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3. A Família

- Chegamos - disse Robert parando.

Estávamos parados num bosque, logo a frente tinha uma casinha simples de madeira, enfeitada com flores coloridas. Tinha uma aparência alegre, aquilo não parecia uma casa de vampiros, pelo menos não como eu imaginava.

Robert começou a andar em direção a casinha. E eu continuei parado. Eu não conhecia ninguém, e eu estava meio inseguro em entrar numa vida nova - embora eu já tivesse nela.

- Ei! Está com medo? - Robert perguntou brincalhão.

- Não. - C aomecei a andar. - Só achei que encontraria caixões e etc... - tentei descontrair.

Robert sorriu. Ele parou em frente a porta, assentiu com a cabeça me encorajando; abriu a porta e entrou primeiro, logo após me puxou, pois sabia que eu enrolaria mais um pouco pra entrar.

Entrei todo tímido. Havia uma gatota vestida com uma jardineira de sarja branca, toda suja de tinta, pintando rosas vermelhas num quadro; tão meiga que nem parecia ser o que era.

Ao lado havia dois garotos jogando sinuca, caindo na gargalhada.

De repente ficou tudo em silêncio e todos os olhos da casa viraram-se para mim. Eu era o intruso.

- Este é o James, o novo membro da família - disse Robert.

"Novo membro?" - pensou alguém.

- Oi - eu disse cauteloso.

- Meu novo irmão? - gritou a garota, correndo em minha direção. Ela me abraçou com força, como se sentisse saudades de quem nem ao menos conhecia. Não tinha medo que eu pudesse fazer algo. Olhei assustado para Robert, e ele riu. - Prazer, sou Elizabeth, mas pode me chamar de Liz - ela me soltou e sorriu.

- Percebi - deixei escapar. Ela não entendeu, mas eu não iria explicar. Olhei para minha roupa, e lembrei-me que eu estava sujo, corei. Uma garota como ela devia ver problemas em abraçar alguém sujo.

- Bom, como já conheceu Liz, vou lhe apresentar o resto da família - disse Robert. - O moreno é o Roy e o branquinho ao lado é o Ben. Não somos uma família grande, mas estamos sempre unidos.

- Seja bem vindo! - Roy disse sorrindo.

Apenas Ben não estava sorrindo, ele só olhou para mim - da cabeça aos pés -quando entrei na casa, ao contrário de Liz que não tirava os olhos dos meus.

Roy era grande, e mesmo moreno, era estranhamente pálido. Ben tinha cabelos castanhos e lisos, com uma franja caida nos olhos. Liz tinha traços orientais, com um rosto angelical, e seu corpo delicado.

- Pode dar uma calça e uma camiseta a ele, Roy? - perguntou Robert - Ele só tem os trajes que estão no corpo.

- Claro, venha comigo - disse Roy andando até um corredor.

Roy entrou num cômodo grande com duas camas. Provavelmente Ben dormia no mesmo quarto.

- Bonito quarto - tentei puxar assunto. Mas para dois homens, o quarto estava arrumado demais.

Roy estava procurando roupas na gaveta de uma cômoda.

- Liz arruma todos os dias. Se existe uma poeirinha aqui, não irá ficar por muito tempo - ele disse rindo. Ri também, por educação. - Afinal, nós nunca dormimos mesmo... Pega essas roupas; são as menores que tenho.

As roupas de Ben não serviriam para mim, como as de Roy também não. Digamos que as roupas de Ben ficariam pequenas em mim e as de Roy ficariam grandes.

- Posso tomar um banho? - perguntei.

- Claro. Vai precisar todas as vezes que caçar.

- Só quando caçar?

- Sim. Nós não soamos, então não cheiramos mal. Na verdade as garotas ficam caidinhas pelo cheiro que possuimos - ele disse sorrindo. - Mas sem querer ser mal educado, o seu não está muito bom neste momento.

- Ah. - Eu ri, sem graça. - Vou tomar um banho então.

- Vai logo - ele disse numa expressão enojada. - Eu acho que você rolou no esterco. Como Liz teve coragem de te abraçar?

Eu sai rindo. Percebi que seríamos bons amigos.

Encontrei Liz no corredor, foi bom, por que eu não sabia onde ficava o banheiro.

- Ei, Liz! Pode me dizer onde fica o banheiro?

- Sim. Está na sua frente. - Ela sorriu.

- Ah, obrigado.

- Depois que você terminar o banho, vou lhe mostrar o resto da casa.

Entrei no banheiro. Era pequeno, mas era muito agradável; branco com um gabinete da mesma cor.

Tirei o tênis, as meias e a minha camiseta toda rasgada. Vi que em meu tórax tinha um corte um pouco grande e profundo. - Achei que fosse em um de meus tombos que eu me cortara, mas eu estava com tanta sede que nem senti. Eu sempre achei que vampiros não se machucassem, aliás, eu sempre achei que esse negócio de vampiros fosse tudo ficção. - Mas depois que fiquei ciente que eu estava ferido comecei a sentir a dor, quieto. Eu não podia despertar a atenção de todos por causa de um ferimento insignificante.

Continuei a me despir. Quando eu estava abrindo o zíper da calça senti uma dor maior em meu corte. Parecia que alguém enfiara uma faca em meu ferimento. Com a dor, recuei automaticamente para trás. Cai no gabinete do banheiro, derrubei no chão todos os sais de banho, loçoes e cremes que haviam em cima. Tentei salvar alguns, mas a maioria caiu, e os frascos que eram de vidro quebraram. Senti novamente a dor, o chão estava liso, eu me desequilibrei e cai sobre o gabinete novamente; tentei me segurar apoiando nele, mas haviam óleos corporais sobre ele - que eu derrubei da outra vez - e cai no chão em cima de tudo que eu derrubei.

Eu simplesmente era um desastre ambulante.

- James, eu ouvi um barulho, está tudo bem aí? - perguntou Liz batendo na porta.

- Está! - eu disse, tentando reprimir a dor.

- Tem certeza?

- Tenho! - eu disse no mesmo tom de voz.

A dor estava pior, parecia que alguém enfiara a faca e ficara girando, coloquei a mão sobre o corte tentando fazer pressão parar diminuir a dor. Olhei para baixo, e o corte estava cicatrizando diante de meus olhos.

- James está estranho, parece que está reprimindo dores - Liz disse à alguém.

- Se cubra! Vou entrar! - gritou Roy abrindo a porta. Ele entrou junto com Liz.

- O que aconteceu aqui? - perguntou Liz olhando toda a bagunça que eu fizera.

- Desculpa; eu limpo - eu disse envergonhado. Comecei a sentir a dor diminuindo. Tirei a mão do corte, e o local estava com uma cicatriz inchada e vermelha. - Que estranho.

- O que?- perguntou Liz.

- Eu tinha um corte grande bem aqui, agora mesmo - eu disse apontando para o local. Roy e Liz começaram a rir histericamente. - Por que estão rindo?

- Por isso você fez toda essa bagunça aqui? - Roy perguntou aos risos.

- Você sentiu dor no corte, não é? - perguntou Liz.

- Sim - respondi. - Muita.

- O corte estava cicatrizando, por isso a dor - Liz explicou.

- Ah, nossa! Doeu demais.

- Eu sei. Por isso sempre tomamos cuidados em não nos ferir; por que depois dói muito pra cicatrizar. O lado bom é que cicatriza rápido.

- Vou tomar mais cuidado da próxima vez.

- Pode tomar seu banho agora - disse Roy.

Eu até havia me esquecido que minha calça estava aberta. Arrumei-a rapidamente e enrubesci. Liz riu baixinho e Roy olhou feio para ela.

- Vamos deixar ele tomar banho, Liz.

- Claro.

- Só uma pergunta - eu disse. - Como abriram a porta? Isso é mais um truque?

- Nem tudo é sobrenatural - Roy sorriu e mostrou um molho de chaves.

Eles saíram e fecharam a porta. Finalmente eu pude tomar um banho em paz.

As roupas de Roy ficaram boas em mim. Nem grandes, nem pequenas, na medida certa.

Saí do banheiro e Liz já estava vindo com um par de tênis e meias brancas e limpas na mão.

- Pegue isto. Vai precisar - ela disse sorrindo. - Vou lhe mostrar o resto da casa. - Ela pegou em minha mão e me puxou para o resto do corredor. - Percebi que você é um recém-chegado.

- Sim...

- Se quiser eu te ajudo a caçar, você deve estar com fome - disse com simpatia.

- Bastante.

- Quando eu terminar de te mostrar a casa, vou te levar para um lugar que eu sempre caço.

Por fora a casa parecia pequena e simples, mas por dentro ela era grande e formosa. A casa era toda arrumada e cheirava a lavanda. Eu tinha até medo de pisar naquele chão de assoalho brilhante. Tinha quadros pintados por toda a parte, e alguns deles, a pintura era uma linda mulher loira com os cabelos ondulados. Tinha vários porta-retratos com a foto desta mesma mulher, e alguns deles Robert e sua família estava junto dela.

- Quem é? - perguntei?

- O nome dela é Marie; é a minha mãe - respondeu Liz.

- Ela não mora aqui?

- Ela morreu - sua voz  soou baixinho.

- Ah... desculpa. Eu entendo se não quiser falar.

- Não se preocupe - disse ela me tranquilizando. - É que eu sinto muito a falta dela. Éramos muito proximas em tudo; e toda vez que falo sobre ela, eu me lembro dos nossos momentos juntos. Mas quem não gosta mesmo de falar sobre isso é meu pai; ele ainda não superou a morte dela.

- Faz tempo? - perguntei.

- Faz uns 20 anos mais ou menos. Nós todos já éramos vampiros quando ela morreu. E foi outra de nós que a matou.

- Você não parece ser filha dela.

Ela riu.

- Todos nós somos adotados. Como você.

- Ah... Que tolice a minha. Desconfiei quando entrei... Vocês são bem diferentes.


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