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Tentativa falha

Susan fitou seus olhos, querendo saber onde ele pretendia chegar com todo aquele charme. Um outro rapaz se aproximou dos dois e esbarrou com força em Adriel.

— Perdão, Adriel. Não tinha o visto aqui.

O coração de Susan parou por alguns segundos e ela se afastou do homem ao ouvir seu nome. Irou-se consigo mesma pois não havia pensado que aquele homem com assuntos horríveis seria Adriel.

— Adriel... — O nome escapou por seus lábios com desgosto, e Adriel detestou admitir para si que a forma como seu nome ficava ao sair da boca da mulher era totalmente atraente.

— Olá, bruxinha. — Ele tirou a máscara e deu um sorriso, o mesmo que ela tinha visto no parque, e ela se perguntou como pôde ser tão tola ao não notar que era ele.

— Meu nome é Susan. — Esbravejou e já entrou em alerta, ficando pronta para se defender.

— Eu sei o seu nome, querida. Sei tudo sobre você. — Ele deu uma piscada para ela, seus olhos eram quase negros, tão sombrios quanto o cair da noite.

O coração dela estava tão acelerado que Adriel conseguiria ouvir de longe, e o barulho estava quase o enlouquecendo. Ele era um vampiro, e ouvir aquele som o deixava louco para cessá-lo.

— Será que sabe mesmo? — A jovem cruzou os braços embaixo dos seios e o fitou com intensidade, seus olhos verdes brilhando de alguma emoção que Adriel não conseguiu identificar.

— Sei que você é uma bruxa, sei que é órfã, sei que estuda em uma escola para bruxos aqui no condado, sei que mora em uma pequena casa, a mais simples da cidade, sei que ama machucar meus vampiros...

— Ah, eles são só um efeito colateral. Quem eu gostaria muito de machucar seria você. — Ela deu um sorriso com um toque de crueldade e Adriel o retribuiu na mesma intensidade.

Depois do caos, alguns homens alertaram aos convidados que tudo estava sob controle, e a música lenta que ecoava no salão parecia quase zombar da tensão no ar. Os casais voltaram a dançar, como se nada tivesse acontecido.

— Aceita dançar comigo? — Adriel disse, inclinando-se próximo ao rosto de Susan. Antes mesmo que ela pudesse responder, ele já a segurava pela cintura, puxando-a contra si.

— Eu não aceitei! — Susan resmungou, pisando com força no pé dele.

Adriel apenas riu, aquele riso grave que parecia atravessar cada fibra do corpo dela.

— Está aí outra coisa que sei sobre você... Nunca foi a um baile. — Ele abriu suavemente as mãos ao redor da cintura dela, aproximando-se o suficiente para que sua voz rouca ressoasse em seus ouvidos. Susan sentiu um arrepio involuntário e amaldiçoou o próprio corpo por reagir daquele jeito.

Por um instante, ela ficou sem palavras, sendo conduzida para o meio da pista improvisada. Cada passo parecia uma batalha interna. A proximidade dele deixou a zonza, e ela precisou lembrar, repetidas vezes, quem Adriel era e o que tinha feito. Ele era exatamente como diziam: perigoso, mortal... e inegavelmente belo.

Os olhos negros combinavam com os cabelos, a boca chamativa e aquele maxilar desenhado como se fosse uma obra de arte. Susan odiava o fato de não conseguir desviar o olhar.

— Eu te odeio. — Ela praticamente rosnou, tentando evitar a intensidade do momento.

Adriel mordeu os lábios para não sorrir, apreciando cada segundo daquele jogo.

— Eu sei.

— Eu quero te matar.

— Eu sei...

— Como me encontrou aqui?

— Ah, bruxinha. Eu reconheceria seu cheiro até em outras vidas...

A intensidade do olhar dele a desarmou. Incapaz de sustentá-lo, Susan desviou a atenção para os casais ao redor, dançando tão colados que aparentemente estavam a se fundir. Foi então que ela viu a placa:

"Baile beneficente: doação de sangue para entidades".

Se não fosse tão trágico, ela teria rido. Mas sua atenção foi desviada por um homem enorme, cravando os dentes no pescoço de uma jovem. A garota estava inerte, entregue, enquanto o sangue fluía.

Uma onda de raiva percorreu Susan, aquecendo sua pele. Com um gesto rápido, ela empurrou Adriel e apontou as mãos para o vampiro, murmurando palavras de um feitiço.

Dimitte eam nunc. Gravibus capitis!

Adriel adorava um espetáculo, nem sequer tentou a impedir de machucar seu colega, não ia muito com a cara dele mesmo.

O vampiro começou a levitar, contorcendo-se de dor antes de soltar a garota, que gritou em desespero.

Foi causado um grande alvoroço entre as pessoas, e quando Adriel pensou em ir atrás de Susan e a matar antes de ela dar mais algum show, ela já estava o encarando e com as mãos pegando fogo.

— Venha aqui se tiver coragem.

Aquela bruxinha era tão inocente que nem sabia que estava lidando com um ser imortal, que desejava mais do que tudo morrer, e não seria Adriel a contar aquilo para ela.

Mesmo que a chama dela pudesse o machucar bastante, jamais seria capaz de o matar.

— Bruxinha, bruxinha... Não tem ideia do quanto estou me divertindo. Você é corajosa, eu admiro isso em você.

— Eu vou te matar... — Sua voz deixava explícito que era o que ela mais queria na vida. Os dentes da jovem rangiam de tanta raiva.

Susan levantou as mãos para os céus, preparada para fazer um dos seus maiores feitiços e lançar um raio contra Adriel, mas foi surpreendida com uma mão em sua boca e um puxão em seu braço, que doía como a própria morte.

— Fique calada, garota. — Uma voz reconhecida falou perto demais de seus ouvidos e ela percebeu que era o vampiro que mandou o recado dela para Adriel.

Antes que Susan conseguisse se defender, um tapa foi desferido em seu rosto, fazendo-o arder muito. Susan gritou de dor, era como se seu rosto estivesse estilhaçando, Adriel se aproximou rapidamente, tirando o vampiro de perto dela.

— Eu jamais deixaria aquilo sair barato. — Retrucou para a jovem e algumas lágrimas rolaram pelo rosto dela.

— Benjamin, não lhe dei permissão para bater nela. — A voz de Adriel ecoou grosseiramente pelo local. — Eu cuido dela a partir daqui, e você hipnotiza todo mundo que viu essa cena para esquecer.

O vampiro assentiu e Adriel jogou Susan em suas costas, a segurando como se fosse um saco de batata enquanto ela se debatia e socava suas costelas.

Susan não conseguia parar de chorar após o tapa que levou no rosto, e o som já estava incomodando o homem.

— Você não vai parar de chorar? — Adriel questionou duramente. — Eu não suporto esse som.

A jovem respirou fundo e tentou fazer silêncio, sabendo que na posição em que estava, jamais conseguiria lutar contra ele. Susan já tinha abusado da magia há alguns dias, e precisava descansar e bolar um plano para escapar das garras do vampiro.

O vampiro ainda se contorcia no chão, e isso fez Susan dar um belo sorriso, chamando a atenção de Adriel.

— Faça parar. — Ordenou, mas ela negou com a cabeça, se sentindo ridícula por suspirar ao ouvir a voz de Adriel tão perto.

— Por quê? É tão divertido...

— Não imaginei que fosse sádica assim, bruxinha. — Ele ignorou o vampiro se contorcendo no chão e saiu do local com ela.

— Eu sou exatamente o que você me tornou. — Ela deu uma ênfase no "você", e começou a delirar, vendo imagens onde ela socava a cara dele de diversas formas, até desfigurar aquele rosto perfeito.

— Uma bruxinha insolente? — Perguntou com escárnio e Susan teve que se controlar para não socar ele ali mesmo.

— Uma lutadora.

— Ah... — Ele deu de ombros, ignorando totalmente a jovem e andando com ela para bem longe de todas aquelas pessoas.

Sua respiração acelerou novamente, pensando no que ele gostaria de fazer para ter que levá-la para tão longe.

— Para onde está me levando? — Ela perguntou, sem, de fato, querer a resposta. — Quando será a hora que você irá arrancar meu coração e permitir que eu morra?

Aqueles joguinhos com Adriel estavam se tornando tão cansativos para ela, que às vezes ela só desejava que ele acabasse logo com tudo.

— Esse é o seu maior sonho? — Os olhos dele a fitam de forma intrigante, como se desejasse realmente saber o que a garota gostaria. E Susan não é sucinta ao quebrar todas as expectativas dele.

A verdade é que por alguns momentos Adriel achou que os dois tinham algo em comum: os dois gostariam de morrer.

— Não, meu maior sonho é te ver morto.

Também não dava para negar que era o sonho dele, mesmo assim, para ele morrer, ela precisava estar morta também, então ela não o veria assim.

— A senhorita é muito gananciosa.

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