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Consolo

Nada é tão ruim que não possa piorar.

desconhecido

Beatriz

--- Mostra as tais evidências, por favor! --- Peço aflita e ele me olha com preocupação. Respiro profundamente segurando o choro.

--- O que aconteceu? --- Pergunta me olhando preocupado. Eu só suspiro impaciência.

--- Cadê as tais evidências? --- Pergunto mais objetiva.

--- Estão aqui, mas não sei  se devo te mostrar com você nesse estado --- Diz ele me analisando.

--- Você foi desesperado até meu trabalho querendo me mostrar isso, então faça o favor de fazer o que sempre quis --- Digo impaciente. Não suposto que as pessoas tenham pena de mim, não importa o quanto eu esteja sofrendo agora, irei superar --- Ah! também faça o favor de não sentir pena, não sou de vidro --- Digo entrando em seu apartamento sem esperar pelo convite. Ele fecha a porta e fica em minha frente me olhando por um tempo.

--- Venha, guardei tudo no escritório --- Ele diz andando e eu vou atrás para não me perder. No caminho observo melhor a cobertura que esbanja luxo em cada cantinho. É enorme, vejo uma escada que leva para o segundo andar. Logo ele para em frente de uma porta enorme e digita um código que desbloqueia a porta, tudo é rápido fazendo eu não conseguir nem entender o que ele colocou na senha.

--- Toda segurança é pouco --- Ele sorrir entrando. Entro atrás ainda calada. Ele vai até à mesa do escritório que possui várias coisas em cima entre elas um notebook --- Beatriz antes de mostrar se prepare para algo repugnante, isso prova muito sobre seu pai.

--- Eu estou preparada, mostre! --- Mando autoritária.

--- Só me diga o que fez você mudar de ideia? Digo, antes nem queria saber disso e agora mostra um desespero para ver tudo --- Ele pergunta mostrando muita curiosidade.  Só reviro meus olhos.

--- Não é da sua conta --- Digo nervosa com a enrolação.

--- Ok, senhora rabugenta --- Ele fala sorrindo. Renato anda até um quadro que se revela um cofre. Ele coloca seu dedo na digital e logo o cofre abre. Fica mexendo em algumas coisas, até pegar o que se mostra ser uma carta --- Essa é a última carta que ela escreveu, nela contém uma denúncia explícita contra seu pai --- Diz me dando a carta. Ao pegá-la sinto uma agonia enorme. Abro demoradamente tomando a coragem para encarar o que posso encontrar nesse papel. Sento em um sofá no canto do escritório para ler a carta. Já com ela aberta foco minha atenção nas palavras escritas.


Meu, amor! Queria que essa carta fosse uma de amor ou algo do tipo romântico, mas a verdade é que o que irá ler aqui é assustador e repugnante. Só escrevo isso para proteger a todos incluindo você. A algum tempo recebo ameaças constante e cada vez tenho mais medo de ser morta.

Bem, então guiada pelo medo de não ter a oportunidade de dizer toda a verdade, escrevo aqui com toda a clareza quem é Otávio de verdade.

Sei, omitir tantas coisas para você e sem dúvidas não fui a mais fiel a nossa relação. No entanto, agora digo toda a verdade que escondi por vergonha e principalmente por não saber como contar ela. Todas as coisas horríveis que aconteceram comigo e que você bem sabe, tem um único culpado e ele se chama Otávio Ferraz. Esse homem não só me perseguem, assedia, ameaça, agride, mas também é o responsável por me dopar e cometer o estupro estando eu totalmente indefesa.

Toda essa dor que me destrói e consome minha vida é causada por esse homem maldito. Digo isso não com objetivo de querer que você vá atrás de vingança, até porque repúdio tal ato, digo isso esperando que você possa fazer ele ser condenado e pagar por seus crimes, esses que tenho certeza não ser a única vítima.

Essa carta só chegará até você caso o pior aconteça. Então, meu amor, caso agora esteja lendo isso é porque não conseguir fugir de toda crueldade desse homem. Use ela com saberia, é uma denúncia clara e incontestável contra Otávio.

Te amo por toda a eternidade!

Luz Munoz

Termino de ler totalmente atordoada. Realmente é uma denúncia clara contra meu pai e isso dói na alma. Ele estuprou ela! Sinto meu estômago embrulha e uma vontade de vomitar enorme. É como se alguém agora enfiasse uma faca nem no meu coração, sinto uma dor tão sufocante que parece difícil respirar.

--- Dói, sei bem! Minha detetive que descobriu isso, ela me disse da existência da carta e consegui pegá-la com Luciano. Quando eu li foi doloroso, mesmo já sabendo da verdade --- Ele fala triste. Não presto atenção em nada, só sinto a dor --- Também possui um vídeo que capturou um momento que seu pai tentou abusar de Luz --- Termina de falar. Pego o notebook e traz para perto de mim. Logo ele coloca em um vídeo.

É possível ver na imagem uma menina ruiva assustada e meu pai se aproximando. O local que eles estão é um jardim, que parece ser de alguma casa muito chique. Meu pai se aproxima segurando ela que tenta se soltar. Mesmo não tendo som o vídeo, percebo que ela grita algo enquanto mostra desespero do meu pai. Ele tenta beijar a garota, que se desvia, mas suas tentativas continuam. Logo ela consegue fugir dele dando um chute no meio das duas pernas. Paro de ver o vídeo desolada. Mesmo já sabendo da verdade, vê-la tão clara machuca de uma forma que parece matar.

Esse homem que chamo de pai é um monstro nojento. Dói tanto essa realidade.

--- Beatriz, sinto muito --- Ele fala me olhando sincero. Sem conseguir segurar desmorono na frente dele.

Não posso impedir de chorar, não sei como ser forte agora. Renato vem até mim, senta do meu lado e em um gesto me puxa para si me abraçando. Sinto um conforto nos braços dele. Fico assim, só deixando ser consolada por ele. Nesse momento não penso em nada, nem posso olhar em sua cara de tamanha a vergonha que sinto de ser filha de Otávio. Nem lembro muito o que acontece, acabo dormindo abraçada a ele.

***

Acordo com a claridade invadindo. Sinto uma dor enorme de cabeça. Vejo confusa tudo ao me redor. Estou em um quarto elegante e muito chique. Penso no que aconteceu ontem e a vergonha vem com tudo. Além de tudo ainda dormi nos braços dele, mais humilhada não é possível.

Levanto procurando pela minha bolsa, que encontro em cima de uma poltrona. Pego ele vendo a hora e quase tendo um ataque cardíaco. Já são 10h, isso é está muito ferrada. Para completar vejo as milhares de ligação da empresa. Luciano vai matar!

Levanto muito rápido, fazendo minha pressão cair. Sento respirando fundo até a tontura passar. Vou até o banheiro que tem no quarto, tão luxuoso quanto o resto da casa. Lavo meu rosto e escovo meus dentes. Não tomo banho para apressar. Fico o mais arrumada que consigo antes de sair do quarto. Procuro a saída da cobertura, querendo não encontrar Renato.

--- Saindo escondida, que feio! --- Vejo o loiro atrás de mim.

--- Não, só estou muito atrasada --- Digo envergonhada.

--- Finjo que acredito --- Fala ele sorrindo. Quero saber como ele consegue sempre manter esse sorriso? Quer dizer, ele passou tantas coisas horríveis e ainda consegue parecer feliz --- Pensativa? --- Ele pergunta e recobro minha atenção.

--- Só estou preocupada --- Digo indiferente --- Obrigada por tudo, quer dizer, por ter me mostrado aquelas coisas e ter me consolado.

--- Não foi nada --- Ele me olho ainda sorrindo.

--- Preciso ir --- Digo andando até a saída.

--- Toma o café da manhã primeiro --- Pede ele ansioso.

--- Estou atrasada --- Digo saindo. Na verdade, o maior motivo deu está fugindo é a falta de coragem para lidar com ele depois de todas as minhas descobertas.

Ando até a saída do prédio e pego um táxi. Resolvo não ir trabalhar. Eu sei que Luciano irá virar uma fera comigo de qualquer forma, então que ele faça isso amanhã. Nem ligo em em ser demitida, sei que ele me quer por perto e não terá a coragem de me afastar.

Chego no meu prédio entrando exausta. Logo estou dentro do meu apartamento. Mal sento no sofá e ouço batidas na porta. Vou até ela a abrindo.

--- José! --- Falo com estranheza. Ultimamente estamos afastados.

--- Oi, Beatriz! --- Diz ele me olhando com um sorriso.

--- Que faz aqui? --- Pergunto sem delongas. Não estou a fim de falar agora sobre um beijo dado em um momento de loucura.

--- Acho que não preciso dizer qual é o assunto --- Diz ele entrando no apartamento.

--- Falamos disso outra hora --- Digo sem paciência.

--- Não, já passou muito tempo --- Ele tem um olhar forte mandão.

--- Agora não! --- Digo em tom de irritação.

--- Digo o que beijo significou para você. Porque não foi só um simples beijo para mim --- Diz ele me ignorando.

--- Foi um erro cometido em um momento de fragilidade minha. Fiz sem pensar e não significou exatamente nada --- Digo mais fria que quis ser. Mais com tantas coisas em minha cabeça, ser gentil se torna difícil.

--- Então é isso, sou para você só um idiota só para usar. Bem que soube que mulheres como você são egoístas que se acham superiores --- Diz ele com uma expressão sombria, algo que nunca vi antes. Fico assustada com seu jeito de falar, mas não me calo e o respondo.

--- Olha, não vou discutir com você. Não sou nada disso e nem me acho melhor que ninguém. Só disse que aquele beijo não devia acontecer e agora te vendo tenho mais certeza que foi um erro --- Falo nervosa. Sem condição de aguentar drama de homem.

--- Você não presta --- Fala ele com ódio. Vem até mim, segura meu braço e fixa seu olhar no meu --- Da próxima vez que querer ajuda, não conte comigo --- Falando isso ele me solta e sai. Sinto dor no lugar que ele seguro devido à força exagerada usada.

Nunca conheci esse lado agressivo dele. É tão assustador descobrir essas coisas de pessoas que você gosta.

Ainda irritada com o acontecimento tranco a porta para ele não conseguir entrar. Saio em direção ao banheiro para tomar banho. Logo após me visto e vou para minha cama ainda sentindo o cansaço me consumir. Bebo um remédio para dormir mais rápido. Hoje só quero esquecer do mundo.


***

Acordo ao som de batidas descontrolada na porta. Ainda assustada me levanto e ando até a porta cambaleando pelo sono. Abro a porta tomando um susto com Luciano.

--- O que faz aqui? --- Pergunto com sono.

--- Então não foi trabalhar para ficar dormindo --- Fala ele com raiva.

--- Poderia esperar até amanhã para resolvemos isso. Aqui é minha casa e é errado você vir atrás de mim assim, invadindo minha privacidade --- Digo sem paciência por sua inconveniência.

--- Não precisaria fazer isso se você tivesse avisado que faltaria ao trabalho --- Seu olhar raivoso me assusta.

--- Acordei me sentindo muito mal. Sei que deveria avisar que não iria trabalhar hoje. Desculpa --- Digo querendo me livrar dele logo.

--- Você é irresponsável! Sabe dos problemas que temos e mesmo assim ignora. Beatriz, não brinque com minha paciência --- Diz ele rangendo os dentes.

--- É uma ameaça? --- Pergunto com frieza.

--- Sim, não aceito isso dos meus funcionários, da próxima te demito e ainda sujo seu nome no mercado --- Luciano diz em um ameaçador.

--- Então faça --- Digo --- Agora saia daqui! Amanhã resolvemos isso --- Digo apontando para a porta. Já faz tempo que minha paciência acabou com ele.


--- Vou relevar isso, você deve estar drogada --- Diz ele com um sorriso assustador --- Falo sério, não vou aguentar mais isso, já disse para não me desafiar.

--- Não se preocupe, senhor --- Digo o olhando com deboche --- Amanhã estarei pontualmente no horário para trabalhar e ganhar aquele caso. Mas hoje só quero você bem longe daqui --- Termino de falar e agora ele me olha sem expressar nada.

--- Melhor que esteja! --- Diz frio ---- Melhoras, Beatriz!

Dizendo isso ele vai embora. Tranco a porta e respiro nervosa. Hoje realmente os homens tiraram o dia para me irritar.

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Oi, pessoal!

Esse capítulo foi mais tranquilo. No entanto, José começa a revelar sua verdadeira personalidade.

Bem, próximo capítulo é narrado por Luz. Esse capítulo será bem pesado.

Então até o próximo capítulo!

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