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Em território inimigo

Adriel levantou-se da cama e foi até a cidade atrás de alguém que pudesse ajudar a diminuir a dor de Susan devido ao braço quebrado. Ele bem deveria quebrar também o de Benjamin, como ele ousou mexer em algo que não lhe foi ordenado?

O movimento nas ruas ainda era pequeno devido ao horário, mesmo assim, Adriel parou uma moça e perguntou se ela conhecia algum curandeiro ou médico e ela afirmou, levando-o até sua casa, onde, por sorte, conheceu uma médica.

Não pensou duas vezes antes de chamar a médica para sua casa, não querendo ter que sair com Susan para ela tentar fugir.

Assim que a jovem acordou, sentiu uma sensação estranha de ter alguém tocando nela, mãos gentis passavam suavemente em seu braço, enquanto ela sentia que estava deitada em uma superfície macia.

Susan abriu seus olhos totalmente desorientada e avistou uma mulher de cabelos loiros com alguns fios brancos, olhos azuis e um rosto sério enquanto mexia em seu braço sem sua permissão.

Nesse momento ela se lembrou de tudo que aconteceu na noite anterior, de Adriel a encontrando no meio da festa, a obrigando a dançar com ele, a sequestrando... A cena dele lambendo sua boca porque estava sangrando.

Susan queria choramingar por tamanha vergonha que estava sentido de si mesma. Não imaginava que alguém seria capaz de fazer com que ela se sentisse tão pequena.

Puxou o braço com força, buscando se livrar das mãos da mulher, mas um grito irrompeu por sua boca e uma dor absurda tomou conta de cada célula do seu ser.

Em menos de segundos, viu Adriel aparecer na porta do quarto, totalmente desgrenhado, como quem tivesse tomado um belo soco na cara. A senhora fechou ainda mais a cara e fez um sinal de negação com a cabeça, como quem reprovasse seu comportamento.

A garota se sentiu tão humilhada, que se segurou para não gritar ali mesmo, desejava não se sentir tão fraca.

Assim que seu surto interno terminou, Susan encarou as duas pessoas paradas na sua frente, a observando e analisando milimetricamente cada movimento seu.

Adriel mordeu o lábio para reprimir um riso, não sabia explicar o porquê, mas a pequena bruxinha enlouquecendo o deixava animado.

— Calma, garota. Estou apenas tentando te ajudar. Seu braço está péssimo. — A senhora disse, tentando tranquilizar Susan, que logo encarou Adriel com fogo nos olhos, porém, ele apenas deu de ombros e se virou de costas. — Como isso aconteceu? — A mulher perguntou.

Susan bem pensou em falar o motivo para seu braço estar quebrado, mas com um vampiro sangue frio como Adriel ali, ela jamais abriria sua boca. Ele a encarou novamente, aguardando que ela respondesse, queria saber qual mentira Susan inventaria.

— Eu... Eu... Não sei. — Mentiu, fingindo-se de desentendida, buscando não demonstrar nenhuma reação.

Adriel deu um sorriso discreto, adorando o fato de a ter na palma de suas mãos, e saber disso quase fez Susan bufar, afinal, se ele se acha controlador, é porque não a conhece muito bem.

Susan ficou em silêncio e deixou a mulher que ela não sabia nem o nome cuidar de seu braço. Suas mãos ainda estavam presas nas algemas, e ela nem se iludiu em achar que Adriel as soltaria.

Ela poderia não estar forte, mesmo assim, seria capaz de o machucar se estivesse solta, ele não era nada burro.

Mas a única pergunta que martelava na cabeça de Susan era o motivo para ainda ter um coração batendo descontroladamente dentro do peito. Ele não queria a matar? Por que estava cuidando dela?

Adriel apenas encarava tudo em silêncio, observando cada movimento de Susan, até o barulho de sua respiração, entretanto, ela começou a soltar alguns gritinhos quando a senhora mexeu mais a fundo no seu braço e mostrou a ela a gravidade da sua lesão.

— Você vai precisar usar algo para apoiar esse braço, e não pode, de maneira alguma, dormir em cima dele. Recomendo que durma deitada para cima ou sentada. — Após terminar o trabalho, a senhora se afastou e olhou para Adriel com um olhar enigmático. — Trate de cuidar bem dessa menina para que ela não tenha mais ferimentos. — Ameaçou o rapaz.

Susan sentiu uma vontade enorme de rir da situação, ela é apenas uma senhora que não tem ideia de com quem está falando, mas sua surpresa foi cortada assim que Adriel abriu a boca.

— Sim, senhora.

— Adeus. — Ela se virou para ir embora, mas Adriel a parou e segurou seu rosto, olhando bem no fundo dos seus olhos.

— A senhora irá esquecer tudo o que viu aqui e irá pensar que encontrou esse dinheiro no chão. — Colocou algumas moedas na mão da mulher e ela foi embora sem dizer nada.

Susan ficou boquiaberta. Ela não era ingênua sobre o que os vampiros eram capazes de fazer, mas nunca tinha presenciado hipnose de perto. As palavras escaparam de seus lábios antes que pudessem contê-las:

— Uau.

O ego de Adriel inflou imediatamente. Ele arqueou uma sobrancelha e brilhou, presunçoso, inclinando-se contra o batente da porta com uma confiança desmedida.

— Impressionada, bruxinha?

Susan perdeu o fôlego por um momento, observando-o. Odiava admitiu o que via. Ele deveria ser horrível, um monstro repugnante. Mas, em vez disso, parecia tão jovem... e tão absurdamente forte.

— Só um pouco. — Tentou disfarçar, sua voz carregando um tom indiferente. — Passei a vida lidando com vampiros, graças a você. Mas nunca vi um hipnotizando alguém, pelo menos não assim, na minha frente.

— Não sabe nem metade do que podemos fazer, bruxinha... — Sua voz exalava prepotência, e ele se aproximou de Susan, deixando um rastro do seu cheiro no ar. A jovem fez uma careta, detestando a confiança dele.

— Posso fazer uma pergunta?

— Poder, você pode. Não garanto que eu responda. — Debochou e ela revirou os olhos instantaneamente, com vontade de socar os dentes alinhados de Adriel, o divertindo. — Diga.

— Por que não me mata logo?

Essa pergunta atingiu Adriel em cheio, como um soco no estômago, afinal, nem ele saberia exatamente dizer o motivo para ela ainda estar respirando, e por isso, decidiu mascarar seus próprios pensamentos.

— Estou começando a acreditar que você quer mesmo morrer, bruxinha... — Os dedos dele percorreram suavemente o rosto dela, fazendo seu sangue ferver, e enquanto Susan parecia tremer de ódio ao relembrar que não tinha motivos para viver, Adriel sentia uma corrente elétrica passando por seu corpo apenas por tocá-la.

— Não tem motivos para adiar o inevitável. Se for para morrer, que seja logo. Eu não tenho nada que valha a pena lutar. — Uma lágrima solitária escorreu pelo seu olho, e ela encarou o homem a sua frente com tanta raiva que podia o estilhaçar.

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