Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Parte 10

A equipe que restara logo embarcou em um avião rumo a Sue Rasmus. Deveriam chegar o mais breve possível para ver se ainda encontravam algo a ser reparado e, quem sabe, uma chance para capturar Ricardo ainda no local, apesar de que essa última opção já era menos esperada, tendo em vista o tempo que ficaram esperando o horário do voo.

Depois de uma conversa com Claus, Mike acabou permanecendo na cápsula em Pedersen Fue e comandando a missão através de comunicadores intra-auriculares direto da sala de controle, pois havia um equipamento mais completo e aprimorado.

Desse modo, assim que a equipe desembarcou em Sue Rasmus, Mike já tinha tratado de conseguir alugar um carro para fazerem os trajetos necessários: uma mini-van. E enquanto Claus dirigia até a localização da cápsula de Shane, tentavam bolar um plano.

Quando enfim chegaram, o grande portão de ferro estava escancarado e cada um pegou suas armas e entraram atentos a qualquer movimento que ainda existisse lá dentro.

— Acham que ainda tem alguém aqui?! — Kathleen perguntou, mas como já era de se esperar, não havia mais ninguém.

— Dificilmente. Mas vamos continuar revistando, deve ter alguma pista de pra onde eles foram! — Claus respondeu e continuaram andando pelo local, até que ouviram o grito de Kathleen de dentro de uma das salas. Todos correram à postos para um possível confronto, mas não existia mais.

— Me ajudem, por favor! — Ela gritou preocupada, abaixada ao lado de um homem no chão. — É o Shane!

Claus correu até ele e verificou que, apesar da pulsação fraca, ele ainda respirava.

— Vamos levá-lo ao hospital! Rápido! — Gritou.

— Ele levou dois tiros, Claus! Não podemos ir ao hospital e deixar reduzida a nossa equipe! — Kathleen argumentou.

— Meu Deus, Shane! — A voz de Kim foi ouvida assim que ela se aproximou, com os olhos cheios de lágrimas, do corpo do seu noivo. — Eu o levo ao hospital! — Prontificou-se, mas era claro que ninguém iria permitir isso.

— Ele vai morrer se ficar aqui, Kathleen! — Claus disse.

— Eu o levo! Me ajudem a colocá-lo na van! — Kim falou, já pegando-o por baixo dos braços.

— Não! Você não pode ir! — Kathleen falou ao olhar para Kim. — Ela não pode ir! — E depois repetiu a frase, dessa vez encarando o agente Gramt.

— Eu vou, sim! Não vou deixá-lo aqui! — Kim insistiu.

— Não! De jeito nenhum eu vou deixar que você vá! Outra pessoa pode ir! — Kathleen disse e então lançou seu olhar apelativo para Claus. Ele tinha que entendê-la. Era perigoso demais deixar uma das agentes de campo à solta por aí.

E graças a Deus ele a entendeu.

— Kim, ela tem razão. É muito perigoso! — Assentiu. — Michael, você leva-o.

— Não, Claus! — Kim cortou-o. — Eu vou. Preciso estar ao lado dele agora!

— Não. Você não vai. — Kathleen se aproximou dela, encarando-a. — É melhor ficar quietinha e não insistir!

— Quem você pensa que é, Kathleen?! — Kim perguntou com a voz já alterada.

— E se for uma armadilha do Ricardo?! — Claus tentava convencê-la.

— É O SHANE, GENTE! EU NÃO VOU DEIXÁ-LO! DESISTAM! — Ela finalmente gritou, então Kathleen engatilhou sua arma e a encostou na testa de Kim, empurrando-a até a parede.

— É melhor você desistir. — Falou, séria. — Não vai sair daqui!

— KATHLEEN, VOCÊ PIROU?! ABAIXA ESSA ARMA! — Claus gritou caminhando apressado até as duas.

— Ah, é?! E você vai fazer o quê, Kathleen?! Me matar?! — Provocou, olhando profundamente nos olhos da agente Milner.

— Já chega! — Claus empertigou-se. — Ninguém vai matar ninguém aqui! — E então abaixou com força o punho de Kathleen, fazendo Kim voltar tensa para o lado de Shane.

— Michael vai levá-lo ao hospital. — Claus afirmou depois de uns segundos em silêncio.

— Michael vai levá-lo, Kim. — Kathleen respirou fundo e acalmou a voz. Sabia o que ela estava sentindo. Aquele impulso dominador de tentar organizar tudo, fazer todos ficarem bem, deixar tudo no seu lugar. Ela sabia, porque sentia exatamente o mesmo. — Ele vai ficar bem. — Tentou ser amigável, mas Kim tinha uma personalidade tão forte quanto a sua.

— Você estava apontando uma arma para a minha cara! — Bufou. — Não vou ficar aqui com você! — E todo o princípio de paz que ameaçou se formar em Kathleen foi completamente embora depois disso.

— VOCÊ É PARTE DA EQUIPE, CARAMBA! E ELES VÃO TE MATAR SE VOCÊ SAIR DAQUI! É ISSO QUE VOCÊ QUER?! PORQUE SE VOCÊ MORRER AÍ MESMO É QUE NÃO VAI PODER CUIDAR DELE! — Gritou a todo o pulmão, apontando para Shane com o indicador.

— CHEGA! JÁ DISSE PRA PARAREM! — Claus gritou, já sem paciência. — ACABOU O TEATRINHO DAS DUAS! NÃO TEMOS TEMPO PRA ISSO!

Kathleen começou a andar de um lado para o outro na sala, enquanto Kim apenas olhava para o noivo sem saber o que fazer, mas apenas assentiu com a cabeça.

Michael então carregou Shane até a van, dizendo que não demoraria voltar, e Kim começou a chorar abaixada no chão. Todos os outros ficaram encarando-a, então Kathleen guardou sua arma e caminhou até ela, abaixando-se ao seu lado e abraçando-a.

— Ok. — Claus se pronunciou depois de uns minutos. — Vamos prosseguir. Enquanto não sabemos o que aconteceu, vamos continuar procurando pistas. — Ordenou, e então ouviu-se o barulho se um toque de celular.

— Licença! — Kathleen pediu e então se afastou do grupo alguns metros. Era um número desconhecido, mas a essa altura da investigação ela não poderia se dar ao luxo de ignorar uma ligação sequer. — Alô!

— Shane foi apenas uma prova de que não estou brincando. Mas fique calma, Kathleen, Megan ainda está viva... Por enquanto. — E então a ligação foi encerrada.

Kathleen respirou fundo e fechou os olhos por uns segundos. E Claus percebera que havia algo de errado ali.

— Ouviu isso? — Ela perguntou para Mike. — Veja se consegue rastrear o sinal.

— Quem era? — Claus perguntou ao se aproximar, mas Kathleen não sabia ao certo como se expressar quanto àquilo. — O que foi?! Fala, Kathleen! Quem era?!

A agente Milner então encarou Kim e se afastou ainda mais do grupo, levando Claus consigo.

— Você acha que o Shane vai morrer? — Perguntou.

Claus suspirou. — Foi um tiro na região lombar e outro na abdominal... Não vai ser fácil!

— Se ele morrer, Claus... Kim vai morrer também... Por dentro... Aos poucos... — Respirou fundo. — Ele vai ter conseguido o que queria mesmo ela estando conosco! — E colocou a mão direita sobre a testa. — Parece que está sempre um passo à frente!

— Kathleen...

— Ele vai matar todas! — Ela o cortou. — Vai matar ou ferir ou dar um outro jeito de nos destruir! A Megan está lá, eu... — Balançou a cabeça com as sobrancelhas franzidas. — Eu não sei o que fazer, Claus!

Claus balançou a cabeça e colocou uma mão no ombro dela. — Ele não vai matar mais ninguém, ok? — E suspirou. — Agora precisamos pensar bem porque cada passo pode ser fatal... Mas confia em mim, nós vamos acabar com isso!

Kathleen apenas assentiu com a cabeça quando seu celular votou a tocar. Novamente era um número desconhecido e ela apenas encarava a tela piscando.

— Atende, Kathleen. — Ele disse.

Do outro lado da ligação, Kathleen já ouviu os gritos altos e o choro ofegante de Megan. — Kathleen!

A agente Milner respirou fundo e tentou se preparar psicologicamente para aquela conversa.

— Oi.

— Você sabe que eu tenho dois filhos, não é?! — Perguntava em meio às lágrimas e ao desespero. Kathleen sentiu seu coração apertar, mas não respondeu. — Por favor, Kathleen... Eles não podem ficar sem mãe!

— O que está havendo, Kathleen?! — Claus perguntava preocupado ao seu lado enquanto não podia ouvir o que estava sendo dito e apenas assistia aterrorizado às expressões de Kathleen.

— Eu... Nós... Nós vamos tirar você daí! Fique calma! — Kathleen falou e, com as mãos trêmulas, pôs a ligação no autofalante.

— Eu... Eu sinto muito, Kathleen!— Megan falava com a voz nasalada de tanto chorar. — Não queria que fosse assim, mas é... É...

— Megan, onde você está?! — Claus perguntou.

— É a sua vi-vida pela mi-minha! — E voltou a chorar escandalosamente. — Foi o que ele disse! — E depois dessa frase a ligação foi encerrada.

— DROGA! — Claus gritou cheio de ódio. — Mike...

— Eu já tentei, chefe! — Mike o cortou, já sabendo o que ele iria dizer. — Tem uma abertura na criptografia, mas... Não me parece um erro, chefe!

— O quê?! Como assim?! — Indagou confuso.

— Eles estão na WerterForn. É um saguão abandonado perto da antiga estação de trem, quase dentro da floresta. Mas o que estou querendo dizer é que essa ligação tinha uma falha na criptografia, talvez... Talvez a intenção dele fosse que nós realmente descobríssemos. — E respirou fundo. — É uma armadilha, Claus!

Claus passou uns segundos pensativo, mas não tinha outra opção. Era a chance que eles tinham, era a vida da Megan, era o sucesso da missão em jogo. Não podiam retroceder agora. Era tudo ou nada.

O agente Gramt olhou para Kathleen mais uma vez e soube o que fazer.

— Contate a polícia, Mike! Também vamos fazer nossa armadilha! 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro