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Capítulo - 08

Dizem que a adolescência é uma fase de dúvidas, descobertas, decepções, insegurança e indecisões. No entanto eu descobri que realmente muitas dúvidas surgiram em minha cabeça, assim como algumas descobertas e entre elas o meu primeiro... Melhor dizendo, o meu único amor, mas acompanhada a essa descoberta, veio também à decepção da pior forma que eu poderia imaginar, pois eu tive que assistir o meu melhor amigo, aquele que eu pensei que sempre estaria ao meu lado, partir sem nem mesmo olhar para trás, deixando-me com o meu coraçãozinho adolescente quebrado.

E se não bastasse à dor que eu senti por vê-lo indo embora, veio o sentimento de insegurança, por achar que ele de fato não me amava, ou que nem mesmo sequer gostava de mim, pelo menos não do mesmo jeito que eu gostava dele. Então pensei, além de me achar nova demais, para me ver apenas como a sua irmãzinha, será que eu não sou bonita o suficiente para fazê-lo me enxergar de outra forma e perceber que não éramos irmãos e nem mesmo parentes sanguíneos?

No entanto alguns anos depois eu descobri numa conversa com a Melissa que ele foi embora justamente por me amar demais e achar errado sentir o que estava sentido pela forma que fomos criados, como família e como irmãos e, então veio às indecisões, por ficar pensando se o melhor não seria eu fazer de tudo para sufocar o sentimento que sempre tive dentro de mim ou se eu continuaria a tentar lutar por ele. No entanto, eu acredito que seria uma luta solitária, pois ele achou melhor seguir sua carreira como Sacerdote do que tentar enfrentar seus medos e inseguranças comigo, mas hoje eu entendo que tudo tem que acontecer por um motivo, mesmo que eu não aceite o fato do meu melhor amigo, do meu primeiro e único amor se tornar um Padre por ser um covarde.

Sim, um covarde, pois mesmo eu sendo três anos, mais nova do que ele, eu conseguia ver que não tínhamos parentesco nenhum e que nada nos impedia de continuar a crescer juntos e descobrirmos se os nossos sentimentos seriam duradouros ou apenas confusão da adolescência por sempre estarmos juntos. Eu nunca tive dúvidas do que estava em meu coração em relação a ele e, confesso que eu pensei que esse sentimento se apagaria quando ele foi embora, ou quando ele não respondia a nenhuma das minhas cartas e com o tempo eu deixei de escrever, pois eu sou inteligente o suficiente para perceber que ele não só queria ficar enclausurado longe da sua família, como me apagar de vez da sua vida, se esquecendo, completamente que antes de tudo, eu era a sua melhor amiga.

Mas diferente do que eu pensei o sentimento não se apagou, porém eu aprendi a conviver com ele, por saber que sempre será unilateral, pois em alguns meses, ele será de fato Ordenado e estará ainda mais próximo do seu Sacerdócio e eu, bem, eu também estou seguindo a minha vida, mesmo que eu ainda me lembre dele, principalmente hoje, por ser o meu aniversário e como nos últimos quase oito anos, eu não recebi o seu abraço, o seu beijo na minha testa e muito menos verei o brilho de seus olhos cinza que sempre serão os mais lindos para mim, acompanhados de seu sorriso tímido ao dizer "Feliz Aniversário Minha Princesa".

– Bom dia, Bella Mia.

Assusto-me com a voz de Lucca e logo sinto os seus braços me envolverem e encosto a cabeça em seu ombro, enquanto continuo olhando a paisagem do nosso apartamento em Milão.

– Bom dia, Lucca.

– Que desânimo é esse? Ainda mais por ser o seu aniversário. – Ele faz com que eu me vire em seus braços e o vejo sorrindo, mas logo o seu sorriso se fecha por ver que eu não estou tão feliz como deveria. – Novamente você estava pensando no passado, não estava? – Ele acaricia o meu rosto e sorri de lado, fazendo-me soltar um suspiro cansado.

– Eu não consigo evitar, Lucca, ainda mais hoje que... Bem, não vamos mais falar sobre isso. – Ele assente e me abraça.

– Não vamos falar sobre isso... Hoje, mas Feliz Aniversário Bella Mia! – Sorrio com a animação em sua voz e o apelido carinhoso que ele me deu, desde o momento que nos conhecemos.

Lucca é um Italiano muito lindo, alto, moreno, olhos verdes e com um sorriso encantador – pelo menos quando ele os dá, pois vive a maior parte do tempo sério – que eu conheci na Le Pallé Models, quando eu cheguei a Milão há quatro anos, muito tímida, completamente envergonhada e querendo retornar para Washington por não acreditar que eu fosse capaz de ser uma Modelo, no entanto ele que também é Modelo, se aproximou e me acalmou, dizendo que já havia tido muitas parceiras bonitas, mas que seria uma honra ser fotografado ao meu lado, que era tão linda que parecia um Anjo.

Nossa aproximação foi instantânea e depois desse dia, não nos separamos mais, tanto que há seis meses, estamos dividindo um apartamento, não muito longe da casa dos meus pais – que vieram comigo para Milão – e, fazemos praticamente tudo juntos, além de termos uma forte ligação, não só em frente às câmeras ou nas passarelas, mas também no nosso dia a dia.

– Obrigada, Lucca! – Ele me afasta e me dá um selinho e eu sorrio da sua cara safada.

– O que vamos fazer hoje, já que temos a semana inteira pela frente de descanso?

– Descanso apenas das fotografias em Estúdio você quer dizer, não é? Ou você está se esquecendo de que ainda terei que apresentar o meu TCC na Universidade? – Faço careta e me sento ao seu lado para tomarmos o café da manhã que foi preparado por Donatella, a nossa faz tudo no Apartamento.

Quando eu aceitei vir para Milão para ser Modelo depois de ter sido vista por um Agente que estava a trabalho em Washington, os meus pais permitiram com a condição que eu não abandonasse os meus estudos e dando a sua palavra, Paolo Caruso – o meu Agente e de Lucca –, garantiu a transferência do meu curso de Design de Modas para o Instituto Europeu de Design em Milão. Não vou dizer que foi fácil conciliar o trabalho com a Universidade, mas no fim, deu tudo certo, mesmo que eu tenha ficado muito cansada, mas valeu a pena o esforço.

– Mas pensa pelo lado positivo, Ana, depois você não precisará entrar naquela Universidade tão cedo, bom, pelo menos até o dia da sua formatura. – Assinto e começo a comer minhas panquecas com muita calda de morango e Lucca me olha sorrindo. – Estou vendo que depois você vai passar algumas horas na academia.

– Ah, cala a boca e me deixa comer, hoje é meu aniversário. – Ele ergue as mãos em rendição, mas continua sorrindo e começa a comer seus ovos mexidos com torradas e a sua vitamina com Whey Protein.

– Mas então, o que... – Ele não completa o que iria dizer, pois é interrompido pelo som estridente da campainha. – Quem será uma hora dessas e ainda mais não sendo anunciado pelo Porteiro? – Ele pergunta confuso e eu me levanto.

– Deve ser os meus pais, eu vou abrir, Donatella foi às compras. – Ele assente e continua a comer e eu saio correndo para atender a porta sorrindo. – Vocês chegaram cedo... Melissa?! – Assusto-me com a minha amiga que sorri assim que me vê, mas o seu sorriso se fecha olhando algo atrás de mim e me viro e vejo Lucca, se aproximando confuso.

– Bom dia, Ana. – Ela sorri sem graça. – Eu fui à casa dos seus pais, pensando que você ainda morasse com eles, mas a Tia Carla me passou o seu endereço e avisou o Porteiro que eu poderia subir para te fazer uma surpresa. – Acordo do meu choque inicial e abro mais a porta para ela entrar e logo me abraça. – Feliz Aniversário, mas... É... Eu cheguei numa hora ruim? – Ela sussurra no meu ouvido e eu sorrio me afastando do abraço para olhá-la nos olhos e ver a sua confusão, pois Lucca está sem camisa, apenas com uma calça de pijama e eu ainda estou de camisola.

– Obrigada, Mel e, eu adorei a surpresa e não, você não chegou numa hora ruim, o Lucca e eu moramos juntos.

– Ah! – Ela fala apenas isso e vejo um pouco de decepção em seus olhos e não entendo a sua reação.

– Mas vamos entrar. Você deve estar cansada e deixa eu te apresentar. – Pego na mão de Lucca o puxando para mais perto, que sorri para a minha amiga. – Mel, esse é Lucca Palmieri, que já falei dele para você algumas vezes. Ele também é Modelo e nos conhecemos há quatro anos. – Ele se aproxima, beija o meu cabelo e estende a mão para Mel, que estava o encarando. – E Lucca, essa é Melissa Grey, àquela minha amiga de Washington que eu já te falei sobre ela.

– Seja bem-vinda a nossa casa, Melissa. – Ele beija a mão dela, todo galante com um sorriso nos lábios e Melissa, apenas assente e continua o encarando. – Bom, eu vou deixa-las colocar a conversa em dia, estarei no quarto Bella Mia. – Ele se afasta me dando uma piscadinha e segue para o quarto e, Mel o acompanha com olhar até que ele suma do nosso campo de visão.

– Você veio sozinha, Mel? – Pego em sua mão a arrastando até o sofá e ela me olha piscando algumas vezes.

– Não, o Andrew ficou na casa dos seus pais, ele achou melhor que tivéssemos um momento de meninas primeiro, mas ele virá mais tarde com a Tia Carla e o Tio Raymond. – Ela me olha por um momento, mas respira fundo e dispara as perguntas sem parar. – Por que você nunca me contou que estava namorando esse Italiano gostoso? E o principal, que estavam morando juntos? Você desistiu de vez do meu irmão? Então você conseguiu de fato esquecê-lo?

– Mel, respira e uma pergunta de cada vez, assim eu fico tonta. – Ignoro a sua primeira pergunta e depois de soltar um longo suspiro eu começo a falar. – Eu decidi morar com o Lucca alguns dias depois que nos falamos e isso faz seis meses. – Ela assente por saber que a minha agenda é apertada, ainda mais com as aulas e ela estava organizando o seu casamento. – Quanto ao seu irmão, quem desistiu sem nem mesmo tentar foi ele, afinal, para ele, eu sempre seria a sua irmãzinha que era muito nova. – Ela tenta dizer que eu sei os motivos dele, mas a impeço levantando a mão. – E não! Eu não o esqueci, mas me habituei a ter apenas um amor platônico não correspondido por ele, então você não acha que está na hora de eu seguir com a minha vida? Ou você espera que eu vire uma Freira também? Afinal, faz quase oito anos que eu não vejo o seu irmão, que costumava ser o meu melhor amigo e que nunca teve a cortesia de responder uma única carta sequer. Você acha justo que eu fique presa a um sentimento que será vivido e martirizado apenas por mim? Ainda mais sabendo que em poucos meses ele será de fato um quase Padre. – Sinto um alívio por colocar tudo que estava entalado para fora e ela assente, mas vejo que ficou triste com o que eu disse.

– Me desculpe! Você tem razão.

– Me desculpe também, eu não deveria ter falado dessa forma, mas eu estou cansada de todos os dias, sentir o aperto no meu coração principalmente por me lembrar da nossa despedida. Quando ele me deu o melhor e mais doloroso segundo beijo da minha vida. – Sinto os meus olhos arderem com acumulo de lágrimas que eu me recuso a permitir que se derramem. – Eu... Eu vou tomar um banho, fique a vontade eu não demoro.

Ela assente e eu saio da sala entrando no meu quarto. Caminho para o banheiro e respiro fundo e eu não irei mais chorar. Eu não sou mais uma adolescente que perdeu o seu primeiro amor sem antes mesmo de tê-lo, pois hoje eu sou uma mulher. Eu sou feliz na minha profissão, quase formada e que tem uma pessoa muito especial em minha vida, pois foi com o Lucca que eu consegui um dia de cada vez, a me sentir melhor. A me acostumar com a ausência que o meu melhor amigo me fez e não vou negar que aquele idiota covarde ainda faz muita falta, mas eu irei superar.

(...)

Depois de alguns minutos, sozinha e de um bom banho, eu saí do quarto encontrando Melissa cabisbaixa na sala, mas não tocamos mais no assunto sobre o seu irmão e começamos a conversar sobre o seu casamento que será daqui a dois meses e tentei novamente recusar o seu convite para ser sua madrinha, mas eu disse que iria pensar e daria a resposta depois, pois tudo que eu não preciso é me encontrar com o Christian e ainda estar num altar dividindo o cargo de padrinhos do casamento de sua irmã.

Christian! Eu evito tanto pronunciar ou até mesmo pensar nesse nome que é estranho a sensação que apenas a menção dele me causa. Será que isso é normal, passar tanto tempo pensando numa pessoa que com certeza nem deve mais se lembrar da minha existência, por estar envolvido demais com os preparativos da sua Ordenação? Pensando bem, eu devo mesmo ter algum problema por ainda mantê-lo em minha cabeça, mas principalmente por ainda mantê-lo em meu coração.

Balanço a cabeça para dispersar esses pensamentos e volto a prestar atenção na conversa animada da Mel com a minha mãe – que chegou há alguns minutos com o meu pai e o Andrew –, sobre o quanto ela ficou feliz em ter conseguido tirar a sua Avó do sério quando disse a cor do seu vestido.

– Eu não acredito Melissa! Você irá mesmo se casar de vermelho? – Minha mãe pergunta incrédula, mas com um sorriso nos lábios e eu arregalo os olhos, mas conhecendo a Melissa como eu conheço, não duvido nada.

– É claro que não, Tia Carla, mas eu não poderia perder a oportunidade de fazer a minha Avó quase ter uma síncope e me olhar com aquela cara azeda dela. – Ela gargalha ao ponto de seus olhos marejarem. – Mas confesso que o meu vestido tem sim, alguns detalhes em vermelho. – Ela volta a falar secando o canto de seus olhos.

– Uma hora você vai fazer a Dona Laura ter um ataque cardíaco e vai ficar com peso na consciência. – Eu falo negando com a cabeça e Mel faz uma careta.

– Ana, eu amo a minha Avó, de verdade, mas ela me tira do sério de uma forma que a única coisa que eu posso fazer é implicar com ela, mas não se preocupe aquela lá é bem capaz de ver os netos dos meus netos nascerem, para ver qual deles ela conseguirá enfiar num Seminário também. – Ela me olha com os olhos tristes se arrependendo de ter soltado essas palavras. – Me desculpe.

– Está tudo bem, não é como se isso fosse fazer alguma diferença mesmo. – Dou de ombros e vejo Lucca entrar na sala com Andrew e meu pai, com alguns copos numa bandeja.

– Enquanto o almoço não fica pronto, eu tomei a liberdade de fazer alguns drinks para nós. – Ele coloca na mesa de Centro e senta-se ao meu lado. – Está tudo bem, Bella Mia? – Sorrio assentindo e recebo um beijo em meus cabelos, enquanto tenho seu braço sobre os meus ombros.

– Filha, como está o seu TCC? Está quase pronto? – Meu pai pergunta entregando um copo para minha mãe se acomodando ao seu lado.

– Está sim, Papai, na verdade só vou revisá-lo uma última vez, finalizar os últimos croquis e estarei pronta para apresenta-lo na próxima semana.

– Depois de se formar, você pretende continuar com a sua carreira de Modelo, Ana? – Andrew me pergunta e eu olho para Lucca, que me dá um imenso sorriso, enquanto Melissa apenas nos avalia em silêncio e sei que logo perguntas virão de sua parte.

– Na verdade, Lucca e eu estamos pensando em nos "aposentar". – Sorrio da careta dele, mas continuo. – O meu sonho é ter várias Modelos desfilando com os vestidos que eu desenhar, então Lucca e eu, estamos pensando em sermos Sócios no nosso próprio Ateliê e em breve ter a nossa própria marca de roupas. – Ele me aperta no abraço e sinto a sua animação, por ser a mesma que a minha.

– Espera! O Lucca também é Estilista? – Melissa arregala os olhos e eu seguro o riso.

– E um excelente Estilista. – Minha mãe fala e sorri afetuosa para Lucca, lembrando-se do vestido que ele desenhou para ela, há pouco tempo.

Quando minha mãe conheceu o Lucca, ela e meu pai, logo o adotaram como um filho mais velho, ainda mais por saber que ele não tinha mais ninguém na vida – pelo menos não alguém que se importasse de fato com ele –, pois quando disse que era gay, não foi muito aceito por seus pais adotivos.

Lucca perdeu os seus pais biológicos ainda criança e passou a maior parte de sua infância num Orfanato, até que um casal o adotasse, mas a fim de não ver a mudança nos olhos de seus pais e uma rejeição iminente, preferiu sair de casa e trabalhando em uma lanchonete, foi encontrado por nosso Agente que ficou impressionado com a sua beleza e porte físico com apenas 18 anos e, não tendo nada mais a perder, aceitou a proposta de Paolo e se tornou um dos Modelos Masculinos mais famosos da Le Pallé Models.

– Além de ser um casal, compartilham a mesma profissão e ainda vão trabalhar juntos? – Melissa fala surpresa, alternando o olhar entre Lucca e eu e, meus pais nos olham, confusos.

– Casal? Como assim casal? – Eles perguntam juntos e eu seguro o riso, assim como Lucca, enquanto Melissa tem um olhar confuso direcionado a mim.

– A Ana... Você não disse que...

– Eu disse que Lucca e eu morávamos juntos há seis meses e não que éramos um casal, Mel. – Ela olha para Lucca, desconfiada.

– Você não disse que estava indo para o quarto, quando eu cheguei aqui?

– Disse sim, para o meu quarto, que a propósito fica ao lado do quarto da Ana. – Lucca está vermelho, tentando segurar o riso por ver a cara aliviada dela. – Eu soube quem você era no momento que Ana mencionou o seu sobrenome, então achei por certo, deixar vocês conversarem e, para fim de esclarecimentos, eu gosto muito de banana, assim como você.

Ele fala olhando para Andrew que engasga com o Drink e minha mãe se levanta para dar batidinhas em suas costas, mas não consegue segurar a gargalhada, quando o meu pai solta a dele, sendo acompanhados por todos nós. Bom, menos por Andrew que ainda tenta recuperar o fôlego.

– O Lucca é como um filho mais velho para nós, Melissa. – Meu pai fala assim que consegue parar o riso. – E confiamos muito nele, a ponto de deixar a minha Princesinha dividir um apartamento com ele, sem ter a intenção de colocar uma aliança em seu dedo anelar esquerdo.

– Papai!

Ele faz cara de paisagem e eu nego balançando a cabeça, no entanto Melissa me olha com um imenso sorriso e vejo seus olhos brilharem por algo que eu não faço a mínima ideia do que possa ser.

– Essa foi a melhor notícia que eu poderia ter recebido desde que eu cheguei aqui, Ana. – Ela olha para Lucca e lhe dá um sorriso sapeca. – Desculpe-me, Lucca, você é um Italiano lindo, gostoso...

– Melissa Grey! – Andrew quase rosna e ela apenas revira os olhos o encarando.

– Fica quieto, Andrew e não atrapalha o meu discurso. – Ela joga os cabelos loiros para o lado e volta a falar. – Como eu estava dizendo, além de ser tudo isso ainda é gay, o que eu acho um desperdício, por você ser um pedaço de mau caminho e eu pude comprovar vendo o seu abdômen, quando eu cheguei aqui, então...

– Melissa, foco! – Minha mãe a interrompe por ver que Andrew está ficando vermelho até as pontas de suas orelhas, por ouvir o que a sua noiva está falando.

– Enfim, eu vim até Milão para além de ver todos vocês, é claro, com uma única missão, que eu sinceramente já havia desistido por acreditar que vocês dois estavam juntos, mas saber que não, renovou as minhas esperanças.

Pondero as suas palavras e um arrepio trespassa por meu corpo por ver a forma que ela está me olhando, como se tivesse descoberto um grande mistério e que eu fosse à chave fundamental para terminar de desvendá-lo. Sinto o meu coração acelerar e engolindo com dificuldade por ter a minha garganta seca de repente, eu arrisco em fazer a pergunta que martela a minha cabeça e que praticamente toma caminho sem a minha permissão por entre meus lábios.

– Que missão é essa Melissa?


Eu acho que você não vai querer saber a resposta para essa pergunta, Ana 😏😏😏!

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