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Perdida

🚫 Atenção esse capítulo possui cena de estupro.

Sentimos a dor, mas não a sua ausência.

Arthur Schopenhauer

Luz

Ando pelo lindo campo cheio de rosas. A brisa de fim de tarda da primavera é incrível. Posso ver o pôr do sol exuberante. O céu agora possui várias cores lindas e fortes, exaltando ainda mais a beleza da natureza. Fico admirando a paisagem, enquanto procuro por Luciano, que vejo não muito longe conversando com uma mulher lindíssima loira. Vendo ele tão entretido, resolvo deixá-lo e simplesmente me sentar em uma mesa vasia e distante de todas as pessoas.

Hoje é o dia do casamento de uma prima próxima da família. Todas as pessoas aqui reunidas celebrando todo esse amor de faixada com um sorriso no rosto, tão falsos e cheios de cinismo. Poderia até dizer que o jovem casal parece apaixonado, mas sei que essa união é por exclusiva conveniência e não passa de um contrato frio. Pensar que meus pais querem isso para mim, querem que me case com uma pessoa que seja conveniente e da minha classe, como posso aceitar dividir a vida com uma pessoa sem amor? Não, com certeza não posso me presta a tal papel nem que isso afaste minha família de mim. Amo o Renato e só me vejo com ele, sendo amada e compartilhando minha vida ao seu lado.

Meus pensamentos são roubados quando vejo os olhos azuis que mexem tanto comigo. Lindo como sempre em um smoking elegantíssimo, cabelo totalmente arrumado sem um fio fora do lugar. Ele abre um sorriso de tirar o fôlego quando nossos olhares se encontram. O frio sempre tão gostoso e aceleração do meu coração não esconde o tamanho do amor que tenho por ele. Renato vem em minha direção sem ligar com as pessoas presentes e nem mesmo com o olhar glacial de meu pai sobre ele.

Enfim em minha frente, tão próximos só posso pensar nele e esqueço de todos, mesmo sabendo que tanto meu pai, quanto meu irmão estão furiosos vendo toda essa cena. Respiro fundo tentando pensar melhor e então abro um sorriso que não pode esconder todos os sentimentos existentes entre nós.

--- Você está...Deus... Sua beleza me deixa louco... sério... você está simplesmente deslumbrante --- Diz ele nervoso. Seus olhos posam sobre mim com desejo ao mesmo tempo que possui muito amor.

--- Posso dizer o mesmo sobre você, meu amor --- Digo surrando, para os curiosos de plantão não puderem ouvir. Admiro a beleza dele sem fazer questão de disfarçar o tamanho do desejo que tenho de sair daqui e arrancar toda a sua roupa --- Como você é gostoso! --- Digo um pouco mais alto que o necessário, apesar que as pessoas não podem ouvir devido ao som alta das conversas e da música romântica ao fundo.

--- Luz! --- Ele rir se fingindo de chocado e vou na dele.

--- Só estou dizendo a verdade, querido! --- Dou uma risada gostosa de sua expressão. Ele também abre um sorriso maroto e sou obrigada a me controlar para não pular em seus braços e beija-lo profundamente.

--- Aposto que seu irmão pode me matar só com o olhar --- Ele sorrir e referência a Luciano que tem um olhar matador sobre Renato.

--- Não dúvido --- Digo rindo.

--- Queria te roubar agora, mas se fazer isso todos vão perceber --- Ele sorrir enquanto me olha com um desejo tão explícito. Sinto um arrepio pelo meu corpo e ele percebe abrindo um sorriso malicioso --- Com frio, amor? --- Ele rir ao perguntar e só fico o observando.

--- Sim, adoraria ser aquecida --- Digo brincando e percebo seu desconforto que faz eu abrir um sorriso satisfeito.

Eu e Renato somos assim, puro amor e desejo. É uma mistura tão gostosa e que me faz sentir tão viva. Sua forma de me olhar com tantos sentimentos me faz completamente sua. O mundo todo desaparece e só existe nós dois.

--- Luz, venha! --- Luciano diz irritado. Percebo que meu pai observa toda a cena com fogo nos olhos, óbvio que é visível o clima sexual entre nós. Respiro fundo já me preparando para tudo que terei que ouvir.

--- Como você é chato! --- Digo irritada olhando para meu irmão que mantém uma expressão neutra.

--- Oi, cunhado --- Renato diz com uma audácia, fico até chocada com a coragem dele e ver a expressão de fúria no olhar do meu irmão faz eu rir --- Acho que você precisa de uma namorada, assim para de atrapalhar as pessoas --- Renato diz rindo. Luciano lança um olhar que me arrepia toda, seu olhar agora está tão escuro e com uma raiva anormal.

--- Vamos agora! --- Luciano diz com a voz rouca de raiva. Ele me puxa sem delicadeza alguma para um lugar mais isolado. Quando para em minha frente, fixa seu olhar frio sobre mim. Trato de me impor e mostrar que não tenho medo.

--- O que pensa que faz, não aguento mais você se intrometendo tanto em minha vida! --- Digo também ficando nervosa.

--- Vocês dois estavam a ponto de as agarrar na frente de todos. Nosso pai reparou muito bem o clima entre vocês, assim como muitas outras pessoas --- Ele diz com raiva.

--- E daí? Somos duas pessoas que tem todo o direito de se relacionar! --- Digo olhando para meu irmão sem paciência.

--- Olha, nem ligo se você e ele querem viver uma aventura. Tudo bem, mas se nosso pai perceber que existe uma relação entre vocês, tenho até medo do que ele seja capaz de fazer, então pelo menos se contenham em público --- Termina de dizer me olhando intensamente. Apesar da raiva sei que ele tem razão, meu pai pode ser bem assustador quando quer.

--- Não é uma aventura, sinto muito se você não possa perceber como eu o amo --- Digo com dor.

--- Tem amores impossível --- Meu irmão suspira --- Vocês podem até se aventurar nessa paixão e achar que o amor vence tudo, mas não é assim é no fundo você sabe --- Diz frio ao me olhar.

--- Você não sabe de nada --- Digo magoada.

--- Sei que no fim, não será com uma pessoa como Renato que você se casará --- Ele diz sem nem ligar em como essas palavras possam me machucar. Não sei porque isso possa doer tanto, talvez por saber que possa ser verdade --- Não falo isso para te machucar --- Ele fala ao perceber minha dor.

--- Mas machucou --- Digo dolorosamente.

--- Só tenha mais prudência --- Ele diz acariciando meu rosto --- Por favor, querida --- Sussurra suave.

--- Luz, preciso ir --- Renato fala me assustando por não ter percebido sua presença.

--- Já? --- Minha pergunta sai com dó.

--- Eu só queria te ver, mas acho melhor nos encontrarmos quando estivemos sozinhos --- Ele sorrir me acalmando. Coloco um falso sorriso no rosto e aceno em concordância. Ele simplesmente sai sem nem se despedir. O olhar de Luciano ainda me olha frio, mas no fundo percebo pena.

--- Vamos, melhor você beber algo para melhorar essa cara --- Ele me fala conduzindo até um garçom que ele pega duas bebidas. Ele dá a taça que pego rápido e dou um longo gole tentando reprimir esse sentimento horrível dentro de mim.

--- O que foi aquilo? --- Vejo o homem imponente em minha frente me olhando como a águia. Dou um passo para trás, meu pai sim me assusta!

--- Nada pai, Luz só estava conversando com Renato. Sabe como ela tem a mania de ficar conversando com qualquer pessoa --- Meu irmão diz, enquanto continuo incapaz de falar qualquer coisa --- Mas já conversei com ela.

--- Não quero que você fique conversando com ele --- Diz meu pai irritado e sinto como se fosse uma criança castigada.

--- Ele é um dos maiores investidores da nossa empresa, apesar de não gostar dele acho que devemos manter um pouco de educação --- Diz meu irmão calmo--- Acho que não tem problema se ela só ser gentil com ele --- Luciano fala em minha defesa.

--- Só controle seu jeito, uma moça de família não se comporta dessa forma com um homem --- Diz meu pai frio. Tenho vontade de revirar meus olhos, mas prefiro me  manter viva e não faço.

--- Tudo bem! --- Digo seca.

--- Escute bem, se quer arranjar um namorado aqui tem homens de boas famílias e não vou ligar, mas nem pense que vou permitir que você se relacione com um bastardo! --- Meu pai olha profundamente para mim, dando seu recado.

--- Tá bom, papai! --- Falo debochada e ele me lança olhar furioso. Respiro e só desvio o olhar dele. Meu pai sai ainda irritado e volto meu olhar para Luciano que tem uma expressão serena.

--- Já disse para tomar cuidado! --- Ele diz calmo.

--- Obrigada --- Agradeço por ele ter me defendido.

--- Não vou te proteger da próxima vez! --- Ele diz.

--- Só não é justo que não posso ter a liberdade de escolher quem eu quero para mim --- Falo com a fraca.

--- Você realmente ama muito ele? --- Meu irmão pergunta em voz baixa.

--- Mais que a mim mesma --- Digo olhando em seus olhos para mostrado que estou sendo sincera.

--- Então lute por isso --- Ele suspira alto --- Pode contar comigo para te ajudar.

--- Sério?! --- Pergunto espantada. Meu irmão claramente odeia Renato, pensei que ele jamais aceitaria esse relacionamento.

--- Pela sua felicidade faço tudo --- Diz ele amoroso e sei que ele é sincero.

--- Acha que um dia posso assumir esse relacionamento publicamente? --- Pergunto com esperança.

--- Não sei, mas tem meu apoio --- Diz ele me olhando --- Ainda acho que logo essa paixão passa.

--- E se não passar? E se o tempo não mudar esse sentimento, como vai ser? --- Pergunto muito aflita.

--- Então só me resta ficar ao seu lado mesmo não gostando --- Luciano mostra desgosto ao falar isso --- Mas agora não pense nisso. Só tenha cautela, preciso de tempo para preparar o nosso pai --- Ele fala com nervosismo.

--- Acha que ele pode aceitar? --- Minha ansiedade é clara em minha voz.

--- Não --- Meu irmão é seco --- Mas posso fazer o melhor para pelo menos te manter viva --- Ele rir.

--- Não tem graça rir da minha desgraça --- Digo sorrindo.

--- Juro que farei meu melhor! --- Ele beija meu rosto --- Te amo muito, Luz! --- fala ele me puxando para um abraço.

--- Também te amo muito mesmo, irmão!!! --- Abraço ele com força sentindo conforto.

Nós separamos. Luciano me deixa só e vai conversar com a mesma loira de antes. Fico parada aqui assimilando tudo, mas feliz por saber que posso contar com ele. Pego uma taça de vinho que o garçom me oferece. Dou um longo gole de champanhe, mas sinto um gosto amargo estranho. Não demora muito e sinto uma tontura.

--- Tudo bem moça, você parece mal? --- Uma mulher de cabelo castanho claro se aproximar de mim. Ela veste uma roupa que me indica ser alguma garçonete. Ela me observa atentamente.

--- Acho que a bebida estava estragada --- Falo enjoada.

--- Nossa! --- Ela fala mostrando preocupação --- Melhor entrar pra dentro da casa, para ficar mais confortável --- Ela fala dando seu braço.

--- Tudo bem --- Digo pegando seu braço. Saímos sem as os convidados nem prestarem atenção, já que estão tão distraídos com a música.

--- Espera --- Digo com nervosismo.

--- Precisa de algo? --- A moça pergunta um pouco assustada.

--- Deixa --- Digo. Até pensei em chamar alguém da minha família, mas todos estão ocupados em suas conversas, não vou atrapalhar só porque a bebida me fez um pouco mal --- Só me ajuda, acho que se eu passar uma água no rosto melhoro.

--- Sim, talvez te ajude a se sentir melhor --- Ela fala simpática.

--- Sim, acho que logo vou me sentir bem --- Falo sorrindo para ela --- Melhor não atrapalhar a diversão das pessoas por um probleminha bobo.

--- Concordo! --- Ela diz. Entramos na enorme casa. Subo a escada me sentindo mais tonta que antes. Entro em um quarto com ela.

--- Obrigada! --- Digo a olhando.

--- Preciso voltar ao trabalho! --- Ela diz com ansiedade.

--- Tudo bem --- Digo e ela sai. Vou em direção ao banheiro da suíte.

Ao entrar no banheiro passo uma água no rosto tentado melhorar. Olho minha expressão no espelho e congelo ao perceber a presença de Otávio atrás de mim.

--- Tudo bem, querida? --- Ele pergunta com um sorriso grande e assustador no rosto.

--- Sai daqui! --- Grito e seu sorriso aumenta.

--- Que isso, olhe os modos! --- Ele fala rindo e sinto profundo repúdio.

--- Eu te odeio! --- Falo tentando sair. Ele segura meu braço e não consigo me mover.

--- Não tenha pressa! --- Ele fala em meu ouvido --- A bebida não caiu bem?

--- Você colocou o que nela? --- Minha pergunta sai com desespero.

--- Uma droga --- Diz ele frio --- Ela vai te deixar mais calma, um pouco tonta e paralisada, mas consciente --- Ele rir --- Sabe, não tem graça se você tiver dormindo --- Ele termina de falar me acariciando. Sinto meu estômago revirando totalmente.

Nesse momento sinto meu mundo desabar. Ele vai me estuprar! Essa palavra escoa em minha cabeça me deixando apavorada. Desesperada tento dar um um chute nele, mas ele é rápido e me prende de uma forma que não posso me movimentar.

--- Admiro que mesmo assim continua sendo selvagem, isso me excita --- Cada palavra dele me causa mais nojo e tenho vontade de vomitar nele.

--- SOCORRO, SOCORRO, SOC...

Ele bate em minha boca com força. Ele me arrasta até a cama e pega um pano que usa para amordaçar minha boca, o que me impede de gritar.

--- Luz, você realmente sabe tirar um homem do sério --- Ele rir com raiva --- Que bom que ninguém ouviu, eles estão perdidos lá se divertindo, não vão nem perceber sua ausência --- Ele acaricia meu cabelo e tento escapar do seu toque me causa asco --- Você me impressiona, outra garota agora já nem saberia o próprio nome, mas a droga não te deixa tão fraca como pensei --- Ele olha me deixando ainda mais enjoada.

Ele pega e prende minhas mãos na cabeceira da cama e fico totalmente vulnerável. O desespero me atinge tão forte que sinto que estou sem chão. Ninguém vai me ajudar e essa constatação é atormentante.

--- Como desejei esse momento --- Ele diz com desejo e quanto se deita sobre mim na cama. Tento de qualquer forma sair, mas agora o remédio tem um efeito mais forte em mim e sinto meu corpo muito pesado, além de ter minhas presas.

--- Hum..humm,hum --- Tento falar mais não consigo. As lágrimas cai meu rosto mostrando meu desespero. É sufocante essa impotência.

--- Ah, Luz! Como desejo você! --- Ele fala gemendo enquanto beija meu corpo. Sinto ânsia de vômito me invadir. Tento com todas minhas forças fazer qualquer coisa, mas não consigo, não posso.

Ele tira meu vestido verde água e joga no chão. Suas mãos acaricia meus seios que estão sem o sutiã, fazendo eu sentir muita dor e nojo. Logo ele rasga minha calcinha e tento gritar, mesmo amordaça.

Depois tudo se torna só como poucas lembranças. Vejo ele tirando a roupa. Subindo em cima de mim de volta. Então acontece e dou um gemido de dor. Sinto uma sensação sufucante de nojo dele e de mim mesma.

Ele sai de cima de mim ofegante e eu estou perdida na vergonha, no ódio, na impotência. Estou largada em cima de uma cama nua, amordaçada, sem dignidade alguma. Só choro, lágrimas agoaniantes de um profundo desespero e abominação de mim mesma.

--- Foi ainda melhor do que imaginei --- Ele fala ofegante e com um sorriso que enoja até minha alma. Não faço nada, continuo jogada e chorando --- Não chore, sei que você gostou também --- Ele diz e continuo impotente de fazer qualquer coisa.

Ele se veste rapidamente. Vem até mim novamente se sentando ao meu lado.

--- Isso que aconteceu aqui você não contará a ninguém --- Ele sorrir perversamente --- Ou se não mato seu irmãozinho, talvez sua mãe gostosa --- Ele rir alto. O olho com tanto desprezo e ódio, que mesmo sem falar é gritante meus sentimentos --- Vai ficar tudo bem, é só guardar esse segredinho. Juro que não vou ter piedade se você ousar abrir a boca --- Ele fala me olhando ameaçador. Ele tira o pano da minha boca e posso respirar melhor. Também solta minhas mãos doloridas e machucadas. Não reajo mesmo solta e nem falo, não tenho forças.

--- Você vai ficar quieta, certo? --- Ele pergunta me deixando ainda mais revoltada --- RESPONDE! --- Ele fala nervoso fazendo eu tremer.

--- S.si..sim...sim --- Digo desesperada.

--- Boa menina! --- Ele fala se levantando --- O efeito dessa droga é rápido, já já você volta ao normal, só vai ficar enjoada --- Ele diz calmo.

Otávio sai finalmente do quarto. Continuo deitada me sentindo totalmente humilhada. Aos poucos sinto meu corpo mais leve e fico mais lúcida. Levanto com dificuldade e vou com muita lentidão até o banheiro. Agarro o vaso e vômito tudo, sentindo nojo de tudo e até do meu próprio corpo. Depois entro em baixo do chuveiro e tomo um banho gelado, esfregando minha pele até ela ficar tão vermelha, que mais um pouco é capaz de sair.

Com tamanha vergonha saio só banheiro e coloco o vestido de antes totalmente intacto. Arrumo meu cabelo. Saio do quarto com urgência só querendo fugir desse lugar.

Depois de séculos consigo chegar a saída, sem ninguém perceber. Pego um táxi e vou para casa. Dentro do carro choro descontroladamente, sinto uma tristeza profunda que consome até minha alma.

Saio do carro com dificuldade, entro em casa e subo direto para quarto para nenhum empregado perceber meu estado. Entro nele e tudo que faço é só arrancar esse vestido que me lembra tudo aquilo. Os soluços são bem altos e escoam por todo o quarto. Pego dois calmantes e engulo sem água mesmo. Deito na cama e espero que o sono venha para eu esquecer de tudo.

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Capítulo pesado

Ainda tem o resto da continuação, que será mostrado lá para frente.

Por que ninguém foi atrás dela ou demorou tanto para fazer? Bem, isso será explicado mais para frente, mas tudo foi bem planejado por Otávio, assim ninguém percebeu nada.

Até o próximo capítulo!

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