Pov. Anastásia Steele

Estamos parados na entrada da sala e apesar da ansiedade, pego-me meio hipnotizada por sua força. Christian é tão másculo. Eu adoro como ele é grande. Eu nunca me senti tão feminina perto de um homem.
- É o que você quer?  - Tocá-la. Deixar que se acostume comigo.  - Ele me pergunta olhando em meus olhos.

- Eu não tenho medo de você.  - eu digo segura do que quero.

- Eu gosto que não sinta medo de mim, mas não é disso que eu estou falando. Quando estivermos juntos, quero que seja você mesma, que esqueça o mundo lá fora e entregue-se.

- Christian, eu quero tocar você também. 

- E irá, mas não hoje. 

- Você fará isso também? - ele parece surpreso. Então me explico. - Porque eu darei tanto quanto receber. Se quer que eu me entregue, eu exijo o mesmo de volta.

Sem me dar uma pista sobre seu próximo movimento, ele me pega no colo e se senta no sofá comigo em seus braços.
- O que você deseja, Anastásia? 

- Experimentar. - e dessa vez, sou eu quem toma a iniciativa de tocá-lo. Seguro seu rosto e roço nossos lábios muito de leve.
- Você disse que iria me ensinar. Eu quero uma amostra.

- De quê? Me diga o que você deseja.- Ele me pergunta sério olhando em meus olhos.

Não me intimido e sigo firme no meu objetivo.
- Do prazer que você pode me dar. - respondo encarando-o.

-Até onde você está disposta a ir baby? - seus olhos me devoram.

- Não sei. Quais são as regras em um relacionamento como o nosso?

- Nós não precisamos seguir regras, além daquelas já estabelecidas. - ele diz e deixa um dedo correr até o limite do decote do meu vestido. - Mas eu não sei até onde posso ir de uma maneira segura, então essa noite será tudo sobre você.  Sobre o seu prazer.

Então decido permitir que ele me guie. Eu realmente não sei o que fazer, por isso talvez seja melhor apenas aprender por agora. Ainda assim, não consigo me impedir de tomar a iniciativa de beijá-lo novamente. Tudo o que eu quero é saborear aquela boca sexy, os lábios cheios. Sentir sua língua novamente me possuindo. Suas mãos tocam meus seios por cima da seda do vestido e um arrepio atravessa meu corpo.
Deus!! Ele definitivamente sabe o que está fazendo. Os polegares brincam em movimentos circulares em meus mamilos e eu não consigo segurar os gemidos.

- Olhos abertos, minha pequena. Nunca desvie os olhos do seu homem.

 Eu não deveria gostar quando ele diz coisas do tipo, mas a verdade é que eu adoro. Ele me deixa livre e ao mesmo tempo me domina. Eu quero ser minha própria dona e também me submeter aos seus comandos.
- Desça as alças do vestido. - Meu coração dispara ao ouvir sua voz. Isso é real.

Estou excitada demais para sequer pensar em negar. Levo minhas mãos às costas para abrir o vestido. Quando meus seios estão nus, ele não me dá sequer um segundo para pensar, trazendo-me para si, enquanto os lábios famintos abocanham meu mamilo.
- Deus do céu! Ele alterna chupadas com mordidas leves e eu começo a flutuar. O meio das minhas coxas está encharcado. Sem qualquer vergonha, levo minha mão entre as pernas. Preciso levantar o vestido até os meus quadris para conseguir mais acesso e quando meus dedos alcançam minha umidade, jogo a cabeça para trás, totalmente entregue à mistura de estímulos por ter meu seio sugado ao mesmo tempo em que me acaricio. Ele para o que está fazendo e me afasta. Eu sei que ele está observando enquanto eu me toco, mas eu não me importo nem um pouco. Eu preciso gozar.

- Eu quero provar você. - Sua voz soa rouca, mas exigente e eu me derreto, totalmente entregue à luxúria. Tiro os dedos de mim e passo em seus lábios, mas não parece ser suficiente, porque ele segura meu pulso e os suga.

- Eu vou acabar me viciando em você, Anastásia. - ele me beija e posso sentir meu próprio gosto em sua boca. O ato é lascivo e me enche de tanto desejo que eu volto a me tocar.

- Não, deixe-me fazer isso. - ele afasta meus dedos e quando sua mão enorme substitui a minha, eu quase perco os sentidos.

- Tão gostosa!! Você não faz ideia de como estou louco para me perder em seu corpo. 

É delicioso senti-lo massageando meu clitóris ao mesmo tempo que o dedo médio ensaia me invadir.  Sinto o orgasmo se aproximar em uma velocidade alucinante, mas antes que eu consiga minha libertação, ele me deita no sofá, separando as minhas pernas. Coloca minhas coxas em seus ombros e beija meu sexo da mesma forma que faz quando é minha boca. A língua me possuindo sem pedir licença. Eu me remexo, desesperada, necessitada e precisando de tudo. Seguro seu cabelo implorando por mais, até que meu corpo inteiro começa a vibrar como um vulcão pronto para entrar em erupção.

É difícil manter os olhos abertos. São muitas sensações de uma vez para processar, mas quando ele se ergue sobre mim, obrigo-me a encará-lo. Ele tem os cotovelos apoiados em cada lado meu e a boca ainda úmida do meu orgasmo recente. Sinto sua ereção no ponto onde nossos corpos se encontram e meu desejo continua tão aceso quanto há minutos atrás, mas é a intensidade do seu olhar que me prende. Ele abaixa e apenas roça os nossos lábios. Se afasta novamente para me olhar e a seguir morde meu queixo. Toco seu rosto. Eu adoro sentir o maxilar quadrado com a ponta dos meus dedos. Estou começando a me acostumar com o calor de sua pele.

— Você vai se comportar até eu voltar?  Balanço a cabeça acenando, porque nesse momento não tenho forças para lhe negar nada.

- Tão linda!! E tão minha!! - Se pudesse a levaria comigo. - Ele diz com sua testa encostada na minha.

Assim que saí da festa com Christian pedi que fossemos para sua casa,  queria ficar um pouco mais de tempo com meu noivo porém a sós, a festa de Grace ainda iria durar um bom tempo e ninguém da minha família parecia querer vir logo embora. A festa que era de reveillon acabou virando também nossa festa de noivado. Queria um tempo com ele já que fiquei sabendo de sua viagem ainda hoje para Itália. Como da outra vez seria necessário sua presença naquele país para resolver questões da GEH.

Não pensei que seria tão bom mas sei que hoje ultrapassamos mais uma etapa. Confio nele e a única coisa que sei agora é que desejo que ele seja o primeiro e único a me ter. Já não me importo mais em me casar virgem, eu só quero ele. Quero poder dormir e acordar ao lado dele. Esse é o pensamento que domina minha mente e meu coração nesse momento em que ele me leva para casa.