Oii gente😭
Espero que estejam bem
Para que possamos acompanhar o terceiro capítulo da fanfic " Entre mafiosos |Jikook " ( o filho do chefe da máfia e o seu guarda costas )

Boa leitura😘

[Pv Jimin ]

Desde o início, havia algo em Jungkook que me deixava inquieto, uma sombra de dúvida que eu não conseguia ignorar. Eu estava começando a me apaixonar por ele, uma sensação que me desarmava, mas mesmo assim, não podia deixar de me perguntar sobre suas verdadeiras intenções. Eu precisava entender o que realmente estava por trás daquela máscara de calma e eficiência.

Ele se aproximou, o relógio na parede marcava quase 10 horas da noite, e o peso da nossa fuga ainda pairava no ar. A tensão do dia, a fuga desesperada e o confronto com os assassinos, tudo isso estava martelando em minha mente. O fato de que disseram que o chefe de Jungkook já não precisava mais dele só fazia aumentar minhas suspeitas.

— Ah, olha quem está vindo. — Murmurei, tentando esconder minha inquietação enquanto ele se aproximava. Meu coração batia forte, um misto de nervosismo e expectativa.

Jungkook entrou na sala, seu semblante tranquilo contrastando com a tempestade interna que eu estava enfrentando.

— Sim, você me chamou, Jimin? — Sua voz era calma, quase como um sussurro, e isso só fazia meu estômago revirar ainda mais.

— Precisamos conversar. — A tensão na minha voz era evidente, uma mistura de frustração e ansiedade. — Não consegui falar contigo hoje, com toda essa confusão.

Ele se sentou no sofá, e eu percebi que sua postura estava sempre tensa, como se estivesse pronto para qualquer eventualidade. O profissionalismo dele era visível, mas eu precisava ver além das formalidades.

— Amanhã, começaremos a trabalhar e você terá acesso ao seu escritório e a tudo o mais.

— Ahmmm... ? — Jungkook parecia genuinamente confuso, gesticulando com as mãos, a incerteza estampada em seu rosto.

— Você não é apenas meu guarda-costas pessoal e secreto; você será meu assistente também. — Eu precisava que ele entendesse a gravidade do que estava dizendo. — Sendo assim, é essencial que eu esteja sempre ao seu lado para sua proteção. Como meu assistente, você deve entender o papel que desempenha aqui.

— Entendo. — Ele hesitou, a incerteza em seus olhos revelando algo mais profundo. — Eu estudei um pouco de tudo. Fui contabilista, estilista, trabalhei com várias marcas e no setor automotivo. Sou um apreciador de carros, mas não sei se sou exatamente capacitado para o que você precisa.

— Hummmm... Jungkook.

— Sim, senhor?

— Você sabe por que eu te contratei?

— Não, senhor.

— Eu te contratei porque vi potencial em você. Você é excelente, quase perfeito. — Minha voz carregava uma autoridade implacável. — Não estou aqui para questionar suas habilidades, nem para ouvir que você não pode realizar uma tarefa. Você faz o que eu mando, sem questionar. Entendeu?

— Sim, senhor. — Ele parecia realmente arrependido, os olhos baixos, como se estivesse se esforçando para entender minha exigência.

— Muito bem. — Eu frisei, a voz firme. — Em casa, pode me chamar como quiser, mas no ambiente de trabalho, cada um deve saber seu lugar.

— Sim, senhor.

— Agora, vamos ao ponto crucial. — A minha paciência estava se esgotando. — Precisamos de privacidade, você também precisa. Onde você prefere morar? Aqui ou em algum lugar que ofereça mais privacidade?

— Eu não tenho direito a opinião. Apenas sigo ordens.

— Eu estou te perguntando onde prefere ficar! — A frustração em minha voz era palpável. — Não se trata apenas de seguir ordens.

— Desculpe.

A formalidade dele estava começando a me irritar. Eu queria ver uma resposta sincera, não uma fachada de obediência.

— Diga-me, onde quer morar?

Finalmente, ele revelou um pequeno sorriso, um vislumbre de sinceridade em meio à rigidez.

— Eu gostaria de um apartamento simples, não muito longe daqui. Só para ter meu espaço e relaxar. No entanto eu prefiro ficar perto de ti, se algo acontecer e eu estiver longe e não tiver tempo para vir até aqui, isso pode não terminar bem. Mas, ainda quero pensar acerca disso por favor

— Valeu. — Minha voz estava um pouco mais suave agora. — Agora, sobre o que aconteceu hoje. Preciso entender algumas coisas.

— Fique à vontade, senhor Park.

Seu olhar era o de alguém que estava tentando se manter sob controle. Eu precisava ver sua reação à terceira pergunta.

— Quem eram aqueles caras? — Perguntei com firmeza, a urgência em minha voz refletindo a inquietação que sentia.

— Não tenho certeza, mas desconfio que sejam capangas da máfia branca. Você mencionou que eles estão de olho em você, então imagino que estejam tentando te controlar.

— Como eles te conheciam?

— Não sei. Nunca os vi antes, mas tenho minhas suspeitas.

— E quem é você realmente?

Essa pergunta parecia desestabilizá-lo. Sua resposta, apesar de parecer sincera, não me convenceu. Havia algo mais, uma camada de mistério que eu não conseguia penetrar.

— Eu sou seu guarda-costas pessoal e seu assistente.

Eu não estava disposto a aceitar uma resposta tão vaga. Havia algo mais ali, algo que ele estava escondendo.

— Jimin, você desconfia de mim?

— Desconfiar? — A minha voz era um misto de frustração e dor. — Por que você acha que devo confiar em você automaticamente?

— Eu entendo. Mas, se você continuar desconfiando, nunca conseguiremos trabalhar bem juntos.

— Confiança é algo que se constrói. — Eu estava tentando manter a calma, apesar do turbilhão interno. — Mas se você quebrar minha confiança, as consequências serão graves. Guarde isso bem, Jungkook.

— Entendi, Park.

Me levantei para comer, fui me servir enquanto Jeon subiu para ir levar algo lá em cima..
Mas não levou muito tempo e aqui estava ele

— Você já terminou? — A curiosidade em sua voz parecia genuína.

— Sim, sim. — Eu me adiantei, tentando parecer firme. — Cê não tá com fome?.

— Eu já comi.

— Espera, como assim?

— Eu terminei a comida. Posso vir?

A rapidez dele era desconcertante. Era como se ele estivesse sempre pronto para o próximo comando.

— Claro, venha. — Eu tentei disfarçar meu desconforto.

Quando ele se sentou ao meu lado, a proximidade estava me afetando mais do que eu esperava. A sensação de ter Jungkook tão perto estava mexendo comigo, provocando uma mistura de conforto e inquietação.

— O filme. — Eu tentei puxar o assunto, a minha voz tremendo um pouco. — Estávamos para assistir.

— Sim, o filme. — Jungkook pegou o controle e começou a procurar algo. — Vou colocar Annabelle. Deve ser leve para quem tem medo de terror.

Eu ri nervosamente, um som quase forçado. O filme era apenas uma desculpa para a minha insegurança. Eu tinha um medo real de filmes de terror, mas a presença dele me fazia sentir um estranho conforto misturado com ansiedade.

— Então, parece que você também tem um pouco de medo. — Ele falou com um sorriso, revelando um lado mais humano.

— Não... não. — Eu tentei esconder a verdade, mas a tensão estava me traindo. — É só uma questão de gosto.

Enquanto o filme começava, o calor da sala e a proximidade de Jungkook estavam criando uma atmosfera densa, carregada de sentimentos reprimidos. Eu estava tão absorvido na tela que quase esquecia de sua presença.

Quando o filme avançou e a tensão aumentou, eu acabei adormecendo no sofá, a cabeça apoiada em seu ombro. O calor do seu corpo e a sensação de segurança que eu sentia eram reconfortantes, mas ao mesmo tempo, me deixavam ansioso.

Mesmo em sono, meus pensamentos estavam tumultuados, o calor da sua presença e o cheiro dele me perturbavam de uma maneira intensa e emocional.

[ Jungkook ]

Peguei meu celular com as mãos trêmulas e mandei uma mensagem rápida para Namjoon, sentindo o peso das palavras que estava prestes a dizer.

⏤ Namjoon! ⏤ Como tem corrido as coisas por aí?

A resposta demorou um pouco, e eu só consegui ouvir o barulho do caos do outro lado da linha. Ouvia Namjoon gritando e chamando os outros.

⏤ Genteee!… ⏤ O Jungkook ligou!

Os gritos de reconhecimento se misturavam com o som da preocupação crescente, até que escutei todos clamando meu nome.

⏤ Jungkook… ⏤ Estão todos bem?

⏤ Não! ⏤ A voz de Namjoon estava carregada de desespero. ⏤ Eu queria ligar para você antes de buscar lugares para mim. Precisamos discutir algo extremamente importante.

⏤ Fala, Namjoon. ⏤ Minha voz era uma mistura de ansiedade e urgência.

⏤ O chefe branco… ⏤ Ele está mentindo para nós e nos usando. ⏤ Após essa missão, ele irá mandar nos matar. Já enviou cerca de uns 20 capangas para aqui, e em seguida, eles virão para aí.

O choque das palavras de Namjoon me atingiu como uma bofetada. O pânico começava a se instalar em meu peito.

⏤ Eu já estava desconfiando disso, por isso montei um outro plano. ⏤ Respondi, tentando manter a calma. ⏤ Pode começar a falar já.

⏤ Meu objetivo agora será ganhar a confiança do braço direito negro. ⏤ Ele falou com um tom de resolução. ⏤ Em seguida, vou usá-lo ao meu critério. Devemos continuar fingindo estar do lado dele.

⏤ Esse plano parece fraco, Jeon. ⏤ A voz de Namjoon era carregada de frustração. ⏤ Vamos morrer se dependermos de você.

⏤ Está bem, você tem um plano melhor?

⏤ Sei lá eu. ⏤ A resposta veio com um tom de desânimo. ⏤ Ele já descobriu que nós o traímos. Nós matamos os capangas dele.

⏤ Então acho melhor nós sermos rápidos.

⏤ Jungkook, mais uma coisa. ⏤ A voz de Namjoon estava agora carregada de urgência.

⏤ Fala.

⏤ Eu vou colocar um chip no meu telefone. Planejei tudo antes, então não se preocupe, o seu telefone localizará o meu e a mim mesmo.

⏤ Você inseriu um chip em você?

⏤ Sim, no meu pulso. ⏤ Respondeu com firmeza.

⏤ Certo.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, a voz de Seokjin entrou na conversa, sua preocupação evidente.

⏤ Tenha cuidado, Jungkook. ⏤ Ele soou grave. ⏤ Nós matamos os capangas dele, mas ele ainda não tem certeza de que fomos nós. Inventaremos uma desculpa qualquer o mais rápido possível e sairemos daqui. Adeus, Jeon.

⏤ Adeus?

⏤ Adeus... ⏤ A voz dele sumiu, e a linha ficou morta.

Desliguei a chamada, minha mente girando com a avalanche de informações. Me encolhi em um canto da parede, inclinei a cabeça e me deixei chorar. O choro veio baixo, quase silencioso, como se cada lágrima fosse um lamento abafado pela dor.

Enquanto chorava, uma memória de infância voltou à tona. Lembrei-me da minha mãe dizendo que iria viajar com meu pai e que voltariam logo, e eu deveria ficar com a avó. Recusei, dizendo que ficaria em casa. Ela olhou para mim com um olhar de preocupação e disse:

⏤ Então a tua tia fica contigo. ⏤ Sua voz era suave, mas decidida. ⏤ Eu não te deixarei sozinho em casa. Irmã, fique com ele.

⏤ Tudo bem, eu e o Jeon daremos muito bem! ⏤ Minha tia respondeu com um sorriso acolhedor.

⏤ Adeus, filho.

⏤ Pai! ⏤ Gritei, a voz embargada. ⏤ Me levem com vocês, eu não quero ficar aqui!

Eu era tão novo, tão vulnerável, e a tristeza me envolvia como uma nuvem negra. O medo de perder meus pais me consumia, e agora, o medo de perder todos ao meu redor só parecia crescer.

A dor de perder meus pais nunca foi algo que eu consegui suportar. Nunca visitei o túmulo deles, talvez porque eu não conseguisse aceitar que eles se foram. Eu estava em um limbo de negação e sofrimento.

Então, alguém bateu na porta.

⏤ Posso entrar? ⏤ A voz de Jimin era hesitante, mas cheia de preocupação.

⏤ Esteja à vontade. ⏤ Respondi, limpando rapidamente as lágrimas, tentando recuperar minha compostura.

Jimin entrou e me encontrou com um semblante abatido.

⏤ Oi, Jungkook. ⏤ Sua voz era suave, mas a preocupação estava clara em seus olhos. ⏤ Você está bem? Eu ouvi alguns choros e queria saber se estava tudo certo.

⏤ Não estava dormindo? ⏤ Perguntei, tentando disfarçar minha dor.

⏤ Não, eu só cochilei.

⏤ Estava fingindo dormir?

⏤ Não, eu só...

⏤ Tsc... ⏤ Ele interrompeu com um tom de irritação, a preocupação estampada em seu rosto. ⏤ Olha, você está bem?

Eu não pude mais segurar a dor. A frustração e o medo que eu estava sentindo transbordaram.

⏤ E se eu disse que eu sou um cara morto? ⏤ A minha voz estava carregada de desespero. ⏤ A vida toda tentei me manter vivo, sem fazer amizades, mas olha onde estou agora. Meus amigos estão numa missão suicida, e agora serão mortos pela pessoa que os mandou para lá. E eu? Não se preocupe, o chefinho vai ligar para mim e me mandar rastejar no chão, implorando misericórdia, porque ele não será brando.

⏤ Espera, o quê? ⏤ Jimin estava visivelmente chocado.

⏤ Meus pais trabalhavam para a máfia branca, e agora estou aqui tentando limpar tudo que foi deixado para trás.

⏤ Então você é um infiltrado? ⏤ Jimin parecia completamente estupefato.

⏤ Sim, eu sou, Jimin. ⏤ Confirmei com uma tristeza profunda. ⏤ Mas eu não vou ficar parado. Eu vou me levantar e correr, mesmo que seja com os joelhos sangrando. Eu vou salvar meus amigos. Desta vez, eu vou salvá-los.

⏤ Desta vez? ⏤ Jimin parecia confuso, mas o tom de desespero em sua voz era palpável.

⏤ Meu amigo caiu quase morto na minha frente, e eu fui baleado na frente do meu primeiro e melhor amigo. ⏤ A voz de Jungkook estava carregada de dor e arrependimento. ⏤ Eu segurei a mão dele e disse:

⏤ Está tudo bem... ⏤ O som das palavras era um sussurro quebrado. ⏤ Está tudo bem.

Jimin interrompeu, com um olhar de profunda empatia e um misto de dor e compreensão.

⏤ Você olhou para ele e disse: Vai correr tudo bem, anjinho. Não se preocupe. Nós ficaremos bem. Brindaremos juntos, sorrindo como sempre. Faremos tatuagens, observaremos as estrelas em lembrança dos nossos pais e vingaremos a morte deles. Mas, para isso, precisamos sair daqui vivos. Por mais que nos separemos, nós iremos nos encontrar e vingar a morte dos nossos queridos e amados.

Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo. A dor de lembrar aqueles momentos era quase insuportável.

⏤ Nossos pais haviam saído juntos em viagem, como tinham ido acampar. ⏤ Jimin continuou, sua voz carregada de tristeza. ⏤ Naquela noite, estávamos só nós dois. A tia havia saído para comprar os ingredientes que faltavam para o jantar. Quando bateram na porta, ele foi espreitar e viu os caras com armas. Pegou minha mão e saímos correndo, sem avisar a tia para não voltar para casa. No caminho, vimos a tia e dissemos para ela que precisávamos ir ao acampamento. Ela nos segurou e nos colocou dentro do carro. Saímos correndo até o acampamento, mas quando chegamos, estavam todos mortos. Fomos cercados por eles, a tia morreu naquela noite. Depois de ser baleado, ele me disse aquelas palavras e saiu para fora para distrair os capangas para eu conseguir escapar. Graças a um homem que encontrei no caminho, sobrevivi, mas quando chegaram, ele já havia sido levado.

Me afastei por um momento, fitando os olhos de Jimin. O peso das revelações ainda pairava no ar. Tudo o que vivemos parecia convergir para aquele instante, como se as histórias do passado e do presente se entrelaçassem de forma inevitável.

Respirei fundo, enquanto Jimin ainda segurava minha camiseta, lágrimas escorrendo silenciosamente pelo rosto. Me aproximei mais uma vez, suavemente, passando o polegar pelo rosto molhado de Jimin, tentando, de algum modo, acalmá-lo.

— Eu nunca vou te abandonar — apesar da voz baixa, ela estava carregando de emoção. — Nem agora, nem nunca. Não importa o que aconteça.

Jimin fungou, tentando controlar o choro, mas o medo e a dor ainda dominavam suas feições. Seu corpo tremia, como se toda a tensão acumulada durante anos estivesse explodindo naquele momento.

— Eu... eu não posso perder você também — Jimin sussurrou, sua voz falhando entre soluços. — Já perdi tanta coisa. Meus pais, minha inocência... Tudo. E agora, saber que você esteve sempre tão perto, mas tão distante...

suspirei profundamente, deixando que seu olhar se perdesse por um momento. Eu também carregava o peso de uma vida inteira de perdas, de sacrifícios. No fundo, nós dois éramos muito mais parecidos do que poderíamos imaginar. Ambos vítimas de um mundo cruel que nunca nos deu escolhas.

— Eu entendo o que você sente. Mas agora, Jimin... — segurei o seu rosto com delicadeza, obrigando-o a olhar em seus olhos. — Agora somos só nós dois. E eu vou fazer de tudo para proteger você, para proteger o que a gente tem. Nós vamos sair disso vivos, juntos.

Jimin respirou fundo, tentando acreditar naquelas palavras. As sombras do passado ainda os assombravam, e o futuro parecia incerto, especialmente com tudo o que Namjoon havia revelado.

Me levantei da cama lentamente, esticando a mão para Jimin. Ele sabia que havia muito o que fazer, que o perigo estava mais próximo do que nunca, mas também sabia que não podiam se entregar ao medo.

— Vamos, precisamos pensar em algo antes que seja tarde demais — eu disse, no entanto a minha voz agora estava mais firme e decidida.

Jimin o olhou por um instante, ainda hesitante, mas logo pegou na minha mão, permitindo que eu o puxasse para fora da cama.

— Qual é o plano? — Jimin perguntou, enxugando as últimas lágrimas enquanto tentava recuperar sua postura habitual.

— Primeiro, precisamos agir antes que o chefe branco descubra que sabemos sobre a traição. Vamos fingir que estamos do lado dele até o último segundo. — respondi, a expressão séria voltando ao seu rosto

— Jimin, olha pra mim — falei com firmeza, sua voz grave quebrando o silêncio tenso entre eles. — Eu estou aqui. Não importa o que aconteça, não vou te deixar. Nunca mais.

O lourinho tremeu ligeiramente, seus olhos marejados se encontraram com os meus. Ele tentou falar algo, mas as palavras ficaram presas na garganta, então ele apenas apertou as mãos ao redor do tecido da minha camisa , como se estivesse tentando se agarrar a ele de todas as formas possíveis.

— Você acha que eu vou te abandonar? —  continuei, minha voz estava agora mais suave, mas ainda carregada de determinação. — Eu já perdi muita gente, Jimin. Eu sei o que é sentir essa dor. Mas eu não vou deixar você carregar isso sozinho.

deslizei as mãos pelas laterais do rosto de Jimin, seus polegares limpando as lágrimas que insistiam em cair. Ele olhou fundo nos olhos de Jimin, sentindo a conexão que sempre esteve ali, mais forte do que nunca.

— Você é tudo pra mim agora. Você entende isso? — Ele falou com intensidade, seus olhos ardendo de emoção. — Não importa o que aconteça lá fora, o que o chefe ou qualquer um faça. Nós dois, juntos, somos invencíveis.

Ele aproximou seu rosto, seus lábios pairando a milímetros dos de Jimin, mas ele ainda não cedeu ao impulso.

— E não importa o que aconteça amanhã, ou daqui a um mês... ou daqui a anos. — Eu estou contigo, Jimin.
— Se você tropeçar, eu vou te segurar. — Se o mundo tentar te derrubar, eu vou estar lá pra levantar você de novo.

Eu podia sentir a respiração pesada de Jimin contra seus lábios. Ele sabia que aquele momento era decisivo, que as palavras que saíam de sua boca carregavam o peso de uma promessa que ele jamais quebraria.

— Eu não vou embora. Eu vou ficar. E não importa o que aconteça, eu não vou te perder.

Jimin finalmente falou, sua voz trêmula e embargada de emoção.

— Promete... Jungkook?

Jungkook não hesitou.

— Prometo. Eu nunca vou te deixar, Jimin. Eu vou te proteger. Sempre.

Então, sem mais palavras, ele quebrou o último centímetro de distância entre eles, seus lábios se unindo num beijo que não era apenas de desejo, mas de promessa, de aliança.

— Jimin, escuta.Minha voz saiu firme, sem hesitação. — Eu não vou te deixar, e você sabe disso.

Ele suspirou, desviando o olhar, mas eu segurei seu queixo, forçando-o a me encarar. — Você sempre fala isso, Jungkook... mas e se as coisas derem errado?

— Então a gente lida com isso. Não vou ficar sentado esperando a desgraça acontecer.Apertei as mãos dele, sentindo a tensão no corpo dele.— Eu já perdi muita coisa, mas não vou te perder também.

Ele me olhou, os olhos mais sérios do que o normal. — E se você tiver que escolher? Entre mim e sua missão?

— Eu já escolhi, Jimin.
Minha resposta veio rápida, direta.

— Você.

Ele respirou fundo, processando minhas palavras, mas eu sabia que ele ainda estava com medo.

— A gente pode não sair dessa.

— Talvez. — Mas eu prefiro tentar do que fugir.

Me aproximei dele, meu corpo quase colado no dele.

— E se as coisas ficarem feias, a gente se vira. Juntos.

Jimin hesitou, mas finalmente assentiu.

— Tá. Só... não me deixa.

Eu soltei uma risada baixa, cansada.

— Deixa de drama. Tô aqui, não tô?

Ele revirou os olhos, mas não resistiu quando eu o puxei para mais perto, nossas respirações se misturando.

— Você é um idiota.

— É, mas sou o seu idiota.

__________✨🖤✨____________

Anotação diária de Jungkook

Tudo que eu queria era poder desfrutar mas um momento de felicidade por mais que fosse só um pingo

Finalmente eu tenho você aqui comigo Anjinho

Espero que não me abandonem também como nossos pais fizeram

___________* ♡ *_____________

Gente!!! O que acharam desse capítulo ?
Deixem nos comentários por favor😭😭

Amo vos a todos vocês muito obrigada pela companhia

Não se esqueçam de votar e me seguir e comentar ❤️
Que o senhor vos abençoe