Cap. 1 - Anjos e Demônios
17 anos depois...
Beatrice é uma jovem muito sonhadora e de coração puro, sempre querendo o bem de todos em sua volta. Uma garota comum, porém encantadora. Apesar de ser meio introvertida, nunca deixa os outros na mão, o que puder fazer para ajudar, assim ela fará.
Por ser um pouco tímida, ela quase não tem amigos, é difícil fazer amizade com alguém tão desligada do mundo. No quesito moda e padrões de beleza, ela não se encaixa muito bem. Nunca quis ser a mais popular, nem a mais legal, nem a mais bonita, nem nada que seguisse os tais padrões da sociedade. Beatrice só quer ser ela mesma.
Mais um ano letivo se inicia, pra falar a verdade, seu último ano. Finalmente ela terminaria o ensino médio pra começar a tão sonhada faculdade de veterinária.
- Atenção classe. Abram seus livros, na página 13. - A professora rechonchuda de matemática diz contente, ajeitando seus óculos no rosto. - Como temos poucos livros, podem fazer duplas ou trios com os colegas, mas sem conversa paralela.
- Fala sério. As aulas mal começaram e já tem esse tanto de coisas pra fazer? Essa vida de humano não é fácil. - Ricky, o seu demônio influência diz revirando os olhos e reclamando.
- Xiuuu... Hoje a Beatrice terá oportunidade de fazer novas amizades, então não começa. Pensamento positivo. - Nick, o seu anjo influência retruca sem pestanejar.
Bee e uma das novas alunas acabam por se sentarem juntas. Megan, diferentemente dela, é uma loira bem extrovertida e tagarela.
Após algum tempo de conversas divertidas, Beatrice descobre várias coisas em comum com a nova amiga. Gostos musicais, filmes preferidos e coisas do tipo.
- Acho que vai ser uma bela amizade para Beatrice. - Nick fala sorrindo e acenando para o anjo influência da outra moça.
- Não sei não, ela me parece muito boazinha. Prefiro alguém mais baderneiro, vândalo, teimoso e que leve um sermão da diretora toda semana. - Resmunga Ricky num canto.
- Largue de ser chato. Você sabe que ela nunca se enturma com ninguém. Então não plante dúvidas ou paranóias na cabeça dela. Veja como ela está contente. E o anjo daquela garota se destaca mais que seu demônio.
- Tá, tá. Só por enquanto. Foco nos objetivos, seu anjo metido.
...
Após sair do colégio, a garota segue direto para o seu curso de informática. Ela havia terminado, e só iria pegar o certificado que já estava pronto.
Aguardando juntamente com outras pessoas na recepção, a TV no canto da sala, sintonizada em um jornal local, o noticiário começa. O volume baixo pra não incomodar os clientes, se houvia a jornalista dizendo que um maníaco da cidade vizinha havia estuprado e matado várias jovens estudantes, e estava sendo procurado pelas redondezas.
- Que horror, o mundo está perdido mesmo. As pessoas estão perdendo amor à vida e ao próximo. - Uma senhora que acompanhava um garoto diz incrédula, olhando para a TV.
- Verdade. Como alguém é capaz de fazer tamanha atrocidade? Credo. - Beatrice balança a cabeça negativamente, enquanto aguardava para ser atendida.
...
Já em casa, após concluir seus afazeres domésticos, ela se encontrava em seu quarto, estudando como de costume.
- Toc, toc? O jantar está pronto.
- Ah, estou meio sem fome, mãe. E tenho que terminar umas coisinhas aqui ainda.
- Então tá. - Dona Carmélia fica pensativa, segurando um pano de prato. - E como está sendo essa semana no colégio?
- Tudo tranquilo, mãe. Conheci pessoas novas e uma moça chamada Megan, que é muito simpática. Temos muito em comum.
- Que bom filha. É ótimo te ver assim de novo, eu sei que está sendo difícil desde que a Violeta se mudou. Mas enfim, espero que essa amizade também dure por um bom tempo, assim como foi com ela.
- Se depender de mim, não vai não. - O demônio influência resmunga.
- Espero que sim, mãe. - Ela diz pensativa, colocando o fone de ouvido, enquanto dona Carmélia fecha a porta.
...
Na manhã seguinte, Beatrice toma o café da manhã apressada, enquanto seus pais assistem ao noticiário que falava sobre o tal maníaco que ainda estava à solta.
- Tchau mãe, tchau pai. Bom serviço pra vocês, e até mais tarde. - Ela diz correndo em direção da porta.
- Tchau filha, tome cuidado. - Dona Carmélia fala meio apreensiva.
- Pode deixar. Beijos.
Beatrice sempre foi responsável e independente, e como qualquer outra jovem de 17 anos, ía para o colégio tranquilamente sozinha. Afinal, o sol já clareava bem às 06:30 da manhã, e o colégio se encontra a algumas quadras de sua casa. Então nada poderia lhe acontecer durante este pequeno trajeto.
~~~✿✿✿~~~
Oie, pessoal!
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Um Abração e Até o Próximo Capítulo... 🐝
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