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Teorias

Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade; mas quando estoura a guerra deve agir como um tigre!

William Shakespeare

Beatriz


Horas depois finalmente chego ao meu apartamento. Fui ao médico por insistência de Renato, mas como eu já sabia não tive nenhuma lesão grave pela queda. Agora já dentro do meu apartamento sento com dificuldade no sofá devido à dor, sem que eu consiga segurar começo a chorar. Mais uma vez quase morri e sinceramente já estou bem cansada de tudo isso, pensei que pudesse enfrentar Luciano sozinho, mas é impossível lutar contra um homem como ele sem o apoio de ninguém.

Mesmo contra minha vontade pego meu celular e disco o número da última pessoa que queria falar depois de tudo que aconteceu. Por mais que eu odeio precisar da ajuda dele, sei que aliada a ele serei mais forte.

Ligação

--- Oi, querida! --- Diz o homem de voz firme ao outro lado da linha.

--- Oi!-- Digo pensando em como prosseguir com a ligação --- Tudo bem? --- Pergunto educadamente, tentando arranjar tempo para tomar coragem e pedir a ajuda dele.

--- Estou indo --- Fala o homem mostrando cansaço --- E como vai você?

--- Nada bem --- Sou sincera.

--- E posso te ajudar? --- Diz ele atencioso.

--- Sim --- Digo com vergonha --- Tem como falarmos pessoalmente, é algo que não posso falar por ligação?

--- Claro --- Diz ele --- Por acaso o motivo da conversa tem a ver com…

Antes que ele continue falando o interrompo. Sei muito bem o que ele está pensando, mas por mais que tenha assuntos pendentes e que fujo há muito tempo, nesse momento minha maior preocupação é sobreviver a Luciano.

--- Não, meu problema é outro. Na verdade, não quero voltar a falar do que aconteceu no passado- --- Digo um pouco irritada --- O senhor continua no Rio? --- Pergunto tentando ficar mais calma.

--- Sim, não consigo abandonar esse lugar --- Ele fala um pouco triste.

--- Então podemos nos encontrar na sexta? --- Pergunto ansiosa.

--- Sim. Podemos jantar e conversar --- Fala ele.

--- Acho ótimo --- Digo simpática

--- Prefere jantar na minha casa ou em um restaurante? --- Pergunta educado.

--- Melhor na sua casa, é um assunto importante para ser falado em público --- Respondo a ele. Será melhor não arriscar a se escutada por alguém, tenho que tomar cuidado com Luciano --- Pode ser às 9h o jantar? --- Pergunto esperando por sua resposta.

---- O que for melhor para você --- Ele diz carinho.

--- Então combinado --- Digo --- Até sexta --- Falo com carinho.

---- Até, querida --- Ele fala docemente.

Fim da ligação

Meus pensamentos se voltam em torno dessa viagem, desde tudo que aconteceu, eu nunca mais retornei ao Rio. Agora ter que voltar é uma mistura de sentimentos grandes, mas preciso voltar para resolver questões que já não possam fugir mais. Apesar de tudo, fico feliz com a expectativa de voltar na cidade que eu viver por tanto tempo, principalmente pelo fato que vou rever minha irmã e matar um pouco dessa saudade que dói. Além de tudo, preciso esclarecer umas coisas com minha querida mãe.

Paro de pensar um pouco em todos os problemas e vou em direção ao banheiro para tomar um belo banho. Tiro toda minha roupa e jogo em lugar qualquer para lavar depois. Ligo o chuveiro e entro em baixo dele sentindo a água morna cair sobre minha pele, sinto ardência devido aos arranhões causados pela queda, mas resisto  começando a lavar tudo para deixar bem limpo. Também lavo meu cabelo, passando meu condicionador de lavanda. Saio do chuveiro pegando uma toalha que enrolo no meu corpo e outra que uso para enrolar meu cabelo. Assim que seco meu corpo coloco um pijama confortável para dormir e logo em seguida trato de secar todo meu cabelo com o secador.

Vou para minha cozinha preparar um sanduíche simples para diminuir um pouco da minha fome. Faço o meu lanche e pego uma garrafa de um vinho que comprei a pouco tempo e despejo em uma taça. Dou um gole e sinto bebida me relaxando, como o sanduíche em seguida que apesar de não está tão bom, diminuir a dor no estômago.

Enquanto delicio o meu jantar, meu celular toca e já fico apreensiva. Vejo na tela do meu celular o nome da minha irmã e atendo contra vontade.

Ligação

--- Fala, Patricia- --- Atendo o celular sem paciência.

--- Melhora o humor, irmãzinha --- Patricia fala debochada do outro lado da linha.

--- O que você quer? --- Pergunto impaciente.

--- Por que você pediu para o nosso pai voltar? --- Ela pergunta com um misto de preocupação e raiva.

--- Preciso esclarecer algumas coisas com ele --- Digo indiferente.

--- Entenda uma coisa, Beatriz --- Patrícia fala e percebo claramente sua raiva --- Deixe esse aproveitador bem longe de todos nós, não precisamos de mais esse problema --- Diz ela não escondendo seu ódio por nosso pai.

--- Por que tanto ódio? --- Pergunto intrigada. Nunca entendi o tamanho do nojo que ela sentem dele. Essa era uma das coisas que nos separava tanto, enquanto eu sempre fiquei venerando e chorando de saudade do meu pai, ela sempre mostrou repulsa e felicidade pelo fato dele está longe. E agora pensando bem, talvez ela conhecesse ele de verdade, diferente de mim.

--- Beatriz, ele sempre te enganou tão bem --- Ela fala novamente com deboche, na verdade, mais que isso, sua voz possui uma profunda raiva.

--- Você nunca me explicou isso --- Digo mostrando curiosidade --- Fala quem é ele de verdade? --- Estimulo minha irmã a contar a verdade.

--- Não é algo que eu queira e deva discutir por ligação com você --- Ela suspira do outro lado da linha --- Eu estou entrando de férias e a um pedido de nossa mãe, resolvi passar uns dias no Rio com o Derick ---- Ela fala descontente.

--- Quando vocês vêm para o Brasil? --- Pergunto. 

--- Chego nesse sábado à noite --- Ela fala.

--- Tudo bem, estou indo sexta para o Rio, tem alguns assuntos pendentes, aproveito para ficar o final de semana e conversar com você --- Falo. Preciso entender quem é meu pai, não posso passar mais tempo na dúvida sobre as coisas que Renato me disse. Talvez minha irmã seja a pessoa que possa de uma vez por toda revelar a verdade, tem algo que ela me esconde e chegou a hora de descobrir.

--- Está bem --- Diz ela impaciente --- Então já aproveitamos para falar sobre o que vem acontecendo, quero entender tudo --- Ela se refere aos últimos acontecimentos. 


--- Está bem --- Digo cansada.

--- Até domingo, Beatriz --- Diz ela cansada também.

Fim da ligação

Ela desliga e novamente volto a pensar em várias teorias. Entre elas algumas bem aterrorizantes, mas só assim conseguiria explicar o tamanho do asco que minha irmã tem do nosso próprio pai.

***

Dias depois da ligação da minha irmã continuo pensativa e ansiosa. Hoje já é sexta e logo estarei frente a frente com ela, será a oportunidade que preciso para entender finalmente toda a raiva que Patrícia sente acumula do nosso pai.

Apesar da vontade de descobrir de uma vez por toda quem é o homem que, portanto tempo admirei, tenho medo de que seja verdade o que Renato disse. E se for por culpa dele que estamos em perigo, então ele vai ter que lidar com o meu ódio, não vou deixar que saia impune sendo um criminoso. 

Vou em direção a sala de Luciano ainda muito pensativa. Entro e vejo o homem imponente sentado em sua cadeira olhando fixamente para a tela do computador. Pigarreio atraindo finalmente a atenção do belo moreno.

--- Desculpa, estava concentrado --- Luciano fala me analisando. Ele aponta com a mão para cadeira em sua frente, indicando para que eu sente nela. Faço o que ele pede.

--- Então, qual a urgência? --- Sou direta. Diana a pouco pediu para que fosse imediatamente falar com Luciano, segundo ela o assunto é extremamente importante e urgente.

--- Uma empresa entrou com uma ação legal na justiça, com uma falsa acusação de fraude cometida por nós, ela quer uma indenização bilionária --- Diz ele mostrando um claro estresse.

--- Não se preocupe, eu sou muito boa resolvendo esse tipo de assunto, no máximo você terá que pagar uma pequeno valor, mas nada de mais --- Digo sincera. Durante o tempo que trabalhei como advogada no Rio, ganhei todos os processos desse tipo. Gostaria de deixar Luciano se ferrar, mas se eu fizer isso vou colocar minha carreira e nome na lama.

--- Beatriz, caso eles ganhem isso causaria um impacto suficiente para demorar anos para nós se recuperar, pior podemos falir --- Ele fala mostrando desespero.

--- Vamos ganhar --- Digo confiante.

--- Melhor que sim --- Ele fala agora menos nervoso.

--- Preciso de todos os dados passíveis, quanto mais informações eu tiver, melhor será para ganhar a ação --- Digo calma.

--- Vou reunir tudo e logo te mando --- Diz ele sem me olhar.

--- Ok --- Digo me levando e saindo de sua sala.

***

Depois de horas analisando dados, cheguei a conclusão que existe sim muita ilegalidade. Muitas coisas não batem, já desconfiava que Luciano cometia vários crimes, mas só agora fui entender a dimensão deles.

--- Quem diria, você acabou de provar o que eu já suspeitava, agora posso destruir você --- Digo em você alta com um sorriso enorme no rosto. Já ajudou muito no meu plano, agora preciso fazer com que ele vá para cadeia e minha ida ao Rio é primordial para execução da continuação do plano.

Decido encerra meu expediente, ao perceber que passa das 6h da noite e que já estou muito atrasada para ir para o aeroporto. Vou fazer Luciano pagar essa hora extra de trabalho! Penso contente, mesmo estando extremamente cansada.

Pego o elevador percebendo que não tem mais ninguém praticamente na empresa, exceto Luciano e os seguranças. Apresso meus passos para sair dessa empresa, não quero ficar mais um minuto no mesmo lugar que o louco do meu chefe.

Pego o elevador e desço para a recepção. Já peço um Uber para poupar tempo. Uma coisa que vou fazer urgentemente  é comprar um carro novo. Saio do elevador dando de cara com Renato.

--- Finalmente, pensei que ia passar à noite aí --- Ele diz com um sorriso sínico.

--- O que faz aqui? --- Pergunto sem paciência --- Deu para me seguir agora?

--- Calma, trabalhar tanto te deixa muito estressada- --- Ele diz debochado. Sinto meu sangue ferver, ele só pode estar louco para me irritar.

--- Você é insuportável --- Digo sem paciência. Desvio dele e vou em direção a saída do prédio.

--- Não sou o único- --- Ele fala rindo. Vejo ele me seguindo. Paro e me viro para ele ficando de frente para o loiro.

--- O que você quer comigo? --- Pergunto impaciente.

--- Quero que você veja umas evidências que irão comprovar que estou falando a verdade --- Ele fala calmo.

--- Não tenho tempo para mentiras --- Digo impaciente.

--- Não são, tenho como provar --- Diz ele confiante.

--- Então me diga, por que só agora vai me mostrar essa tais provas? Por que não mostrou antes se diz que elas existem? --- Pergunto desconfiada dele. Não pode ser verdade que exista isso, não faz sentindo ele não ter mostrado antes.

--- Não estavam no comigo, Beatriz --- Diz ele me olhando --- Só conseguir ter acesso a elas agora. Nelas contém uma acusação explicita de Luz contra seu pai.

--- Não acredito --- Digo irritada, tento sair, mas ele me segura.

--- Venha comigo, vou te mostrar --- Ele fala me olhando.

--- Não, você é estranho e nunca que vou me arriscar indo com você para  sabe-se lá onde --- Digo deixando claro que não confio nele.

--- Você não quer ter certeza da verdade? Não quer saber de uma vez quem é Otávio Ferraz? Eu tenho como mostrar quem é esse maldito! --- Ele fala convicto.

--- Escuta bem, não confio em você e não vou a lugar algum, além do mais estou atrasada --- Digo irritada.

--- É muito importante --- Ele aumenta a voz.

--- Eu juro que realmente não posso agora, mas segunda estarei disponível e resolvemos isso --- Falo cansada.

--- Vai viajar? --- Ele me pergunta curioso.

--- Não te interessa --- Sou rude e ele me lança um sorriso idiota.

--- Até brava é bonita --- Ele rir e eu fecho a cara.

--- Babaca --- Falo saindo do prédio. Vejo meu carro e aproximo para entrar.

--- Beatriz, toma aqui --- Tomo um espanto a perceber o loiro atrás de mim --- É o endereço do meu apartamento, quando voltar me procure lá --- Ele fala ofegante.

--- Tudo bem --- Digo pegando o papel e entrando no carro. Logo o motorista sai deixando Renato parado no meio da calçada.

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Oi, pessoal!

Os próximos capítulos prometem!

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