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A arte da sedução.

A noite finalmente chegou, o calor da cidade parecia se misturar à minha própria inquietação.

O plano estava traçado, e cada detalhe tinha sido meticulosamente calculado, mas nada podia me preparar para o impacto de finalmente cruzar o caminho de Maya Danvis.

Era inevitável, esta noite seria o primeiro movimento de um jogo perigoso.

Após horas observando a mansão à distância, finalmente desliguei as luzes do apartamento e me concentrei no que estava por vir.

Minhas fontes haviam confirmado que Maya estaria na boate Oblivion , um lugar onde as sombras eram mais confortáveis do que a luz.

Um espaço reservado àqueles que não precisavam de aprovação social, porque já tinham conquistado tudo o que queriam.

Eu sabia o suficiente sobre Maya para entender que essa não seria uma noite comum.

Ela não era uma frequentadora casual, e sua presença em um lugar como esse não era apenas entretenimento, era um poder, uma performance.

Escolhi minha roupa com cuidado, um vestido justo de veludo preto, com um decote sutil e fendas laterais que mostravam o suficiente para provocar, mas sem revelar demais, sandálias de salto alto completavam o visual, assim como os brincos simples de ouro que reluziam à luz.

Não era uma aparência chamativa, mas uma que me faria ser notada por quem realmente importava.

Peguei minha bolsa e desci.

A cidade parecia pulsar de vida enquanto meu motorista me levava pelas ruas movimentadas de Miami.

As luzes neon refletiam nos prédios de vidro, criando um contraste entre o luxo e o caos.

Oblivion logo apareceu à minha frente, escondida atrás de uma fachada aparentemente discreta.

Mas assim que entrei, o mundo mudou.

A música era alta, vibrante, como um segundo coração que pulsava no ritmo das batidas eletrônicas.

O ambiente era escuro, iluminado por flashes de luzes roxas e vermelhas que criavam sombras em cada canto.

Havia um cheiro no ar, álcool caro, perfume intenso e algo que eu só podia descrever como puro desejo.

Caminhei pelo salão principal, meus olhos se ajustando ao ambiente. Não demorou muito para perceber onde Maya estava.

No centro de tudo, erguia-se um palco elevado, cercado por mesas e cadeiras de couro, ali, o foco da noite era claro, um único poste de pole dance brilhava sob a luz prateada.

E Maya estava nele.

Meu coração acelerou ao vê-la, não porque eu estava nervosa, mas porque ela era exatamente como eu imaginava.

Talvez até mais.

Vestindo um macacão preto de couro que abraçava cada curva de seu corpo, Maya dominava o palco.

Seus movimentos eram precisos, sensuais, mas nunca vulgares, ela girava em torno do poste como se aquilo fosse natural, como se a gravidade se curvasse ao seu comando.

Cada olhar no salão estava fixo nela, mas era como se nada disso importasse, ela fazia aquilo para si mesma.

Por um momento, me perguntei se ela sabia o efeito que causava. Mas, claro, ela sabia Maya sempre sabia.

Peguei uma taça de vinho no bar e me sentei em uma das mesas próximas ao palco.

Não a mais próxima, isso seria óbvio demais.

Mas o suficiente para que eu pudesse observá-la sem ser vista imediatamente.

Cada movimento dela parecia contar uma história.

Era um jogo, uma provocação.

Maya era o tipo de pessoa que fazia as regras, mas nunca as seguia.

Depois de alguns minutos, ela desceu do palco.

Um grupo de homens e mulheres a cercou quase instantaneamente, oferecendo drinks, tentando chamar sua atenção.

Mas ela os ignorou.

Com um movimento de cabeça, sinalizou para o garçom, que lhe entregou uma taça de algo transparente e gelado, vodka, talvez.

E então, como se soubesse exatamente onde eu estava, ela olhou na minha direção.

Foi um olhar rápido, mas direto.

Meu corpo inteiro ficou tenso, mas mantive a postura.

Não desviei o olhar, isso seria um erro.

Em vez disso, ergui minha taça em um pequeno gesto, como quem diz "saúde".

O canto de sua boca se ergueu em um sorriso discreto, mas seus olhos mantinham a mesma intensidade.

Eu sabia que ela estava tentando me decifrar.

O que eu estava fazendo ali? Quem era eu? Maya Danvis não parecia o tipo de pessoa que aceitava coincidências.

Ela caminhou lentamente até mim, os saltos altos ecoando pelo salão como um anúncio de sua chegada.

Cada passo parecia calculado, como se ela estivesse saboreando o momento.

Quando parou à minha frente, tudo ao nosso redor pareceu desaparecer.

-Você tem bom gosto. - Sua voz era baixa, quase um sussurro, mas perfeitamente audível apesar da música ao fundo.

-Para o quê? - Perguntei, mantendo meu tom casual.

-Para lugares. - Ela deu um pequeno sorriso, inclinando a cabeça. - Nunca vi você aqui antes.

-Primeira vez. - Dei um gole no vinho, fingindo uma calma que escondia a adrenalina correndo em minhas veias.

-Miami tem muitos segredos, e achei que era hora de conhecer alguns.

Maya puxou uma cadeira e sentou-se de frente para mim. O salão inteiro parecia estar nos observando agora, mas ela não parecia se importar.

- E o que você achou? - Seus olhos cravaram nos meus.

- Fascinante. - Eu a olhava como se fosse um igual, mesmo sabendo que ela estava avaliando cada palavra, cada gesto.

- Fascinante? - Ela repetiu, rindo baixo. - Essa é uma palavra que raramente ouço aqui.

O garçom se aproximou e Maya fez um sinal rápido, pedindo outra bebida para si e uma para mim, sem nem perguntar o que eu queria. Um gesto autoritário, mas também cheio de charme.

Enquanto conversávamos, percebi que ela estava testando os limites. As perguntas eram simples, mas carregavam segundas intenções. Ela queria saber mais sobre mim, mas sem parecer curiosa demais.

Por minha vez, joguei o jogo. Mantive a narrativa de Bianca Marques, a empresária de tecnologia que estava "explorando" a cidade em busca de novos horizontes.

Mas era evidente que Maya sabia que havia mais por trás da história.

Depois de algum tempo, ela se levantou, deixando a taça vazia na mesa.

- Venha.

Era mais uma ordem do que um convite. E eu obedeci.

Ela me levou até o segundo andar da boate, onde ficavam as áreas reservadas. O ambiente era mais silencioso, iluminado por luzes suaves. Maya abriu a porta de uma sala privada e entrou, indicando que eu fizesse o mesmo.

Lá dentro, ela sentou-se no sofá, cruzando as pernas, enquanto eu permanecia de pé, observando-a.

- Então, Bianca. - Seu tom era mais sério agora. - Por que realmente está aqui?

Era uma pergunta direta, mas não inesperada.

Sorri, inclinando-me levemente para frente.

- Talvez pelo mesmo motivo que você.

Seus olhos brilharam por um momento, e seu sorriso se alargou.

- E qual seria esse motivo?

- Curiosidade. - Respondi, sem hesitar.

Ela riu, um som baixo e quase perigoso.

- Curiosidade pode ser um fardo, sabia? Nem tudo o que se descobre é... agradável.

- Talvez. - Dei um pequeno passo para trás. - Mas ainda assim, não consigo evitar.

Ela me observou em silêncio por alguns segundos, como se estivesse decidindo o que fazer comigo. Então, levantou-se.

- Espero que sua curiosidade não acabe machucando você, Bianca.

E, com isso, ela saiu, deixando-me sozinha na sala.

Aquela noite havia sido um sucesso. Maya sabia meu nome, minha história, e estava interessada o suficiente para querer saber mais.

Mas o jogo estava apenas começando.

***

Meu encontro com Maya na boate "Oblivion" foi uma dança entre a manipulação e a sedução.

Maya emanava uma aura de confiança que poderia ofuscar o sol.

Vestida com um macacão de couro que abraçava suas curvas, ela parecia uma deusa em um altar, controlando cada olhar que se dirigia a ela.

Ao observá-la, percebi que a verdadeira luta não era apenas contra o tempo, mas contra a imagem que ela tinha de si mesma.

Para Maya, o mundo era um palco, e ela era a estrela principal.

E eu era apenas uma intrusa, tentando roubar um pouco de sua luz.

Após nossa conversa inicial, Maya me convidou para a área VIP da boate.

A mudança de ambiente foi drástica, o barulho da pista de dança foi substituído por uma atmosfera mais íntima, onde os segredos pareciam flutuar entre os convidados.

Quando ela se sentou em um sofá, cruzando as pernas com uma graça inata, minha mente começou a trabalhar em alta velocidade.

O que eu precisava descobrir não era apenas sobre seu pai, mas sobre ela. O que a movia? O que a tornava tão fascinante?

-Então Maya, o que faz quando não está aqui, dominando a pista de dança?

Ela sorriu, um sorriso que parecia esconder muito mais do que revelava.

-Eu danço, claro, mas também busco o controle, a música, a dança... tudo isso me dá liberdade.

Havia uma paixão em suas palavras, um verdadeiro amor pelo que fazia.

-A vida é um espetáculo, e eu sempre quero ser a melhor atriz.

Essa afirmação ressoou em mim, como agente, eu também vestia várias máscaras, mas a diferença era que eu estava ali para descobrir a verdade, enquanto ela parecia viver em sua própria.

Nossos diálogos foram se desdobrando, e cada revelação trazia mais perguntas.

Maya era uma jovem fascinante, mas também era uma mulher que carregava um fardo.

Eu precisava entender a dinâmica entre ela e seu pai, e como isso poderia me ajudar em minha missão.

O que a levava a dançar em uma boate, em vez de viver a vida de uma herdeira rica e privilegiada?

-Você já pensou em seguir uma carreira diferente? - Perguntei, tentando abrir a porta para um lado mais vulnerável dela.

-Algo além do palco?- Seu olhar se tornou distante, como se estivesse pensando em algo que preferia esquecer.

-Não tenho certeza, as vezes, sinto que a dança é tudo o que eu sei fazer.

Havia uma fragilidade em sua voz que me fez perceber que, sob a superfície da confiança, havia uma jovem lutando para encontrar seu lugar no mundo.

Enquanto a conversa fluía, percebi que conseguir a confiança de Maya seria mais difícil do que eu imaginara.

Ela era uma fortaleza, e cada palavra que eu dizia era um passo em direção à muralha de proteção que ela havia construído.

No entanto, havia algo mais em jogo, eu não estava apenas ali para investigar, eu estava começando a me importar.

E isso complicava tudo.

A noite avançava e a música aumentava, mas a atmosfera ao nosso redor parecia mais quente, mais carregada.

Eu sabia que precisava ser estratégica.

- Você já pensou em trabalhar com seu pai? Muitos acham que ele está envolvido em negócios duvidosos, mas talvez você pudesse ajudá-lo a mudar isso.

O olhar dela se endureceu, e eu percebi que havia tocado em um ponto sensível.

-Meu pai não precisa da minha ajuda,- Ela respondeu, sua voz firme. - Ele é um homem de negócios, e eu sou apenas uma sombra.

O desprezo em suas palavras era claro.

-Não deixe que as opiniões dos outros a façam sentir-se menos você tem uma força que muitos não conseguem ver.

Eu sabia que estava jogando uma carta arriscada, mas a verdade já estava sendo revelada em cada troca de olhares.

-Você realmente acredita nisso?- Maya perguntou, sua postura está relaxando um pouco,ou é apenas um elogio vazio?

O desafio em sua voz me levou a uma resposta mais genuína.

-Acredito que todos têm um potencial que ainda não descobriram, você pode ser mais do que a filha do CEO e uma sombra.

O silêncio que se seguiu foi denso, e eu sabia que estava me arriscando.

Finalmente, ela respirou fundo, como se estivesse se permitindo refletir sobre suas próprias palavras.

-Talvez você esteja certa mas o que isso tem a ver com você?

Sua pergunta era direta, e eu sabia que não poderia desviar.

-Estou aqui porque percebo que você tem a capacidade de ser uma líder, e se você se sentir assim, talvez possa fazer algo a respeito.

A conversa estava se aprofundando, e eu vi uma faísca de interesse nos olhos dela.

A conexão estava crescendo, mas eu ainda precisava ter cuidado.

O que eu realmente queria era que ela confiasse em mim, que me visse como uma aliada.

Eu precisava de respostas sobre seu pai e seus negócios.

Mas, ao mesmo tempo, meu coração estava em conflito.

Enquanto a música tocava ao fundo, o ambiente ao nosso redor parecia desaparecer.

Eu estava começando a me envolver mais do que o planejado.

O que começou como uma missão de investigação estava se transformando em algo mais complexo

. Eu queria entender Maya, não apenas como uma garota mimada, mas como alguém que lutava por sua própria identidade.

E, de alguma forma, isso me fazia sentir mais próxima dela.

-Você é diferente, Bianca,- Maya disse, quebrando o silêncio.

-Ninguém nunca se importou de verdade com o que eu queria.

As palavras dela foram como um golpe.

Era exatamente isso que eu precisava ouvir.

-Isso é porque você está cercada por pessoas que não veem além da superfície.

E, por um breve momento, eu me perguntei se estava me deixando levar por um jogo que poderia custar mais do que eu poderia imaginar.

Quando a noite começou a se dissipar e as luzes da boate começaram a se apagar, eu sabia que havia dado um passo em direção a um caminho inesperado.

Maya estava se abrindo, e eu estava prestes a descobrir os segredos que ela guardava.

Mas, em algum lugar no fundo da minha mente, a realidade me lembrou que eu estava ali por um motivo.

O jogo estava apenas começando, e eu precisava manter meu foco.

A primeira batalha foi vencida, mas a guerra estava longe de terminar

O que eu não sabia era como essa conexão com Maya iria mudar tudo.

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