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Capítulo 2 - Pequenas Mudanças



Rota 24, Estados Unidos. Fazia dezesseis graus celsius, clima típico da cidade por onde acabaram de passar, no sudoeste do Estado, alguns carros em meio aos caminhões de carga e carretas. Estrada muito utilizada pelos tráfegos de cargas e mercadorias de um Estado para o Outro.

E entre esses moradores estava Norton Stephens, longe da sua cidade, em sua camionete Chevrolet B-10, marrom, antiga e com dois pneus sobressalentes na carroceria. O rapaz de 40 anos viajava com sua filha e aparentava um visual rústico, com blusa de manga longa quadriculada azul e uma tradicional calça jeans. No banco do passageiro estava Yallow, entretida com seu pelúcia rosa, parecia ser um coelho.

Norton exalava gratidão.

Está fazendo essa viajem, mesmo que a noite, em sua camionete velha, lhe deixava esperançoso. Recomeçar sua vida em outro Estado, em um lugar que poderia criar prosperidade para cuidar de sua filha sozinho, longe da mãe e dos seus parentes. Montgomery seria seu recomeço. Fez um contrato para a montagem do plano e construção de um prédio de uma das maiores empresas dos Estados Unidos. Empresa essa ambiciosa e privada.

A trilha sonora dentro do carro era clássica. O antigo rádio ligado, pegando sintonia do horário em que poucas pessoas consumiam transmissão de rádio, e mais as TVs e computadores. Um chiado a cada dez minutos, e trinta segundos depois voltava. Mal sincronizado pensava o rapaz. A noite ia tranquilamente na estrada trinta e cinco.

- Papai - inesperadamente disse Yallow, sem retirar os olhos do pequeno coelho de pelúcia. Quis começar uma conversa com seu pai após passarem um tempo em uma viajem silenciosa. A voz estava rouca. Cantarolou quando entrou no carro.

- Sim filha? - disse o homem dando uma leve olhada para a pequena.

- Por que a mamãe Katy não veio com a gente de novo?

- Acho que já tivemos esta conversa não é Yallow? - rebateu Norton com os olhos fixados no horizonte que seu carro percorria, e os braços esticados no volante.

- Eu sei papai... - disse Yallow contrariada. A pequena dos cachos volumosos cutucava a barriga do pelúcia na tentativa de fazê-lo emitir som. Em vão. Estava quebrado. Continuou - ... mas pensei que você e a mamãe tivessem feito as pazes...

Aquela situação era embaraçosa para Norton. Convivia desde o nascimento de Yallow, tentando da melhor forma explicar a coexistência e um contato quase nulo da sua ex-mulher Katyelle - ou mamãe Katy, como preferia Yallow -, para a pequena, e era claro que as crises de perguntas surgiam a todo momento. A criança, já convivia com algumas verdades em relação a sua mãe, o que pesava bastante nos angustiantes e dolorosos devaneios de Norton Stephens. Era muita dificuldade que sua filha enfrentava. E ele também.
Yallow possuía sete anos de idade, e desde que ela entendeu que sua deficit de atenção e hiperatividade era o causador dos bullyng's que sofria na escola, passou a estudar em casa, com uma vizinha do vilarejo onde morava. Seu pai à levava para casa toda noite.
Norton nunca explica ao certo como tudo isso aconteceu para a garota, tampouco para os que pergunta. Se enoja ao tentar entrar no assunto.

- Não minha querida - disse Norton após alguns segundos refletindo as palavras da filha - já falamos sobre isto, o motivo e tudo mais pequena. Não vamos falar dela hoje tá bom?

- Tá certo papai.

A garota então voltou a sussurrar, segundos depois, balançando os braços do brinquedo para um lado e pro outro, envolvido em suas coxas. Dava origem a fala do pelúcia.
Norton observava e sorria. Algumas gotas do remédio que aliviava a doença e lá estava Yallow, calma, tranquila, era o que afirmava o medidor especial obtida em uma das clínicas visitada.

- O papai pode sintonizar a rádio novamente filha? - disse Norton.

A menina concorda sem perder o foco do rumo que aquela pequena história levava. Norton então gira o botão maior do rádio e uma frequência foi emitida.

" - ... mas o efeito da maldição causada pela Queda de Adão foi universal..."

O estômago de Norton se envergou. Tal notícia aleatória de uma sintonia qualquer não agradava nenhum pouco. Não acreditava em religiões, e por conviver com seus pais Andréa e Daniel que eram protestantes por bastante tempo até criar suas próprias convicções, entendia que "Adão" citado na transmissão era referente a uma delas. Levou sua mão novamente ao rádio, mas desta vez esperou. Poderia ser arrepender, mas ele decidiu escutar.

" ... caso contrário, qual seria a explicação que o Criador tenha imaginado ao citar em passagens bíblicas, em destruir toda sua criação e criar céus e nova Terra?"

Sua mão já descia lentamente sobre o painel da camionete. A estrada, que percorria Estado afora o seu, continuava calma. Só se ouvia os sussurros de Yallow com seu coelho, o noticiário da rádio e os assobios graves da ventania fria que insistia em chicotear os enormes pinheiros daquela região.
Norton relutou, mas a curiosidade foi grande. Concretizava-se para o homem mais uma vez que a ciência e a religião tinham poderes enigmáticos, e que expostas convenientemente, atraiam os dois públicos.
Com uma de suas mãos grudada no volante e outra ainda duvidosa se mudaria ou não, involuntariamente fixou seus olhos para a imaginação criada em cima da transmissão.

" ... portanto, qualquer vida, molécula ou partícula que seja, se é que exista, em qualquer lugar desde universo, estaria condenada mesmo que injustamente, pela maldição "Adâmica". Isto sem estes cometerem pecado algum. Quando Cristo voltou para morrer no calvário, não foi apenas para reconciliar consigo toda a criação, mas principalmente para redimir a humanidade..."

O chiado então tornou. Norton já imaginava inúmeras ideias mirabolantes em sua cuca. Franziu a testa quando o chiado apareceu e mesmo antes de voltar seus olhos para o para-brisas, sua filha alarmou:

- Papai, cuidado!

Em frações, sem ver ou saber o que era que sua filha lhe havia alarmado, fincou seu pé no freio, girando o volante para a direita, tentando ao máximo não fazer isso bruscamente. Existiu tempo também para ver sua filha agarrar com os dois braços as costas do banco onde estava.
Com o carro atravessado no lado direito da estrada, Norton o desligou tirando a chave. O coração acelerado, suores desciam de seu rosto, com um olhar arregalado tentando entender o que houve.

- Yallow, querida, está bem? - virava bruscamente o homem, removendo o sinto de segurança, situando por fim o que havia acontecido. Ele tateou Yallow, tentando encontrar sinais de que ela estava bem.

- Sim papai, eu estou bem - disse a garota que se reergueu do fundo da poltrona, se endireitando.

- Nossa que susto... - disse Norton para si mesmo, voltando a apoiar sua nuca sobre a cabeceira da sua poltrona. Segundos depois, após recuperar fôlego, tornou - ... o que você viu?

Norton Stephens procurava atentamente com os olhos sobre os vidros o que poderia ter feito sua filha agitar daquele jeito, a ponto de gritar de repente.
Um barulho, duas batidas na janela onde Yallow estava e três corpos se movimentavam naquela dimensão do carro.
Não houve tempo para Yallow pensar em responder. A cara de espanto e pavor que se criava ali na criança era iminente e Norton prontificou a segurá-la rapidamente para que ela não pudesse entrar em crise novamente movida ao nervosismo e o medo.
Aquilo abandonou seu posto de onde havia chamado atenção e se direcionou para frente do capô da camionete. As palhetas do para-brisas já acionada pelos movimentos acelerados e descontrolados do rapaz na tentativa de parar o veículo tentavam ofuscar o que reluzia no horizonte, mas logo a figura se destacou. Uma mulher com roupas cinzas que aparentava ser sociais, negra e com cabelos cacheados amarrados num clássico rabo de cavalo. O destaque dos seus olhos de cores esmeralda lapidada. Gritou ao se posicionar em frente ao carro:

- Está tudo bem com vocês?

- Fique no carro Yallow - ordenou Norton, abrindo a porta do carro e ficar no lado de fora para responder a tal mulher. Mal tirou os pés do Chevrolet B-10 quando deu continuidade ao diálogo - estamos sim! Foi apenas um susto - naquele momento, recordava que havia tirado seus olhares do foco principal de um motorista, mesmo que por milésimos de segundos.

- Ah! - encorajou-se a mulher a falar, se aproximando do rapaz - que bom. Pensei tanta coisa ruim quando vi você derrapando no asfalto, eu não queria causar tudo isso, me desculpa. Eu só queria pedir ajuda.

- Está tudo bem, não aconteceu nada não foi? - disse Norton indo de encontro com a mulher.

Saindo da sua visão perante seu carro, Norton pode ver nitidamente o que se passava naquele pedaço de estrada. Um carro, supostamente da pessoa que acabou de encontrar, estava no acostamento. Era um SUV Jaguar preto de 2014. Estava com o capô levantado saindo a famosa fumaça branca do motor.

- ... e imprudência minha não está olhando no momento. Uma sorte não ter acontecido nada mais grave - finalizou Norton em frente a mulher.

Com tantos incidentes que aconteceram no curto período de tempo, e a moça que estava ali em frente ao rapaz, desconcertada, ainda com aflição, restou para ela se apresentar.

- Me chamo Katrine Filardz. Sou diretora executiva de uma empresa de cosméticos.

- Oi Katrine, me chamo Norton - esticou a mão para Katrine, que toda desajustada, cumprimentou o rapaz.

- Além de causar todo esse transtorno pra você, tenho que dizer que estou com um problemão ali, acho que já percebeu né? - pôs a colocar os braços na cintura, demonstrando está sebenta. Certamente foi na tentativa fracassada de consertar sozinha seu carro. Ficar encarando o rapaz sem assuntos não rolava.

- Sim, percebi. Mas acredito que eu não seja a melhor pessoa para consertar motores de carro, ainda mais esses novos - segurou-se Norton ao colocar um sorriso bondoso no rosto, traduzindo que ele não entendia nada do assunto - mas posso ver.

Minutos passavam naquela imensidão de estrada, naquela região já não havia tanto pinheiro, a floresta se completava com moitas e arbustos. O GPS do carro de Katrine constantemente avisava que o Estado de Alabama estava perto. Norton se curvava uma hora ou outra vasculhando buscar o erro em meio a toda aquela fumaça. Desistiu. Bateu sua blusa e calça tirando a sujeira superficial, que por fim, ficou igual à dona da SUV, bagunçado e manchado. Suas mãos sujas de graxa deixava claro o nítido esforço para tentar concertar o carro.

- É.... eu realmente não descobri o que era o problema - disse Norton de braços cruzados, desgostoso, ainda, avaliando a situação vidrado na frente do carro.

- E agora somo dois sujos no meio da estrada - disse Katrine que, embora estivesse falando de uma forma displicente a algo cômico, aquilo suou como tal.

Norton sorriu, soltou dois suspiros que saíram de forma engraçada naquela conversa. Olhou para trás vendo a camionete velha e sua filha Yallow agarrada com o pelúcia, possivelmente estava dormindo.

- Pior que não tenho o cabo de aço para emergências...

Katrine soltou um grande suspiro de desapontamento. Passou seu ante braço em sua testa retirando o excesso de suor que se formava ali.
No entanto, o rapaz se prontificou em perguntar diante daquela situação.

- Ouvi seu GPS dizer os quilômetros restantes daqui pra Alabama. Está indo pra alguma cidade de lá?

- É eu estou indo para Birmingham - encarou Norton - estaria se eu estivesse parada aqui com o motor do meu carro queimado - transformou a situação dela em piada. Sorriu descontente.

- Estou indo para Montgomery, capital. Se quiser posso lhe dar carona até Birmingham. Dá pra você se ajustar com minha filha no banco, ela é pequena - prontificou-se a falar sobre sua filha para não criar nenhum tipo de constrangimento no convite caridoso que propôs pra Katrine.

A moça olhou por detrás do ombro de Norton, vendo sua filha. Ela já havia percebido a garota antes mesmo do incidente acontecer, mas entendeu por quê Norton apressou em frisar que tinha uma filha. Ele não queria passar por algum caso mal entendido de um possível sequestro ou coisa pior, afinal, olha o local onde estavam parados. Com seus braços novamente postos a cintura, pensou e concluiu:

- Eu aceito. O guincho me afirmou que só daria pra me atender pela manhã, é um descaso. Contudo, não posso ficar por aqui, pegarei meus documentos, já volto.

Ele assentiu. Percorreu voltando pra camionete, abriu a porta de onde sua filha encontrava, que rapidamente abriu os olhos, parecia estar apenas de olhos fechados, não estava dormindo. Segurou a mãozinha da sua filha.

- filha, a pessoa que você viu na estrada, está precisando de ajuda. Precisamos ajudar ela a conseguir voltar pra casa, o carro dela não está funcionando. O nome dela é Katrine, e como nosso carro é pequeno, ela sentará do seu lado tá bom?

- Tudo bem pai, eu entendo - disse Yallow se acomodando mais para perto do câmbio. Puxou seu lençol para enrolar quase que por completa.

O rapaz se levantou da conversa e percebeu que Katrine já estava ali, em pé a alguns metros de distância com seu casaco e bolsa em uma mão e na outra o seu celular. Ele concordou e ela caminhou até a parte direita da cabine. Ao abrir ainda mais a porta para conseguir o acesso, ouviu uma voz aguda e de tom amigável.

- Oi Katrine - disse Yallow com apenas o rosto do lado de fora do lençol - pode entrar tá bom?

Norton, que já estava dentro e fechava a porta do motorista, ligou a chave dando um sorriso de canto ao ver as atitudes da filha. Filardz também sorriu, mas se apressou em responder:

- tá certa pequena, obrigado.

A noite escura seguia lentamente, com brisas congelante que batiam nas janelas, deixando cada vez mais cinzenta. Algumas folhas secas - que para muitos, seria o primeiro bom dia que teria ao pisar na calçada e vê-las amontoadas perto de latões ou simplesmente espalhadas pelas ruas por completo -, insistiam em penetrar as brechas das janelas.

Era onde Racheu estava. Um quarto pequeno, com cores mistas decorando por completo. Tinha as cores bege e branco.

A garota observava atentamente as folhas dançarem, feito bailarinas como se fosse artistas num possível show da Brodway, a rodopiar ao chão após se chocarem no vidro. Observava também seu pai saindo do seu quarto com aquele velho sorriso besta que estampava seu rosto. A felicidade cravada no rosto dele ao passar pela porta era o que bastava pro homem. Ver sua filha mais nova feliz, contente, era o que bastava, e Racheu se orgulhava disso. A garota deixou à vontade as lágrimas descerem novamente molhando juntando a um agradável sorriso, pulou de sua cama e foi atrás do seu celular esquecido em meio aos jeans jogados de dentro do seu guarda-roupa. Encontrou-o, abriu a gaveta do criado-mudo encostado ao lado da cama onde lá havia sua lamparina e dois potes para guardar miudezas. Retirou de lá um pedaço de papel, e nele havia um número. Era este pedaço de papel que a Adams queria. Debruçou-se no parapeito da janela após fazer um pequeno esforço com uma mão para abri-la. Deixou que o vento gelado de Florianópolis jogasse seus cabelos longos para trás.

Ela discou.

Acostumava ligar o viva voz quando estava sozinha, era um dos seus gostos.

- Alô - respondeu a voz do outro lado da ligação - gostaria de falar com quem?

- Gostaria de falar com o Sr.Jordan - enfatizou Racheu num tom de voz que não era dela. Ela havia engrossado, tentando parecer irreconhecível.

A garota se segurava para não entrar em gargalhada.

- Ah para monamour!! - gritou de felicidade - Não acredito que está gastando seu tempo de aniversario comigo amiga! Que surpresa mais linda!

O entusiasmo o tomava. Deixou transparecer sua felicidade ao ouvir a voz da garota que já não mais aguentava, gargalhava a ponto de se segurar nos cantos para se manter de pé.

- É claro Jordan, eu ...

- Não me chame de Jordan querida - retrucou, sem ao menos deixar Racheu continuar - sabe que horas são? Não muda tanto daí do Brasil pra cá né? - soltou um riso irônico.

Outra risada foi solta.

- É claro que eu sei que quando cai a noite, você vira a mais bela e irreverente monamour da gringa, Michelly Michaels, porém só minha ... - disse Racheu num tom sorridente, deixando claro nas palavras - mas eu divido com os rapazes daí. Inclusive, estou ouvindo daqui o som, deve tá animado aí né?

Não percebendo a repentina presença das suas amigas que voltava para o quarto, agora em três. A terceira era Samanta. Chegou depois da surpresa. Trabalhava até o início da noite, então era o único jeito de comparecer.

- A bom, me senti mais bela agora - gargalhou Michelly Michaels - sou só de um meu bem, e sim, estou no meio do expediente amiga. Tá uma loucura neste bar... mesmo ao som de Skrillex e Damian Marley nas caixas de som, essas pessoas que vem ao balcão não para de falar coisas estranhas, sem nexo - Racheu escutava atentamente, já com sua postura séria, após sorrir para as amigas e com gestos com mão direita, convidá-las para um envolvente abraço coletivo e acompanharem o que Michelly Michels relatava -, duas pessoas que conheço, que vem todo dia aqui, estão agora dizendo ter visto coisas sobrenaturais...

- Que coisas Michelly? - indagou Racheu interessada no assunto. Afinal, gostava desde assunto. Planetas, universo, a ciência em si. Nem ligou pro rumo da conversa, ela e suas amigas estavam curiosas naquele momento.

- Ah mulher, eu não sei bem direito. Eles são da cidade aqui vizinha, e na vinda deles parece ter visto essa tal coisa que parecia está morta na estrada de onde eles passaram ou sei lá Racheu, fico agoniada falar desses assuntos, até me arrepiei agora - disse Michelly. Continuou - Mas isso não importa ne? Todo dia o mundo acaba mesmo não é? E o assunto aqui não é isto viu queridinha? Eu sei, eu sei, meus parabéns!

Racheu soltou o ar de seus pulmões, quebrando toda aquela atenção e clima que havia criado ali.

- Obrigado linda, vi seu texto nas redes sociais... obrigado mesmo! Estou muito feliz, mas não liguei pra te cobrar meus parabéns - disse Racheu.

- Não? - sorri Michels.

- Não amiga. Queria até fazer suspense mais sei que não tem muito tempo pra isso, quero dizer que estou indo pra onde você tá!

- Mentira! Sério? - entusiasmou-se o transformista.

- Sim, sim, Alabama não é? Meu pai e pelo visto minhas amigas também cooperaram pra isto - disse Racheu com um sorriso estampado no rosto.

- Mulher! - a empolgação só aumentava - esse era seu sonho! Nã... - algo interrompe sua fala. Era o gerente do bar que havia chegado, se pegue aquela cena: Michelly com telefone atrás do balcão com um pano de prato no seu ombro, ao lado dos longos cabelos ruivos - combinando perfeitamente com a tonalidade da pele escura - com algumas mexas amarradas na nuca, seria algo nada agradável. Seria demitida por justa causa - amiga, tenho que desligar urgente, mas estou muito feliz por você, muito. Depois a gente se fala, beijos.

A chamada é finalizada.

Racheu não aguentou tamanha loucura da amiga e deixou escapar um sorriso de canto, orgulhosa de si, da Michelly Michels, do seu pai e de suas amigas, que olhavam para ela sem falar nada, apenas felizes. Sem mais nada, as quatro se abraçam e como um bolo de massa humana, caíram sobre a cama, saindo várias gargalhadas diferentes.

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