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57. Três dias

Era noite, eu andava pra lá e pra cá, feito um leão enjaulado.
Precisava ir até a casa de Jenny, conforme o combinado; e embora parecesse errado em todos os sentidos, na realidade, eu não podia estar fazendo mais certo.
Pegar a estaca, me resolver com Jenny, e seguir a vida com Dakota. Falando, parecia fácil.
Respirei fundo, e antes de seguir até a casa do caçador, respondi a mensagem de Dakota.

"Me desculpe, D., hoje não poderei ir até sua casa...
Vou ao hospital, talvez eu possa tirar os pontos amanhã mesmo!
Parece que houve uma cicatrização acelerada, embora façam
apenas cinco dias. Não é que as sessões de Laserterapia que Liz
insistia que eu fizesse, deram certo mesmo?!
Amanhã eu vou, prometo!"

Antes mesmo que eu pudesse guardar o celular no bolso, já havia recebido outra mensagem.

"Tudo bem, sem problemas...
Que ótimo que vai poder tirar os pontos, Liz é ótima!
Te espero amanhã, então!
♥"

Era algo estupidamente bobo como aquele símbolo de coração me causava uma sensação gostosa. Dakota tinha o dom de me trazer sensações e sentimentos de formas inimagináveis; e quando eu menos esperava, ela era responsável por me trazer novamente um sorriso bobo no rosto. Embora, aquela enorme angústia de pensar em perdê-la, me perseguia.

 "Amo você, não esquece disso! ♥" 

A necessidade de lembrá-la que a amo, era constante. Eu não queria que isso parecesse piegas demais ou até mesmo pretensioso; talvez esse medo de ficar sem ela já estivesse começando a ficar visível, não era bom.
Guardei meu celular no bolso,  e segui meu caminho.
Robert ainda não havia chegado, aproveitaria esse momento.
No caminho todo, não consegui centralizar meus pensamentos. A tensão era tanta, que não fazia a mínima ideia de como pegaria a estaca, eu estava apenas indo.
Parei próximo à casa, entre as árvores e me concentrei pra absorver os cheiros. Obviamente a casa cheirava a Harold, afinal, ele morava lá, entretanto, o cheiro não estava tão intenso como costumava ser quando Harold estava presente. Assim como de Jenny, que por sua vez estava bem intenso.
Por um momento, pensei em voltar; mas Chance consideraria isso como se eu não estivesse me esforçando o suficiente, e o combinado não era esse.
Talvez se eu entrasse discretamente, eu pudesse fazer o serviço sujo sem precisar envolver Jenny.
Procurei um ponto cego das câmeras instaladas nas árvores, mas Harold havia pensado meticulosamente sobre os locais de instalações, não haviam pontos cegos. Mas havia um erro. Apenas uma câmera filmava a janela do quarto de Jenny... Se, fortuitamente uma folha caísse sobre a lente da mesma, esta se tornaria um ponto cego.

Cheguei próximo da janela de seu quarto, ela estava concentrada passando roupas.
Passando roupas no quarto? Talvez lá ela se sentisse segura; afinal, de repente ela descobre que monstros realmente existem, e não é pra ter medo de ficar sozinha?
Foi tão tranquilizante ver sua espontaneidade fazendo uma coisa tão simples e normal; escutar seus passos pra lá e pra cá, o roçar de suas unhas no pano enquanto manuseava as roupas, e a sua respiração calma e leve.
Olhei pra trás, checando se a folha ainda continuava sobre a lente da câmera. E sim, a folha continuava intacta, voltei a observar Jenny com seu ar sublime.
Quando ela se virou para guardar as roupas passadas e dobradas, se deparou comigo e levou um baita susto, derrubando todas ao chão.
— Desculpe, eu não quis te assustar — murmurei, ajudando ela a recolher as roupas no chão.
— Há quanto tempo está aí?
— Não sei. Bastante...
— Você me assustou!
— Como se eu fosse o Drácula — brinquei.
— Como entrou? Eu tranquei as portas.
— Mas não trancou as janelas. — Sorri.
— Muito obrigada; depois dessa não vou mais esquecer.
Eu ri.
Ela ficou me encarando, com a expressão ainda séria; fiquei um pouco sem jeito, mas logo ela abriu um largo sorriso e me abraçou.
— Desculpe, eu havia esquecido como é bom te ter aqui.
Passei a mão em seus cabelos cacheados e volumosos.
— Mas perigoso... — ela tornou a me olhar, preocupada.
— Bela observação.
— Meu pai não está, mas pode chegar a qualquer momento.
— Só estou mesmo de passagem... Vim te mostrar como estou bem, e... Matar a saudade. — Tentei ser convincente. Eu realmente sentia saudades, mas... Não foi exatamente este o motivo...
Ela sorriu novamente.
— Jen...— pigarreei, sem jeito. —Queria te pedir uma coisa...
— Claro... — Ela tentou disfarçar a surpresa e a curiosidade.  
— Depois do incidente, não tivemos muito tempo pra conversar sobre tudo o que aconteceu... A verdade é que a estaca deu seu pai, é um objeto raro que realmente pode tirar a vida de qualquer vampiro... Você conheceu o filho de Robert, Chance... Bom, é uma longa história, mas ele me pediu que pegasse a estaca... Eu não quero roubá-la, então...
— O que Chance iria querer fazer com a estaca? Logo um objeto que pode levá-lo a morte.
— É uma história realmente longa. Ele precisa para fazer um trabalho sujo... Bem, na realidade ele estará fazendo certo... Sei que um trabalho sujo nunca seria certo, mas esse é... Quero dizer, você não deve estar entendendo nada, não é?
— Na verdade não.
— Desculpe, não sou bom com explicações.
— Parece estar mentindo.
— Não! É verdade. Morgan, a mulher que me transformou e matou a mãe de Chance, esteve longe por muito tempo, mas ao que tudo indica, está por perto agora. Não temos como nos defender, nem revidar. Eu não devo ter te contado essa parte da história, mas é como eu disse, uma longa história...
— O que me parece é que está querendo tirar de nós a única arma contra você.
— Não! Não é nada disso! Jen, eu jamais faria algo a você.
— Eu não sei. Não te conheço de verdade. Achei que estava aqui por mim, mas me enganei. Você apenas quer a estaca e achou que conseguiria persuadir a garotinha apaixonada.
— Por favor, Jen... Não diga isso. Eu só achei que pedindo seria mais fácil.
— Fácil. Essa é a palavra. Se equivocou completamente. Não vou te dar a estaca, e se ousar tentar pegá-la será pior. Saia.
— Jen... — Tentei me aproximar, mas ela me impediu com a palma da mão em meu peito.
— Mais um passo e eu grito. Meu pai acabou de chegar, saia enquanto há tempo.
— Por favor, Jen, me escuta, acredita em mim... — Peguei sua mão pousada em meu peito, e ela gritou.
Arregalei os olhos, num suspiro profundo.
Jen franziu o cenho, me encarando confusa.
— O que foi, James?
Dei um passo pra trás, receoso e respirando pesadamente.
— Aonde seu pai está?
— Saiu faz algum tempo, não me disse aonde iria, porquê? Parece que viu um fantasma.
Cocei a cabeça, tentando me recompor. Não sabia exatamente em que parte comecei a delirar. Embora sabia que estava ficando louco com essa situação; foi real o suficiente pra me fazer desistir da ideia. Jen não precisava mesmo saber, seria um empréstimo.
— Você esta bem?
— Estou... É que... De vez em quando sinto algumas dores... Mas já passou, não se preocupe.
—Tem certeza? — ela me analisou.
— Tenho. Jen... Acho que é melhor eu ir...
— Ei, espera... Nem nos falamos direito.
— Desculpe, é melhor nos encontrarmos em outro lugar. Eu te ligo, tudo bem? Te dou um toque e você me retorna.
Ela assentiu, chateada.
— Desculpe. — Beijei sua testa e sai.
Eu era um covarde.

(...)

— Não acredito que você ia pedir pra ela!
— Chance, seria muito mais fácil!
— Se você nem confia nela, não consigo imaginar como isso seria fácil, só iria arruinar tudo, James!
— Não é questão de confiar. Eu só... Tenho medo da forma que ela possa reagir a esse pedido.
— Ou seja, não confia!
— Chance, não estou acostumado com humanos sabendo o que sou! Só Megan, mas ela é caso a parte.
— Megan é maluca — murmurou Roy.
— Megan já sabia sobre vampiros quando a conheci. Não foi nenhuma novidade pra ela. É muito mais fácil lidar com alguém que já tem pensamentos formados sobre vampiros, sejam eles bons ou ruins... Com Jenny, sinto que estou pisando num campo minado o tempo todo, tenho medo de acabar falando demais... Também me sinto assim com Dakota, mas com Jenny é pior, porque ela já sabe, e é claro, por tudo que aconteceu, por um caçador ser seu pai.
— E o que pretende fazer agora? 
— Eu não sei. Acho que vou ter que pegar, mas... e se eles perceberem?
— Essa estaca deve ser como um troféu pra qualquer caçador, cedo ou tarde ele vai perceber que ela sumiu — comentou Roy.
—Tudo bem, mas não é um troféu comum, que você pode expor o tempo todo. Eu acredito que ela deve estar bem escondida, e Harold não deve tira-la todos os dias do lugar pra sei lá, encerar a maldita — Chance cogitou. — Voce só precisa encontra-la, James. Pegar emprestado e torcer pra vadia dar seu ar da graça logo!
Percebi Matt escutando nossa conversa próximo a escada, dei uma olhadela, mas fingi não me importar.
— Chance, sobre aquilo, ainda estamos de acordo,  certo?
— Relaxa e deixa comigo.
Assenti devagar, concordando.
Matt não fazia a mínima ideia de qual era meu acordo com Chance, mas com certeza estava curioso.
Eu gostava disso em Chance. Ele tinha palavra, e não estava do lado de ninguém, ele tinha seu próprio lado. Embora isso fosse um pouco polêmico em vários sentidos, no fim era bom.
Agora eu só precisava fazer a minha parte, amanhã seria um novo dia, e uma nova tentativa.

(...)

Olhei no relógio e ainda eram 22 horas. No sofá Roy e Veronika brincavam. Lembrei-me que havia dito a Dakota que não iria à sua casa, mas as coisas não haviam saído exatamente como eu planejava, podia ao menos terminar a noite bem.
Fui até sua casa, mas estava tudo muito escuro, será que ela havia saído? Sai do carro e fiquei parado em frente a casa, pensando se tocaria a campainha ou não; não queria parecer idiota, se Kate atendesse e Dakota não estivesse.
Então antes mesmo de decidir, alguém abriu a persiana.
Dakota me olhava com um sorriso no rosto.
— Está querendo assustar os vizinhos? — Ela riu. — O que faz ai parado no escuro?
Abri um sorriso bobo ao vê-la.
— Achei que tivesse saído.
Ela sorriu — chacoalhando a cabeça, provavelmente me achando um tolo, —e fechou a persiana. Logo em seguida abriu a porta.
— Entre. Está muito frio ai fora.
Caminhei até ela de forma desajeitada. Ela abraçou meu pescoço e me beijou. Sua boca macia fizeram minhas pernas amolecerem. Ao parar o beijo, ela sorriu de lado com seus olhos penetrados nos meus. Como ela conseguia fazer isso? A cada beijo dado, eu permanecia abobado por um bom tempo, e tenho certeza que se eu precisasse andar sozinho logo após, minhas pernas entrelaçariam e eu cairia.
Ela pegou minha mão e me puxou até a sala.
— Que bom que está aqui, eu já não estava mais aguentando estudar...
A sala tinha livros espalhado por tudo, uma música calma de fundo e uma caneca de chocolate quente — ainda quente — em cima da mesa de centro.
— Precisava de um bom motivo pra me distrair — ela sorriu pra mim, enquanto se jogava no sofá e me levava junto com ela.
— Sou um bom motivo pra tirar sua concentração?
— Não só isso... — Ela riu, e ficou vermelha imediatamente. — Não acredito que falei isso!
Eu ri com a situação enquanto ela escondia o rosto rúbido com as mãos.
Ela começou a fechar e arrumar os livros, tímida e sem jeito.
— O que está estudando? — perguntei, mais para mudar o assunto e deixá-la mais a vontade.
— Química e estatística. Eu tinha combinado de assistir um filme com minha mãe, mas ela me abandonou pra sair com seu pai, então como eu não tinha nada pra fazer...
— Eu sei que disse que não viria hoje, mas... Consegui ir mais cedo ao hospital, não demorou pra eu ser atendido e já pude tirar os pontos hoje mesmo.
— Nossa, que ótimo! É a primeira vez que vejo alguém se recuperar tão rápido.
— Pois é... — falei sem jeito. — Eu também...
— Então não sente mais dores?
— Absolutamente nada.
— Fico feliz! Significa que poderá ir comigo assistir minha irmã correr!
— Nossa, havia esquecido completamente da competição de Motocross. Será depois de amanhã?
— Isso. As 20 horas. Você me acompanha?
— Sim, claro.
O que é que eu negaria a ela? Ela já me tinha em suas mãos e podia fazer de mim o que quisesse.
Ela sorriu de canto, pensando em algo que eu não conseguia ouvir.
— Em que está pensando?
— Acabei de me lembrar de uma coisa engraçada... Há cinco anos atrás, um garoto doido me confundia com a minha irmã na arquibancada da competição de motocross...
Eu ri, me lembrando.
— Há cinco anos atrás uma garota chata não dava a mínima pra mim... Você podia ter me dito que seu nome não era Veronika!
— Ahh, eu nem escutei me chamar por Veronika... — Ela riu. — Quem diria, que hoje estaríamos aqui...
— Eu diria... — Sorri pra ela.
— Obrigada por não desistir de mim... — Ela alisou meu rosto.
— Isso nunca vai acontecer... — sussurrei, chegando mais perto.
— Te amo tanto... — disse numa voz trêmula. Seu nervosismo era transparente, mas ouvi-la dizendo, me deixava sem chão.
Seu hálito quente tocava meu rosto, senti minha respiração pesar involuntariamente. Nossos olhares vidrados um ao outro, puxei seu rosto e a beijei.
Foi mútuo, intenso. Não perdia a essência. Era sempre único, e essa singularidade de cada beijo me fazia nunca querer parar, assim como na primeira vez que experimentei seus lábios.
De repente, estávamos deitados no sofá, e eu não sei ao certo como fomos parar ali. Eu estava por cima dela, com os dedos enroscados em seus cabelos, enquanto beijava seu pescoço.
Estávamos indo longe demais, mas eu não conseguia interromper o que era tão recíproco.
Pude sentir o sangue pulsar em sua jugular que estava em meus lábios, o que me fez salivar. Estremeci e me afastei, olhando um pouco assustado pra ela.
— Desculpe! — arquejei.
— O que foi? — perguntou confusa, e um pouco ofegante.
Sentei-me no sofá novamente, fechei os olhos, reprimindo meu desejo por ela que não sabia exatamente qual era.
Ela se levantou, jogou uma perna por sobre as minhas e sentou em meu colo, defronte a mim, seu coração disparado parecia querer saltar do peito.
Dakota entrelaçou os dedos em meus cabelos e me puxou para perto de seu rosto, sua boca roçou a minha e novamente eu a beijei, instintivamente.
Eu era viciado naquela garota, mas não conhecia meus verdadeiros limites.
Ela desabotoava minha camisa, e eu tentava não machucá-la enquanto segurava firme suas coxas.
Eu estava tão perdido naquelas sensações, sentia vontade de puxá-la mais e mais para mim. Seus lábios deslizaram de minha boca até meu pescoço, e depois até meu peito, e eu ofegava.
Era um misto tão louco de sensações, não sabia se desejava seu corpo ou seu sangue. E eu não podia estragar tudo agora, tão pouco sequer pensar em machucá-la; mas minha boca salivava e eu não conseguia evitar os pensamentos sobre sangue; pensamentos impudicos, sórdidos.
Parei seu beijo imediatamente, segurei sua cintura, e com um movimento consideravelmente rápido, a coloquei em meu lado.
— Me perdoe, não posso continuar... — arfei. Me odiando por dentro.
— Fiz algo que não devia? — perguntou, intrigada.  
— Não é isso... — voltei a abotoar a camisa, sem sucesso de disfarce.
Franzi o cenho, pensando em alguma resposta que não encontrava de maneira alguma. Como explicaria isso à ela? Eu não podia arriscar a segurança dela por um desejo meu... Nosso...
Dakota desviou o olhar, de maneira muito sem graça quando percebeu que não teria uma resposta, por outro lado também parecia um pouco irritada.
— Entendi... — murmurou consigo mesma.
Pensei em tentar explicar de alguma maneira que não parecesse tão estranha, mas não saberia como. Entretanto, foi mais fácil deixar assim, no vácuo.
Então era isso que eu negaria a ela.

(...)
Passamos alguns minutos assim, nesse clima estranho, tenso.
— Acho melhor eu ir... — falei.
Na verdade eu queria dizer que era melhor deixá-la irritada ou magoada, do que tirar sua vida... Ou quase isso... Era uma pena não poder explicar.
Ela não respondeu.
Alisei seu rosto, beijei o alto de sua cabeça e sai.



Heeeeey! Voltei com tudo! ahahaha :D
Ainda estão ai? Digam que não me deixaram! D: hahah
Comentem o que acharam, e conforme for, eu jogo outro capitulo ainda essa semana!
:***


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