Cap 12: I really like working with you
"Lauren, essa é a Brittany e essa é a Ana, eu as trouxe especialmente para você." Dinah falou sorrindo maliciosa. "Já testei o produto, você não vai se arrepender." Lauren olhou para a loira e para a morena que Dinah havia trazido. Eram realmente muito lindas, corpos que causariam inveja em qualquer um.
"Olá, garotas." Disse sorrindo. As garotas sorriram e caminham até ela. "Sinto muito, mas terei que ficar vestida."
"O quê? Por quê?" Dinah perguntou confusa.
"Prometi à detetive que a veria em meia hora. Preciso achar o que me foi roubado."
"Está fazendo isso por...." Parou e olhou para as meninas. "Por aquilo que te roubaram ou para ficar perto dessa detetive?"
"Dois coelhos com uma cajadada só." Lauren falou sorrindo.
"Você ficou tão entediante desde que conheceu esse tal detetive." Falou revirando os olhos. "Vamos garotas, se ela não quer, eu quero."
"Espere, Dinah." Falou se aproximando de Dinah. "Eu só quero que você coloque na sua cabeça que não iremos voltar para o inferno." Sussurrou. "Sugiro que tente se encaixar por aqui, caso contrário pode voltar sozinha." Advertiu. "Se divirtam, garotas. Com licença." Falou se dirigindo à saída.
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"Temos problemas, Troy." Ally falou. Ela estava sentada em um restaurante. Tomava vinho e Troy havia acabado de chegar, ela havia lhe chamado.
"O que houve?"
"Ela está mudando de lado." Falou. Troy pegou sua taça de vinho e bebeu todo o líquido presente ali.
"Hey, isso era meu." Ally reclamou.
"Você é sempre tão chata e reclama de tudo ou isso é só comigo?" Ele falou despreocupado.
"Não sou chata." Protestou.
"Oh, é sim."
"Eu te chamei, mas não passei o endereço de onde eu estava. Como me encontrou, Troy?"
"Senti o cheiro do seu fracasso." Falou rindo.
"Falou o cara que não tem nenhum outro lugar pra ir." Falou revirando os olhos.
"E você, por acaso, tem? Está sozinha nisso também, Ally. O que te torna mais entediante ainda."
"Não sou entediante, sou bem legal e animada, na verdade." Troy gargalhou ao ouvir aquilo.
"Minha definição para animação é perigo, diversão, sexo, espontaneidade e você não tem nada disso." Falou.
"Lembra da história da Lauren e o bode?" Perguntou.
"Sim. O que tem?" Perguntou e Ally sorriu antes de piscar para Troy. "Não. Você está brincando." Falou rindo animado. "Foi você?"
"Foi." Respondeu rindo.
"Ela odeia essa coisa do bode." Falou rindo.
"Eu sei." Riu também.
"Ela nunca descobriu de onde isso veio." Gargalhou.
"Emocionante, não é?" Ally falou ainda rindo. "Sabe, esperei mil anos para contar isso a alguém." Falou e esticou a mão para pegar sua taça, porém Troy fez isso no mesmo instante e ambas as mãos se tocaram. Troy sorriu e para a surpresa dele, Ally fez o mesmo.
"Hey. O que acha de sairmos daqui?" Ele sugeriu ainda sorrindo.
"Quer me levar para a cama?" Perguntou estreitando os olhos.
"Não é como se eu fosse um desconhecido. Nos conhecemos há milhares de anos." Falou rindo.
"Ficar na Terra deve estar me afetando." Ally se levantou, negando com a cabeça. Troy a olhou decepcionado ao vê-la colocar o dinheiro sobre a mesa e caminhar em direção a saída, porém ela parou seus passos e voltou a olhar para ele. "E aí? Você vem ou não?" O sorriso de Troy voltou a se abrir e em questão de segundos ele já estava se dirigindo a saída do lugar com Ally.
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"Aquela ali é a nova funcionária, não é?" Lauren perguntou e Camila segurou em seu braço.
"Foco no caso." Falou séria.
"Só estou dando um oi para a mulher que irá trabalhar conosco, detetive." Falou, se aproximando da nova perita. "Você é a garota nova, não é?" Perguntou.
"Olá, sou sim." Respondeu pulando em Lauren e a abraçando. "Não estranhe, gosto de abraços." Falou se afastando do abraço e sorrindo sem malícia. "Muito prazer, Keana Marie Issartel. Fui transferida há alguns dias." Se apresentou. "E você deve ser a consultora civil da detetive Cabello." Falou sorrindo.
"Lauren Morningstar Jauregui."
"Ouvi dizer que está a pouco tempo trabalhando aqui também. De onde era antes?"
"Das profundezas do inferno." Falou.
"Oh, legal." Falou rindo.
"Reparei que você usa um crucifixo no pescoço. Não deveria te incomodar saber disso?" Lauren Perguntou.
"Parceira, eu já tive uma amiga que veio do Broklyn, eu não tenho problemas com o lugar de onde veio." Falou rindo.
"Ela não é sua parceira." Camila falou, se aproximando de ambas.
"Tudo bem." Keana falou sorrindo.
"Mesmo assim, pensei que te afetaria essa coisa do inferno." Lauren falou, não se importando com a presença de Camila.
"Não afeta. Além disso, acho que o diabo foi injustiçado. Digo, o que ele fez de tão mau assim? Rebelou-se contra o pai? Quase todos fazem isso hoje em dia." Falou. "E oferecer uma maçã para uma moça pelada? Fala sério. Deve ser chato ter criado o inferno e ter que ficar condenando."
"Você já tem o meu coração."Lauren falou sorrindo. "Mas eu me aposentei e além disso eu não criei o inferno, só trabalhava lá."
"Você está falando na primeira pessoa." Keana falou rindo.
"É, ela faz muito isso." Camila falou. "Você não deveria se aproximar, pode ser contagioso." Terminou rindo.
"Não, meu pai também é ator. Eu acho o máximo isso de incorporar o papel." Falou animada.
"Aposto que foi um prazer pra ela te conhecer, mas temos um caso para desvendar, não é, Lauren?" Camila perguntou, olhando sério para Lauren.
"Claro. É verdade. Com licença senhorita Issartel e seja bem vinda." Falou saindo.
"Será que tem alguém no mundo para quem você não se ofereça?" Camila perguntou enquanto caminhavam.
"Eu não me ofereci pra ela, detetive. Se eu tivesse pensado em sexo ao menos eu teria perguntado do desejo mais profundo dela mas..."
"Camila, meu amor." Uma mulher entrou sorrindo na delegacia.
"Oh não." Sussurrou a mesma.
"Filha, que saudades." Falou abraçando Camila.
"Também senti saudades, mãe."
"E quem é essa moça bonita?" Perguntou ao se separar do abraço.
"Essa é Lauren. Trabalha comigo."
"A famosa Sinuhe Cabello. É uma honra conhecer a senhora." Falou sorrindo. "Se eu não soubesse que você é a mãe da Camila eu diria que são irmãs."
"Oh, por favor." Sinu falou sorrindo. "Que amiga encantadora, Camila."
"O que faz aqui, mãe?" Perguntou séria.
"Vim para avisar que a noite teremos nosso jantar em família. Tentei te ligar, mas seu celular só dava caixa postal."
"Que jantar em família? Nós nunc..."
"E Lauren, você precisa vir também." Sinu disse sorrindo.
"Não. Isso não é necessár..." Camila começou.
"Eu adoraria." Lauren a interrompeu.
"Ótimo. Vejo vocês à noite. As 8 horas, tudo bem? Beijos, querida. Eu te amo." Falou se retirando.
"Sua mãe me adorou, que bom gosto o dela. Você não puxou isso dela." Lauren disse rindo.
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"E eu preciso que me ajude também." Dinah falou.
"Sinto muito, mas sou a terapeuta da sua chefe e melhor amiga, não acho que seria ético." Normani falou ajeitando seus óculos.
"E por que não? Se você me falasse dela isso sim não seria ético." Rebateu.
"Eu posso sugerir outro terapeuta se você quis..."
"Não." Dinah gritou. "Você está ajudando ela. Quero que me ajude também. Eu gosto de você por estar ajudando Lauren, o que já é um avanço, já que odeio todo mundo." Confessou. Normani mordeu os lábios pensativa. "Vou precisar dormir com você para te fazer mudar de idéia?" Dinah perguntou, se levantando do sofá e caminhando em direção à terapeuta.
"Não, não, não." Normani falou afastando Dinah. "Não será necessário." Falou sem graça.
"Tem certeza? Porque podemos nos divertir bastan..."
"Tenho certeza." Falou e Dinah assentiu, voltando a se sentar. "Qual parece ser o problema?"
"Okay." Dinah respirou fundo. "Estou presa a um lugar que não é meu e não vou a lugar nenhum tão cedo. Preciso descobrir como ser mais...normal. Então..."
"Então o quê?"
"Me diz o que fazer, oras."
"Não é assim que isso funciona." Hamilton falou. "Você precisa começar do simples, comece se envolvendo ativamente com as pessoas que te rodeiam."
"Isso soa a sexo." Dinah falou.
"Eu quis dizer para se envolver e ser atenciosa em relações significativas." Dinah a olhou confusa. "Faça amigos." A doutora esclareceu.
"Esquece. isso foi um erro." Dinah falou se levantando.
"Dinah, espera!" Chamou, porém Dinah já havia saído da sala.
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"Mas que droga, estamos nisso há bastante tempo e não temos nenhuma dica sobre quem possa ter me roubado." Lauren reclamou.
"Por que não quer me contar o que te roubaram?" Camila perguntou, decepcionada. "Olha, era um galpão ilegal, seu contêiner estava lá, eu não quero que seja presa." Camila confessou angustiada.
"Por que não? Pelo menos teria seu caminho livre. Eu pararia de te irritar se estivesse na prisão." Falou rindo.
"Lauren, isso é sério. Não quero que vá presa. Só me diz que não é nada proibido." Pediu aflita.
"Por que se importa tanto se eu ir para a cadeia, detetive?" Camila suspirou.
"Porque apesar de suas bizarrices, eu..." Levou as mãos ao bolso da jaqueta antes de continuar. "...Eu gosto mesmo de trabalhar com você." Confessou baixo, mordendo os lábios. Lauren a olhou surpresa.
"Olha pra mim, Camz." Lauren falou genuinamente, perdendo o tom de brincadeira na voz. Camila a encarou. "Eu nunca menti para você e nunca mentirei." Falou, Camila olhou no fundo dos seus olhos e sorriu fraco.
"Então me conta, o que tinha no contêiner?" Lauren respirou fundo, olhou para os lados e voltou a olhá-la.
"Você vai me achar louca de novo se eu disser, detetive."Falou olhando para baixo.
"Lauren!" Chamou, fazendo Lauren a olhar novamente. "O que tinha lá dentro?" Voltou a perguntar, porém séria.
"Tudo bem, vou te falar. Dentro daquele contêiner tinha..." Lauren não mentia nunca, especialmente quando se tratava de Camila, ela falaria a verdade, independente se Camila a chamaria de louca ou não. Tomou coragem e finalmente falou. "Minhas asas, detetive. Naquele contêiner tinha minhas asas."
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