, aceita? — questiona piscando para mim. Daniel é um homem lindo, cabelos raspados, queixo quadrado, olhos castanhos mel. Meu pai que me desculpe, mas meu progenitor se desmancharia se caísse na briga com meu tio. Ele é fortão e alto, não é à toa que está no exército.

— Claro! Você é o melhor, tio — bajulo, e continuo sussurrando "o melhor" para dar ênfase.

— Ela ainda disse que eu estava com "mais corpo" quando chegou aqui! — diz minha tia sorrindo bobamente. — Vê se pode! Me chamando de gorda!

Se eu tivesse dito esta mesma frase não teria o sentido de dizer que você está gorda, amor — meu tio provoca baixinho e pelo canto dos olhos vejo um sorrisinho maliciosos brotar em seus lábios.

Quando a gente crescer você nos arrumar um homem como o tio Daniel, né? Por favor, por favor!

Que depravada você, Consciência! Por Deus!

O que posso fazer? Eu nasci para ser seu lado anti-santinha...

— Eu acho que vou dar uma pedalada pelo bairro, ok? Volto para o almoço! — Levanto-me rápido passando a cordinha da minha câmera pela minha cabeça e deixando a Polaroid pendurada pelo fio. — Tchau!

📷📱📌

Depois de momentos da minha vida, o que mais gosto de fotografar são flores, animais, paisagem e natureza em geral, algumas vezes outras pessoas. O movimento de tudo aquilo, parando em um segundo como carros diante de um semáforo vermelho. Na foto, tudo para. É mais que guarda uma lembrava. É guardar o tempo. Tirar uma foto é como armazenar algo impossível, o tempo.

Coloco a câmera e o celular com o fone numa bolsa pequena e a garrafa no suporte para garrafas da bicicleta e começo a pedalar pelo bairro.

Subo algumas "ladeiras" como o Erik costuma falar, ou melhor, teclar e passo por alguns lugares que já conheço há anos. É legal pensar nas pequenas coisas que eu e Erik compartilhamos, uma delas alguns dialetos dos nossos estados.

Lembro que ainda ontem, quando estava elogiando a comida da minha tia soltei um "massa" sem ao menos perceber. Minha tia riu e disse que não tínhamos macarrão para o jantar, mas ela tinha percebido a que sentindo eu me referia. Minhas bochechas ficaram da cor do tomate da salada e eu fiquei enrolando tiras de alface no garfo, com vergonha.

Pedalo mais um pouco até encontrar uma quadra com um parquinho ao lado. Vou até o parquinho, passando do outro lado, mais afastado da quadra. Algumas crianças estão nos balanços, algumas senhoras conversando e alguns meninos andando de skate na pequena rampa. O tempo está ótimo para ficar assim, sem o ter que fazer numa praça.

Sabará faz parte das Cidades de BH, mas ainda assim tem regiões tão calma. Não recorda em muito o centro da capital, ontem todos estão correndo, sempre atrasados e fazendo mil coisas ao mesmo tempo. Aqui, o tempo parece passar em câmera lenta. Deixo a bicicleta encostada perto dos bancos, tiro a capinha de proteção da minha câmera e saio andando.

Um dia, novamente, eu e Erik estávamos discutindo onde nós imaginamos que estaríamos morando daqui alguns vinte e poucos anos.

Ele disse que queria viver em uma casa de praia, bem isolada e calma, talvez em alguma vila da Bahia, longe da capital, ou lá de Salvador mesmo. Se via acordando cedo todo dia e saindo com uma prancha debaixo do braço para surfar, um pouco antes do trabalho. No fim da tarde, ficaria na varanda, e tocaria alguma música, depois de ensinar isso para seus alunos durante o dia. Mas que também já chegou a pensar em se mudar, dependendo do porquê. E que talvez uma pessoa poderia, no futuro, fazer com que ele deixasse a Bahia. Quem sabe?!

Já eu comentei que ainda não sabia se conseguiria deixar Belo Horizonte e toda sua agitação pela calmaria. Vivo em constante dúvida sobre o futuro, contei. Falei também que não importava onde, que, para mim, só valia saber com quem, como e por quê. Que se eu tivesse com quem amo, feliz e por merecimento, não importava onde seria.

Tanto uma grande cidade, onde eu me via tirando fotos de topos de prédios, a beleza oculta num engarrafamento cheio de carros e suas luzes vermelhas, num céu em meio aos prédios, mostrando que a natureza ainda é superior a todos nós e a civilização. Ou num lugar afastado, numa casinha praiana, onde as pessoas queridas de lá poderiam ficaram memorizadas nas minhas fotos, onde o mar seria minha inspiração e o céu aberto, meu limite.

Na verdade, eu conseguia me ver feliz nos dois lugares.

Posiciono a câmera e tiro foto de algumas flores. Um falatório na rampa de skate chama minha atenção e eu caminho até lá. Nenhum ali parecia profissional, mas ainda assim, hesitante, eu pedi para fotografá-los. Foi apenas uma dezena de fotos para não acabar com os filmes fotográficos que eu tinha comigo. Não lembrei de pegar meu post it e a caneta em casa, então não tinha como anotar nada, até então. Os garotos e uma dupla de meninas que estavam ali acabaram por gostarem das fotos e pegarem uma para si, deixando apenas uma comigo, e, como bônus, me emprestaram uma caneta e eu escrevi o foto-diário no próprio filme fotográfico.

25 de Julho de 2013

Um dia propício para uma tarde de lazer e sem estresse. Turma do skate e velhinhas ao fundo.

Sabará - MG.

No entanto, eu estou um tanto errada por escrever isso. E é claro, vou dizer o porquê.

Até porque se você não dissesse eu contaria, um fato lacrante desse deve ser lembrado!

Menos, Consciência. Muito menos.

Eu continuo perto dos skatistas, apenas observando. Mas minha visão vai além, parecendo Timão e Pumba em Rei Leão 3, onde eles fazem a "tela" se aproximar mais e mais até terem a visão que desejam. Só que no meu caso, não é bem algo que eu deseje. Meus olhos param na quadra esportiva de futsal, mais especificamente para um garoto um pouco familiar...

Para de mistério!

... Sniff... Que está correndo em direção a um dos gols com a bola no pé. Levanto-me e caminho rápido até lá. Algo me atrai. Afinal, eu sempre gostei de futebol graças ao meu pai. Certo?

Está querendo iludir quem?

O garoto tem que cruzar toda a quadra para chegar perto do gol se quiser fazer toda a jogada sozinho, mas ele quer, e é rápido. Quando chego perto da grade que cerca a quadra, ele já está na lateral.

Foco a lente da câmera, tentando melhorar a qualidade da imagem ao máximo, apesar da distância. E assim, capturo o exato momento em que o garoto chuta ao gol e os seguintes: a bola balançando na rede, a decepção do goleiro e a comemoração de Arthur.

Se não for para pregar uma peça, o destino nem entra na brincadeira!

Oh, pode ter certeza.

Espero passar despercebida por Arthur, contudo, antes que eu consiga tirar a foto que estava sendo expelida pela máquina, um par de olhos jabuticabas me flagram ali, fotografando-o.

Coro de vergonha e viro-me novamente para a rampa de skate, pronta para deixar mais um episódio com Arthur para trás. Porém, noto sua aproximação enquanto eu ando. Como ele não sabe meu nome, chama-me de um apelido qualquer. Depois não me pergunte o porquê da minha irritação com ele, certo?

— Bravinha? É você mesmo? — Viro-me para ele com as sobrancelhas arqueadas.

Está usando uma camiseta verde e uma bermuda, descalço e com os cabelos outrora arrepiados agora desgrenhados.

— Não, sou a fada do dente fora do horário de pico. — Sorrio sarcástica, voltando a colocar a câmera no meu pescoço e continuando minha caminhada, com destino, agora, à bicicleta.

— Você fica uma graça brava!

Ao mesmo tempo em que me irrito, também fico com as bochechas avermelhadas, porém não paro, nem diminuo o passo. Obrigada, pai, por me conceber seus genes dominantes de bastante melanina para minha cor de pele!

Arthur continua me acompanhando.

— Por que ainda não sei seu nome?

Dessa vez eu paro, além de me irritar, eu também sinto uma necessidade de devolver as provocações de Arthur, da forma mais sarcástica possível.

— Deixe-me ver — coloco a mão no queixo, fingindo pensar —, ah é! Eu não te disse!

Volto a andar, ainda nem passamos pela rampa dos skatistas. Essa conversa está durando demais.

— E por que não? — insiste.

— Porque eu não quis! — rebato. — Ou quer que eu já mais rude e diga: Não é da sua conta?! — Cruzo os braços, na defensiva.

— Quanta grosseria! Um desafio eu diria, adoro desafios. — Olho-o de lado e vejo aquele típico sorriso aberto. — Deve ser ótimo ser seu amigo.

Qual é? Ele está sempre sorrindo? Ou só quando quer irritar alguém? E essa ironia? Aff!

Finalmente chegamos à minha bicicleta e então vemos que estávamos sendo seguidos por um dos seus colegas de time. Destravo a bicicleta e passo uma das pernas para o outro lado, montando nela.

— Seu time está te chamando, deveria voltar.

— Sou o artilheiro, como deve ter notado quando estava me obser... — corto-o.

— Eu não estava!

— Observando e fotografando, mas eles vivem sem mim — conclui sem ligar para meu argumento. Bufo em resposta. Que convencido!

— Devia "se achar" menos, Arthur — comento aproveitando e usando o vocativo para lembrá-lo que eu sei seu nome, mas o contrário não acontece. Eu ainda sou apenas a "Bravinha". Começo a pedalar para voltar para a casa. — Passar bem!

— Ainda vou descobrir seu nome, Bravinha. — fala alto. — E não vou parar de repeti-lo!

25 de Julho de 2013

Um dia propício para uma tarde de lazer e sem estresse. Turma do skate e velhinhas ao fundo. E um garoto familiar e metido.

Sabará - MG.

📷📱📌

Voltar para casa é sempre bom. Aliás, nem sempre. Não é nada bom quando você sabe que está voltando para minha última semana de férias, ou melhor, meus últimos três dias. Já que minha escola resolveu voltar às aulas exatamente no dia primeiro de agosto, ou seja, em plena quinta-feira.

E claro, minha mãe me obrigaria a ir.

Despedi-me da minha tia e, consequentemente, da minha penúltima semana de férias foi um tanto difícil. Ela teve que me prometer que ficaria bem, como se ela fosse a sobrinha ali e não eu.

Meu tio Daniel tinha aparecido pelo domingo de noite, eu vim embora segunda-feira pela manhã. Os dois estavam eufóricos por causa da gravidez, dava para ver em seus olhos o quanto estavam felizes. E desta vez não há família nenhuma para colocar ninguém para baixo. Dessa vez, vai vingar.

Não haveria muitas coisas para fazer quando chegasse em casa, porém, uma mensagem que recebi assim que coloquei meus pés em casa fizeram meus planos de não fazer nada mudarem.

[Mensagem de Texto de Luís - Enviada em: 29/07/2013 - 10:48]

Sasá, 'tô sem internet hoje, mas te mandei no email o link com todas as coisas do curso de fotografia e um informativo também, são muitas coisas, acho que você vai precisar conversar depois com seus pais. Não deu para te avisar no Whats e eu também esqueceria depois, como já esqueci milhões de vezes nestas duas semanas.

'Tô vazando, beijos!

Fiquei animada e entrei mais que depressa em casa. Agora estou aqui, de frente ao meu computador acessando o link.

Estou pulando por dentro e ignorando a parte do "você vai precisar conversar depois com seus pais", isso sempre me parava. Porém não dessa vez. Não quero criar expectativa, mas é impossível quando vejo todas as coisas que o curso abrange.

Quero amadurecer a ideia com meus pais, saber como entrar nesse assunto sem fazer com que eles achem que seja uma ideia absurda e... Sem futuro, como meus avós dizem. Por isso, não falo nada ao meu pai, que ainda está em êxtase com a conquista incrível da Taça Libertadores pelo Atlético Mineiro, seu time do coração, e por hereditariedade, o meu também.

Não sei quanto tempo eu passo olhando todas as matérias que o curso promete ensinar. Quando vejo toda a grade, com o cronograma, meus olhos chegam a brilhar.

Introdução: Princípio da câmera escura, aplicações da fotografia no meio social e comercial, equipamentos fotográficos (câmeras, objetivas, flash, tripé, filtros).

Conceitos básicos da fotografia: Distância focal, Abertura (diafragma), Obturador, Sensibilidade ISO, Exposição, Fotometria. Profundidade de campo. Relação entre movimento e congelamento da imagem.

Luz e composição: Características da luz (fontes, direção, dura e suave, temperatura de cor). Regra dos terços, sentido de leitura da imagem, diagonal, moldura, primeiro plano, corte e profundidade de campo.

Prática: Exercitar os conceitos técnicos estudados de forma orientada, colocando em prática os conceitos de fotometria, profundidade de campo, movimento e "congelamento" da imagem.

Quando acabo de ler tudo, pelo menos duas vezes, rodo na cadeira giratória e meus olhos caem exatamente sobre meu varal de fotos. Ele fica bem ao lado da minha porta, é bem um varal de verdade. Uma linha verde que eu mesma pintei com tinta spray branca por toda sua extensão. Vários minis pregadores que lembram aquelas presilhas de cabelo, todos pretos. E as fotos, trazendo toda a cor que aquele espaço pede.

Eu amo tudo aquilo. Eu amo meu espaço e o gostinho de liberdade que ele me dá. Um lugar que retrata exatamente o que eu sinto e como eu sou.

Não me lembro exatamente quando meu amor por fotografias começou. Mas eu já imagino onde esse sonho pode me levar.

Se eu via os olhos verdes da tia Rafaela brilharem por causa da notícia da gravidez, eu já consigo pensar nas pessoas vendo o brilho no meu olhar, pelas minhas fotos.

📷📱📌

*Cronograma retirado do site: http://atelliefotografia.com.br

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