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Inferno sem fim

Também a dor tem suas hipocrisias.

Machado de Assis

Entro no hospital correndo e Renato vem atrás de mim tentando me alcançar. Não demora e já estou em frente a minha mãe. Todo minha aflição por saber como está minha irmã me impede de perceber outra presença no ambiente. Finalmente quando meu olhar bate no homem ao lado de minha mãe, minha boca se abre em sinal de choque.

Fico observando ele com muita raiva. Sinceramente, quem esse idiota está fazendo aqui? Sinto muita raiva pela presença dele nesse momento tão doloroso. Renato também desmostra surpresa, mas logo sua expressão muda para nojo e muita raiva. Artur vem em minha direção em sinal que vai me abraçar, mas me afasto de pressa e Renato me traz para sim, colocando sua mão em minha cintura e a segurando com firmeza.

--- Beatriz, realmente lamento pelo sua irmã --- Ele diz com o rosto contraído. Na sua voz é possível perceber desgosto por me ver ao lado de Renato --- Mas tenho certeza que ela vai ficar boa! --- Termina de dizer se afastando um pouco, mas ainda continuar sua atenção totalmente focada em mim.

--- Como ela está? --- Pergunto a minha mãe tentando ignorar a presença do nojento do Artur.

--- Está na terapia intensiva --- Minha mãe diz fria --- Mas o médico disse que por pior que tenha sido o tiro, ela tem grandes chances de se recuperar logo --- Termina de dizer sem emoção --- Vai me apresentar a esse rapaz? --- Minha mãe pergunta curiosa. A essa altura já deve que percebeu que pelas roupas que Renato usa, que ele não seja um pobre qualquer como ela diz.

--- Sou Renato, senhora --- Renato diz analisando minha mãe.

--- De qual família você é? --- Insiste minha mãe com um sorriso cínico.

--- Acho que isso não é relevante --- Digo com muita raiva. Minha irmã está baleada e minha mãe só consegue se preocupar se ele é de uma família nobre ou não, sinto meu estômago revirar de tamanho nojo de toda a futilidade dela.

--- É só uma pergunta, querida --- Ela fala forçando um sorriso.

--- Azevedo --- Diz Renato sem imprimir nenhuma reação --- Renato Azevedo, senhora.

--- Está dizendo que você é dono de várias empresas pelo mundo? --- Minha mãe pergunta entusiasmada.

--- Sim --- Renato responde frio. A essa altura já percebeu quanto minha mãe é fútil. Ele continua com sua em mão em volta de mim e agora acaricia minha cintura. Ainda muito preocupada e desnorteada, nem tento reclamar dela e só fico calada.

--- E vocês são o que? --- A pergunta feita por ela me deixa bem irritada. Artur imediatamente olha também curioso. Renato só observa tudo sem responder nada. Antes que um de nós dois diga qualquer coisa, um médico aparece.

--- Os senhores são familiares de Daniela Ferraz? --- O médico pergunta em voz alta.

--- Sou a irmã --- Digo com a voz preocupada.

--- O estado dela é grave, mas estamos certos que ela vai se recuperar muito bem --- Diz o médico transmitindo tranquilidade.

Ao ouvir essas palavras me sinto mais leve e relaxo um pouco.

--- Aconselho aos senhores descansarem --- O médico diz --- De qualquer forma não será permitido visitas por enquanto.

--- Beatriz, acho melhor irmos descansar e voltar daqui a pouco --- Renato diz calmo ao meu ouvido.

--- Tudo bem --- Digo vencida pelo cansaço. Renato pega minha bolsa gentilmente e me conduz para me retirar desse ambiente horrível. 

--- Já que estão indo --- Começa minha mãe com seu melhor sorriso fugido no rosto --- Gostariam que ficassem em minha casa. Ficarão mais confortáveis e principalmente poderei ter minha filha amada por perto nesse momento difícil --- Ela termina de dizer causando ainda mais repulsa em mim. Até que ponto uma pessoa consegue ser tão falsa? Sem dúvidas minha mãe é uma exper na arte do fingimento.

--- Nem que tivesse que ficar embaixo de uma ponte --- Digo mais fria que qualquer outro momento da minha vida --- Chega, mãe! O que ganha com tanto fingimento? Qual o seu plano da vez? Não, espera, já entendi! --- Digo com um sorriso debochado --- Me jogar aos braço de um homem rico, né? Renato é uma opção maravilhosa, mas se com ele não der certo você já tem o Artur como um bom substituto --- Pauso observando bem seu rosto --- Você é repugnante e só aguento sua presença pela minha irmã, que está mal, mas você nem assim deixa de ser essa mulher nojenta e calculista --- Término de dizer vendo o olhar que minha mãe me lança com tanto irá que é até capaz de me estrangular.

Sem esperar por sua resposta. Puxo Renato para fora do hospital. Deixo ela enfurecida e Artur totalmente perplexo com o barraco presenciado.

Já longe de minha mãe, desabo nos braços de Renato cansada de tudo.
 
                            ***

Entro na casa de Renato que por sinal é nada mais que uma bela mansão. Sento no sofá e me sinto um pouco melhor.

--- Beatriz, sabe que pode contar comigo, certo? --- Ele pergunta carinho.

--- Não sei se devo ficar perto de você --- Falo pensando em tudo ---- Você me ajudou muito até agora e é bom ter seu apoio, mas ficar próxima a você coloca as pessoas que eu amo em risco --- Termino de falar me sentindo tão   sem forças. Agora penso em tudo que vem acontecendo e ter Renato por perto vem me causando muitos problemas.

--- E vai então aceitar as ameaças dele? Vai realmente deixar que essa pessoa se ache no direito de mandar em sua vida e ditar com quem você anda? Beatriz, ele não vai parar mesmo que você se afaste de mim, cada vez ele vai pedir mais e no final você vai se achar em beco sem saída --- Renato fala me lançando um olhar acolhedor --- Sei que próximo a você posso ajudá-la e vou proteger sua família.

--- Só estou cansada de tudo isso que nunca tem fim --- Digo e ele abraça --- Não aguento mais esse inferno. Não tenho mais força, se ele quer se vingar, então vou deixar ele se vingar de mim. 

--- Não fala isso --- Ele fala nervoso --- Melhor ir dormir. Descansar vai ajudá-la.

Sem ter como argumentar, simplesmente concordo.

                        ***

Acordo com o barulho ensurdecedor do mee celular que toca sem parar. Meu coração acelera ao ver que é minha mãe  e fica ainda pior ao ver que e ainda é de madrugada. Uma ligação a esse horário só pode representar algo muito ruim. Aflita atendo o celular.

--- O que foi, mãe? --- Pergunto aflita --- Alguma coisa aconteceu com minha irmã.

--- Sim --- Ela fala e pela primeira vez consigo perceber preocupação em sua voz.

--- Ela está viva? --- Pergunto tremendo pela resposta. Meu coração erra uma batida.

--- Ainda está viva --- Minha mãe diz com a voz baixa --- Mas ela sofreu um atentado. Alguém colocou uma substância que por pouco não a mata --- Termina de dizer suspirando.

--- Até quando isso vai continuar? --- Pergunto alto para mim mesma.

--- Do que está falando? --- Minha mãe pergunta nervosas.

--- Nada --- Digo baixo.

--- Bastriz...

--- Vou para o hospital --- Digo a cortando --- Já já chego aí.

Desligo sem esperar pela resposta dela. Esse homem está cumprindo suas ameaças. Preciso ficar longe de Renato pelo meu próprio bem.

                        

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