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Parte 7

— Como vamos lutar contra os Redemptorists se Kathleen está com toda a informação importante? — Mike perguntou assim que voltaram para o carro, depois de fazerem algumas compras em um supermercado.

— O objetivo agora não é lutar. Apenas provar que não estamos com ela.

— Entendi... E como vamos fazer isso?

— Bem... Podemos fazer uma gravação... Ele pode pensar que estamos em um só lugar esse tempo todo ou... Pelo menos hoje. Um dia de cada vez.

— Ele não é burro, chefe! — Mike comentou.

— Alguma ideia melhor?!

— Ligue para ele em tempo real. Diga que está fazendo buscas e pesquisas e que depois se encontram. E você precisa inventar algo sobre a Kathleen... Dizer que ela sumiu, fugiu, desistiu, morreu... Sei lá! Se ele está de olho nela, precisa de uma barreira que o faça pensar que será muito trabalhoso alcançá-la, pelo menos por um tempo... Mas você precisa ser bem convincente!

Claus pensou um pouco. — Tem razão! — E já pegou seu celular, discando o número de contato que Ricardo tinha dado a ele. Ainda estavam no estacionamento. — Alô?

— Onde você está e por que raios seu celular estava sem área?! — Ricardo perguntou com a voz irritada. — Não me faça colocar um rastreador em você, Claus! Ah, não! Eu já coloquei, mas adivinha! Ele foi bloqueado!

— Quando aceitei trabalhar pra você não lhe garanti o direito de controlar cada passo da minha vida! — Respondeu.

— Você pensa que eu sou imbecil, Claus?! Eu sei que não está em Towny City! — Ricardo bufou e Claus respirou bem fundo.

— Ok, Ricardo... Não estou em Towny City, você me pegou! Faço o que você quiser mas, por favor, não faça nada com ela! Por favor, Ricardo...

— O quê?! — Indagou, confuso. — Do que você está falando?!

— Não brinque com a minha cara, seu idiota! — Claus engrossou a voz e prosseguiu. — Se você fizer alguma coisa com ela, vou atrás de você até o fim da Terra e só vou me satisfazer com sua alma atrás das grades!

— Está falando daquela ridícula da sua namorada?! — Riu com ironia. — Ela não está comigo!

— Kathleen não está com você?! — Claus fez sua melhor voz de esparro. Naquele momento Mike até pensou que ele já havia tido umas aulas de teatro.

— Espera! Por que está perguntando isso?! O que aconteceu com ela?!

Claus bufou. — Com esse tom de voz até parece que você se preocupa! Esquece! Se ela não está com você, então não tenho motivos para continuar nesse trabalho!

— Onde ela está, Claus?! Ela está bem?!

— Seu psicopata maldito! Não fale como se isso te interessasse! — Claus grunhiu, dessa vez de verdade. A falsidade de Ricardo o enojava.

— Você não sabe nada sobre mim, Claus. Pergunte à Kathleen e talvez ela te conte a verdade. — Respondeu calmamente, como se nada o abalasse.

Claus apenas controlou a respiração.

— Estou caindo fora, Ricardo! — E desligou a ligação. Assim que saíram de Towny City, Mike havia conseguido desativar o rastreador que Ricardo colocara no celular de Claus e, dessa maneira, ele não mais conseguiria acessar seus dados e nem sua localização.

— Você sabe que, depois disso, ele vai colocar até o FBI atrás dela, não é? — Mike hiperbolizou. E então uma pequena lâmpada se acendeu na mente do agente Gramt.

— Ligue para o Shane agora e faça exatamente o que está pensando! — Falou, por fim, e deu a partida no carro. Precisava voltar para a cápsula e garantir a segurança de Kathleen e o avanço da missão anti-Redemptorists.

Assim que entraram na "toca subterrânea" Mike foi direto para a sala de controle, onde possuía muitos equipamentos ao seu alcance, e entrou em contato com Shane, outro agente de confiança da Organização. Eles também não eram burros: Mike reativou o rastreador com os dados de Claus e o colocou no dispositivo do Shane, o instruindo para que formasse uma equipe forte e fossem todos para Sue Rasmus, atraindo assim Ricardo em uma armadilha, pois sem dúvidas ele iria atrás de Claus e Kathleen depois da conversa que tiveram via telefone.

E enquanto Mike organizava tudo isso, Claus foi direto para o lugar que mais lhe importava no momento: Kathleen.

Quando destravou a porta de entrada da enfermaria e a viu exatamente na mesma posição que a deixara, sentiu alívio e, ao mesmo tempo, pena. Aquela não era a Kathleen que ele conhecia. Só queria que ela voltasse ao normal.

— Oi. — Cumprimentou-lhe com a voz doce e abriu um pequeno sorriso sem mostrar os dentes.

— Oi. — Ela respondeu com a voz fraca. Pelo menos parecia estar mais calma.

— Como você está? — E se aproximou da cama, verificando o litro de soro, que já estava quase no fim, e arrastando uma cadeira para sentar ao seu lado. — Trouxe comida pra você.

— Não quero, obrigada. — Respondeu, e Claus ficou observando-a por uns segundos. Ele sabia que ela iria odiar seu olhar de compaixão, caso percebesse, mas ele não podia controlar; também detestava vê-la naquela situação.

— Você tem que comer, Kat... — E apertou a sacola em suas mãos.

— Eu acho que... — Kathleen gemeu e fechou os olhos. — Tem algo errado com meu ferimento.

Claus engoliu em seco e respirou fundo.

— Ok, me deixa ver... — E então colocou o saco plástico no chão e levantou-se. — Vou precisar tirar sua blusa, Kat... — Ele apertou os lábios. — Tem algum problema?

Ela balançou levemente a cabeça. — Tudo bem.

Claus então respirou fundo e levantou sua blusa delicadamente, movendo os braços e a cabeça de Kathleen com cuidado e sem muitos movimentos bruscos.

Apesar de alguns gemidos constantes, ela não reclamou. E Claus constatara que realmente ainda não estava bem. Mas ele faria qualquer coisa para ajudá-la.

— Alguns pontos saíram, Kat... Você também mal descansou da cirurgia! — E balançou a cabeça. Estava mesmo um pouco feio e infeccionado, mas nada que suas aulas de atendimento médico não resolvessem!

Caminhou até os armários e pegou linha, agulha, álcool e uma injeção para anestésicos locais. Mas antes, tratou logo de pegar um roupão que encontrara nos armários e dar para que ela vestisse.

— Pega, coloca isso! — Falou. Era um tecido fino e cobria apenas a parte da frente, já que era amarrado nas costas por um fio, mas era suficiente. Afinal, seria um pecado ficar naquela sala com ela e seus seios à mostra.

Também não levou nem meia hora para que ele arrumasse tudo e limpasse também todo o sangue nas costas, mãos e rosto da parceira. Ele estava mesmo surpreendendo com suas atitudes em relação à Kathleen.

— Obrigada! — Ela sussurrou, e os cantos da boca de Claus se ergueram em direção às bochechas, formando um tímido sorriso.

— Me agradeça comendo. Eu trouxe frutas, mas se quiser posso fazer algo mais leve. Um mingau, talvez?

— Não consigo... — Respondia com os olhos fechados, e ele não parava de observá-la nem um segundo sequer.

— Você está muito fraca, Kathleen! Não pode ficar assim sem comer! — Disse.

Kathleen permaneceu em silêncio por alguns momentos, mas logo depois franziu as sobrancelhas e algumas lágrimas desceram. Claus podia ouvir seus soluços.

— Ei... O que foi? — Perguntou com a voz preocupada ao se aproximar do seu rosto e finalmente acariciá-lo. — Está sentindo alguma coisa? Os anestésicos não fizeram efeito? O que houve?! — Questionava, mas mantia a voz calma.

Kathleen ainda estava deitada de bruços, e ele via apenas o lado esquerdo do seu rosto.

— Ela disse pra eu não fazer isso... — Começou.

— O quê?!

— E eu fiz mesmo assim! Deixei tudo pra viajar, estudar e treinar... — Fungava. — Mas eu me envolvi com as pessoas erradas para obter as informações que eu precisava!

Claus balançava a cabeça e a ouvia atentamente, mas, enquanto isso, pôs a mão em sua testa e pescoço e viu que, apesar das extremidades do corpo estarem frias e suando, ela estava ardendo em febre, e com certeza era por isso que tinha falado tantas coisas sem sentido para ele. Estava delirando.

— A segunda vítima dos Redemptorists foi a... Foi a minha mãe! — E continuava soluçando. Aquilo estava preso dentro dela há tempos, e parecia a primeira vez em anos que ela se abria com alguém. Independentemente de ser um delírio ou não, Claus ficou feliz por estar ao lado dela naquele momento.

— Eu a matei pelas decisões que fiz, eu... Eu deveria ter obedecido, deveria tê-la escutado, ela... Ela era inocente, não tinha culpa de nada! — Continuava, mas seu choro apenas crescia. — Ela era tudo que eu tinha, Claus...

Claus pegou um pano sobre a pia e o molhou, colocando sobre sua testa em seguida e abaixando o cobertor que a cobria, deixando o vento frio tocar em sua pele e tirando também seus sapatos.

— E-eu não tenho mais ninguém! Não... Não t-tenho mais nada! Só esse t-trabalho! — Gaguejava.

Claus voltou a sentar-se ao seu lado e colocou a mão esquerda dela entre as suas.

— Está tudo bem... Vai passar! — Tentava acalmá-la.

— E-eu sei que vo-você me odeia, Claus...

Claus soltou um sorriso entremeado em um suspiro. — Eu não te odeio, menina...

— E-eu ouvi quando você di-disse para o Robert semana pa-passada que não q-queria t-trabalhar com a novata. Eu ouvi, mas... Mas eu gosto de você, Claus... Eu admiro o seu t-trabalho e n-ão te odeio como vo-você!

Claus não conseguia conter o riso diante das últimas revelações de Kathleen. Então era isso que ela pensava dele assim que começaram a trabalhar juntos?! Que ele a odiava?!

— Eu não te odeio, Kathleen... — Balançou a cabeça. — Só acho que é muita responsabilidade trabalhar com novatos, mas... Eu gosto de você. — E seu sorriso foi morrendo aos poucos. Ele a encarava com intensidade. — Eu realmente gosto de você. — E sussurrou, dessa vez quase para si mesmo.

Kathleen não disse mais nada, e ele percebeu que novamente ela havia dormido. Parecia mesmo acabada. Ela precisava daquilo.

Claus aproveitou então para dar-lhe outro litro de soro e também uma medicação para febre, pois parecia mesmo estar bem alta. Depois caminhou em direção à sala de controle.

— E aí, como estamos?! — Perguntou. Já eram quase 11 horas da manhã.

— Tudo certo. Eles chegam em Sue Rasmus pela tarde. Talvez umas 17 ou 18 horas. Precisa de algo?

Claus assentiu com a cabeça. — O que sabemos sobre o Ricardo agora?

Mike ergueu as sobrancelhas. — Não consigo acessar o celular dele, mas não é difícil ponderar que já esteja atrás de vocês! — Disse, e finalmente tirou os olhos do computador, virando a cadeira giratória em direção a Claus e começando a sorrir ironicamente. — Escuta... Eu ouvi errado ou a durona se declarou pra você?! — Mike brincou. Claus já deveria ter imaginado que ele iria mesmo bisbilhotar as câmeras e o áudio.

— Ela só disse que gostava de mim. — Sorriu.

— Ela se abriu pra você, Claus! Não finja que não foi nada!

Claus então soltou uma leve gargalhada. — Será que ela faria isso sem estar com quase quarenta graus de febre?!

— A febre deve estar ao seu favor! — Provocou. — Será que ela vai lembrar disso?

Claus suspirou. — Provavelmente não.

— Ela nem reclamou das agulhas, Claus! — Mike exclamou.

— E o que isso tem a ver?!

— Será que ela sentiu dor?! — Pensou um pouco. — Ah, deixa pra lá! Estava só pensando... Ela deve ter deixado escapar todas essas informações! Mas sorte a sua, não é? — E voltou a sorrir.

— Vou medir sua temperatura também! Deve estar com mais febre que a Kathleen! — Claus se deixou levar e Mike gargalhou.

— Pode brincar, mas eu sei que você gostou!

E então Claus ficou sorrindo atoa por uns segundos.

— Não vou mentir que gostaria de ouvir tudo isso dela, se estivesse lúcida!

Mike ergueu uma sobrancelha e fez um leve movimento para a esquerda com a cabeça. — Quem sabe, não é? Nunca se sabe... Só acho que você deveria tocar no assunto depois.

Claus balançou a cabeça. — Bem... Não sei... Ela parece não querer nada agora!

— Bom... Pelo que entendi, ela não matou a mãe. — Mike disse depois de um tempo.

— Não... Mas ela se sente culpada ao ponto de se considerar uma assassina! — Claus suspirou. Era incrível como ela conseguira se manter tão forte, mesmo durante as investigações do assassinato da própria mãe! Será que em algum momento ela se escondia no banheiro pra chorar?! Será que em casa ficava apenas chorando pra conseguir se manter tão concentrada no trabalho?! Como ele nunca reparara nada estranho nela?

Bem, talvez fosse porque ele nunca tinha se importado tanto em reparar.

— É... Você parece compreendê-la bem!

— Também perdi minha esposa, lembra? — Suspirou. — E minha filha... Quase pelo mesmo motivo!

Mike ponderou. — Mas você não ficava se achando o assassino!

Claus balançou a cabeça. — Todos se sentem um pouco assassino quando as circunstâncias são essas, Mike... Ficamos por muito tempo tentando pensar em algo que poderíamos ter feito para evitar... Quando vimos que não fizemos... Sentimos que a culpa é nossa. — Respirou fundo. — Mas com o tempo conseguimos perceber que a culpa não foi nossa... E a justiça se torna mais importante que a vingança.

Mike não sabia o que falar, então apenas assentiu e voltou sua atenção para o computador.

— Chefe, boas notícias! — Exclamou depois de alguns minutos. — Ricardo já está com equipes atrás de você em toda a Towny City. Ele está seguindo o rastreador. Yes! — Comemorou com um soco no ar. — Ele já mordeu a isca e agora... — Olhou para Claus, esperando que ele completasse a frase.

— Agora é só esperar o momento de puxar!

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