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O risco da aproximação.

A manhã seguinte chegou com a luz do sol filtrando-se pelas cortinas do meu quarto, eu me espreguicei e senti um misto de excitação e ansiedade.

O convite de Maya para ir à mansão dela era uma oportunidade que eu não podia ignorar, para cumprir meu objetivo,a chance de invadir o escritório de seu pai, um dos Ceos mais poderosos de Miami.

E talvez descobrir algo que pudesse corroborar as suspeitas de corrupção que pairavam sobre ele.

Enquanto me preparava, a realidade da situação pesava em minha mente.

Maya me via como uma amiga, Bianca, e eu precisava manter essa fachada.

O problema era que, cada vez que estava com ela, a linha entre a amizade e a missão se tornava mais tênue.

Eu não podia me permitir me envolver demais, mas a conexão que estávamos formando me deixava vulnerável.

Vesti uma blusa casual e uma saia que não chamava muita atenção.

Queria parecer despretensiosa, mas ao mesmo tempo confiante.

O reflexo no espelho me dizia que, apesar de tudo, eu estava pronta para o que estava por vir.

Ao chegar à mansão de Maya, fui recebida por sua exuberância, maya me cumprimentou com um abraço caloroso que me fez esquecer momentaneamente da missão.

- Bianca pensei que não fosse vir mais - Disse ela, seu sorriso iluminando o ambiente. - Vamos nos divertir muito hoje.

Era difícil não ser cativada por sua energia.

Ela era magnética, e não apenas em suas apresentações.

Enquanto ela falava sobre as obras de arte e os detalhes de decoração, minha mente estava longe, focada no escritório de seu pai.

Precisava encontrar uma oportunidade para me afastar de Maya e explorar.

- Você gostaria de ver meu quarto? - Maya perguntou, puxando-me para um corredor.

- Claro! - Respondi, tentando me manter no momento.

Assim que entramos no quarto, fiquei impressionada com a decoração.

Havia luzes suaves e uma atmosfera aconchegante, mas também um toque de extravagância.

Maya começou a falar sobre suas roupas e seus acessórios, mas eu estava mais preocupada com o tempo que estava passando.

Depois de alguns minutos, Maya me levou até o closet, que era quase como uma loja de grife.

Enquanto ela experimentava algumas roupas, eu olhei ao redor, procurando um jeito de me desvincular.

Finalmente, ao ver uma porta,tive uma ideia.

- Eu vou pegar uma água. - Disse, sorrindo. - Já volto!

Maya acenou, distraída com seus vestidos.

Assim que saí do quarto, fechei a porta atrás de mim e me movi rapidamente para o corredor.

O escritório do pai de Maya ficava no andar de baixo, e eu sabia que precisava agir rápido.

Desci as escadas, meu coração batendo acelerado, cada passo parecia ecoar, e eu estava ciente de que, a qualquer momento, alguém poderia me ver.

Ao chegar à porta do escritório, verifiquei se estava trancada, para minha surpresa, a maçaneta girou com facilidade.

A adrenalina disparou enquanto eu entrava no ambiente.

O escritório era amplo e requintado, com uma grande mesa de madeira escura e prateleiras repletas de livros e documentos.

O cheiro do couro e do papel era intenso, e uma sensação de poder emanava do lugar.

Mas eu não tinha tempo para admirar a decoração, precisava encontrar informações.

Comecei a vasculhar a mesa, abrindo gavetas e olhando documentos.

A primeira gaveta continha papéis de escritório comuns, mas, na segunda, encontrei algo que me fez parar.

Era um arquivo com o nome da empresa do pai de Maya, e ao abri-lo, meus olhos correram pelas páginas.

Os documentos estavam repletos de informações financeiras, mas havia algo que despertou minha atenção, uma série de transferências que pareciam suspeitas.

Meu coração acelerou, isso poderia ser a evidência que eu precisava.

Mas não pude me demorar, ouvi passos se aproximando e meu instinto de sobrevivência disparou.

Fechei rapidamente a gaveta e olhei ao redor, procurando um lugar para me esconder, não havia muito tempo.

Decidi me esconder atrás da porta, assim que alguém entrou, percebi que era o pai de Maya.

Ele parecia concentrado e sério, revisando alguns papéis, a tensão no ar era palpável enquanto eu tentava controlar minha respiração.

Ele se sentou à mesa, e eu fiquei ali, paralisada, assistindo a cena.

O homem que eu estava investigando estava bem na minha frente, e a realidade da minha missão me atingiu com força, as suspeitas de corrupção que pesavam sobre ele pareciam mais reais do que nunca.

O que eu não esperava era que a conversa que se seguiu seria ainda mais reveladora, ele estava ao telefone, e a voz que saiu do aparelho fez meu estômago revirar.

- Precisamos agir logo, os investidores estão começando a ficar inquietos, se não fizermos isso, estaremos em apuros. - Ele disse, sua voz baixa e controlada.

Meu coração disparou, o que ele estava planejando? Eu precisava saber mais, mas, ao mesmo tempo, sabia que não podia ficar ali por muito tempo.

A tensão aumentava, e cada segundo parecia uma eternidade.

Finalmente, após alguns minutos que pareceram horas, ele desligou o telefone e se levantou, dirigindo-se para a porta.

Eu não tinha escolha, com um movimento rápido, saí do escritório e me dirigi para o corredor, tentando ser o mais silenciosa possível.

Felizmente, ele não me viu. Ao chegar novamente ao quarto de Maya, respirei aliviada ao perceber que ela ainda estava distraída com suas roupas.

- Tudo certo? - Ela perguntou, percebendo que eu havia demorado mais do que esperava.

- Sim! - Respondi, tentando soar casual.

Maya sorriu, e por um momento, tudo parecia normal, mas enquanto ela continuava a falar sobre suas roupas, minha mente estava longe, processando as informações que acabara de descobrir.

Eu tinha evidências de que o pai de Maya estava em algo muito maior do que simples corrupção, havia um plano em andamento, e eu precisava descobrir o que era antes que fosse tarde demais.

Conforme a tarde se transformava em noite, a realidade da minha missão tornava-se mais complexa.

A conexão que estava formando com Maya se tornava um obstáculo, e eu sabia que, a cada dia, estava me aproximando mais de um precipício.

Quando tudo isso acabasse, não haveria garantias de que conseguiríamos sair ilesas dessa situação.

E, enquanto eu olhava para Maya, a jovem cheia de vida e mistérios, me perguntava até onde eu estava disposta a ir para proteger o que estava começando a se formar entre nós.

A tarde começou com o som da música suave que saía do sistema de som do quarto de Maya.

Ela estava deitada na cama, os cabelos espalhados pelo travesseiro, mexendo distraidamente no celular enquanto eu ocupava uma poltrona ao lado da janela.

Do lado de fora, o jardim impecavelmente cuidado da mansão parecia uma pintura, o sol iluminava as plantas tropicais, criando uma paisagem quase surreal.

Apesar de toda a tensão que havia se acumulado na última hora, estar ali, naquele momento, tinha uma estranha sensação de normalidade.

Maya, por mais que fosse extravagante e impulsiva, também tinha uma vulnerabilidade que a fazia parecer mais humana.

Era fácil esquecer que estávamos em lados opostos de uma trama complexa.

- Sabe, Bianca - Ela começou, com a voz leve - Eu estou tão cansada de Miami, às vezes parece que todo mundo aqui é igual, tudo gira em torno de status, festas e dinheiro. É como se não houvesse uma fuga disso.

Por mais que eu tivesse que manter o foco na missão, era difícil ignorar momentos como esse, em que Maya parecia menos uma peça no meu quebra-cabeça e mais uma pessoa real.

- Eu imagino que não deve ser fácil - Respondi, escolhendo as palavras com cuidado. - Mas você parece lidar bem com isso, quero dizer, você tem personalidade suficiente para se destacar nesse meio.

Ela riu, mas havia um tom amargo em sua risada. - Talvez mas, no fundo, eu só quero algo... diferente, algo real.

O silêncio que se seguiu foi carregado, mas confortável.

Maya deixou o celular de lado e se sentou, olhando para mim com um brilho nos olhos que indicava que estava prestes a propor algo.

- Bianca, você já esteve em Nova York?

A pergunta me pegou desprevenida, havia estado em Nova York muitas vezes, mas sempre a trabalho.

-Já fui algumas vezes, mas nunca para aproveitar de verdade, é uma cidade incrível.

- Perfeito! - Maya exclamou, levantando-se da cama e andando pelo quarto com animação. - Meu pai vai para Nova York no fim de semana por causa de uma reunião importante, e eu estou planejando ir com ele, ele sempre leva alguns amigos e conhecidos, achei que poderia ser divertido, você deveria vir comigo.

Minha mente entrou em alerta, uma viagem com Maya e o pai dela era uma oportunidade que eu não poderia deixar passar.

Estar tão perto dele, fora de sua zona de conforto, poderia abrir portas para descobrir mais informações.

Era arriscado, claro, mas cada vez mais eu me dava conta de que o risco era inevitável nessa missão.

- Nova York? - Fingi hesitação. - Parece incrível, mas... não sei, será que eu não estaria atrapalhando?

- Atrapalhando? Por favor! - Maya revirou os olhos e deu um sorriso que misturava charme e determinação. - Você é a pessoa mais interessante que eu conheci nos últimos meses, eu faço questão de que você vá, vai ser divertido, prometo.

Eu ri suavemente, como se estivesse rendida à insistência dela. - Bom, se você insiste...

- Insisto muito! - Ela bateu palmas, animada. - Vou pedir para o assistente do meu pai organizar tudo, você vai adorar, nós sempre ficamos no Plaza, e eu já estou pensando nos lugares que podemos ir, a noite de Nova York é única.

Enquanto ela falava, gesticulando e detalhando os planos, minha mente processava as possibilidades.

O Plaza era um dos hotéis mais luxuosos da cidade, e era exatamente o tipo de lugar que o pai de Maya escolheria para manter sua imagem de Ceo.

A viagem era uma chance de ouro, eu precisava aproveitá-la.

- Parece incrível - Comentei, tentando igualar a empolgação dela. - Vai ser bom sair um pouco de Miami.

- Você não faz ideia - Maya disse, voltando a se sentar na cama. - E não se preocupe com nada, vou cuidar de tudo.

***

Passamos o resto da tarde juntas, sem pressa.

Maya parecia mais relaxada do que nunca, e sua conversa variava entre trivialidades e memórias de viagens passadas.

Em algum momento, ela decidiu que era uma boa ideia fazer drinks, e logo estávamos no bar da mansão, onde ela me mostrou sua habilidade surpreendente em preparar coquetéis.

- Não parece o tipo de coisa que você faria - Comentei, segurando o copo que ela havia me entregado.

- Você ficaria surpresa com o que eu sei fazer - Respondeu ela, piscando de forma provocativa.- Além disso, é uma boa maneira de impressionar as pessoas certas.

Eu ri, embora soubesse que havia verdade naquilo.

Maya estava acostumada a viver em um mundo onde cada interação tinha um peso, onde cada gesto era calculado, isso fazia parte do motivo pelo qual ela era tão fascinante e tão perigosa.

Depois dos drinks, ela me levou até a piscina, e acabamos passando horas ali, conversando sobre tudo e nada ao mesmo tempo, por um momento, quase esqueci da missão.

A naturalidade com que ela se abria para mim era desarmante, e eu me pegava pensando se, em outras circunstâncias, poderíamos ter nos conhecido de forma diferente.

Quando o sol começou a se pôr, Maya sugeriu que jantássemos na varanda, e a equipe da mansão rapidamente preparou uma refeição digna de um restaurante cinco estrelas.

Durante o jantar, ela continuou falando sobre a viagem, listando os lugares que queria visitar e as festas que não poderíamos perder.

- Nós vamos nos divertir muito em Nova York. - Disse ela, com um sorriso que parecia genuíno. - Eu prometo.

Eu retribuí o sorriso, mas por dentro minha mente estava a mil, a missão estava avançando, e cada passo me aproximava mais da verdade.

Mas, ao mesmo tempo, me aproximava mais de Maya, e isso era algo que eu não tinha planejado.

Quando finalmente me despedi dela naquela noite, voltando para minha "casa" a sensação de que as coisas estavam saindo do meu controle era inevitável.

Eu sabia que precisava manter o foco, mas, cada vez mais, me perguntava se conseguiria separar Bianca de Beatriz quando tudo acabasse.

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