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8. Correndo atrás

Esperei até o amanhecer como fazia todos os dias. Mas o que eu estava esperando desta vez, era que Liz acordasse para que eu pedisse perdão.

Era 20hrs e ela ainda não tinha acordado; ou então acordou e continuou na cama. Nunca foi de dormir tanto assim; pois todas as vezes, ela dormia às 00:30hrs e acordava às 7:00hrs. Era como um despertador, nunca passava desse horário.

- James, você viu a Liz? - perguntou Robert.

Nessa hora, Ben que estava jogando Game Boy, olhou para nós e começou a prestar atenção na conversa. Eu fingi não perceber, mas não tinha como passar despercebido.

- Ela está dormindo até agora - respondi.

- Nossa, que estranho. Vou lá olhar...

- Deixa que eu vou - ofereci.

- Está bem. Depois você me conta o que está acontecendo.

Assenti; mas eu não iria contar.

Fui até o quarto dela; bati na porta e ela não respondeu. Então entrei devagar.

- Liz... Está acordada? - perguntei. E ela continuou quieta.

Ela estava deitada em sua cama, virada para a parede. O quarto estava todo escuro e tinha dois edredons por cima dela, sem motivos, pois ela não sentia frio. Sentei-me ao lado dela e coloquei uma mão em seu ombro exposto.

- Você está muito magoada, não é? - falei. Ela continuava a me ignorar. Eu tinha certeza que ela não estava dormindo; até por que seu sono era leve e acordaria no momento em que me aproximei do quarto. - Me perdoa, Liz... Não foi por mal.

Ela devia estar decidida em não me responder. Eu não iria pressionar nada naquela hora, mas não iria desistir. Levantei-me e fui até a porta, fiquei parado olhando para ela por alguns segundos, e ela não se mexia. Sai do quarto e fui até a sala em silêncio.

- O que houve com a Liz? - perguntou Rob.

- Não sei. Acho que ela está dormindo - menti.

- Vou lá ver.

- Não! - quase gritei. - Não precisa... - tentei disfarçar.

- E por que não? - perguntou desconfiado.

- É... É coisa de menina... Se você for lá, ela vai... brigar com você - me enrolei todo; praticamente me entreguei.

- Não tem problema - ele disse. - Não posso deixar minha filha continuar assim.

Só o que me restou foi torcer para que ela não contasse nada a ele. Robert não demorou muito; voltou e eu tive de perguntar.

- O que ela disse?

- Você estava certo... Ela disse que são coisas de meninas - ele respondeu.

Senti-me aliviado; porém me machucava saber que eu era o motivo de ela estar assim. Eu tinha que resolver isso, e logo.

Deu 21hrs e Ben ainda jogava game-boy. Eu estava pensativo no sofá quando escutei o barulho da porta do quarto de Liz se abrindo. Ela finalmente estava saindo daquele quarto escuro; enquanto ela se aproximava, caminhando até o sofá da sala, olhei em seu rosto e agora sim ela se parecia com um vampiro. Aquele rosto amargurado, ao contrário do rosto feliz e satisfeito que ela sempre teve. Me senti mais culpado do que já era.

- Liz, você está péssima. O que houve? - perguntou Roy preocupado.

- Não é nada, Roy... Estou bem - ela sorriu de mau gosto.

- Liz! Venha aqui, quero conversar com você - gritou Robert da cozinha.

Liz foi até a cozinha e começaram a falar. É fácil escutar conversas de longe, eu e todos que estavam na casa escutamos a conversa. É mais fácil escutar conversas de humanos, mas como a cozinha não era totalmente separada da sala, conseguimos escutar tudo. Era até engraçado ver eu, Ben e Roy olhando para a cozinha prestando atenção na conversa como crianças curiosas.

- O que quer conversar comigo, pai? - perguntou Liz.

- Eu quero saber o que está acontecendo, Liz. E não venha com "são coisas de meninas". Eu quero saber o que aconteceu para você ficar desse jeito de uma hora pra outra - disse Robert.

- Eu briguei com uma amiga. Só isso, pai. Não precisa ficar preocupado; vai passar.

- Espero que não esteja mentindo pra mim; pois se estiver, vou descobrir. Eu só quero o seu bem, meu amor - ele disse. E ficou tudo em silêncio.


No dia seguinte eu tentei ir conversar com a Liz, mas ela continuava a me ignorar. Já estavam começando a perceber, pois o único que ela não conversava era eu; éramos tão grudados e de repente paramos de nos falar. Na verdade foi ela quem parou de falar comigo... Eu sempre tentava ir falar com ela, mas quando ela não conseguia escapar e sair de perto, ela me ignorava.

- Liz, pare de me evitar. Até quando vamos ficar assim? - perguntei. Era incrível o modo como ela fingia que eu não estava ali falando com ela. Então sai, não tinha sentido continuar ali se ela não estava ligando para mim. Fui sentar num banco fora de casa, pensando numa maneira dela me perdoar.

- James - Olhei para cima e era Ben falando comigo.

- Fale, Ben.

- Por que a Liz está agindo estranho ultimamente? - perguntou. Ele queria que eu dissesse uma coisa que ele já sabia.

- Eu me esqueci da Yoga - respondi. Essa resposta não era muito convincente. Quem ficaria assim por causa de uma yoga?

- Então ela está fazendo todo esse drama por que você se esqueceu de ajudar ela com a yoga?

- Tecnicamente sim. - Menti. Talvez não fosse drama...

- E por que ela mentiu para Robert?

- Não sei... Talvez...

- Talvez o que? - pressionou ele.

- Não sei. Vou arrumar uma maneira para ela voltar ao normal.

- Que seja logo. Ela parece não estar nada bem. Já tentou pedir perdão?

- Está brincando? Foi o que eu mais tentei, mas ela não me escuta. Preciso pensar um pouco...

Eu não iria desistir. Ela me ignorava todas as vezes que eu falava com ela... então pra quê falar? Pensei em fazê-la rir.

Então em todo cômodo que ela estava, eu estava também. Ela estava lendo um livro no sofá e eu em outro.

- Psiu - sibilei para ela. E ela não olhou; então sibilei novamente só que mais alto. - Psiu!

Ela não conseguiu se conter e acabou olhando. Eu tinha em minhas mãos uma folha branca de papel escrito oi. Ela desviou o olhar sem nenhum sinal de bom humor; devia ter achado isso muito idiota para um cara de 24 anos. Meu plano A não deu certo, então eu teria que passar para o plano B.

Coloquei um tripé em sua frente e um quadro sobre ele. Comecei a pintá-lo sem dizer nada. Percebi que havia despertado a curiosidade dela quando ela olhou pela primeira vez, mas apenas olhou. Então o meu plano B falhou quando ela saiu do sofá e foi para outro lugar.

Percebi que havia alguém contendo a risada, olhei para trás e era Roy avaliando o meu quadro.

- Você pinta muito mal, cara - disse rindo.

- E dai? Não quero ser pintor mesmo.

- Pode me dizer o que você estava tentando pintar?

- A Liz - respondi.

Ele explodiu em gargalhadas.

- Ainda bem que ela não viu! Até eu pinto melhor, cara! - Ele continuava rindo.

- Vai rindo mesmo... Você vai fazer parte do plano C - eu disse.

- Eu? Não, não... Tenho compromisso hoje...

- Pare de fugir, Roy. Não vai doer nada. Você quer ou não quer ver a Liz bem? Só precisa me pintar; já que diz que pinta melhor do que eu.

- Pintar? E como isso vai fazer ela ficar bem novamente?

- Você vai pintar o meu rosto, como o de um palhaço. Pode fazer isso?

- Menos mal... Acho que posso.

- Vou comprar a maquiagem. Já volto.

Peguei o Jaguar e fui até o centro. Esqueci minha jaqueta em casa, então o sol que havia, machucou a minha pele. - Nós vampiros somos sensíveis ao calor intenso, é como se caísse uma frigideira de óleo fervendo em nossa pele quando ficamos expostos ao sol. A dor é maior dependendo da intensidade do calor e as marcas demoram uns 10 minutos para começar a aparecer. Temos que nos esconder em roupas escuras, que basicamente é como se refletisse a luz, para que não entre pelos panos chegando em nossa pele... E quando não estamos com roupas escuras, ou simplesmente alguma parte do corpo exposta? Nós somos obrigados a sentir a dor sem deixar transparecer, com vontade de se contorcer com o sofrimento ilegível para um humano. É possível morrer; mas para isso, precisaria de mais. É como humanos com queimaduras, muitos sobrevivem, a dor é quase insuportável, mas sobrevivem a ela. Porém é tolerável por um período de tempo, depois disso ela começa a te matar.

Fui obrigado também a comprar uma blusa na primeira loja que encontrei, a melhorzinha que encontrei foi uma blusa de lã preta com a gola cacharel. Estava entre as melhores e as mais caras também. Mas dinheiro para mim não era problema. Ela serviu muito bem em mim. E principalmente para esconder minhas queimaduras.

Foi um pouco difícil encontrar uma loja que vendesse as maquiagens próprias para palhaço. Levei algumas 2 horas para encontrar, mas acabei encontrando as maquiagens numa loja que vendia fantasias em geral e acessórios para mágicos. Comprei as cores que eu iria usar, comprei também vestes espalhafatosas e fui direto para casa. Corri para o quarto do Roy para que ele pudesse começar a me pintar.

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